BUSCA PELA CATEGORIA "Curiosidades"

Lançado primeiro absorvente 100% biodegradável produzido no Brasil

  • g1 BA
  • 17 Nov 2022
  • 17:02h

Foto: Arquivo Pessoal

O lote inaugural do primeiro absorvente 100% biodegradável produzido no Brasil foi lançado pela Ecociclo, empresa baiana formada por mulheres, nesta quinta-feira (17). Um pacote com oito unidades custa R$ 25 e a venda está disponível na internet.

"São mais de mil pessoas inscritas na pré-venda do absorvente, todas receberam o e-mail para fazer a primeira compra. Nessa primeira produção, a gente limitou um pacote por pessoa, porque nosso objetivo é colher feedbacks das clientes", disse Patricia Zanella, uma das responsáveis pelo marketing e pela gestão financeira do produto.

"A gente está bem animada para ouvir os feedbacks, fazer essas vendas e continuar com a segunda, terceira produção até realmente ter a nossa indústria e poder impactar a vida de milhares de mulheres", contou a integrante do grupo.

De acordo com Patricia Zanella, os absorventes são atóxicos e hipoalergênicos, têm abas descartáveis, e se degradam em seis meses, enquanto os comuns levam até 500 anos de decomposição.

Todas unidades foram costuradas a mão e esterilizadas, conforme os padrões recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

CONTINUE LENDO

Luva de Pedreiro conta que ganhou 100 mil dólares para gravar vídeo de 40 segundos: 'Tem que respeitar'

  • g1 BA
  • 16 Nov 2022
  • 19:09h

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O influenciador baiano Luva de Pedreiro contou nas redes sociais que ganhou 100 mil dólares para gravar um vídeo de 40 segundos para uma empresa internacional.

"Fala minha tropa, estou aqui para ninguém desistir dos seus sonhos. Acordava quatro horas da manhã para catar caroba e ganhava 25 reais por dia, e só largava 17h. Hoje, acabei de fazer um vídeo de 40 segundos para ganhar 100 mil dólares de uma empresa internacional", disse o influenciador baiano.

Ao lembrar do passado sofrido, Luva de Pedreiro pediu para que os fãs nunca desistissem dos seus sonhos.

"Tem que respeitar o cara da Luva da Pedreiro, nunca desista dos seus sonhos. Independentemente de tudo, não há limites para nós. Graças a Deus, pai. Obrigado, meu Deus".

Artemis I: depois de vários atrasos, Nasa volta à Lua com seu ‘mais poderoso foguete’

  • g1
  • 16 Nov 2022
  • 15:07h

Foto: Nasa

Depois de vários atrasos não planejados nos últimos meses, a Nasa deu início na madrugada desta quarta (16) ao primeiro passo do programa que promete retornar humanos à Lua.

O lançamento foi adiado novamente depois que técnicos da Nasa encontraram vazamentos de hidrogênio. A contagem regressiva ficou suspensa até que os ajustes fossem feitos.

Por enquanto, a Artemis I é uma missão não tripulada: nenhum ser-humano está a bordo do “mais poderoso foguete” construído pela agência espacial, o Space Launch System - SLS (em português, Sistema de Lançamento Espacial).

Mas se tudo ocorrer como planejado desta vez, a expectativa é que em 2025, esse mesmo megafoguete leve astronautas de volta ao solo lunar, incluindo a primeira mulher e a primeira pessoa negra.

Abaixo, você vai ver em detalhes como será esta primeira missão da Nasa e quais são os próximos passos da agência espacial. Antes, veja um resumo desta reportagem em 6 tópicos:

 

  • Embora a missão não tenha tripulação, o SLS é o primeiro foguete da agência, preparado para tripulantes, lançado à Lua em quase 50 anos;
  • A Artemis I deve durar cerca de um mês e está levando três manequins dentro de uma cápsula tripulável com mais de 1.000 sensores chamada Orion;
  • Um dos principais objetivos da Nasa durante essa viagem é medir fatores como a vibração dentro dessa cápsula, a aceleração e a radiação;
  • Fora isso, os cientistas também querem saber se a cápsula sobreviverá as altíssimas temperaturas de reentrada na Terra;
  • Se tudo der certo, a agência planeja uma viagem tripulada com a Artemis 2 ao redor da Lua em 2024 e, finalmente, uma missão de pouso com a Artemis 3 em meados de 2025 ou 2026;
  • A longo prazo, com o sucesso dessas missões, a Nasa planeja “estabelecer a presença humana na Lua” para facilitar viagens espaciais a destinos mais distantes da Terra, incluindo Marte.

CONTINUE LENDO

Quantos bilhões de habitantes o planeta Terra aguenta?

  • BBC
  • 16 Nov 2022
  • 11:10h

Foto: Getty Images

Em um momento, o vale era um pântano tranquilo. Gramíneas e palmeiras lançavam sombras difusas na água abaixo. Os peixes espreitavam cautelosamente nas margens dos manguezais. Os orangotangos procuravam frutas com os dedos. Daí um gigante adormecido acordou de seu sono.

Isso aconteceu por volta de 72 mil a.C., na ilha de Sumatra, na Indonésia. O supervulcão Toba entrou em erupção, no que se acredita ter sido o maior evento desse tipo nos últimos 100 mil anos. Uma série de explosões estrondosas explodiu 9,5 quatrilhões de quilos de cinzas, que se espalharam em nuvens que escureceram o céu e se arrastaram por cerca de 47 km na atmosfera.

Na sequência, uma vasta área em toda a Ásia foi coberta por uma camada de poeira maciça de 3 a 10 centímetros de espessura. Ela sufocou as fontes de água e grudou na vegetação como cimento —depósitos da erupção foram encontrados tão longe quanto a África Oriental, a 7,3 mil km de distância.

Mas, crucialmente, alguns cientistas acreditam que o evento extremo mergulhou o mundo em um inverno vulcânico que durou décadas — e quase extinguiu nossa espécie.

Em 1993, uma equipe de pesquisadores americanos estudou o genoma humano em busca de pistas sobre o passado profundo e descobriu uma assinatura reveladora de um grande "gargalo populacional" — um momento em que a humanidade encolheu tão drasticamente que todas as gerações subsequentes que surgiram fora da África se tornaram significativamente mais próximas.

Estudos posteriores revelaram que nesta era precária, que pode ter ocorrido entre 50 mil e 100 mil anos atrás, a população pode ter se reduzido a apenas 10 mil pessoas — o equivalente aos habitantes do sonolento assentamento de Elkhorn em Wisconsin, nos Estados Unidos, ou o número de indivíduos que participaram de um único casamento coletivo na Malásia, em 2020.

A parte menos afetada do mundo pelo vulcão foi a África, onde a diversidade genética permanece alta até hoje — neste único continente, existem diferenças genéticas maiores entre certos grupos locais do que entre africanos e europeus.

Alguns acham que esse momento não é uma coincidência — eles acreditam que foi a erupção vulcânica que fez isso. A ideia é muito contestada, mas não há dúvida de que grande parte da humanidade descende de um número relativamente modesto de ancestrais super-resistentes.

Um avanço rápido de 74 mil anos na história e nossa espécie, outrora um obscuro primata sem pelos corporais, sofreu uma explosão populacional, colonizando quase todos os habitats do planeta e exercendo uma influência até nos cantos mais remotos — em 2018, os cientistas encontraram um saco plástico a 10,8 mil metros abaixo da superfície do oceano no fundo da Fossa das Marianas, enquanto outra equipe descobriu recentemente "produtos químicos eternos" feitos pelo homem no Monte Everest.

Nenhuma parte do mundo é intocada — todos os lagos, florestas e cânions já tiveram algum tipo de contato com a atividade humana.

Ao mesmo tempo, nossos números e engenhosidade permitiram à humanidade realizar feitos que nenhum outro animal poderia sonhar — dividir átomos, enviar equipamentos complexos a quase 1,6 milhão de km para observar planetas se formando em galáxias distantes e contribuir para uma impressionante diversidade de arte e cultura.

Todos os dias, coletivamente tiramos 4,1 bilhões de fotografias e trocamos entre 80 e 127 trilhões de palavras.

Na data estranhamente específica de 15 de novembro de 2022, as Nações Unidas preveem que haverá oito bilhões de humanos vivos ao mesmo tempo — até 800 mil vezes mais do que os sobreviventes da catástrofe daquela erupção vulcânica.

Hoje, nossa população é tão enorme, com tão pouca diversidade genética fora da África, que um pesquisador observou recentemente que não é tão surpreendente que algumas pessoas pareçam semelhantes a perfeitos estranhos — há um pool genético limitado que está sendo constantemente reciclado, e acontecem cerca de 370 mil novas oportunidades (na forma de bebês nascidos) para que essas coincidências "apareçam" todos os dias.

Mas com a população em expansão, veio um grande cisma. Alguns veem os números em alta como uma história de sucesso sem precedentes — na verdade, há uma escola emergente de pensamento de que defende precisarmos de mais pessoas.

Em 2018, o bilionário da tecnologia Jeff Bezos previu um futuro em que nossa população atingirá um novo marco decimal, na forma de 1 trilhão de humanos espalhados pelo Sistema Solar — e anunciou que está planejando maneiras de tornar isso realidade.

Outros, na contramão — incluindo o apresentador e historiador natural Sir David Attenborough — rotularam as massas humanas de "praga na Terra".

Segundo essa visão, quase todos os problemas ambientais que enfrentamos atualmente, desde mudanças climáticas até perda de biodiversidade, estresse hídrico e conflitos por terra, podem ser ligados com a nossa reprodução desenfreada nos últimos séculos.

CONTINUE LENDO

Luva de Pedreiro publica vídeo em que promete anúncio que vai chocar o mundo

  • g1 BA
  • 22 Set 2022
  • 18:10h

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O influenciador digital Iran Ferreira, mais conhecido como Luva de Pedreiro, publicou um vídeo nesta quinta-feira (22), no Instagram, em que prometeu um anúncio que "vai chocar o mundo".

No vídeo, que foi publicado nos stories, o baiano aparece vestido com a camisa da seleção brasileira e menciona o empresário e ex-jogador Falcão. Ele contou que a novidade será revelada no dia 3 de outubro.

"Graças a Deus, pai", agradeceu na publicação.

James Webb divulga suas primeiras imagens de Marte

  • g1
  • 19 Set 2022
  • 18:28h

Foto: NASA/ESA/CSA/STScI and Mars JWST/GTO team

Pela primeira vez, o telescópio espacial internacional James Webb capturou imagens e dados científicos de Marte. As fotos foram feitas no último dia 5 de setembro e divulgadas hoje pela Nasa e a ESA, as agências espaciais dos Estados Unidos e da Europa.

A Nasa explica que as imagens fornecem uma "perspectiva única" do planeta vermelho, mas que diferem bastante de outros impressionantes registros capturados pelo supertelescópio.

Isso acontece porque, como o planeta está relativamente próximo da Terra, ele é um dos objetos mais brilhantes do céu noturno em termos de luz visível (que os humanos conseguem ver) e luz infravermelha (que o Webb também detecta). Por isso, focar os instrumentos do Webb em Marte resulta em alguns desafios para os astrônomos.

"O Webb foi construído para detectar luz fraca de galáxias distantes, mas Marte é extremamente brilhante! Por isso, técnicas especiais foram usadas para evitar que o Webb fosse inundado com luz", afirmou a agência norte-americana.

Ainda segundo a Nasa, as imagens capturadas pelo supertelescópio mostram uma região do hemisfério oriental de Marte.

Na foto da esquerda, é possível ver os anéis da Cratera Huygens, uma estrutura de 450 km de diâmetro, a rocha vulcânica de Syrtis Major, uma das regiões mais escuras de Marte, e o brilho da Bacia de Hellas, uma das maiores crateras de impacto de todo o sistema solar.

Já a imagem da direta mostra um mapa de emissão térmica do planeta, ou seja, a luz que é emitida à medida que Marte perde seu calor (como a atmosfera do planeta vermelho é tão fina, o calor do Sol escapa facilmente de Marte).

A Nasa informou que os astrônomos analisarão as características de Marte através do Webb para coletar informações adicionais sobre a sua superfície e a atmosfera.

No futuro, cientistas usarão essas imagens e dados para explorar as diferenças regionais em todo o planeta e procurar gases na atmosfera, incluindo metano e cloreto de hidrogênio.

CONTINUE LENDO

Uso de ferramentas por macacos-pregos ajuda a entender evolução humana

  • por Reinaldo José Lopes | Folhapress
  • 19 Ago 2022
  • 18:47h

Foto: Alessandro Paula Leite Barros/ VC no TG

 

O esforço que alguns macacos-pregos do Piauí fazem para quebrar os coquinhos dos quais se alimentam não é brincadeira —os bichos chegam a erguer pedras com o dobro do seu próprio peso para rachar os frutos ao meio.

Um novo estudo mostra que esse trabalho duro compensa: graças ao uso das pedras como ferramentas, os primatas obtêm 50% mais calorias e uma dieta mais equilibrada.

Os dados, obtidos por pesquisadores brasileiros, mostram que a paixão dos macacos-pregos pelo uso de instrumentos tem impacto direto na sua sobrevivência. Mas as implicações se estendem também ao que sabemos sobre a evolução da nossa própria espécie, indicando como o uso de ferramentas simples de pedra pode ter facilitado a vida dos ancestrais remotos da humanidade.

 

"A ideia de que as ferramentas passaram a ser usadas porque traziam uma contribuição para a dieta, diminuindo o tempo para a aquisição de recursos alimentares, é uma coisa que todo mundo assume como lógico nos modelos sobre a evolução humana, mas que nunca foi testada de verdade", explica Patrícia Izar, professora do Departamento de Psicologia Experimental da USP e coordenadora do novo estudo.
"Ninguém analisou, de fato, a contribuição calórica e nutricional dessa capacidade de usar ferramentas em primatas não humanos, de um jeito rigoroso e quantitativo, como a gente fez agora", diz Izar. O trabalho da pesquisadora, junto com colegas do Brasil, da Europa e dos EUA, acaba de sair na revista especializada Current Biology.

Os macacos-pregos ocupam uma posição privilegiada nesse debate. Assim como os chimpanzés, os parentes vivos mais próximos da humanidade, eles são primatas de cérebro avantajado, considerável destreza manual, vida social complexa e capacidade de usar os mais diferentes tipos de instrumentos, de um jeito que parece variar de região para região —ou seja, como se existissem diferentes "culturas" da espécie.

Por outro lado, a linhagem deles e a que daria origem aos chimpanzés e ao Homo sapiens estão separadas há mais de 40 milhões de anos, época em que os ancestrais dos macacos sul-americanos deixaram o continente africano e vieram parar deste lado do Atlântico. Isso significa que o uso de instrumentos entre eles surgiu de forma independente e o torna ainda mais interessante do ponto de vista científico.

A população de macacos-pregos acompanhada no novo estudo vive no município de Gilbués, no sul do Piauí, e se tornou especialista em quebrar frutos duros, principalmente os produzidos por diferentes tipos de palmeiras. Entre eles, destacam-se os coquinhos de piaçava (árvore do gênero Orbignya), avaliados em detalhe na pesquisa. Os bichos também aplicam a técnica para quebrar castanhas de caju.

Em geral, o alimento duro é posicionado em cima de uma pedra grande ou de uma raiz de árvore, que serve como "bigorna", enquanto os macacos seguram a pedra, ou "martelo", com ambas as mãos para golpear os frutos.

"Eles ajustam o tamanho da pedra e o esforço para cada tipo de recurso alimentar. Modulam o movimento do corpo, com menor ou maior amplitude, dependendo da dureza da casca ou caso o coquinho já tenha começado a abrir. A percepção das características dos materiais e de como eles precisam ajustar o próprio comportamento é incrível", conta Izar.

Para avaliar se toda essa especialização vale mesmo a pena para os bichos, era preciso fazer um registro detalhado do gasto de energia e do consumo de alimentos de cada um dos macacos quebradores de coquinhos. Um dos responsáveis pela tarefa foi o biólogo Lucas Peternelli-dos-Santos, que também assina a pesquisa.

"Todos os dias, a gente sorteava um dos indivíduos do grupo, que seria acompanhado o tempo todo", conta ele. O "Big Brother" dos símios começava por volta das 6h30, quando o bando de macacos deixava as grutas na serra vizinha onde os animais costumavam passar a noite, e seguia até o momento em que começava a escurecer e eles retornavam para seu abrigo.

"Eles estão bem habituados à presença do observador e passam muito tempo no chão e em árvores mais baixas. Como a vegetação não é muito fechada, a visibilidade costuma ser boa", diz o pesquisador. Ainda bem, porque o trabalho exige um inventário completo dos movimentos dos bichos ao longo do dia, incluindo aí a cansativa atividade de quebrar coquinhos, para estimar seu gasto de energia.

Peternelli-dos-Santos e seus colegas também tinham de contabilizar cada dentada que os animais davam nos frutos de piaçava, nas mangas ou nos insetos de que se alimentavam. Por fim, amostras dos frutos foram analisadas em laboratório para estimar a quantidade de calorias e dos principais nutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras) presentes na alimentação dos macacos.

Nos dias em que se dedicavam à quebra dos coquinhos, os primatas obtinham um ganho líquido de calorias de 50% em relação aos demais dias. Isso se dava principalmente por causa do alto teor de gordura do alimento. Ao mesmo tempo, os dias em que eles dispunham dos coquinhos eram menos variáveis no que diz respeito à ingestão de proteínas, outro tipo importante de nutriente. Isso provavelmente significa que os coquinhos quebrados com os instrumentos funcionam como uma base alimentar segura, ajudando a equilibrar a dieta dos bichos.

Um dado ainda mais interessante e sugestivo é o fato de que, quando comparadas a outras populações da espécie, a dos macacos-pregos do estudo podem se dar ao luxo de ficar mais tempo socializando e descansando. Imagina-se que algo assim também acompanhou o uso de ferramentas entre os ancestrais remotos dos seres humanos, estimulando o desenvolvimento de cérebros maiores e comportamentos mais complexos.

CONTINUE LENDO

Mega foto do Sol mostra forma humana? Entenda o que está por trás da imagem e o que revela a ciência

  • G1
  • 13 Abr 2022
  • 14:34h

Foto: ESA & NASA/Solar Orbiter/EUI; Processamento de dados: E. Kraaikamp (ROB)

O que a imagem mais detalhada do Sol já registrada revela? Um zoom em um dos pontos dessa foto composta por um mega mosaico de imagens mostra formas que se assemelham a um homem de costas, olhando para a esquerda.

Por mais que nossos olhos tendam a encontrar figuras humanas em todos os cantos, a ciência explica que por trás das traços amarelos e dourados há, na verdade, conceitos como gás, plasma, arcos magnéticos e tempestades geomagnéticas capazes de interferir na vida na Terra.

Parece complicado, mas são fenômenos que estão sob alguma das camadas da megafoto e eles não ditam apenas a dinâmica da nossa estrela de 4,5 bilhões de anos.

O Sol e seus fenômenos podem afetar desde o funcionamento de sistemas de Internet e GPS aqui na Terra até a segurança de astronautas em missões espaciais. E tudo está ali, revelado ou sob outras áreas que a foto não alcançou.

O que a imagem mostra de fato?

A foto, um conjunto de 25 imagens individuais, foi feita pelo telescópio espacial de alta resolução acoplado à sonda lançada em 2020 pela Nasa juntamente com a Agência Espacial Europeia, a ESA.

Na imagem, além de ser possível enxergar uma figura humana intrigante (um fenômeno que a psicologia chama de pareidolia – o reconhecimento de uma imagem, som ou objeto familiar em um estímulo aleatório, como enxergar formas de animais em nuvens), o que temos em destaque é a última camada da atmosfera do Sol, a coroa solar, que é bem mais quente que superfície da estrela.

Sim, assim como a Terra, o Sol possui uma atmosfera. E ela é dividida em duas partes, a cromosfera, a camada mais inferior, e a coroa (a que de fato vemos nas imagens).

As regiões mais luminosas da foto são chamadas de manchas solares ou regiões ativas, locais de alta concentração de campo magnético. Isso quer dizer que, diferentemente do que imaginamos quando olhamos para o espaço, o Sol não é uma bola estática.

Os campos magnéticos estão a todo tempo produzindo uma “dança” de gás e plasma, o material que forma a estrela.

    “O Sol é uma estrela muito ativa. Ele tem períodos em que essas regiões ativas aparecem em maior número (que chamamos de máximo solar) e outros em que elas quase não aparecem”, diz Alessandra Abe Pacini, cientista do grupo de Física Espacial do CIRES/NOAA, na Universidade do Colorado.

O que intriga os cientistas por muito tempo é o fato de que a dinâmica de aquecimento dessas regiões é algo único.

Diferentemente do esperado, a camada mais exterior da nossa estrela (a coroa vista na foto da ESA) é mais quente que sua superfície. São temperaturas que ali chegam à casa do milhão, enquanto a superfície solar chega a “apenas” 5 mil graus Celsius.

Adriana Valio, astrônoma do Centro de Rádio Astronomia e Astrofísica Mackenzie, explica que isso é curioso porque aqui na Terra, quando pensamos numa fogueira, por exemplo, as regiões mais quentes que ardem em chamas ficam justamente nas camadas mais inferiores, o inverso da dinâmica do Sol.

"Isso eu acho bárbaro", diz. "É uma questão que intriga há mais de 30 anos e que a sonda poderá resolver".

Rita Lee está curada do câncer de pulmão

  • Revista Isto É
  • 12 Abr 2022
  • 12:56h

(Reprodução/Redes Sociais)

Rita Lee está completamente curada do câncer de pulmão com o qual foi diagnosticada em maio de 2021. A informação foi revelada pelo site New Mag, nesta segunda-feira (11).

Segundo a revista Quem, a cantora teve resultados satisfatórios nos mais recentes exames que realizou.

Pelo Instagram, João Lee, um dos filhos da cantora, publicou uma foto da mãe e escreveu: “A sua força, coragem e determinação me emociona”.

Microchip injetado sob a pele permite pagamento com a mão

  • BBC
  • 11 Abr 2022
  • 18:53h

Foto: PATRICK PAUMEN

O holandês Patrick Paumen, de 37 anos, causa rebuliço sempre que paga por algo em uma loja ou restaurante.

Ele não precisa usar dinheiro, cartão de banco ou celular para pagar. Em vez disso, ele simplesmente coloca a mão esquerda perto do leitor de cartão e o pagamento é realizado.

"As reações que recebo dos caixas são impagáveis", diz Paumen, que trabalha como guarda de segurança.

Ele consegue pagar usando apenas sua mão porque em 2019 ele teve um microchip de pagamento injetado sob a pele.

"O procedimento dói tanto quanto quando um beliscão na pele", diz Paumen.

A primeira vez que um microchip foi implantado em um ser humano foi em 1998, mas foi apenas na última década que essa tecnologia ficou disponível comercialmente.

A empresa anglo-polonesa Walletmor diz que se tornou, no ano passado, a primeira empresa a colocar à venda chips de pagamento implantáveis.

"O implante pode ser usado para pagar uma bebida na praia do Rio, um café em Nova York, um corte de cabelo em Paris — ou no supermercado local", diz o fundador e presidente-executivo Wojtek Paprota. "Ele pode ser usado onde quer que pagamentos sem contato sejam aceitos."

O chip de Walletmor, que pesa menos de um grama e é pouco maior que um grão de arroz, é composto por um minúsculo microchip e uma antena envolta em um biopolímero — um material de origem natural, semelhante ao plástico.

Paprota diz que o chip é totalmente seguro, tem aprovação regulatória e funciona imediatamente após ser implantado. Também não requer bateria ou outra fonte. A empresa diz que já vendeu mais de 500 chips.

A tecnologia que a Walletmor usa é a comunicação de campo próximo ou NFC, em inglês - o sistema de pagamento por aproximação em smartphones. Outros implantes de pagamento são baseados em identificação por radiofrequência (RFID), que é a tecnologia similar normalmente encontrada em cartões de débito e crédito físicos por aproximação.

Para muitos de nós, a ideia de ter um chip implantado em nosso corpo é horrível, mas uma pesquisa de 2021 com mais de 4 mil pessoas no Reino Unido e na União Europeia descobriu que 51% considerariam fazer um implante.

  No entanto, sem fornecer uma porcentagem, o relatório acrescentou que "questões de invasão e segurança continuam sendo uma grande preocupação" para os entrevistados.

Paumen diz que não tem nenhuma dessas preocupações.

"Os implantes de chip contêm o mesmo tipo de tecnologia que as pessoas usam diariamente", diz ele, "desde chaveiros a destrancar portas, cartões de transporte público como o cartão Oyster [do transporte público de Londres] ou cartões bancários com função de pagamento sem contato."

"A distância de leitura é limitada pela pequena bobina da antena dentro do implante. O implante precisa estar dentro do campo eletromagnético de um leitor RFID [ou NFC]. Somente quando há um acoplamento magnético entre o leitor e o transponder o implante pode ser lido."

Ele acrescenta que não está preocupado em ter seu paradeiro rastreado.

"Os chips RFID são usados ??em animais de estimação para identificá-los quando estão perdidos", diz ele. "Mas não é possível localizá-los usando um implante de chip RFID — o animal desaparecido precisa ser encontrado fisicamente. Então todo o corpo é escaneado até que o implante de chip RFID seja encontrado e lido."

No entanto, o problema com esses chips (e o que causa preocupação) é se no futuro eles se tornarão cada vez mais avançados e cheios de dados privados de uma pessoa. E se essas informações são seguras e se uma pessoa pode de fato ser rastreada. 

Pat Beijo perde a guarda da filha e afirma ter sido vítima de preconceito

  • FolhaPress
  • 19 Set 2021
  • 10:37h

(Foto: Reprodução Instagram)

A ex-apresentadora de programas infantis Patrícia Kiss, 41, também conhecida como Pat Beijo, perdeu a guarda da filha de apenas seis anos para o ex-marido nesta sexta-feira (17). Segundo ela, "a pior notícia de sua vida" e que teria sido motivada por preconceito, afirmou à revista Quem.

"Ela sempre esteve comigo e a justiça portuguesa concedeu a guarda ao pai. Imagino que possa ser por preconceito. Estou muito abalada. Sou uma mãe supercarinhosa. Sempre dei de tudo para minha filha. Faço tudo por ela. Sei que ela é apaixonada por mim e superapegada comigo", afirmou à publicação.

Pat Beijo, que ficou conhecida ao comandar o Clube da Criança, da extinta TV Manchete, nos anos 1990, vive hoje em Lisboa, capital de Portugal, e investe em conteúdo sensual para maiores de 18 anos na plataforma OnlyFans, como revelou em abril.

Após o lançamento de sua página na plataforma adulta, ela afirmou que fez "porque não paravam de pedir. Uma brincadeira que dá muito dinheiro pelo que percebi. Não esperava essa repercussão toda". Ela contou que o conteúdo não contém nudez explícita, mas que mesmo assim o interesse do público foi imediato.

Após a decisão da Justiça portuguesa, Pat Beijo postou nas suas redes socais um recado para as pessoas pararem de falar mal dos outros. "Fora a todo tipo de hipocrisia e preconceito", publicou. Ela também postou uma definição da palavra preconceito: "julgamento desfavorável formado sem razão objetiva".

"Acredito ter sofrido discriminação por ser uma mulher brasileira e bonita. O preço da beleza é caro. Consequentemente, também tem a ver com o meu perfil no OnlyFans. E olha que meu conteúdo é só sensual. Tudo isso acarretou nesse desfecho. Uma boa mãe como eu, atenciosa, cuidadosa", disse à Quem.

Adolescente passa por cirurgia de urgência após inserir cabo USB em seu pênis

  • Redação
  • 17 Set 2021
  • 17:54h

Garoto de 15 anos foi internado e afirmou que tinha a intenção de medir seu órgão genital | Foto: Reprodução

Um jovem de 15 anos, morador de Londres, foi hospitalizado após introduzir um cabo USB em seu pênis. O adolescente queria utilizar o fio por dentro da uretra para realizar a medição do seu órgão genital.

Após não conseguir retirar sozinho o cabo, o jovem acabou urinando uma grande quantidade de sangue, fato que fez com que sua família o levasse para um pronto socorro, que também não conseguiu realizar a retirada do cabo.

Segundo a revista médico, o garoto foi transferido com urgência para um hospital universitário de Londres para nova avaliação da sua situação. Lá, após pedir para sua mãe deixar o consultório, ele admitiu que havia introduzido o cabo para os médicos por “curiosidade sexual”.

Os médicos que atenderam o adolescente o encaminharam para um exame de imagem que revelou o tamanho exato e a posição do cabo, permitindo assim com que este fosse retirado através de uma cirurgia que cortou os músculos ao redor do pênis e do saco escrotal.

Homem alega dominação do planeta por alienígenas e MPF analisa

  • Informações do Migalhas
  • 17 Set 2021
  • 10:38h

Foto Ilustrativa

Em sessão nesta quarta-feira, 15, o Conselho Institucional do MPF analisou uma notícia de fato de um homem que exigia reunião presencial para informar uma dominação do planeta por seres alienígenas reptilianos. O representante sustentava que os extraterrestres estariam criando cópias de pessoas, inclusive do presidente Bolsonaro.

O homem explicou que os ETs criam cópias de pessoas e que, desde 2020, foram criadas inúmeras cópias no mundo. Ele disse que o presidente Jair Bolsonaro é o presidente que mais tem cópias e que demonstrou provas disso por meio de fotos do abdômen do presidente. Sendo uma com cicatrizes e outra sem cicatrizes, cada uma correspondente a uma "cópia" de Bolsonaro.

Conforme o representante, o jornalista Glenn Greenwald é a pessoa que mais tem cópias, pois ele é um "membro subespécie".

Segundo o homem, as informações chegavam até ele por meio telepático. Ele disse que a covid-19 foi fruto da cooperação dos chineses com os alienígenas, sendo que os efeitos mortais são desencadeados eletronicamente. "Aqueles que cooperassem seriam agraciados com vida eterna", diz a notícia.

O procurador, em primeiro grau, arquivou o pedido sustentando que as alegações não guardam relação com a realidade e carecem de verossimilhança. Afastou, ainda, qualquer possibilidade de atuação do MPF, que "não possuem superpoderes aptos a impedir dominação alienígena".

Na sustentação oral, o homem chegou a dizer que o procurador que arquivou a notícia de fato foi preso em flagrante por tentar assassiná-lo, pois teria recebido uma oferta de um "cópia" para ignorar todos os pedidos.

O presidente da comissão, Francisco Rodrigues, precisou ressaltar que essa fala não teria absolutamente nenhuma verdade e que os procuradores que nunca foram detidos por essas razões.

A notícia de fato foi negada à unanimidade. Os autos foram encaminhados ao primeiro grau para análise de possíveis crimes devido às acusações aos procuradores.

Especialista alerta para uso indevido de medicamento para afinar nariz

  • Juliete Neves
  • 15 Set 2021
  • 12:24h

Não há evidência científica de que o medicamento produza o efeito | Foto: Reprodução

Dentre os vídeos de uma famosa rede social, um tipo em especial tem se popularizado: pessoas usando indevidamente o medicamento isotretinoína com intuito de afinar o nariz. A substância, no entanto, é prescrita para o tratamento de acne, uma vez que diminui a produção das glândulas sebáceas. Médicos dermatologistas estão alertando a população sobre o perigo do procedimento.

"Isotretinoína é uma medicação utilizada para tratamento de acne grave ou resistente ao tratamento tópico ou antibioticoterapia. É o único tratamento com chance de cura para acne vulgar. Por ser uma droga de impregnação e metabolismo hepático, pode ter interação com diversos medicamentos e com o álcool, podendo levar a alterações hepáticas quando tomada sem acompanhamento médico", avisa a professora do curso de Medicina da Pitágoras Eunápolis, médica dermatologista Camila Reis.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia emitiu alerta declarando que não há qualquer evidência científica de que o medicamento produza o efeito. "A literatura médica desconhece qualquer relação do medicamento com o ‘afinamento’ do nariz. A medicação é excelente quando bem indicada, mas pode causar muitos riscos para quem utiliza sem prescrição médica", esclarece a médica.

"Não há nenhuma evidência de que a medicação traga esse resultado de afinar o nariz. Não é o efeito esperado com o uso da isotretinoína, ela é uma medicação para controle da produção de sebo (gordura da pele)", alerta Camila.

Para utilizar o remédio, o paciente precisa assinar um termo de responsabilidade de que irá seguir as orientações médicas, já que pode provocar danos no fígado e, em caso de gravidez, há risco do bebê nascer com malformação. A compra do medicamento só pode ser feita mediante prescrição por meio de receituário do médico dermatologista.

Psiquiatra diz que jornalismo é a segunda categoria que mais provoca doença mental

  • BNews
  • 15 Set 2021
  • 11:18h

(Foto: Reprodução)

O médico psiquiatra Jader Ferraz disse, em entrevista à rádio Metrópole, nesta quarta-feira (15), o jornalismo é a segunda categoria que mais provoca doença mental ao profissional.

O primeiro, segundo o especialista, é a própria psiquiatria. Em terceiro é a advocacia. “Nós três absorvemos em algum grau as demandas que são trazidas para a gente”, disse.

O médico citou os casos de afastamento de duas profissionais de jornalismo da Bahia: Mariana Aragão e Jessica Senra, ambas da TV Bahia, que tiveram princípio de síndrome de burnout.

“É importante ter a consciência que é uma escala de gravidades. Primeiro entra no cenário de prejuízo. Não consigo planificar meu dia a dia. Aquilo que eu faço me desgasta. A síndrome perde a competência do ponto de vista emocional de lidar com esse dia a dia. Atitude de defesa é negar a condição de realizar”, pontuou.

Segundo Ferraz, “o desgaste emocional é tão forte que primeiro é tentar não estar próximo daquilo que traz desgaste”.