BUSCA PELA CATEGORIA "Tecnologia"
- Por Pedro S. Teixeira | Folhapress
- 21 Jul 2024
- 10:30h
Foto: Reprodução /Bahia Notícias
A Microsoft informou neste sábado (20) que cerca de 8,5 milhões de máquinas com sistema operacional Windows foram afetadas pela pane global da última sexta (19), segundo estimativa feita em parceria com a Amazon e o Google. Trata-se de menos de 1% do total dos dispositivos Windows do mundo, de acordo com a big tech.
O apagão foi causado por uma falha no antivírus da empresa de cibersegurança CrowdStrike, que presta serviços para a Microsoft.
Segundo a companhia, a atualização de seu software Falcon Sensor disparou um erro lógico em todos os dispositivos equipados com o Windows 7.11 ou versões superiores. A falha desencadeou simultaneamente a espiral de "tela azul da morte" --sinal de apagão no sistema-- que afetou sobretudo os países desenvolvidos.
A Microsoft afirma, em seu blog, que se reuniu com a CrowdStrike e com os outros dois principais provedores de nuvem americanos --Google Cloud Computing (GCP) e Amazon Web Services (AWS)-- para desenvolver uma solução escalável para a pane.
Até então, especialistas ouvidos pela Folha afirmam que a restauração para a versão anterior da plataforma Falcon teria de ser feita manualmente, ligando o Windows em modo de segurança e deletando os arquivos responsáveis pelo erro de processamento.
Para acessar o modo de segurança, é preciso ligar e desligar o computador três vezes em sequência, para então poder acessar as opções avançadas e restaurar o sistema. A Microsoft disse que o processo poderia demandar até 15 reinicializações de sistema, de acordo com a imprensa internacional.
Por isso, o restabelecimento total da normalidade dos sistemas de segurança pode levar dias ou até semanas, de acordo com profissionais de tecnologia.
Embora apenas uma pequena fração dos computadores do mundo tenha sido atingida, o apagão generalizado afetou também plataformas de nuvem, que atendem outras milhares de empresas, e outros pontos críticos da infraestrutura global, que têm grande impacto sobre a população.
A plataforma Falcon oferecida pela CrowdStrike era um produto de ponta, que buscava enfrentar ameaças cibernéticas descobertas no mesmo dia em que foram criadas --no jargão, chama-se esses novos riscos de "zero day". Isso era feito com inteligência artificial, vasculhando continuamente os sistemas em busca de brechas.
Esse serviço na fronteira da tecnologia, de acordo com o vice-presidente da Associação Brasileira de Internet, Jesaias Arruda, "chegava a custar dez vezes mais do que um antivírus convencional."
O alto preço do sistema restringe o acesso ao serviço do Falcon no Brasil e em outros países da América Latina. A presença da CrowdStrike é mais forte em empresas com operações grandes demais para ter seu serviço interrompido por um sequestro de sistema --os chamados ransomware.
Assim, a carteira de clientes da CrowdStrike incluía bancos, sistemas de grandes hospitais, empresas de aviação e, no exterior, emissoras de televisão. Eram cerca de 29 mil empresas, segundo o balanço da empresa.
No Brasil, as vítimas mais notórias da pane foram alguns bancos, como Bradesco, Neon e Next, a companhia aérea Azul, o Hospital das Clínicas de São Paulo e distribuidoras de energia. Todos são exemplos de atividades da chamada infraestrutura crítica.
Trata-se do principal alvo de cibercriminosos, porque crises cibernéticas nessas empresas geram alto impacto para o consumidor. Assim, os sequestradores de dados conseguem altos resgates rapidamente --mesmo que esse pagamento seja desaconselhável, de acordo com a pesquisadora de segurança informática da ESET Martina López.
No exterior, contudo, o impacto teve outra dimensão. Dos mais de 110 mil voos comerciais programados para a sexta, cerca de 5.000 foram cancelados em todo o mundo, de acordo com a empresa de análise do setor aéreo Cirium.
Nos Estados Unidos, as três principais companhias aéreas --American Airlines, Delta Airlines e United Airlines-- tiveram seus serviços interrompidos pelo apagão global. Com isso, aeroportos em todo o país ficaram lotados, durante a sexta.
A cena se repetiu em outros países da Europa, da Ásia e da Oceania. Na China, não houve impacto em função do bloqueio a plataformas americanas, o que inclui a CrowdStrike.
A ampla adoção do Falcon estaria relacionada com a principal estratégia para prevenção de cibercrimes: fechar brechas de segurança antes do sinistro, para aumentar o dispêndio de tempo e dinheiro de cibercriminosos com pesquisa, inviabilizando os ataques.
Foto: Reprodução/g1
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou nesta terça-feira (22) que reduziu em 41% o número de ligações curtas, feitas por robôs. A medida faz parte de uma série de regras criadas para inibir chamadas abusivas no telemarketing.
A Anatel considera o período de junho de 2022 a julho de 2023. Nesse intervalo, 88,4 bilhões de chamadas de até 3 segundos deixaram de ser realizadas. Isso equivale a 415 chamadas a menos para cada brasileiro.
Em junho de 2022, a agência publicou uma medida cautelar para classificar as ligações disparadas por robôs, com duração de até 3 segundos, como uso indevido da rede.
A medida determinava o bloqueio de usuários que fizessem mais 100 mil chamadas por dia com duração inferior a 3 segundos. Aquelas ligações que não são completadas ou que são desligadas.
Depois, a Anatel estabeleceu a possibilidade de cobrança dessas chamadas pelas operadoras. Até então, por causa da curta duração, essas ligações eram isentas de taxas.
Outras duas medidas cautelares estabeleceram critérios de eficiência, criaram um ranking das empresas que mais praticam esse tipo de chamada abusiva e estenderam o prazo das regras, até abril de 2024.
Consumidor poderá identificar empresas
Até janeiro de 2024, a Anatel deve permitir que o consumidor identifique a empresa que está fazendo a ligação antes de atender.
Isso será possível com a implementação de uma tecnologia chamada “Stir/Shaken”, que permite a autenticação e identificação das chamadas. Assim, além do número que está ligando, o consumidor terá acesso a:
- Nome e logomarca da empresa;
- Motivo da ligação;
- Selo que comprove a origem da ligação.
“Com essas informações, será possível para o consumidor identificar empresas e decidir se tem interesse em atender a chamada. Também será possível reconhecer ligações que configurem comportamento abusivo, para que o consumidor adote as medidas que entenda adequadas”, explicou a agência em nota.
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- Folhapress
- 17 Jul 2023
- 17:11h
Foto: Anton/Pexels
Executivos das três principais operadoras do Brasil —Tim, Vivo e Claro— sinalizaram que as empresas debatem o fim do acesso ilimitado a aplicativos pré-determinados no contrato. As três gigantes da telefonia oferecem acesso ilimitado ao WhatsApp.
Esse serviço alavancou a venda de planos do país, em que 62% das pessoas acessam internet apenas pelo celular. Trocar mensagens via WhatsApp é o principal uso do celular no Brasil. Ambos os dados são da pesquisa TIC Domicílios, realizada pelo NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR).
As operadoras, em geral, vendem pacotes de dados, com um teto de consumo. Por meio de acordo com empresas de tecnologia, excluem certos aplicativos da contagem de dados consumidos.
O presidente do grupo Claro Brasil, José Felix, chamou a estratégia de erro em evento de inovação em telecomunicações realizado em junho. Felix disse na ocasião que sua empresa tem gastos na casa dos milhões para manter o consumo de dados em plataformas das big techs.
Para manter esses planos, as operadoras assumem os custos do fornecimento de dados para atrair clientes ou cobram das fornecedoras do aplicativo. Relatório do InternetLab mostra que a estratégia encarece o preço médio dos planos e fomenta o que os pesquisadores chamam de dependência tecnológica, uma vez que incentiva o uso de determinadas aplicações.
Felix afirmou que o princípio da neutralidade da rede, determinado pelo Marco Civil da Internet, precisa ser revisto, para que novos acordos considerem o tamanho díspar das principais empresas de tecnologia, como Meta, Google e Apple.
Especialistas, contudo, afirmam que os planos "zero rating" são uma violação a neutralidade da rede ao confinar usuários a determinados nichos da internet.
Procurada pela Folha, a Claro afirma que não comenta esse tema ou a fala de seu executivo.
A operadora oferece planos com acesso ilimitado a WhatsApp, Waze, Instagram, TikTok e Facebook.
A Tim garante acesso livre a WhatsApp e Deezer nos planos pré e pós-pagos, que também incluem Instagram, Facebook e Twitter ilimitados. Questionada pela reportagem sobre a intenção de encerrar os planos zero rating, a Tim preferiu não comentar o assunto.
O diretor de receitas da TIM, Fábio Avellar, disse ao Broadcast, do Estadão, que ter um tráfego não remunerado sempre gera prejuízo. A empresa precisa avaliar se a estratégia atrai clientes o suficiente para bancar o custo, segundo ele.
A operadora foi a empresa que mais instalou antenas para o sinal 5G até o momento e procura maneiras de compensar esse investimento, disse Avellar na ocasião.
A Vivo é a operadora que menos oferece acesso ilimitado a aplicativos. Os clientes da empresa acessam apenas WhatsApp de maneira ilimitada. Alguns planos pós-pagos incluem Waze.
"Cada vez mais nós temos diminuído a oferta de aplicativos com uso ilimitado para o mercado, porque entendemos que existe a necessidade de remunerar o investimento feito na rede", disse ao Broadcast o vice-presidente de negócios da Vivo, Alex Salgado.
A empresa confirmou à Folha trabalhar para reduzir o número de aplicativos com acesso livre.
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- Folhapress
- 11 Jul 2023
- 16:01h
Foto: Divulgação
O Brasil é o quarto país que mais faz downloads de aplicativos para celular no mundo -atrás apenas de China, Índia e Estados Unidos. Brasileiros baixaram mais de 10 bilhões de apps em 2023, mostra relatório da startup de inteligência de mercado Rocket Lab.
Entre os países que mais gastam, o Brasil fica em 11º lugar, depois dos ricos China, EUA, Japão, Coreia do Sul, Reino Unido, Alemanha e Canadá.
A Rocket Lab elege o mercado de publicidade como a área com mais potencial na economia digital brasileira, mas cita a concorrência e a falta de padrões de mensuração como desafios para avançar na atividade.
Embora o volume de dinheiro investido em anúncios tenha caído 2% ao redor do mundo, cresceu 21% no país. Os investimentos publicitários globais ficam na casa dos US$ 336 bilhões (R$ 1,64 trilhão).
O Brasil hoje é um país estratégico porque, apesar de ser muito representativo no quesito downloads, ainda tem de amadurecer em rentabilidade de apps, segundo o vice-presidente da Rocket Lab Guilherme Basani.
"As empresas precisam fazer que seus clientes usem cada vez mais os seus aplicativos a partir de uma boa experiência, de comunicações mais estratégicas e uma proposta de valor mais coerente com o que o mercado local está disposto a vivenciar", diz Basani.
Dados da TIC Domicílios, do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR), mostram que 85% da população brasileira com mais de dez anos têm acesso à internet móvel, o que fica acima do número global levantado pela Rocket Lab: 66,6%,
Os donos de dispositivos móveis passam em média cinco horas por dia em frente às telas, em que 88% desse período é dedicado ao uso de aplicativos mostra o relatório "Análise do Mercado Mobile 2023."
As redes sociais são o principal foco do investimento em anúncio e mobilizam 4,76 bilhões das 5,16 bilhões de pessoas com acesso à internet no mundo. Este número equivale a 63% da população.
As pessoas hoje compram mais em aplicativos de smartphone (58%, em 2022) do que na internet (42%). Os aparelhos móveis já haviam assumido a preferência no ano passado.
No mundo, os aplicativos de streaming de produções audiovisuais lideram a lista de segmentos mais rentáveis via gasto direto do usuário em 2022. Netflix, HBO Max, Amazon Primevideo, Hulu e Disney+ compõem o setor, que recebeu US$ 7,2 bilhões (R$ 35 bilhões) no ano passado.
Com a aposta dessas empresas em conteúdos exclusivos, a RocketLab projeta que os usuários gastarão US$ 14 bilhões com streaming de vídeo em 2027.
Aplicativos de namoro, de vídeos curtos e compartilhamento de vídeo, quadrinhos e música completam a lista dos gastos favoritos dos usuários durante a navegação no celular. No total, as pessoas gastam US$ 167 bilhões diretamente no aplicativo.
Apenas no Brasil, os aplicativos de streaming faturam juntos US$ 4,2 bilhões (R$ 20,47 bilhões) por ano. A maior parte desse dinheiro vem de publicidade -US$ 2,42 bilhões (R$ 11,79 bilhões).
A Rocket Lab estima que esse setor da economia vai ter receita de US$ 5,84 bilhões (R$ 28,46 bilhões) em 2027.
Os novos atores do setor bancário deverão liderar o mercado de aplicativos móveis nacional em 2023. O segmento deverá movimentar US$ 224,7 bilhões (R$ 1,095 trilhão) neste ano, projeta a Rocket Lab.
Até 2027, bancos e plataformas de pagamentos digitais devem chegar a 146 milhões de usuários. Os aplicativos mais baixados de 2022 foram Nubank, Caixa Tem, FGTS, PicPay e C6 Bank.
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Foto: Reprodução/EPTV
A tecnologia 5g completou um ano no Brasil nesta quinta-feira (6). Implementado na Bahia há cerca de 11 meses, apenas seis municípios baianos têm acesso ao sinal da quinta geração de banda larga.
De agosto de 2022 a julho de 2023, apenas Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Itabuna, Porto Seguro e Juazeiro têm acesso a tecnologia e, mesmo assim, de forma limitada.
Um exemplo disso é a capital baiana, que têm 508 antenas de 5g em julho deste ano - 310 a mais do que em agosto de 2022. Mesmo assim, o sinal 5g só pode ser acessado em alguns pontos da cidade, como na Orla, nos bairros próximos a Avenida Paralela, no Centro e em alguns bairros do Subúrbio.
No interior do estado, o número de antenas e, consequentemente, de cobertura, é ainda menor. Confira:
- Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador: 28 antenas;
- Porto Seguro, no extremo sul da Bahia: 13 antesas;
- Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia: oito antenas;
- Itabuna, no sul da Bahia: duas antenas;
- Juazeiro, no norte do estado: duas antenas.
Para a gerente de Eletrônica do Senai/Cimatec, Ana Thereza Borba, a tecnologia ainda não foi consolidada no estado.
"Na Bahia como um todo, a gente ainda não consegue falar de 5g consolidado".
"As operadoras estão começando a cobrir mais bairros em Salvador e nos interiores depende muito de onde as operadoras têm as antenas para fazer essa cobertura", afirmou.
De acordo com a Anatel, as empresas deverão instalar uma antena para cada 100 mil habitantes. Até 2025, a determinação vai aumentar para uma antena para cada 10 mil habitantes.
Para o Sindicato das Empresas de Telecomunicações e Conectividade, uma das dificuldades de instalação das antenas é contato com os órgãos municipais. Apesar das leis federias não exigirem licenciamentos para a instalação das antenas 5g, a maioria dos municípios ainda exigem.
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Foto: REUTERS/Dado Ruvic
O "Threads", rede social lançada pelo Instagram na noite de quarta-feira (5), ultrapassou a marca de 10 milhões de usuários após sete horas de funcionamento. A informação foi divulgada por Mark Zuckerberg, dono da Meta – que controla Facebook, Instagram e WhatsApp.
No estilo de "microblog", o Threads representa uma concorrência direta ao Twitter. Quem tem uma conta no Instagram pode entrar na nova rede social usando o mesmo usuário e senha.
Zuckerberg passou a noite no Threads respondendo aos usuários e atualizando sobre os números da rede social. O dono da Meta também comentou sugestões feitas na ferramenta.
"Acho que deveria haver um aplicativo de conversas públicas com 1 bilhão de pessoas nele. O Twitter teve a oportunidade de fazer isso, mas não acertou em cheio. Espero que nós consigamos", escreveu ao responder um usuário que perguntou se alguém acreditava que o Threads se tornaria maior que o Twitter.
Atualmente, o Twitter tem cerca de 200 milhões de usuários ativos. A rede social, que foi comprada por Elon Musk em 2022, tem 17 anos.
O Threads foi lançado em mais de 100 países e está disponível para iOS e Android.
Como funciona
Anunciada como um espaço de "atualizações em tempo real e conversas públicas", a nova rede se parece muito com plataformas como Twitter, Bluesky e Mastodon.
Ela suporta posts com até 500 caracteres, além de links, fotos e vídeos de até 5 minutos. Também é possível curtir, comentar e compartilhar o que outras pessoas publicaram.
Uma diferença para o Twitter é que o Threads não tem área de trending topics, que mostra assuntos mais comentados na rede. Segundo a nova rede social, esse recurso será lançado no futuro.
Os usuários do Threads decidem quem pode responder aos seus posts – todos, apenas quem estão seguindo ou apenas as contas citadas – e tem recursos de segurança como o filtro que oculta termos específicos em comentários. Os usuários que você bloqueou no Instagram também são bloqueados no novo aplicativo.
A previsão era de o Threads fosse liberado apenas na quinta-feira (6), às 11h, mas o Instagram decidiu adiantar seu lançamento para esta quarta-feira (5), às 20h.
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Foto: Pixabay
Mil bolsas integrais de estudo para formação e tecnologia são oferecidas para pessoas em situação de vulnerabilidade econômica. As vagas são destinadas a pessoas a partir dos 18 anos, com ensino médio completo e renda mensal de até dois salários mínimos e meio por pessoa.
A formação prevê desenvolvimento de software, com foco em back-end. Não é necessário ter conhecimentos prévios em tecnologia para fazer o curso. Duas turmas serão destinadas exclusivamente a mulheres e pessoas pretas, sendo que cada recorte social contará com 250 vagas.
As inscrições podem ser feitas por meio do site www.cubos.academy/lp/1000bolsasifood e serão encerradas quando as bolsas forem preenchidas. O processo de seleção conta com breves etapas:
- Os candidatos preenchem o formulário de inscrição;
- Depois, será realizado um exercício prático de lógica da programação. Nesta fase, todos os candidatos já terão realizado um curso preparatório fornecido gratuitamente, ou seja, não é necessário ter conhecimento prévio em programação;
- Por último, a equipe da Cubos Academy fará uma entrevista individual.
Ao todo, o curso terá duração de 30 semanas, com aulas teóricas de segunda e quarta-feira, das 15h às 18h, e aulas práticas de segunda a sexta-feira, das 20h às 21h30. A formação vai garantir a base de programação, explicando desde o início todos os conceitos básicos e introdutórios.
As aulas utilizarão como linguagem específica para programação: javascript com node.js. O curso também vai trabalhar comunicação escrita e verbal, negociação, Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (lgpd), Linkedin e preparação para entrevistas de emprego.
Os alunos terão mentoria ao vivo, para que seja possível tirar dúvidas sempre que necessário. As bolsas de estudo são fruto de uma parceria entre a Cubos Academy e o iFood.
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Foto: Josh Sorenson/Pexels
A Receita Federal começa nesta segunda-feira a receber lances para o primeiro leilão com mercadorias apreendidas ou abandonadas no Aeroporto de Guarulhos de 2023.
As propostas com lances para os produtos devem ser feitas das 8h de 27 de fevereiro às 20h de 6 de março. A sessão, que conta com 66 lotes no total, está prevista para começar às 11h do dia 7.
O produto mais barato é um telescópio, que pode ser adquirido a partir de R$ 250. No entanto, entre os itens oferecidos, é possível comprar notebooks e iPads por um valor mínimo de R$ 1 mil, além de encontrar outros aparelhos eletrônicos, artigos de informática, joias, perfumes, instrumentos musicais e roupas de luxo, dentre outros.
As mercadorias, que podem ser vendidas individualmente ou em lotes, podem ser adquiridas por pessoas físicas ou jurídicas.
Veja abaixo alguns produtos disponíveis
- Telescópio por R$ 250
- Fones com cancelamento de ruídos por R$ 500
- iPad por R$ 1 mil
- Notebook por R$ 1 mil
- Relógio para mergulho Kirby Morgan por R$ 1 mil
- Conjunto de relógio inteligente da Apple mais uma prancha de stand up por R$ 1 mil
- Conjunto de relógio inteligente da Apple mais um massageador por R$ 1 mil
- Relógio de pulso Omega Speedmaster por R$ 2 mil
Quem pode participar do leilão da Receita Federal?
Pessoas físicas podem participar do leilão sob os seguintes critérios:
- ser maior de 18 anos ou pessoa emancipada;
- ser inscrito no Cadastro de Pessoas Física (CPF);
- ter selo de confiabilidade Prata ou Ouro no sistema de identidade digital do Governo Federal.
Já para pessoas jurídicas, os critérios são os seguintes:
- ter cadastro regular no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica (CNPJ);
- o responsável da empresa ou seu procurador precisa ter selo de confiabilidade Prata ou Ouro no sistema de identidade digital do Governo Federal.
Como participar do leilão?
Para participar do leilão apresentando um lance, o interessado precisa seguir os seguintes passos:
- entre 27 de fevereiro e 6 de março, observando os horários estabelecidos pela Receita, acessar o Sistema de Leilão Eletrônico por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC);
- selecionar o edital do leilão em questão, de número 0817600/0000001/2023;
- escolher o lote em que se quer fazer o lance e clicar em "incluir proposta";
- aceitar os termos e condições apresentados pelo site da Receita;
- incluir o valor proposto (que, necessariamente, deve ser maior do que o valor mínimo estabelecido pela Receita), e salvar.
As pessoas físicas podem fazer lances para os lotes de números 01 a 24, que contam com itens de informática, eletrônicos, artigos esportivos, relógios e instrumentos musicais, com valores mínimos que vão de R$ 250 a R$ 10 mil.
Já as pessoas jurídicas podem apresentar propostas de compra para todos os lotes, com valores mínimos que podem chegar até a R$ 200 mil - caso de um lote que conta com toneladas de peças e materiais para a fabricação de aparelhos eletrônicos.
Todos as mercadorias leiloadas podem ser examinadas pessoalmente no Aeroporto de Guarulhos. Em 27 de fevereiro, as vistorias podem ser feitas por pessoas físicas e no dia 28, por pessoas jurídicas.
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- Folhapress
- 22 Fev 2023
- 16:10h
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a regulação das redes sociais para evitar que a democracia seja ameaçada por plataformas online em carta enviada da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
"Não podemos permitir que a integridade de nossas democracias seja afetada por decisões de alguns poucos atores que controlam as plataformas digitais", diz a carta endereçada à diretora-geral Audrey Azoulay e lida pelo secretário de Políticas Digitais da Secom, João Brant, nesta quarta (22) durante a conferência global "Internet for Trust", em Paris.
O texto assinado pelo petista pleiteia uma legislação "que corrija as distorções de um modelo de negócios que gera lucros com a exploração dos dados pessoais dos usuários".
A conferência da Unesco tem debatido diretrizes globais para regulação da internet. A carta de Lula foi lida em meio à discussão no governo brasileiro para a adoção de legislação que obrigue as redes sociais a remover conteúdo que viole a Lei do Estado democrático de Direito, que enfrenta vários obstáculos.
Após oposição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o governo recuou da intenção de elaborar uma medida provisória que impunha às plataformas o "dever de cuidado" de impedir que se dissemine conteúdo que viole a lei —ou seja, que peça a abolição do Estado de Direito, encoraje a violência para deposição do governo ou incite animosidade entre as Forças Armadas e os Poderes.
Agora, a ideia é incorporar as medidas no PL (projeto de lei) 2630, conhecido como PL das fake news, mas há dúvidas sobre a viabilidade do texto. De relatoria do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), o projeto tramita há três anos. Foi aprovado no Senado, mas empacou na Câmara diante de pontos controversos.
Um deles é a previsão de estender a imunidade parlamentar para as plataformas de internet. O ponto é prioridade para Lira, mas enfrenta resistência em alas do governo e da sociedade civil, onde é visto como liberdade para políticos desinformarem impunemente.
Outra barreira é o fato de o PL não prever a responsabilização das plataformas de internet que não agirem contra conteúdo que viole a lei. Hoje, pelo Marco Civil da Internet, essas plataformas só podem ser responsabilizadas se não removerem conteúdo após ordem judicial. O governo defende uma flexibilização do Marco Civil para que haja responsabilização para as empresas que não agirem de forma diligente.
Para uma ala do governo, caso o PL não incorpore a responsabilização por conteúdo ilegal que era prevista na proposta de MP, será uma regulação inócua, pois manterá a imunidade das plataformas.
Mas parte da sociedade civil e do Congresso acredita que a responsabilização levaria as empresas a se autocensurarem e acabarem removendo conteúdos legítimos para evitar sanções.
O governo também se opõe à previsão de autorregulação, usando como argumento a demora das plataformas para agir sobre conteúdos que feriam suas próprias regras de uso durante a campanha eleitoral. Tampouco há consenso sobre o formato e a necessidade de criar um órgão regulatório que iria determinar se as plataformas cumpriram seu dever de cuidado e, caso contrário, deveriam ser multadas.
Outro ponto sensível é a medida do PL que estabelece financiamento do jornalismo e negociação entre veículos de imprensa e plataformas de internet para pagamento de conteúdo. Empresas de comunicação como a rede Globo são firmes defensoras da medida, enquanto as plataformas se opõem fortemente.
As diretrizes em discussão na Unesco enfatizam a necessidade de "lidar com conteúdo que é ilegal e representa ameaça à democracia e aos direitos humanos", ao contrário da versão atual do PL, enquanto "garante a liberdade de expressão e o acesso à informação".
As regras em debate estabelecem que as plataformas deveriam analisar sistematicamente conteúdo que represente ameaça à democracia e adotar etiquetas indicando potenciais problemas, além de não fazer amplificação algorítmica nem monetização desses conteúdos.
Ao mesmo tempo, as diretrizes da Unesco são contra a imposição de uma obrigação de monitoramento de conteúdo das plataformas digitais que leve a medidas proativas em relação a postagens e conteúdo ilegal –posição defendida pelo Ministério da Justiça.
"As plataformas digitais não deveriam ser responsabilizadas se elas agirem de boa-fé e com diligência, conduzirem investigações e outras medidas para detectar, identificar e remover conteúdo ilegal."
A proposta do MJ, que seria incorporada ao PL das fake news, prevê responsabilização e remoção proativa de conteúdos pelas plataformas. No entanto, estabelece que as empresas não seriam responsabilizadas por determinadas postagens em violação. Elas só seriam multadas se houvesse descumprimento generalizado do "dever de cuidado".
Na carta à Unesco, Lula afirma que a campanha de desinformação que culminou nos ataques contra as sedes dos três Poderes em 8 de janeiro foram "alimentadas, organizadas e disseminadas através de diversas plataformas digitais e aplicativos de mensagens". "[A campanha] usou o mesmo método utilizado em outras partes do mundo para gerar atos de violência. Isso precisa parar".
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- Reuters
- 20 Fev 2023
- 15:11h
Foto: Reuters
O Facebook e o Instagram terão um sistema de assinatura pago que inclui o selo de verificação de contas, anunciou neste domingo (19) Mark Zuckerberg, CEO da Meta, empresa dona das duas redes sociais. A medida segue os passos do rival Twitter, do bilionário Elon Musk, que já havia anunciado o plano pago Twitter Blue.
"Bom dia e o anúncio de um novo produto: esta semana estamos lançando o Meta Verified -- serviço de assinatura que permite que você verifique sua conta com uma identificação do governo, tenha um crachá azul, proteção extra contra contas que afirmam ser você e que permite acesso direto ao suporte ao cliente", escreveu Zuckerberg em sua conta no Facebook.
O pacote de assinatura para Instagram e Facebook, a ser lançado ainda esta semana, terá preços a partir de US$ 11,99 por mês na web ou US$ 14,99 por mês no sistema iOS da Apple e Android.
O Meta Verified será lançado inicialmente na Austrália e na Nova Zelândia, com implementação gradual em outros países em seguida.
No mês passado, o Twitter anunciou que o Twitter Blue custará US$ 11 por mês.
Mark Zuckerberg havia dito anteriormente que estava planejando lançar vários novos produtos que "capacitariam os criadores a serem muito mais produtivos e criativos", enquanto alertava sobre o custo associado ao suporte da tecnologia para uma grande base de usuários.
Outros aplicativos de mídia social, como o Snapchat, da Snap, e o aplicativo de mensagens Telegram lançaram serviços de assinatura paga no ano passado, como uma nova fonte de receita.
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Foto: Júlia Martins/g1
Clientes de banco têm relatado, nas redes sociais, um novo tipo de golpe envolvendo o Pix. Segundo eles, criminosos ligam para as supostas vítimas e, para convencê-las a fazerem uma determinada transferência bancária, citam dados sigilosos e valores exatos de movimentações anteriores na conta.
Os autores da fraude usam, inclusive, uma convincente trilha sonora semelhante às de chamadas de telemarketing.
Em resumo, a tentativa de golpe funciona assim:
- O criminoso liga para um cliente de banco e diz algo como: "Sou funcionário da instituição, sua conta foi invadida e retiraram os valores X, Y e Z". Essas transações, obviamente, são falsas, mas a vítima ainda não sabe.
- Em seguida, o autor da fraude lista informações sigilosas da pessoa, enumerando dados do extrato, valores precisos de débitos automáticos, transferência via Pix etc. Tudo para induzir a vítima a cair na armação.
- O objetivo é persuadir a vítima a fazer transferências nos mesmíssimos valores de X, Y e Z para contas de criminosos. O argumento? "O banco vai reconhecer a duplicidade das transações e cancelar tudo."
Em posts publicados no Twitter nesta quarta-feira (8), a jornalista Marcella Centofanti contou que quase caiu na armadilha ao receber telefonema de um homem que se passava por funcionário do Itaú.
Na conversa, de acordo com ela, o golpista "citou o que saiu e entrou na minha conta nos últimos dias". "[Mencionou] Pix que eu fiz e recebi, com nomes e valores, além de débitos automáticos precisos nos centavos."
Centofanti também escreveu que, quando a conversa era entrecortada por pausas, "entrava aquela musiquinha que a gente escuta quando liga pro Itaú" (leia mais abaixo).
Em nota enviada ao g1, o Itaú Unibanco afirmou que "tem a segurança e a proteção de dados como prioridades e investiga de forma minuciosa todos os casos reportados por seus clientes" e que "o resultado das análises relacionadas a este caso não apontou falhas internas, tampouco a possibilidade de participação de funcionários do banco".
"[...] caso o cliente receba ligação com esse tipo de abordagem ou esteja em dúvida sobre a veracidade do contato, deve desligar imediatamente e, a partir de outro aparelho telefônico, entrar em contato com a central de atendimento ou com seu gerente bancário", diz o comunicado.
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Foto: Reprodução e Divulgação
No WhatsApp é possível bloquear capturas de tela (print screen) de fotos e vídeos de visualização única sem a necessidade de configuração. O arquivo se autodestrói, ou seja, ele é apagado após sair da visualização.
Com o bloqueio os usuários têm mais uma camada de proteção ao compartilharem registros quando não querem que eles fiquem disponíveis aos seus contatos.
Além de impedir a captura de tela, as mídias expiráveis não permitem fazer o download e salvar os conteúdos para a galeria do destinatário.
Também não é possível encaminhar ou favoritar os arquivos de mídia com o recurso ativado.
Como funciona
- Abra uma conversa individual ou em grupo e toque no ícone de câmera, localizado na parte inferior do app;
- Em seguida, faça o registro (foto ou vídeo com no máximo, 16 MB), adicione uma legenda se preferir e, então, toque no ícone de número 1;
- Por fim, toque em "Enviar".
???? Ao abrir a mensagem
- Para visualizar a foto ou o vídeo toque no ícone de número 1;
- Deslize a foto para cima ou toque em "Voltar" para sair do visualizador de mídia;
- A confirmação "Mensagem aberta" será exibida na conversa no lugar da foto ou do vídeo.
Após fechar o visualizador de mídia, não será possível ver o arquivo de mídia novamente nem denunciá-lo ao WhatsApp.
? O que ocorre ao tentar fazer a captura de tela?
Ao tentar fazer o print da mídia, a pessoa que receber a mídia será alertada de que não é possível seguir com o registro.
Uma imagem é gerada e salva na galeria com a seguinte mensagem: "parece que você tentou fazer uma captura de tela. Para maior privacidade, não é possível fazer capturas de tela de mensagens de visualização única" (veja na imagem abaixo).
Donos de Android podem visualizar este texto: "Essa captura de tela foi bloqueada para maior privacidade".
Caso o WhatsApp instalado no seu aparelho não tenha essa função, basta atualizar o aplicativo na App Store (iPhone) e no Google Play Store (Android) para a versão mais recente.
???? É possível saber se o arquivo foi aberto pelo destinatário?
Apenas se as confirmações de leitura estiverem ativadas no aplicativo será possível verificar se o arquivo foi aberto.
Se o destinatário não abrir o conteúdo de visualização única até 14 dias após o envio, acabará ficando indisponível na conversa.
???? Como restaurar arquivos de visualização única do backup?
É possível restaurar arquivos de visualização única do backup se for realizado antes da abertura do arquivo de mídia.
Caso a foto ou o vídeo de visualização única já tenha sido aberto no momento do backup, o arquivo de mídia não será incluído no processo e não será possível restaurar o conteúdo.
???? Orientações
Apesar das ferramentas de privacidade, apenas envie mídias sensíveis usando o recurso para pessoas de confiança, informa o WhatsApp.
O destinatário pode não respeitar as regras e fazer as capturas de forma ilícita, como registrar a tela com a câmera de outro aparelho antes que o arquivo de mídia desapareça.
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Foto: Reprodução/ Kaspersky
Cibercriminosos desenvolveram novas variações de um programa que infecta maquininhas de cobrança, a fim de provocar o bloqueio de pagamentos via aproximação, principalmente no celular.
Entenda o golpe em 4 pontos:
- Criminosos entram em contato com lojistas se passando por funcionários de empresas responsáveis pelas maquininhas. Com a desculpa de que se trata de uma manutenção, eles pedem que os lojistas acessem um link por meio do computador onde fica o sistema do aparelho;
- Quando lojistas clicam no link, a quadrilha instala um vírus que dá acesso remoto à maquininha;
- As máquinas infectadas passam a detectar e impedir a cobrança por aproximação, exibindo uma mensagem falsa de erro, que pede para que o consumidor insira um cartão físico, a fim de fazer o pagamento. Nem o lojista e nem o cliente percebem que se trata de um golpe;
- Ao usar o cartão físico, a vítima tem os dados capturados, e o cartão pode ser clonado.
As informações foram divulgadas nesta terça-feira (31) pela Kaspersky, especializada em cibersegurança. A empresa diz que, para fazer compras com os dados roubados, os criminosos usam outro equipamento, e não aquele que foi infectado. E que o esquema permite realizar golpes mesmo em cartões protegidos por chip e senha. Veja como se proteger.
Ao g1, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) afirmou que ainda não identificou "nenhuma evidência da ação de um suposto malware nas máquinas de cartão que estaria bloqueando as transações por aproximação".
Por que bloquear a compra por aproximação?
Esses bandidos já conseguiam clonar cartões a partir de maquininhas infectadas, segundo a Kaspersky, por meio do programa malicioso instalado na hora da falsa manutenção.
A empresa diz que esse programa seria uma evolução de um "malware" usado por bandidos em caixas eletrônicos.
O novo golpe é um refinamento do antigo: a novidade é que, agora, o programa conseguiria detectar e bloquear compras por aproximação.
Mas por que isso interessa aos criminosos? Acontece que as compras por aproximação ("contactless") no celular têm um recurso que aumenta a segurança para o usuário: cada transação gera um número novo de cartão, que é diferente do cartão físico. E esse número só vale para aquele pagamento.
Isso devido ao uso de uma chamada tecnologia Near Field Communication (NFC), uma evolução da RFID, radiofrequência usada em cartões que permitem o pagamento por aproximação, explica a Kaspersky.
Como os criminosos querem capturar dados que possam ser usados depois, eles precisam do número do cartão físico, que só muda se a pessoa cancelar ou trocar de cartão.
Por isso é que, ao detectar que uma transação será pelo modo de aproximação, a máquina infectada bloqueia essa operação com NFC, a fim de forçar o consumidor a usar cartão físico para o pagamento.
“Essas transações (por aproximação) são extremamente convenientes e especialmente seguras, isso mostra a criatividade e conhecimento técnico dos criadores com relação aos meios de pagamento”, afirma Fabio Assolini, chefe da Equipe Global de Pesquisa e Análise (GReAT) da Kaspersky na América Latina.
Golpe permite escolher clientes
Segundo a Kaspersky, os criminosos conseguem até filtrar as vítimas pelo tipo de cartão, como Black/Infinite, que costumam estar vinculados a saldos e limites mais altos.
A empresa diz que a quadrilha por trás desse esquema atua na América Latina desde 2014. No entanto, até o momento, "as modificações mais recentes foram detectadas apenas no Brasil".
A Kaspersky afirma que, durante o carnaval do Rio, em 2016, os bandidos usaram o programa para capturar dados de mais de 28 mil cartões de crédito e roubar o dinheiro de mais de mil caixas eletrônicos de um banco brasileiro.
E que, em 2019, a quadrilha fraudou cartões de débito Mastercard emitidos pelo banco OLB, na Alemanha, sacando mais de 1,5 milhão de euros de cerca de 2 mil clientes.
Como se proteger
- O consumidor que se deparar com a situação deve buscar alternativas, como pagamento via PIX ou dinheiro;
- Sempre verifique os comprovantes de valores emitidos nas faturas de cartão; caso existam gastos indevidos, entre em contato com a instituição financeira responsável e faça um boletim de ocorrência;
- Lojistas devem redobrar a atenção com qualquer solicitação que peça para verificar suas maquininhas. Antes de fazer o download de algum software solicitado, devem entrar em contato com a empresa do cartão para saber se aquilo é de praxe ou se algo está errado.
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Foto: Polícia Rodoviária Federal
A Polícia Rodoviária Federal fixou cartazes nas Unidades Operacionais da Bahia para indicar rotas seguras para os motoristas devido as fortes chuvas registradas no estado. Nos cartazes, basta escanear o QR code e ver o caminho indicado no celular.
Os códigos e informações também estão disponíveis nas redes sociais da PRF na Bahia.
A iniciativa foi idealizada pelos policiais da delegacia de Eunápolis, região sul da Bahia, durante o período de festas de fim de ano.
A PRF informou que os motoristas devem ficar atentos, pois o período de chuva continua e exige cuidados especiais nas estradas.
Foto: pixabay
O sistema operacional do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-BA) apresentou instabilidade e precisou passar por manutenções preventivas desde segunda-feira (12) . Diante da situação, agendamentos online e via Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), estão ocorrendo de forma lenta.
De acordo com o órgao, a empresa fabricante e responsável pela manutenção está atuando para normalizar o funcionamento dos sistemas.
Quem não conseguiu atendimento poderá reagendar a marcação.