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- Bahia Notícias
- 17 Mar 2025
- 16:20h
Foto: Arquivo pessoal/LongeviQuest
Aos 112 anos e 53 dias de vida, o cearense João Marinho Neto, morador do município de Apuiarés (CE), foi reconhecido como o homem vivo mais velho do mundo. A informação foi confirmada no dia 26 de fevereiro e divulgada neste domingo (16) pela ONG LongeviQuest, que faz um levantamento em todo o planeta sobre os supercentenários.
O registro da organização aponta que João foi casado duas vezes e tem seis filhos vivos, 22 netos, 15 bisnetos e três trinetos. O record foi obtido após o então homem mais velho do mundo, John Tinniswood, falecer no último dia 25 em Southport, Merseyside, Inglaterra, com 112 anos e 91 dias.
O brasileiro já era reconhecido como o homem vivo mais velho da América Latina desde abril, quando o venezuelano Juan Vicente Pérez Mora morreu aos 114 anos. Ele também é hoje, segundo a entidade, a 50ª pessoa mais velha do mundo —as 49 primeiras são mulheres. João nasceu em Maranguape (CE) no dia 5 de outubro de 1912 em uma família de fazendeiros. Ele hoje mora no Lar São Francisco, em Apuairés.
- Por Vitória Macedo | Folhapress
- 05 Mar 2025
- 13:24h
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
Paulo Almeida, 64, se lembra de sua juventude, quando tomava o "vinho da garrafa azul" em festas com os amigos, misturando todos os tipos de bebidas ao longo da noite. "Tem uma idade em que é divertido ter ressaca, é emocionante. Mas depois fica bem sofrido, eu percebo isso. Ficou muito pior", diz ele, que é dono do Empório Alto Pinheiros, bar especializado em cervejas artesanais.
Hoje ele diz que pensa duas vezes antes de beber muito e tenta não esquecer os "truques" para amenizar os sintomas da ressaca, como beber bastante água. Se ele vai sair com os amigos à noite, come bem no almoço e escolhe um chope mais leve. "A gente começa a fazer essa conta."
A percepção de que a ressaca piora com o tempo é comum, mas por que isso acontece? Compreender como o álcool é processado pelo organismo ajuda a entender seus efeitos e o mal-estar que provoca.
A ressaca é um conjunto de sintomas desagradáveis que ocorrem após o consumo excessivo de álcool, entre eles dor de cabeça, fadiga, tontura, desidratação e mal-estar geral, decorrentes do acúmulo de substâncias tóxicas no corpo.
Na juventude, esses sintomas parecem mais toleráveis, mas, com o passar dos anos, tornam-se mais intensos e duradouros. Isso ocorre devido a uma série de fatores biológicos.
Quando ingerimos álcool, o etanol é metabolizado principalmente pelo fígado. A enzima álcool desidrogenase converte o etanol em acetaldeído, uma substância tóxica. Em seguida, outra enzima, a aldeído desidrogenase, transforma o acetaldeído em acetato, que é eliminado do corpo como ácido acético.
"O acetaldeído é um dos vilões da ressaca e contribui para sintomas como dor de cabeça, enjoo e sensação de mal-estar", afirma Rosana Camarini, professora do departamento de farmacologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP (ICB-USP).
Outro fator relevante é a presença de metanol, um subproduto da fermentação encontrado principalmente em destilados e vinhos de frutas.
"O problema é que, assim como o etanol, ele é metabolizado pela aldeído desidrogenase, mas gera formaldeído, uma substância altamente tóxica", diz Camarini. Para evitar essa intoxicação, ela recomenda escolher produtos de fontes confiáveis, pois a qualidade da bebida faz diferença no grau da ressaca.
O empresário Paulo Almeida conta que costuma beber bebidas baratas na época em que era universitário. "Então ao mesmo tempo em que a ressaca piorou por causa da idade, melhorou porque eu comecei a beber coisa melhor", diz.
O sommelier Manoel Beato, 60, do Fasano, afirma que aprendeu a dosar a quantidade de bebida ao longo da vida. "Um bom bebedor é aquele que bebe até um ponto em que não tem ressaca", afirma. Ele conta que reduziu o consumo de álcool porque o dia seguinte acabou se tornando insustentável.
Conheça alguns dos fatores contribuem para o agravamento da ressaca com o avanço da idade.
Metabolismo mais lento
Com o passar dos anos, o fígado perde eficiência na função de metabolizar o álcool.
"O corpo vai perdendo sua capacidade de processar o álcool, o que resulta em ressacas mais intensas e prolongadas", afirma Olívia Pozzolo, psiquiatra e médica pesquisadora do CISA (Centro de Informação sobre Saúde e Álcool).
Além disso, o organismo se torna menos eficaz na neutralização de substâncias tóxicas, dificultando a recuperação celular.
DESIDRATAÇÃO
O envelhecimento reduz a capacidade do corpo de reter líquidos, tornando mais acentuada a desidratação causada pelo consumo de bebida alcoólica. O álcool tem efeito diurético, ou seja, aumenta a eliminação de líquidos. Com menor retenção hídrica, sintomas da ressaca como dor de cabeça, fadiga e tontura tornam-se mais severos.
DOENÇAS CRÔNICAS
Condições como diabetes e hipertensão podem agravar os efeitos do álcool no corpo, bem como o uso de medicamentos.
"O organismo também se torna menos eficiente na recuperação de impactos externos, incluindo o consumo de álcool, pois o sistema imunológico e o fígado já lidam com um nível maior de inflamação", afirma Camarini.
Existem ainda diferenças de gênero. O organismo da mulher possui menos água e menos enzimas que metabolizam o álcool, que acaba processado de forma diferente para elas. "Se um homem beber a mesma quantidade que uma mulher, a mulher terá mais efeitos colaterais e mais níveis de álcool no sangue", afirma Pozzolo.
A oscilação hormonal também pode aumentar a sensibilidade das mulheres ao álcool, tornando os efeitos mais intensos em determinados períodos, conforme pesquisa desenvolvida na Universidade da Califórnia em Santa Barbara (EUA). "As mulheres têm uma vulnerabilidade maior aos danos hepáticos e cerebrais que o álcool pode causar", acrescenta a médica.
O álcool pode agir de forma diferente em cada indivíduo, assim como a ressaca tem suas particularidades. Há quem diga ficar cada vez menos embriagado e com menos ressaca conforme os anos passam. É o caso da Jardelina Maria, 64, embaladora. Ela afirma que tem ressaca com sintomas como enjoo e dor de cabeça, mas que não sente esse mal-estar com muita frequência, como ocorria quando era mais jovem. Para ela, isso pode ser consequência da tolerância ao álcool.
Segundo Camarini, também para isso há uma explicação possível. "Como a sensação de embriaguez influencia a gravidade da ressaca, [isso] pode explicar porque algumas pessoas idosas relatam menos ressacas e menos intensas", diz Camarini, ressaltando que a percepção de que o mal-estar é mais brando não significa que o álcool consumido não cause danos.
SAIBA COMO MINIMIZAR OU EVITAR A RESSACA
- Beba devagar e com moderação
- O corpo tem um limite para metabolizar o álcool, então ingerir a bebida lentamente reduz a sobrecarga no fígado;
- Procure intercalar a bebida com água - Isso ajuda a minimizar a desidratação e alivia os sintomas;
- Coma antes e durante o consumo de álcool - Alimentos retardam a absorção do álcool pelo organismo;
- Prefira bebidas de qualidade - Produtos de origem duvidosa podem conter impurezas que agravam a ressaca;
- Descanse - O sono adequado auxilia o corpo a se recuperar
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- Por Vitor Antonio e Matheus Rocha/Bahia Notícias
- 02 Mar 2025
- 13:11h
Foto: Divulgação / The Academy Awards
O ranking de países com mais vitórias no Oscar confirmou aquilo que muita gente já desconfiava. Nações da América do Norte e da Europa foram melhor representadas nas principais categorias da premiação do que qualquer outra região do mundo.
Por óbvio, os Estados Unidos, berço do Oscar, é o grande campeão, com 537 vitórias. Em seguida, aparecem Reino Unido (132), França (57), Itália (31) e Alemanha (18). A análise levou em conta as nove categorias mais prestigiadas da cerimônia —melhor filme, filme internacional, diretor, ator e atriz, além dos coadjuvantes, roteiro original e adaptado. O levantamento inclui dados das 97 edições do Oscar, cerimônia que começou a ser realizada em 1929.
Os países que mais receberam prêmios foram também os mais indicados. Ao longo de nove décadas, filmes e profissionais americanos acumularam 2.746 indicações. A título de comparação, a Coreia do Sul foi indicada apenas oito vezes nesse período.
O país asiático realizou um feito histórico em 2020, quando "Parasita" venceu em quatro categorias, incluindo a de melhor filme e melhor diretor para Bong Joon-ho. Foi a primeira vez que um longa de língua estrangeira venceu a maior categoria da noite.
A vitória é um dos resultados das políticas de incentivo à diversidade postas em prática desde 2016 pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, responsável pela premiação.
Uma das medidas foi o aumento no número de votantes para incluir pessoas de fora dos Estados Unidos e da Europa. Especialistas consideram que a presença de "Ainda Estou Aqui" entre os indicados a melhor filme é consequência desse processo de internacionalização.
Com oito vitórias e 36 indicações, o país latino-americano mais bem colocado no ranking é o México, considerado um importante polo cinematográfico. Alguns dos diretores mais celebrados de Hollywood são mexicanos, como Alejandro González Iñarritu, Guillermo del Toro e Alfonso Cuarón. Todos os três, inclusive, já faturaram estatuetas.
Cuarón, por exemplo, garantiu o troféu de melhor diretor em 2019, com "Roma". O filme acompanha a rotina de uma empregada doméstica em um bairro de classe média na Cidade do México. Ao todo, o longa foi indicado em dez categorias e levou três estatuetas, incluindo a de filme internacional.
Na análise por continentes, as regiões com o menor número de países vitoriosos são África e América Central, ambas empatadas com quatro vitórias. Por sua vez, a América do Sul venceu cinco vezes. O primeiro país sul-americano a ter um Oscar foi a Argentina, em 1986, quando o longa "A História Oficial" venceu em melhor filme internacional.
A exemplo de "Ainda Estou Aqui", essa obra mostra uma família que se desestruturou em razão da ditadura militar. A produção foi indicada ainda a melhor roteiro original, mas perdeu para "A Testemunha", estrelado por Harrison Ford.
Em 2010, a Argentina quebrou o jejum de mais de duas décadas sem vitória para um país sul-americano. À época, "O Segredo de Seus Olhos" venceu em melhor filme internacional. Oito anos depois, o Chile repetiu o feito com "Uma Mulher Fantástica".
O Brasil nunca levou propriamente a estatueta, apesar de ter coproduzido filmes que venceram o Oscar. É o caso de "Orfeu Negro", de 1959 —que deu o prêmio de melhor filme estrangeiro à França, embora seja todo em português.
Situação parecida aconteceu com "O Beijo da Mulher Aranha", de 1985 —dirigido por Héctor Babenco, todo falado em inglês, com o prêmio de melhor ator para William Hurt— e "Me Chame pelo seu Nome", de 2017 —vencedor do melhor roteiro adaptado, com o prêmio indo para o americano James Ivory, roteirista que adaptou o livro de André Aciman.
Já no recorte por filme internacional, as primeiras posições são dominadas por países europeus. França lidera as vitórias (35), seguida por Itália (18), Alemanha (11), Reino Unido (7) e Espanha (7).
A análise da Folha mostrou também que os atores com mais troféus são todos americanos. Na categoria de melhor ator, Daniel Day-Lewis ganhou seis prêmios, enquanto Walter Brennan foi quem ganhou mais estatuetas como ator coadjuvante.
Entre as mulheres, Katharine Hepburn é a campeã de indicações em melhor atriz, com quatro troféus. Já na categoria de atriz coadjuvante, Dianne Wiest e Shelley Winters dividem o primeiro lugar, com duas estatuetas.
- Por Ana Cora Lima | Folhapress
- 04 Nov 2024
- 10:10h
Foto: Reprodução/Instagram
Em uma entrevista coletiva recente para lançar a parceira de sua marca, a Fenty com a Puma, Rihanna contou que torcia pela seleção brasileira quando era mais jovem.
A cantora de 36 anos, nascida em Barbados, uma pequena ilha do Caribe que não tem muita tradição no futebol, -uma pequena ilha no Caribe sem muita tradição no futebol --, contou que assistia aos jogos do Brasil em competições internacionais com o irmão. "Nós sempre achávamos que o Brasil era o nosso time quando éramos crianças", relembrou.
Intérprete de hits como "Diamonds" e "Umbrella", Rihanna também mencionou que não tem um time de futebol favorito. Ao ser questionada sobre um jogador preferido, respondeu prontamente: "Nós [ela e o irmão] adorávamos assistir ao Ronaldinho [Gaúcho]".
- Bahia Notícias
- 21 Set 2024
- 12:23h
Foto: Divulgação/Bahia Notícias
Líder do Grupo City, conglomerado de clubes que está à frente do Bahia desde o ano passado, o sheik Mansour Bin Zayed Al Nahyan é também detentor de 5% das ações da Ferrari, uma das equipes automobilísticas mais tradicionais da Fórmula 1, BP Money, parceiro do Bahia Notícias.
Além do Bahia, na lista de times que integram fazem parte do Grupo City estão o Manchester City, o New York City, o Melbourne City, entre vários outros espalhados pelo mundo. Mansour bin Zayed al-Nahyan nasceu em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes, em 1970. Ele estudou nos EUA e se tornou dono da Al Jazira Football Club, time de sua cidade natal, antes de comprar o Manchester City, em 2008.
O sheik Mansour é irmão de Khalifa bin Zayed al Nahyan, presidente dos Emirados Árabes Unidos e emir de Abu Dhabi desde 2004, após a morte de seu pai.
O bilionário dono da Ferrari e do Bahia é vice-primeiro Ministro dos Emirados Árabes, membro do Conselho Supremo do Petróleo e presidente da Emirates Racing Authority, órgão que está à frente da organização de corridas de cavalos de seu país. A riqueza de Mansour advém, sobretudo, dos negócios com essa commodity.
Confira a lista de clubes que integram o conglomerado do Grupo City
Europa:
Manchester City (Inglaterra)
Girona (Espanha)
Lommel SK (Bélgica)
Palermo (Itália)
ESTAC Troyes (França)
Istanbul Basaksehir (Turquia) – parceiro
Américas:
New York City (Estados Unidos)
Montevideo City Torque (Uruguai)
Bahia (Brasil)
Bolívar (Bolívia) – parceiro
Ásia:
Mumbai City FC (Índia)
Yokohama F. Marinos (Japão)
Sichuan Jiuniu (China)
Oceania:
Melbourne City (Austrália)
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- Por Juliana Matias | Folhapress
- 11 Set 2024
- 18:22h
Foto: Reprodução/Bahia Notícias
Há cerca de cinco anos, Mayara Correa, 24, juntou informações de sites, livros, vídeos, sobre cães de assistência emocional e questionou sua psicóloga se o animal poderia ajudar no tratamento de transtorno de ansiedade generalizada, estresse pós-traumático, transtorno de personalidade borderline e transtorno bipolar com os quais foi diagnosticada.
"Eu só queria melhorar. Por que não mostrar e por que não ver se há possibilidade? Ela conversou comigo e falou 'eu preciso te analisar antes para ver se você é apta a ter um cão de assistência, talvez seria o caso de mudar a medicação, fazer outro tipo de terapia'", conta.
Depois de um ano, Correa conseguiu o laudo de seu primeiro cão de serviço, Hagnar. Atualmente, ela cria conteúdo nas redes sociais para falar sobre cães de assistência no perfil "Vida em Matilha" e Sirius é o cão que a auxilia.
"Ele me dá mais autonomia, mais independência, mais força também para seguir com o meu tratamento. Ele me auxilia nas tarefas básicas, como pegar e trazer a minha medicação ou algum outro objeto. Ele faz também a terapia de pressão profunda no meu colo, que é para me auxiliar quando eu tenho taquicardia, quando eu tenho uma respiração mais intensa durante a crise. Ele me alerta, evitando que as crises cheguem em um episódio com risco de me machucar", diz. "Sou uma pessoa mais feliz e mais estável com ele".
Ingrid Atayde, médica veterinária, psicóloga e chefe do Setor de Comissões Técnicas do CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária), explica que existem tipos diferentes de animais que podem ajudar em condições de saúde: os de serviço, como, por exemplo, os cães-guias; os de assistência emocional, que podem ajudar pessoas em crises de ansiedade e depressão; e os de terapia, que visitam hospitais, ajudam em fisioterapias, dentre outros.
"Os animais de serviço são treinados individualmente para fazer alguma tarefa. Por exemplo, o cão-guia é treinado para funcionar como uma extensão do olhar do deficiente visual. O cão ouvinte é treinado para reconhecer determinados sons e avisar aquela pessoa que não escutou os sons. Tem o cão psiquiátrico, por exemplo, que é treinado para perceber uma crise de ansiedade", explica. Outros exemplos, que incluem animais de serviço, são aqueles cães treinados para sentir o cheiro da pessoa e detectar se o índice glicêmico está baixo, por exemplo, ou se aquela pessoa vai entrar em convulsão, diz a médica veterinária.
No TikTok, uma família americana mostra a rotina de um cão de serviço treinado para detectar alterações na glicemia de sua filha que tem diabetes. Em um dos vídeos, por exemplo, o cachorro avisa os pais da menina que sua glicose subiu muito enquanto ela dormia.
A médica veterinária explica que, no caso dos cães de serviço, não é qualquer cachorro que pode ser treinado. "Algumas raças são mais prováveis, por exemplo, labrador, golden retriever, mas dentro dessas raças eu tenho linhagens. Se eu pegar uma ninhada qualquer de golden retriever, por exemplo, possivelmente, no máximo 30% desses animais vão ter aptidão para cão-guia. Se eu pegar uma linhagem selecionada de cães-guias, esse número sobe para uns 70%", afirma.
Já o cão de assistência emocional, segundo Patrícia Muñoz, doutora em psicologia experimental pelo Instituto de Psicologia da USP e diretora clínica do Centro de Psicologia, Pesquisa e ABA em Houston (Texas) ajuda com apoio psicológico. "Só o fato de animal estar perto de você, você já tem uma mudança de cortisol no sangue. A pessoa se sente mais calma, mais tranquila. Por exemplo, uma pessoa que tem depressão e tem um animal de suporte precisa cuidar do animal. O animal de suporte está ali para gerar conforto".
A psicóloga relembra que, para ter um animal de suporte, a pessoa precisa estar em tratamento e o animal precisa fazer parte do plano individual de tratamento daquela pessoa.
Em relação aos animais de terapia, Atayde explica que eles são treinados para ajudar em trabalhos, como visitas em hospitais, consultórios de psicologia, de fisioterapia. "Por exemplo, uma criança, um idoso, pode não ter interesse em fazer o exercício de rodar o braço na fisioterapia, mas jogar a bolinha para o cachorro ele quer, escovar um animal ele quer".
- Bahia Notícias
- 29 Jul 2024
- 15:05h
Foto: Miriam Jeske/ COB/ Divulgação
A medalha de bronze da brasileira Rayssa Leal foi conquistada ao som de Djavan. O conterrâneo de região, já que ambos são do Nordeste, apesar de Rayssa ser do Maranhão e o cantor ser de Alagoas, deu som a vitória suada da adolescente na final de skate street nos Jogos Olímpicos Paris-2024 no último domingo (28).
Por estar de fone de ouvido durante a prova, a eterna fadinha despertou a curiosidade do público que acompanhava a prova e revelou após o pódio qual música ouvia na etapa final da disputa.
Em conversa com os jornalistas, a atleta revelou um gosto peculiar para a idade e contou que ouviu, além de Djavan, Os Nonatos e Zezé Di Camargo e Luciano.
"Se eu falar, vocês não vou acreditar. Vou mostrar minha playlist. Como eu estava muito ansiosa, coloquei 'Um Amor Puro', do Djavan. Aí depois 'Mudar Pra Quê?', dos Nonatos. Depois tocou Zezé Di Camargo & Luciano, 'É o Amor', e depois L7."
Com a conquista do bronze, Rayssa se tornou a atleta mais jovem a subir ao pódio em edições diferentes de Olimpíadas. A primeira foi em Tóquio, aos 13, com a prata. Antes da brasileira, a marca era da nadadora americana Dorothy Poynton-Hill que vinha desde 1932.
- Bahia Notícias
- 29 Jul 2024
- 13:00h
Foto: Reprodução / Instagram
O brasileiro Matheus Braz foi o responsável pela mixagem do som do comercial de Beyoncé, que promove o time dos Estados Unidos nas Olimpíadas de Paris. O vídeo, dirigido pela própria Beyoncé, destaca o envolvimento contínuo de Braz em projetos com a artista, conforme apontado pela página Beyoncé Access.
Nascido no Rio de Janeiro, Matheus Braz trabalha como Assistente de Engenheiro de Som para Beyoncé desde 2021. Entre seus projetos com a artista, destacam-se a música “BE ALIVE” e o álbum “RENAISSANCE” de 2022. No ano passado, Braz também participou da “Renaissance World Tour 2023” e do filme-documentário da turnê, sendo creditado como Assistente de Engenheiro Musical e Supervisor Musical de Edição.
Além de seu trabalho com Beyoncé, Matheus Braz atuou como engenheiro de som no álbum "Cowboy Carter".
- Por Ana Luisa Lellis | Folhapress
- 21 Jul 2024
- 14:20h
Foto: BYC Photography, LLC 2023
No verão escaldante de 1974, Boston está dividida por protestos violentos contra um decreto governamental que obriga a redistribuição e o transporte de alunos entre bairros de maioria branca e de maioria negra, na tentativa de integrar as escolas e promover a igualdade educacional. O thriller se passa em meio à resistência brutal contra o fim da segregação.
Assim como outros descendentes de irlandeses brancos, Mary Pat Fennesy é uma orgulhosa moradora de Southie, bairro majoritariamente habitado pela classe trabalhadora. Mesmo com dois empregos, não consegue manter as contas da casa em dia. Ela sobrevive com sua filha adolescente, Jules, entre latas de cerveja e bitucas de cigarros no conjunto habitacional Commonwealth, onde sempre morou.
Viúva do primeiro marido, divorciada do segundo e tendo perdido o filho mais velho por overdose, a filha é tudo que lhe resta. Até que uma tarde, Jules vai para uma festa e não volta.
Na mesma noite um jovem negro, Augustus Williamson, é encontrado morto nos trilhos do metrô em circunstâncias suspeitas na "parte branca da cidade". As tensões raciais e o silêncio da comunidade deixam evidente que os casos estão relacionados.
Movida a raiva e vingança, Mary Pat se torna uma pária quando começa a atrapalhar os negócios de Marty Butler, poderoso chefe da máfia irlandesa que controla a região. A protagonista não questionava nenhuma das tradições de Southie até o desaparecimento de sua filha. Agora excluída pelo grupo, ela passa a ouvir mais atentamente a uma "outra voz" interior que reproduz o racismo enraizado na comunidade.
Mary Pat insiste consigo mesma que não há preconceito, apenas a luta de classes alimentada por quem tem poder. "Gente pobre falando merda sobre gente pobre. Não tem nada a ver com raça. Eles querem que fiquemos brigando uns com os outros feito cães por qualquer resto de comida para que a gente não perceba que estão fugindo com o banquete."
Em uma entrevista de 2009, Lehane comenta que desde pequeno acreditava que toda luta racial era uma luta de classe. Mary Pat parece espelhar essa crença racista.
Mas o autor deixa evidente a consciência do preconceito por trás desse discurso quando a protagonista debate com um juiz imaginário o próprio racismo --ele expõe a hipocrisia que existe na diferença entre o que a protagonista acredita que pensa e o que ela não consegue admitir para si mesma que pensa.
É um livro corajoso na sinceridade com que retrata a mente preconceituosa --o racismo que não se anuncia como crença, mas que está lá enraizado e é transmitido de geração em geração.
Há apenas um exagero de violência gráfica tratada de forma banal e caricata, como um filme de ação pouco crível. No entanto, a notícia de que a Apple TV+ está desenvolvendo uma série dramática baseada no livro é promissora.
Lehane é um roteirista experiente com histórico de sucesso de bilheteria --seus livros deram origem a filmes como "Ilha do Medo", de Martin Scorsese, e "Sobre Meninos e Lobos", de Clint Eastwood-- e a adaptação para a TV tem potencial para explorar os temas complexos do romance e alcançar público mais amplo.
Acompanhar uma mãe de meia-idade guerreando com a máfia local para encontrar sua filha provoca certa satisfação, apesar da inverossimilhança e do sadismo que afastam o leitor da protagonista.
Em um mundo em que jovens negros ainda podem ser assassinados por estarem no lado errado da cidade, "Golpe de Misericórdia" é uma obra que entretém, mas não aprofunda as considerações que levanta sobre desigualdade e a interseção entre política, corrupção e drogas.
GOLPE DE MISERICÓRDIA
Preço: R$ 99,90 (368 págs.); R$ 44,90 (ebook)
Autoria: Dennis Lehane
Editora: Companhia das Letras
Tradução: Luiz A. de Araújo
Avaliação: *Bom*
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- Por Marcelo Toledo | Folhapress
- 28 Jun 2024
- 13:19h
Foto: Divulgação/Bahia Notícias
O Beto Carrero World, parque temático localizado em Penha, no litoral de Santa Catarina, anunciou nesta quinta-feira (27) o encerramento das atividades de seu zoológico, depois de 32 anos.
O parque, que chegou a ter mais de mil animais de 237 espécies, abrigava atualmente apenas girafas e um elefante, que estão sendo transferidos.
A decisão, segundo a direção do Beto Carrero World, foi tomada já há alguns anos, o que permitiu a saída dos animais de forma gradual, e segue o entendimento de que os animais precisam de um ambiente mais próximo ao habitat natural.
O parque temático, que hoje recebe em média 2,5 milhões de visitantes por ano, foi idealizado pelo empresário João Batista Sérgio Murad, o Beto Carrero, e inaugurado em dezembro de 1991 em Penha, à época com apenas alguns brinquedos infantis e duas lonas de circo.
Com a morte do empresário após ser submetido a uma cirurgia cardíaca em São Paulo em 2008, aos 70 anos, seu filho Alex Murad assumiu a direção e hoje é presidente do conselho administrativo do parque.
Por meio de sua assessoria, ele disse ter muito respeito pela história do espaço com os animais e que seu pai tinha uma "conexão incrível" com eles, mas que "as gerações mudam".
"As gerações mudam, e hoje entendemos que é mais significativo receber os animais que nos visitam espontaneamente, como capivaras e pássaros migratórios, do que manter espécies selvagens dentro de um parque temático", disse.
O Beto Carrero World é o maior parque multitemático da América Latina, com dez áreas temáticas que incluem brinquedos, shows, e experiências como a área temática Nerf Mania, Hot Wheels e Madagascar.
Com o encerramento da visitação, os animais remanescentes -girafas e um elefante- estão sendo transferidos para novos locais. O parque não informou o destino, disse apenas que são locais "seguros".
- Por Folhapress
- 26 Jun 2024
- 15:20h
Foto: Divulgação
O chimpanzé de Michael Jackson, chamado de Bubbles, recebeu uma herança e vive em um santuário de luxo.
O animal ganhou o total de US$ 2 milhões (R$ 10,9 milhões). A quantia total foi aplicada em rendimentos para garantir uma mesada de aproximadamente R$ 11 mil por mês.
O chimpanzé tem 41 anos, número elevado para a espécie, e nasceu em um laboratório de pesquisas no Texas, nos EUA. O bicho foi comprado pelo rei do pop em 1986.
O animal tinha uma vida bem inusitada. Ele viajava com o cantor e era vestido com as roupas iguais as do artista. Além disso, ele dormia em um berço no quarto do rei do pop e usava até o mesmo banheiro dele em Neverland, famoso rancho de Michael na Califórnia.
Em 2003, Michael teve que tirar o chimpanzé de casa quando o animal ficou grande e agressivo. Michael sentiu medo de um possível ataque de Bubbles ao filho caçula Bigi. Assim, acabou levando o bicho para um santuário de animais. O cantor visitou o animal com os filhos algumas vezes e chegou a ter outros dois chimpanzés, Action e Max.
Atualmente, Bubbles mora em outro santuário, no Center for Great Apes (Centro para Grandes Primatas), na Flórida. Com mais de 80 quilos, o animal pinta, ouve música e chegou a ganhar uma festa de 40 anos. Como levou muitos anos longe de animais da sua espécie, ele teve dificuldade para se ambientar e socializar.
- Por Victor Hernandes/Bahia Notícias
- 23 Jun 2024
- 08:19h
Foto: Manu Dias/GOVBA
“A fogueira está queimando em homenagem a São João”. Entre os dias 23 e 24 de junho, cidades do interior do Nordeste e da Bahia se transformam em grandes capitais ao receberem uma grande quantidade de pessoas para celebrarem o São João. Considerada uma das manifestações mais populares, a festa comemora o nascimento de João Batista, o primo de Jesus Cristo, principal figura do catolicismo.
Considerado pela igreja católica como “precursor”, João Batista se diferencia de outros santos, tendo o seu dia celebrado na data em que nasceu e não no dia de sua morte. Ele ainda era conhecido por realizar batismos e batizou o próprio Cristo. Apesar de ser um dia de um santo, a origem da festa é pagã, mas foi aderida pelo catolicismo e tem um caráter religioso. Com o intuito de explicar sobre a festividade, a reportagem do Bahia Notícias preparou uma matéria especial acerca do significado da festa, sua origem, características e elementos.
De acordo com o historiador, Rafael Dantas, a tradição da festa junina no país é oriunda e tem influência europeia, desde o Brasil Colônia, através dos portugueses, que também celebram o santo, além dos espanhóis.
“O São João nasce junto com a ocupação europeia no contexto brasileiro. Então temos os primeiros registros, as primeiras descrições já na época da Colônia, especialmente no decorrer do século XVII, com essa presença ibérica, ou seja, portuguesa e espanhola, aqui no contexto do que vem se tornar o Brasil, do que vem se tornar Salvador. Temos inclusive algumas menções relacionadas aos santos. Não só João além de outros santos populares. Isso começa a se intensificar no decorrer dos séculos seguintes, especialmente com a força da Igreja Católica”, revelou Dantas.
Segundo o especialista, a festa tem um grande marco por conta do enorme apelo popular e expressividade que ultrapassa o tempo e gerações, além da memória afetiva.
“Eu diria que talvez essa inserção popular, essa capilarização do ponto de vista do povo, como as pessoas abraçam e sentem a festa ao longo do tempo, acho que essa é a principal causa, é o principal ponto de destaque para a gente entender a festa como um todo. O São João foi, continua e espero que fique como essa expressividade de um tempo, e especialmente de como as pessoas vivenciam isso com suas memórias afetivas”, explicou.
ELEMENTOS
Outro ponto explicado por Rafael foi acerca dos elementos que são utilizados durante os dias juninos, a exemplo das comidas típicas, bebidas, roupas entre outros.
“É uma tradição mediterrânea, que bebe de cultos pagãos que foram ressignificados pela igreja católica, seguindo a ideia direcionada ao culto dos santos específico e chegam no Brasil. A fogueira é importantíssima, como esse elemento já presente na Europa, ligada a essa questão das mudanças de estações, as mudanças de tempo, os momentos de fartura, de comidas específicas, assim como as roupas também, que bebem de uma tradição relacionada à questão campestre, que vem para o Brasil. Tem uma mistura com a questão indígena também, que é muito forte aqui, e depois com a questão africana. Mas especialmente elementos que já estavam presentes em culturas antigas, no contexto mediterrâneo europeu, que vêm para o Brasil e são hibridizados, misturados às influências das culturas tanto brancas como indígenas, ameríndias ou negras”, detalhou.
O uso de outros elementos como a dança, bandeirolas entre outros foi explicado também pelo o Vigário para Cultura Educação e Comunicação na Arquidiocese de Salvador, Manoel Filho.
“As quadrilhas das festas juninas vem das danças de salão na França e na Europa, do renascimento da origem, aquelas danças de casais ensaiadas dos casais. Então tudo isso vem de Portugal, uma herança muito forte. Os enfeites, as bandeirinhas, o colorido, se a gente chega hoje em Portugal, a gente vai encontrar também isso lá. A gente chega aqui e dialoga com a culinária mais indígena, do amendoim, do milho e lá está presente a sardinha assada na brasa, as ruas ficam com cheiro de sardinha durante o mês de junho.Toda essa festa vem de lá e óbvio chega aqui vai encontrando as suas características próprias”, observou Filho.
A fogueira, um dos principais elementos culturais da festa, carrega uma lenda e uma história por trás do seu uso, que muitas pessoas desconhecem. Segundo Manoel, existe uma tese de que quando João Batista nasceu, sua mãe, a Santa Isabel, tia de Jesus, acendeu uma fogueira na porta de casa para avisar a Maria que seu João tinha nascido.
“A fogueira existe uma lenda a qual Santa Isabel acendeu uma fogueira na porta de casa para avisar a Nossa Senhora que São João tinha nascido. As fogueiras tem a ver também com o aquecer a noite de frio também. Então no fundo é essa grande mistura, esse grande caldeirão onde se coloca a religião, a cultura, por causa da festa religiosa surgem manifestações culturais”, pontuou.
O vigário indicou ainda sobre a importância do São João não só para a cultura, mas para a economia e turismo.
“Esse movimento de volta às Origens tem uma repercussão econômica muito grande também. Às populações urbanas voltam para as pequenas cidades do interior. Então são 6 dias em que a capital é o interior. O centro do Estado está no interior. Essa centralidade da vida do estado não está na capital, está no interior, então isso faz toda a diferença. Isso leva a economia, faz a economia girar e faz com que nós nos tornemos turistas em nosso próprio estado. O São João é marcado muitíssimo por esse turismo local, por esse deslocamento. Da capital para o interior, o que leva a um movimento econômico gigantesco”, indicou.
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- Bahia Notícias
- 11 Jun 2024
- 12:16h
Foto: Reprodução / Redes sociais/Bahia Notícias
YouTuber e influenciador digital, Fidias Panayiotou, de 24 anos, foi eleito deputado na República do Chipre, uma ilha no Mediterrâneo. O jovem influenciador digital revelou ainda que não conhece “nada de política”.
A informação foi divulgada nesta segunda-feira (10), pelo colunista Jamil Chade, que afirma que Fidias conquistou entre 15% e 18% dos votos, e conquistou o terceiro lugar entre os deputados mais votados do país, garantindo um dos seis assentos reservados para o Chipre no legislativo europeu.
Durante a campanha eleitoral, Fidias afirmou aos seus seguidores que nunca havia votado na vida. Com mais de 2 milhões de seguidores, o jovem chegou a se apresentar ao pleito contando que não sabia nada de política. “Nunca votei em minha vida e disse a mim mesmo uma noite que, se eu nunca votar e não me interessar, os mesmos nerds sempre estarão no poder, e eu disse 'chega!'”, disse ele.
Fidias Panayiotou ficou famoso após viajar pela Índia e Japão com o desafio de não levar dinheiro e mendigar, em 2023. Hoje acumula cerca de 2,6 milhões de seguidores na web.
- Por Artur Búrigo | Folhapress
- 08 Mar 2024
- 16:20h
Foto: Bahia Notícias
Dona do Ozempic supera Tesla após avanço em teste de novo medicamento para perda de peso e outras notícias do mercado para começar esta sexta-feira (8).
DONA DO OZEMPIC SUPERA TESLA
A Novo Nordisk, fabricante dinamarquesa de Ozempic e Wegovy, viu suas ações atingirem a máxima histórica nesta quinta (7) após ter anunciado avanço nos testes de um novo medicamento para perda de peso.
- Os papéis subiram 8%, levando o valor de mercado da empresa para US$ 566 bilhões (R$ 2,79 trilhões), à frente de Tesla e Visa, segundo números citados pela agência Reuters.
- A dinamarquesa segue atrás da principal competidora, a americana Eli Lilly, fabricante do Mounjaro, que soma valor de mercado de US$ 741 bilhões.
O que explica: a Novo Nordisk disse que os participantes da fase 1 dos testes com o chamado amycretin apresentaram uma perda de peso mais rápida em relação ao tratamento feito com semaglutida (composto do Ozempic e Wegovy).
- A perda de peso de quem ingeriu o comprimido de amycretin foi de 13,1% após 12 semanas;
- Pacientes que usam semaglutida perdem cerca de 6% no período.
Os executivos da fabricante dinamarquesa disseram que os testes devem avançar para a fase 2 no segundo semestre deste ano. O medicamento é tomado uma vez ao dia como um comprimido.
A Novo Nordisk tem lutado para dar conta da demanda por suas canetas emagrecedoras, que fez suas receitas subirem 31% em 2023, para 232,3 bilhões de coroas dinamarquesas (US$ 34,1 bilhões, R$ 168 bilhões).
Em fevereiro, ela fechou um acordo de US$ 11 bilhões (R$ 54 bilhões) para comprar três unidades de produção de uma fabricante americana.
As ações da Novo Nordisk sobem 88% de um ano para cá, tornando a dinamarquesa na maior empresa da Europa em valor de mercado. A rival americana Eli Lilly sobe ainda mais nesse período, com um salto de 151%.
BALANÇO DA PETROBRAS VEM SEM O 'EXTRA'
A Petrobras fechou o ano passado com lucro líquido de R$ 124,6 bilhões, uma queda de 33,8% em relação a 2022. O destaque do balanço divulgado no fim da noite desta quinta ficou para a não distribuição de dividendos extraordinários.
Entenda: a companhia anunciou o repasse de R$ 14,2 bilhões referentes ao resultado do quarto trimestre.
Somado com os dividendos já divulgados, a estatal vai distribuir R$ 72,4 bilhões referentes ao ano de 2023, abaixo da previsão de R$ 90 bilhões do mercado.
Os analistas contavam com o anúncio de dividendos extraordinários, algo que a empresa não fez.
Como reação, os recibos de ações da companhia negociados em Nova York tombavam 9% às 23h de ontem.
Na semana passada, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, havia falado que a empresa seria "mais cautelosa" no pagamento de dividendos extraordinários, o que tirou R$ 30 bilhões do valor de mercado da companhia.
O que explica a queda no lucro: já era esperada por causa da retração das cotações do petróleo, que tinham disparado em 2022 por causa da guerra da Ucrânia.
A estatal destacou no balanço que o barril do tipo Brent teve queda de 18% de um ano para o outro.
A queda no lucro da Petrobras veio em linha com a de outras grandes petroleiras globais: Exxon (-35%), Shell (-36%), Total (-31%) e Chevron (-40%).
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- Bahia Notícias
- 08 Fev 2024
- 15:24h
Foto: Agência Brasil
Dados do Serviço de Mudança Climática Copernicus da União Europeia, apontam que 2024 começou com o janeiro mais quente da história. Os dados começaram a ser medidos oficialmente em 1850 e apontam a tendência de aumento nas temperaturas globais, influenciada principalmente pelo El Niño. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
A temperatura média foi de 13,14°C, 0,70°C acima da média dos janeiros de 1991 a 2020 e 0,12°C acima da temperatura do janeiro mais quente anterior, em 2020. É o oitavo mês consecutivo mais quente já registrado para o respectivo mês do ano.
Mesmo com o recorde, as temperaturas de janeiro de 2024 se mostraram inferiores às dos últimos seis meses de 2023. Por outro lado, foram superiores a qualquer outra antes de julho de 2023.
Realmente, o ano passado ficou conhecido como o mais quente desde 1850. Cada mês, desde junho, conquistou o duvidoso recorde de ser o mais quente naquele mês específico na história.
EMISSÃO DE GASES
Mais uma vez, Samantha Burgess, diretora-adjunta do C3S (órgão responsável pelas medições na Copernicus), apontou que as reduções rápidas das emissões dos gases do efeito de estufa são uma necessidade urgente para frear os termômetros.
O fato de o fenômeno El Niño começar a enfraquecer não significa, por outro lado, que as temperaturas caiam. Mesmo porque os termômetros do ar marinho, fundamental para ter indícios dos próximos meses, seguem altos.
Cientistas norte-americanos apontam que há uma chance em três de que 2024 supere o calor recorde de 2023 e a probabilidade de 99% de que seja classificado entre os cinco anos mais quentes da história.