Em 22 de junho de 2013, quando 30 mil foram às ruas de São Paulo contra a proposta de limitar a capacidade de investigação do Ministério Público, uma grande faixa defendia a extinção de todos os partidos políticos para combater a corrupção. No protesto de 15 de março deste ano, as mensagens foram mais claras: cartazes da “Intervenção Militar Já” e “SOS Forças Armadas” eram exibidos por vários manifestantes. Neste sábado (28), um grupo reedita a Marcha da Família, antessala da ditadura iniciada em 1964, com um objetivo: instalar um regime de exceção controlado pela caserna. A mudança de tom reflete uma mudança na postura de parte dos brasileiros ante uma solução não-democrática para a criminalidade de colarinho branco no Poder Público. Entre 2012 e 2014, a fatia da população que acha justificável um golpe militar quando há corrupção cresceu de 36% para 48%. Ou seja, de pouco mais de um terço, passou a pouco menos da metade. O valor é o maior pelo menos desde 2007 e vai no sentido contrário da queda percebida entre 2008 e 2012, de 39,8% para 36,3%.
Depois de desbancar o cheque na preferência dos consumidores, o cartão de plástico começa a ser ameaçado. Chegou ao Brasil a tecnologia que permite o pagamento de compras em lojas físicas por meio de smartphones.Em vez de inserir ou passar o cartão na máquina, o cliente aproxima o celular de um leitor com a tecnologia Near Field Communication (NFC). Inicialmente disponível apenas para telefones com o sistema Android (clique aqui), a novidade foi lançada nesta semana pelo Banco do Brasil e vale tanto para operações de crédito quanto de débito. Diferentemente de outros países, onde os pagamentos por telefones móveis utilizam créditos de celulares, a solução adotada pelo Banco do Brasil (BB) usa cartões virtuais atrelados ao cartão físico. Por meio do aplicativo Ourocard-e, disponível no sistema Android, o correntista pode criar quantos cartões virtuais desejar, todos atrelados ao cartão de plástico do cliente e sem a cobrança de anualidade, que vale apenas para o cartão principal.
Há 10 anos, a relação de Jack White com o Brasil parecia de amor incondicional. Um show surpreendente em 2003, uma turnê arrasadora em 2005 e uma sólida base de fãs indicavam que o guitarrista tinha tudo para virar o Jimmy Cliff da vez. Afinal, White até se casou nas águas do Rio Negro, no Amazonas. Só que, desde de então, Jack passou a tratar os brasileiros com certa frieza, e não só o White Stripes nunca voltou para cá, como também não vieram os vários outros projetos do rapaz, que é uma espécie de "funcionário do mês" do rock deste milênio. Se a fome era grande, Jack tratou de saciá-la no Lollapalooza Brasil 2015. Em quase duas horas de show, o guitarrista uniu os vários pontos díspares de sua carreira num belo (e azulado) resumo, que fez o tempo com Meg, o The Raconteurs e a fase solo parecerem uma coisa só. Acompanhado de uma banda com técnica e capacidade de improviso absurdas, Jack parecia um maestro, guiando seus músicos de 2007 ("Icky Thump") a 2014 ("Lazaretto", "High Ball Stepper"), de 2006 ("Steady As She Goes") a 2003 ("Hotel Yorba") e 2001 ("Dead Leaves And The Dirty Ground"). O público, faminto, pedia nos gritos e nos cartazes - "Oh", "Oh", "Oh", "Oh", "Oh", "Oh", "Oh", "Ooh" - e "Seven Nation Army" veio no fim, enchendo os ouvidos que jejuaram por tempo demais.
Mais cedo, os palcos principais ficaram divididos entre o rock, a música eletrônica e a interseção dos dois gêneros. Se Skrillex e Robert Plant polarizaram a agressividade tecnológica da EDM e a força dos clássicos do Led Zeppellin, Kasabian e Alt-Jmostraram que os beats e as guitarras podem conviver muito bem juntos. No início da tarde, Fitz & The Tantrums e Banda do Mar fizeram ótimos shows para um público que ainda chegava ao Autódromo de Interlagos. No Palco Axe, a história do dia foi o cancelamento do show de Marina & The Diamonds, que deixou vários órfãos no Lolla. Headliner, o Bastille mostrou um show bem animado e bem mais completo do que singles como "Bad Blood" sugeriam, arrastando uma pequena e jovem multidão ao palco mais afastado do festival. A cantora St. Vincent foi destaque com uma apresentação performática e Marcelo D2 fez São Paulo vibrar com seu rap essencialmente carioca. No Perry, Major Lazer repetiu a apresentação deliciosamente "bagaceira" de 2012, agora em proporções muito maiores. Além disso, a latinidade do Ritmo Machine trouxe uma cor diferente ao centro da música eletrônica no festival, que esteve lotado durante todo o sábado.
Uma pesquisa pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que apenas 29% da população confia no Judiciário como instituição capaz de solucionar seus conflitos. Os números são medidos pelo Índice de Confiança na Justiça (ICJ), da FGV Direito de São Paulo. O índice é o mesmo registrado no segundo semestre de 2013. Em 2011, o ICJ apontava uma confiança de 39% no Judiciário, o que, comparado aos resultados divulgados agora, indicam queda de 10%. Estes números revelam que houve uma queda sistemática na confiança dos brasileiros com relação à Justiça. Ainda segundo a pesquisa, aferida nos segundo e terceiro semestres de 2014, os partidos políticos permanecem no último lugar do ranking, com apenas 6% de confiança. A instituição em que o brasileiro mais confia continua sendo as Forças Armadas, que passou de 66% para 68% entre 2013 e 2014, seguido pela Igreja Católica (56% para 59%), Ministério Público (45% para 50%); Grandes Empresas (37% para 43%); Imprensa Escrita (41% para 43%); Polícia (31% para 36%) Emissoras de TV (30% para 33%); Governo Federal (27% para 29%) e Congresso Nacional (15% para 19%). Para Luciana Gross Cunha, coordenadora do ICJ, a queda do índice de confiança na Justiça pode ser atribuída ao aumento da exposição da instituição na mídia.
A falta de recursos obrigou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a cancelar a Contagem da População 2016. Em nota, o Ministério do Planejamento, responsável pelo IBGE, confirmou o cancelamento da pesquisa. Segundo o Planejamento, o alto custo da pesquisa, orçada em R$ 2,6 bilhões, foi o fator responsável pelo cancelamento. O montante não está previsto no Orçamento de 2015. Estão mantidas as demais pesquisas do IBGE, como o Sistema de Contas Nacionais, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, a Pesquisa de Orçamentos Familiares e o Censo Agropecuário de 2017. Sem a Contagem da População, um novo levantamento populacional só será feito no Censo de 2020. Usada no cálculo dos repasses da União aos estados e aos municípios, a Contagem da População é feita por amostragem e não exige a ida de técnicos do IBGE de casa em casa, como no censo. Apesar da amostra menor, a pesquisa envolve cerca de 80 mil recenseadores. A compra de equipamentos e a contratação de trabalhadores temporários começariam a ser planejadas em 2015 para a execução do levantamento em 2016. Sem a Contagem da População, estados e municípios receberão repasses federais com base em estimativas do IBGE.
O ex-ministro Geddel Vieira Lima é conhecido por ser um “baiano arretado” que diz o que bem quer na hora que quer e contra quem quiser. Ele, que agora se tornou um inimigo “figadal” da presidente Dilma Rousseff e, posteriormente do PT, disparou uma verdadeira “pérola política” na manhã desta sexta-feira (27). Por meio do seu perfil no Twitter ele postou a seguinte frase: “E aPres vai virando mulher de malandro, apanha do PMDB, e q xda mais Min C... Isso.. vai perdendo o que resta de autoridade e não resolve atrito com partido”. Apesar de um pouco enigmática, a frase não tem nenhum criptograma indecifrável, fica claro o que ele quis transmitir, ou seja, que a presidente está em rota de colisão com o PMDB, o partido que “coloca e tira”, já que tem a maioria no congresso e que, esse atrito, no qual ela sairá perdendo, só irá desgastá-la ainda mais, pois o pouco de credibilidade que lhe resta, segundo Geddel, está indo embora. O velho ditado marítimo de que “na briga entre o mar e o rochedo quem se lasca é o siri” se aplica muito bem a essa queda de braços entre o Planalto e os aliados, pois quem será o prejudicado da história, mais uma vez, ao que tudo indica, será o povo brasileiro, que terá que conviver com dias nebulosos, de um país que está como uma nau desgovernada, sem timoneiro, prestes a colidir contra o grande “penhasco do desespero” e ai a velha frase “salve-se quem puder” virá bem a calhar.
O comediante Jorge Loredo, conhecido pelo papel de Zé Bonitinho, morreu às 6h30 da manhã desta quinta-feira (26) aos 89 anos. De acordo com o jornal "O Globo", ele estava internado no Hospital São Lucas, na Zona Sul do Rio desde o último 3 de fevereiro, onde permaneceu em estado grave. Neste mês, a arte ainda perdeu o ator Claudio Marzo, morto aos 74 anos. Desde o dia 13 deste mesmo mês, Loredo estava na Unidade Cardio Intensiva (UCI). Segundo informações da equipe médica, ele lutava há anos contra uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) grave e um enfisema pulmonar. o ator teve um problema pulmonar aos 18 anos e fumou dos 12 aos 80 anos. As causas da morte ainda não foram informadas. Jorge Loredo nasceu em 7 de maio de 1925 e se tornou ator aos 20 anos devido a uma doença. Ele ficou internado com tuberculose e passou a frequentar o grupo de teatro do hospital por conselho de um médico. A primeira vez em que Jorge Loredo interpretou Zé Bonitinho foi 1960. O papel deveria ser dramático e não de comédia. Os risos do auditório deixaram o ator contrariado, mas foi Chico Anysio quem mudou o pensamento do humorista, dizendo que aquilo era sinal de sucesso. O humorista fez sucesso no programa "A Praça É Nossa", no SBT, e estava na ativa até 2 anos atrás, fazendo shows. Na madrugada do último domingo (22), Claudio Marzo morreu na clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, aos 74 anos. Ele estava internado desde o dia 10 com pneumonia, dispneia e desorientação e vinha apresentando melhora progressiva no quadro infeccioso. No entanto, ele não resistiu a complicações de um enfisema pulmonar. O corpo do ator será cremado em um cemitério do Rio de Janeiro. No dia 8 do mês passado, o ator foi internado em virtude de insuficiência renal e enfisema. Assim como o divulgado no início de março, o boletim do artista, após cinco dias, afirmava que ele apresentava "melhora nos quadros infecciosos e nas insuficiências renal e respiratória". Claudio Marzo chegou a receber alta no dia 18 de fevereiro, mas voltou ao hospital dias depois. Em outubro do ano passado, o ator foi operado para retirar pólipos e controlar uma diverticulite, após sofrer hemorragia digestiva. No dia seguinte, com o sangramento controlado, Marzo voltou para casa. Já em dezembro de 2014, ele retornou ao hospital agora para tratar uma pneumonia e arritmia cardíaca.
Duas apostam acertaram as seis dezenas da Mega-Sena do concurso de número 1.689, dividindo um prêmio de R$ 7.220.466,26. O sorteio foi realizado nesta quarta (25), em Osasco (SP). O próximo concurso da Mega-Sena, que acontece no sábado (28), terá prêmio estimado em R$ 19 milhões. Veja as dezenas: 02 - 05 - 13 - 27 - 41 - 53. As apostas ganhadoras foram feitas em Redenção (PA) e São Paulo (SP). Cada um irá receber um prêmio de R$ 3.610.233,13. A quina teve 185 acertadores, que levaram prêmio de R$ 11.227,15 cada um. Além disso, houve 9.364 ganhadores na quadra, que rendeu R$ 307,98.
A assessoria jurídica da Igreja Universal do Reino de Deus pressionou extrajudicialmente o cartunista Vitor Teixeira e retirar de sua página no Facebook uma charge que, segundo ela, incita a intolerância religiosa. A charge, segundo seu autor, era uma crítica aos Gladiadores do Altar, grupo de fieis da igreja que apareceram recentemente em diversos vídeos divulgados nas redes sociais marchando, batendo continência e usando uniformes análogos aos do Exército Brasileiro. O grupo virou alvo de críticas e de denúncias ao Ministério Público por ter sido visto como análogo a uma organização paramilitar. A Universal nega as acusações e diz que o grupo tem como objetivo "pregar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo".
Integrante da ala rebelde do PMDB, o secretário nacional e presidente do partido na Bahia, Geddel Vieira Lima, avisa que possível indicação do correligionário Gabriel Chalita para o Ministério da Educação (MEC) não aliviaria a insatisfação dos peemedebistas com o Planalto. "Acreditar que Gabriel Chalita vai acrescentar alguma coisa na relação do PMDB com o governo é a maior demonstração de que esse governo está perdido", disse Geddel em seu perfil no Twitter. Chalita atualmente é secretário da Educação da Prefeitura de São Paulo. Geddel foi um dos primeiros insatisfeitos a pregar o fim da aliança PT-PMDB, ainda em 2013, quando ele era vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica. No bastidores há, de fato, movimentação do Planalto em torno de Gabriel Chalita para substituir Cid Gomes no MEC. O ex-governador do Ceará deixou o cargo há uma semana após entrar em rota de colisão com o PMDB no Congresso.
O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, segundo fortes especulações da mídia nacional foi afastdo do "Tabuleiro de Dilma", ou seja, não está mais a frente da articulação política da presidente. A "jogada" teve como mentor o ex-presidente Lula, que vem mudando sua postura dentro do "clã governamental", visando um melhor entendimento com os aliados e até com a oposição, já que Mercadante estaria "azedando o leite", prejudicando o bom andamento do governo, principalmente nas últimas derrotas no Congresso Nacional. Essa mudança não deverá ser isolada, outras mudanças devem acontecer nos próximos dias no primeiro escalão do governo federal, resultado também da atuação mais direta do ex-presidente Lula, que, já dá pintas que quer disputar as próximas eleições presidenciais.
Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (22), pelo jornal Folha de S.Paulo, mostra que para 84% dos entrevistados, a presidente Dilma Rousseff sabia de corrupção na Petrobras, tema da investigação da Operação Lava Jato. O levantamento nacional, realizado nos dias 16 e 17 deste mês, portanto logo após as manifestações populares contra o governo, diz que desse total, 61% consideram que a presidente sabia da corrupção e “deixou que acontecesse”, enquanto 23% acreditam que “ela não poderia fazer nada para evitá-la”. A outra pergunta feita sobre se a descoberta de corrupção na Petrobras prejudica a empresa, 88% dos entrevistados responderam que sim, dos quais 51% julgam que será por muito tempo e que coloca o futuro da empresa em risco. Outros 23% consideram que será por pouco tempo, sem riscos futuros. $Privatização$ Para 61% dos brasileiros, a Petrobras deve continuar sob controle estatal, conforme pesquisa do Datafolha. Outros 24% são a favor da privatização, de acordo com o levantamento. A rejeição à venda da petroleira, envolvida em escândalos de corrupção, é maior entre os entrevistados que declaram apoio ao PT, de 67%. Entre os simpatizantes do PSDB, 56% são contra e 35% a favor. A pesquisa foi realizada com 2842 pessoas em 172 municípios brasileiros, e a margem de erro é de dois pontos porcentuais.
Ninguém acertou as seis dezenas da Mega-Sena do concurso de número 1.688, realizado neste sábado (21), em Barra Bonita (SP). O próximo concurso da Mega-Sena, que acontece na quarta-feira (25), terá prêmio acumulado em R$ 7 milhões. Veja as dezenas: 18 - 23 - 30 - 32 - 42 - 56. A quina teve 47 acertadores, que levaram o prêmio de R$ 39.205,52 cada um. Além disso, houve 4.355 ganhadores na quadra, que rende R$ 604,44.
De cada 10 brasileiros, 8 acreditam que a presidente Dilma Rousseff sabia da corrupção que acontecia na Petrobras, investigada pela força-tarefa da Operação Lava Jato. É o que mostra pesquisa Datafolha feita nos dias 16 e 17 em todo o país.Também é majoritária a parcela dos que acreditam que a petista, além de ter conhecimento do esquema, deixava que ele operasse livremente. Do total de entrevistados, 61% acham que ela "deixou" que ocorressem os crimes. Outros 23% dizem que, apesar de saber, Dilma "não poderia fazer nada" para impedir. Os resultados são parecidos entre os entrevistados de todas as divisões socioeconômica, faixas etárias e preferências partidárias, inclusive entre eleitores da petista. No grupo dos que declararam voto em Dilma no segundo turno da eleição do ano passado, 74% acham que ela sabia do esquema —outros 19% acreditam que ela não tinha conhecimento e 8% não souberam responder. Dos que votaram no senador tucano Aécio Neves (MG) para a Presidência, 94% têm convicção de que Dilma sabia da corrupção na Petrobras; 3% acham que ela não sabia; outros 3% não souberam responder à pergunta. *
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, concedeu hoje (20) liberdade a três presos na décima fase da operação, deflagrada na última segunda-feira (16). Com a decisão, serão soltos Lucélio Roberto Von Lehsten Goes, filho do empresário Mário Goes e acusado de ser um dos operadores do esquema de desvios da Petrobras, Dario Teixeira Alves Junior e Sonia Mariza Branco, acusados de serem responsáveis por parte dos pagamentos de propina na estatal. Segundo Sérgio Moro, a prorrogação da prisão dos acusados não se justifica, pois eles tiveram atuação menor em relação a outros envolvidos que atuavam diretamente com ex-diretores da Petrobras. O juiz impôs a eles medidas cautelares, como proibição de deixar o país sem autorização da Justiça, não mudar de endereço sem comunicação prévia e sempre comparecer aos atos processuais quando convocados pela Justiça.