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Mega-Sena acumulada pode pagar R$ 6,5 milhões hoje (27)

  • Wilma Santana I Brumado Urgente
  • 27 Mai 2015
  • 09:23h

(Foto: Ilustração)

O concurso 1.708 da Mega-Sena que será realizado nesta quarta-feira (27) promete pagar o prêmio de R$ 6,5 milhões ao apostador que acertar as seis dezenas sorteadas. O sorteio ocorrerá por volta das 20h25 (horário de Brasília). No último sábado (23), ninguém acertou todos os números da loteria. Os números sorteados foram: 07 — 16 — 20 — 27 — 36 — 52. Sessenta e cinco apostas fizeram cinco números e faturaram R$ 26,8 mil cada. Outras 4.048 pessoas fizeram a quadra e levaram R$ 614,70 cada. Desde o último domingo (24), as apostas da Mega-Sena custam R$ 3,50 e podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília) de quarta-feira em qualquer uma das mais de 13 mil casas lotéricas do País.

Ex-presidente da CBF, José Maria Marin é preso em operação do FBI

  • Uol
  • 27 Mai 2015
  • 08:25h

EFE/Marcelo Sayão

Uma operação liderada pelo FBI deteve sete dirigentes de alto escalão, sob a acusação de corrupção na Fifa. Entre eles está José Maria Marin, ex-presidente da CBF, que deixou o cargo a menos de dois meses. A dois dias da eleição para a presidência da entidade máxima do futebol, autoridades suíças - em parceria com a agência dos EUA - adentraram o hotel cinco estrelas em Zurique em que estes cartolas estavam hospedados e fizeram as detenções, de acordo com nota oficial do Departamento de Justiça norte-americano. Os detidos no Baur au Lac Hotel serão extraditados para os Estados Unidos, para dar seguimento na investigação. Segundo o comunicado do Departamento de Justiça, um total de 14 réus são acusados de extorsão, fraude, lavagem de dinheiro, entre outras irregularidades.

 

"A acusação alega que a corrupção é desenfreada, sistêmica, e que está enraizada aqui nos Estados Unidos", disse procuradora-geral da Justiça norte-americana Loretta Lynch. "Os réus (são acusados) de participação em um esquema de 24 anos para enriquecer a eles próprios através da corrupção no futebol internacional."


A investigação aponta suborno de US$ 150 milhões (cerca de US$ 450 milhões) em questões ligadas a transmissão de jogos e direitos de marketing do futebol na América do Sul e Estados Unidos.


Os outros dirigentes detidos em Zurique são Jeffrey Webb (presidente da Concacaf), Eduardo Li (presidente da Federação Costarriquenha), Julio Rocha, Costas Takkas, Rafael Esquivel e Eugenio Figueiredo (ex-presidente da Conmebol). A sede da Concacaf, nos EUA passará pela execução de um mandado de busca, em Miami. 


Além disso, membros do Ministério Público da Suíça recolheram documentos e dados eletrônicos na sede principal da Fifa, em Zurique. Além disso, o órgão anunciou que abriu um processo criminal por suspeitas de gestão desleal e lavagem de dinheiro em relação com a escolha das sedes da Copa do Mundo de 2018 e 2022.


A nota oficial do Departamento de Justiça dos Estados Unidos informa ainda que, em outra fase da investigação, o empresário brasileiro J Hawilla concordou em pagar US$ 150 milhões, valores referentes a fraudes, desvios e lavagem de dinheiro. Desse montante, Hawilla devolveu US$ 25 milhões em dezembro de 2014. O empresário é dono da Traffic, agência detentora de direitos de transmissão e parceira da CBF.


Apesar do escândalo, a eleição para presidência da Fifa ocorrerá normalmente. Walter de Gregorio, diretor de comunicações da Fifa, afirmou que o congresso da entidade, marcado para sexta-feira (29), será realizado como planejado, bem como o pleito programado.

As autoridades suíças relataram que os detidos devem ser extraditados para os Estados Unidos, onde a procuradoria de Nova York os investiga pelo recebimento de propinas desde o começo da década de 1990 até os dias de hoje.


Os detidos nesta quarta-feira participavam de uma série de atividades na sede mundial da Fifa, que são uma prévia do congresso da entidade, que deverá escolher nesta sexta-feira seu presidente para os próximos quatro anos. A reeleição do atual presidente, o suíço Joseph Blatter, para um quinto mandato, era dada como praticamente certa, mas os acontecimentos de hoje podem alterar essa situação.


Os agentes responsáveis pela operação pertencem ao corpo da Polícia Cantonal de Zurique e chegaram ao luxuoso hotel durante a madrugada, vestidos à paisana, com trajes civis. Após apresentaram as ordens judiciais pertinentes, receberam as chaves dos quartos respectivos. A detenção ocorreu sem maiores problemas e os sete membros da Fifa serão interrogados hoje mesmo pela polícia.


Os dirigentes são acusados de envolvimento em um esquema de corrupção através do qual "delegados da Fifa e outros de organizações dependentes receberam propinas e comissões - de representantes de meios de comunicação e de empresas de marketing esportivo - que somam mais de US$ 100 milhões", segundo o Ministério suíço.


Em troca, os agentes corruptores "recebiam direitos midiáticos, de publicidade e patrocínio em torneios de futebol na América Latina".


Segundo o pedido de detenção dos Estados Unidos, esses crimes foram preparados e estipulados nesse país, enquanto os pagamentos foram realizados através de bancos norte-americanos. O acordo e os preparativos para a realização desta operação foram feitos nos Estados Unidos.


"Esta prática engloba pelo menos duas gerações de autoridades do futebol. E isso lesou profundamente uma grande quantidade de vítimas, das ligas jovens e países em desenvolvimento que deveriam se beneficiar dos ganhos gerados pela comercialização dos direitos das partidas negociadas aos torcedores, que dão valor a esses direitos. A ação de hoje deixa claro que o Departamento de Justiça pretende acabar com qualquer prática de corrupção e trazer os corruptos à Justiça - e estamos abertos para trabalhar com outros países neste esforço", detalhou a procuradora-geral da Justiça norte-americana Loretta Lynch.


O Ministério de Justiça e Polícia da Suíça indicaram que o procedimento será simplificado para aqueles que estiverem de acordo com sua extradição. Nesse caso, as autoridades suíças a aprovarão imediatamente.

Se os envolvidos se opuserem, então será solicitado aos Estados Unidos que apresentem um pedido formal de extradição no prazo de 40 dias, como determina o tratado bilateral entre os dois países.


Fifa se posiciona


A Fifa chamou as prisões de "um momento difícil", mas disse que o presidente Joseph Blatter não vai sair do cargo e as próximas Copas do Mundo vão continuar como planejadas na Rússia e Catar.


"Certamente é um momento difícil para nós", disse o porta-voz Walter De Gregorio. "Mas isto é bom para a Fifa. Confirma que estamos no caminho certo. Dói. Não é fácil. Mas é a maneira certa de seguir", acrescentou. Blatter não está entre os detidos ou indiciados até o momento.

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Câmara dos Deputados deve começar a votar reforma política nesta terça (26)

  • 26 Mai 2015
  • 10:00h

(Foto: Reprodução)

O texto da reforma política está previsto para ser votado nesta terça-feira (26) na Câmara dos Deputados. A proposta vai diretamente ao plenário, depois que líderes partidários decidiram nesta segunda (25) não votar o texto na comissão especial que analisou o tema na Casa. Segundo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a decisão de votar a matéria diretamente no plenário reflete um "sentimento da maioria dos líderes". Nesta segunda (25), ele afirmou que o relatório que seria votado na comissão especial, do deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), estava "em dissonância" com a vontade da maioria dos parlamentares, o que, segundo ele, dificultava "regimentalmente" a aprovação do projeto.  O próprio Cunha já havia criticado o relatório de Castro em outras ocasiões. Ele chegou a dizer que “preferível” que o texto não fosse votado do jeito que estava. A votação feita diretamente no plenário é uma maneira de facilitar modificações no texto. Caso o relatório de Castro fosse aprovado, os deputados teriam que rejeitar o texto do relator e aprovar as mudanças desejadas por meio de destaques (propostas de alteração). Com o projeto sendo apreciado direto no plenário, os parlamentares poderão votar a proposta ponto a ponto, sem a necessidade de votar um texto-base.

Prefeitos pedem socorro ao Congresso

  • 26 Mai 2015
  • 08:07h

(Foto: Reprodução)

Há anos correndo atrás do Executivo de pires na mão, os prefeitos que vão marchar a Brasília este ano decidiram mudar o endereço da cobrança. Aproveitando o momento de embates entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o Congresso Nacional, os representantes dos municípios esperam conseguir com os deputados federais e senadores a aprovação de projetos na tentativa de recuperar os caixas das prefeituras, que ficarão ainda mais vazios com o ajuste fiscal promovido pelo Executivo federal. A lista de pedidos, incluindo compensações financeiras e taxação de novos serviços, foi apresentada ontem pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Atingidos em cheio pela crise, os municípios temem ver a situação piorada com as mudanças e cortes promovidos no Orçamento pela União. Segundo o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, o fato de a maior tesourada, de R$ 17 bilhões, ter sido feita no Ministério das Cidades é simbólico. “O prefeito vai se dar mal, mas quem vai pagar o pato é o cidadão, porque não tem onde cortar. Como manter a rua pública iluminada, a creche funcionando e a limpeza sem recursos? Até o Bolsa-Família tem muito município que sustenta”, afirmou.

De acordo com o dirigente, por outro lado, é o momento de usar a crise a seu favor para tentar conquistar demandas antigas, como a revisão do pacto federativo. “Vamos aproveitar que o Congresso está com um protagonismo maior, hoje a coisa está mais centrada na Câmara e Senado, e valorizar isso para tentar mexer no pacto federativo. Ainda mais que os prefeitos têm muito contato com os parlamentares”, afirmou.


A CNM apresentou 17 propostas (veja quadro) e, na quarta-feira, os prefeitos estarão com os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), e Senado, Renan Calheiros (PMDB), além do presidente e relator da Comissão Especial do Pacto Federativo. Uma das demandas, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, é uma proposta de emenda à Constituição que proíbe a União de criar novas atribuições para as prefeituras sem o devido recurso. Outro pedido dos prefeitos é que, no ajuste fiscal, a presidente Dilma pense nos municípios e taxe com o Imposto de Renda os lucros e dividendos. Como o tributo faz parte do Fundo de Participação dos Municípios, a expectativa é que a medida possa render R$ 18,4 bilhões para serem partilhados com estados e municípios.


Os prefeitos também querem regras de imunidade tributária e que impeçam oscilações no FPM, além de alterações na lei de consórcios públicos. Outra garantia que os municípios pedem é uma complementação do governo federal para pagar o piso do magistério. A União teria de pagar o que exceder 60% do Fundo da Educação Básica (Fundeb) para o pagamento de pessoal.


Segundo o presidente da Associação Mineira de Municípios, o prefeito de Pará de Minas Antônio Júlio (PMDB), cerca de 300 prefeitos do estado confirmaram presença na marcha. Hoje eles estarão com a bancada de Minas pressionando por ajuda. “Vamos chamar a atenção dos parlamentares para que, na hora dos cortes, não se esqueçam dos municípios. Estão calculando uns R$ 750 milhões a menos para Minas, e isso traz problema para qualquer planejamento financeiro”, disse. O peemedebista afirmou que pedirá aos parlamentares atenção ao municipalismo na hora de votar as reformas.

 

Os pontos em pauta

O que os prefeitos querem

» Alteração na Lei dos Consórcios Públicos
» Normalização do FPM, criando uma reposição em épocas de desaceleração econômica
» Representação dos municípios no Confaz
» Atualização anual da planta de valores do IPTU
» Extinção do Pasep nas receitas e transferências aos municípios
» Isenção de contribuições sociais e Cide dos municípios
» Imunidade tributária na aquisição de bens e serviços
» Correção pelo índice de inflação dos repasses para execução de obras nos municípios
» Encontro de dívidas previdenciárias
» Proibição ao Congresso de criar novas obrigações por lei sem a devida receita
» Proibição de criar pisos nacionais que interfiram na autonomia municipal
» Iniciativa da CNM em ações diretas de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal
» Proibição aos municípios de incluir em seus quadros servidores que executam atividades exclusivas de programas federais
» Desobrigar cidades com menos de 20 mil habitantes a ter a mesma estrutura organizacional do governo federal
» Obrigar a União a completar o dinheiro para os municípios pagarem o piso da educação
» Redução do Valor Adicionado Fiscal (VAF) na composição do índice de retorno do ICMS
» Fazer com que a União complemente os valores que os municípios gastam a mais do que determina a Constituição com saúde.

 

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O papel do jornalismo na polêmica da xenofobia ideológica

  • Por Carlos Castilho
  • 26 Mai 2015
  • 08:02h

(Reprodução)

Um debate sobre o ódio ideológico nas redes sociais recentemente realizado numa dependência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul foi interrompido por um grupo de manifestantes porque o evento, do qual participavam vários jornalistas, foi promovido pela deputada estadual Manuela D’Ávila, do PC do B. A suspensão do debate marcou o grande paradoxo da situação que estamos vivendo: oradicalismo e a xenofobia impediram a discussão sobre as causas e consequências da radicalização ideológica que tomou conta das redes sociais na internet e ameaça contaminar toda a sociedade. As redes sociais são hoje a principal arena da batalha ideológica no Brasil, mas o problema não está na internet, ao contrário do que deixam transparecer muitos órgãos da imprensa e diversos formadores de opinião. A internet é apenas a plataforma na qual se expressam as tendências políticas e a xenofobia ideológica. O problema está nas pessoas, e não na plataforma por onde circulam as mensagens.

Jornais, revistas e telejornais jogam a responsabilidade sobre a internet tentando não assumir um papel proativo na questão que envolve toda a sociedade, pois as consequências de uma radicalização política serão sentidas por todos. As páginas noticiosas online adotam a tradicional atitude de “olhar para o outro lado”, tentando não se meter numa polêmica que envolve os seus usuários. O problema é grave porque envolve questões conjunturais e estruturais. A margem de tolerância ideológica que caracterizou a politica nacional e a cobertura da imprensa entre 2002 e 2013 ( períodos Lula e primeiro governo Dilma) acabou em 2014 por conta da possibilidade de o Partido dos Trabalhadores ganhar a eleição presidencial de 2018, na mais longa dinastia partidária desde a redemocratização do país. A conjuntura política criada pelo temor de um continuísmo do PT sacudiu a estrutura ideológica do país onde as diferenças sociais e políticas continuam tão profundas quanto a desigualdade econômica. O ambiente de tolerância evaporou-se quando o segmento conservador da sociedade brasileira se deu conta que o populismo reformista de Lula poderia entranhar-se na estrutura governamental do país. A partir daí criaram-se as condições para que o discurso do ódio e da xenofobia ganhasse corpo tanto num lado como no outro do espectro político-ideológico. A imprensa acabou refém desta polarização. Ora participa dela apoiando um lado, ora lamenta, mas não examina as causas e consequências. Os poucos jornais e jornalistas que decidem tocar no problema acabam pagando o preço da radicalização. Começamos a reviver parcialmente o clima prévio e posterior ao golpe de 1964. O ódio nas redes sociais é protagonizado por segmentos sociais que integram a mesma audiência de veículos como a televisão e o público leitor da imprensa escrita. A xenofobia aparece nas redes sociais porque o ambiente virtual facilita a manifestação do discurso do ódio ideológico. Mas a causa do fenômeno não está na internet, que é apenas um facilitador. Levado ao pé da letra, o problema poderia reviver a metáfora da eliminação do mensageiro para acabar com as más notícias. As consequências também não serão restritas ao terreno cibernético. Todos nós acabaremos pagando a conta da radicalização, por meio de um eventual novo retrocesso na busca de uma justiça social no país. A imprensa e os jornalistas precisam tomar consciência de que o avanço da radicalização leva ao agravamento do impasse ideológico que, por sua vez, tende a gerar situações extremas, em que o jornalismo quase sempre é uma das primeiras vitimas. Não importa qual q plataforma em que ele é exercido, online ou offline. Já foi assim em 1964, no Brasil. Acabou se repetindo na versão oposta, na Venezuela. A sobrevivência do que chamamos de jornalismo depende de que os profissionais assumam hoje o seu papel de patrulheiro (watchdog) da preservação de tolerância como condição essencial para a sobrevivência da profissão. O episódio do debate em Porto Alegre mostrou que uma eventual tomada de posição de jornais e de jornalistas pode acabar sendo associada a um dos lados envolvidos na polarização ideológica. Este é o risco histórico de uma profissão que, aqui e no resto do mundo, sempre teve que enfrentar opções pouco confortáveis.

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MEC pagou bolsa do Prouni a mortos e a alunos de alta renda

  • 25 Mai 2015
  • 18:29h

(Foto: Reprodução)

Uma auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União) aponta que falhas no controle do sistema do Prouni (Programa Universidade para Todos) fizeram o governo federal conceder e pagar bolsas a alunos já mortos. Além disso, outros beneficiados estavam fora da faixa de renda indicada e alguns continuavam inseridos como recebedores de bolsas mesmo com o curso concluído. Para chegar à conclusão de que pessoas mortas recebiam a bolsa, foi feito um cruzamento de dados entre o Sistema Informatizado de Controle de Óbitos (Sisobi) com o sistema de dados do Prouni. O resultado encontrado foi que 47 beneficiários já haviam morrido e contavam como "em utilização-Bolsista Matriculado." O mais grave é que um deles morreu antes de se tornar bolsista do Prouni --outros 46 morreram após o recebimento da bolsa. A auditoria avaliou não só cursos, como dados dos campi, candidatos e bolsistas de todas as regiões do país. A investigação envolveu 291 fiscalizações, além da análise de dados do SisProuni (Sistema Informatizado do Prouni), entre os anos de 2005 e 2012. O resultado foi divulgada no último sábado (23/05).

Para Levy, corte no Orçamento foi adequado, mas arrecadação preocupa

  • 25 Mai 2015
  • 15:05h

(Foto: Reprodução)

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, expressou preocupação com a queda de arrecadação no país nesta segunda-feira (25). Na última sexta, o governo divulgou um corte de R$ 69,9 bilhões nas despesas do governo em 2015.

Levy afirmou a jornalistas que considera o valor do corte "adequado", mas ressaltou que esta é apenas uma parte das políticas que estão sendo postas em prática pelo governo.

"As condições da economia brasileira mudaram. E então realmente a gente tem que olhar tudo. E uma das preocupações é sim que a arrecadação tem caído. A arrecadação, aliás, nos últimos anos, tem declinado como proporção do PIB. A receita administrada vem declinado apesar de inúmeras medidas das mais variadas", afirmou Levy.

"Então a gente tem que estar atento a isso, porque são condições estruturais para o sucesso de qualquer política fiscal", completou o ministro.

Câmara dos Deputados decidiu desengavetar projeto de lei que criminaliza o porte de arma branca

  • Wilma Santana I Brumado Urgente
  • 25 Mai 2015
  • 09:55h

(Foto: Ilustração)

A Câmara dos Deputados decidiu desengavetar um projeto de lei, apresentado há 11 anos, que criminaliza o porte de arma branca nas ruas após os casos de vítimas esfaqueadas no Rio. O presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou que apoiará a criminalização do uso de arma branca e prometeu levar a proposta a plenário assim que a pauta for destrancada.  Picciani protocolou na última sexta-feira (22), um pedido de audiência pública para discutir o projeto com autoridades de segurança, integrantes do Judiciário e da sociedade civil. A sugestão para retirar o projeto da gaveta foi feita pela ex-chefe da Polícia Civil e deputada estadual Marta Rocha (PSD).

 

Sob Dilma, a oposição tornou-se desnecessária

  • Josias de Souza
  • 25 Mai 2015
  • 06:28h

(Reprodução)

Brasília é uma cidade dada a esquisitices. Mas poucas vezes esteve tão surrealista como agora. Nesta semana, prefeitos e manifestantes pró-impeachment encherão os espaços públicos da Capital de protestos contra o governo. Enquanto isso, nos gabinetes, PT e PMDB discutirão, como fazem há semanas, sobre quem é o responsável pela paralisia que produz a atmosfera de permanente insurreição. Um partido acusa o outro. E o ministro Joaquim Levy (Fazenda) acha que ambos estão cobertos de razão. O PT diz que os caciques peemedebistas Renan Calheiros e Eduardo Cunha conspiram em dobradinha para fatiar as medidas fiscais enviadas por Dilma ao Legislativo. O PMDB reage, indignado, afirmando que quem tem Lindbergh Farias e Paulo Paim como filiados não precisa de traidores. Lula aponta deficiências na articulação política de Michel Temer. E Temer queixa-se da desarticulação que Dilma provoca na política ao reunir-se com Lula e o concílio de sábios petistas pelas suas costas. O PT reclama de perda de espaços no rateio de cargos. O PMDB revolta-se com a demora na entrega das poltronas prometidas. Diante de um cenário tão inusitado, a oposição perdeu a serventia. Não resta ao PSDB e aos seus satélites senão a alternativa de se dissolver como partidos do contra e aderir ao bloco governista. Na oposição, não conseguem ter metade do poder de destruição dos aliados. Aderindo ao governo, os oposicionistas não precisariam mais se esgoelar da tribuna para atazanar Dilma. Passariam a combinar, em longos almoços nos melhores restaurantes de Brasília, as emboscadas contra as correções de rumo idealizadas pelo ex-colaborador tucano Joaquim Levy.

Angélica e Luciano Huck deixam hospital em ambulâncias separadas; veja cenas do resgate

  • 25 Mai 2015
  • 06:11h

(Foto: Reprodução)

Angélica e Luciano Huck deixaram a Santa Casa de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, neste domingo, 24, em ambulâncias separadas. Os apresentadores seguiram para a Base Aérea de Campo Grande, por volta de 19h (horário de Brasília), de onde pegariam um jatinho com UTI móvel para São Paulo, onde seguem para o hospital Albert Einstein. De acordo com uma assessora da TV Globo que está na capital paulista esperando os apresentadores, eles vão passar por exames, inclusive refazer os que já fizeram mais cedo - Angélica, por exemplo, foi levada em uma maca e passou por uma tomografia. suspeita é de que a apresentadora tenha fraturado o quadril e Huck, uma vértebra. A família não autorizou a divulgação de informações sobre seu estado de saúde. Segundo a assessoria da Santa Casa, os três filhos do casal (Benício, 7 anos, Joaquim, 10, e Eva, 2) deixaram o local mais cedo, por volta de 16h, acompanhados das duas babás que também estavam no avião que fez pouso forçado. Eles não souberam afirmar se as crianças também iam para o Albert Einstein, para onde seguiram os pais - no hospital, também ninguém confirma. 

Aos 44 anos, brasileira luta pelo título no Bodybuilding do Arnold Classic Brasil

  • RPM Comunicação
  • 24 Mai 2015
  • 15:08h

(Foto: Reprodução)

A idade representa mais experiência e conquistas para a paulistana Regiane da Silva, única brasileira a disputar o título no Bodybuilding profissional, a competição mais esperada do Arnold Classic Brasil. Aos 44 anos, a esportista que hoje mora e compete pela Alemanha, é atleta fitness PRO desde 2006 e já tem na bagagem diversos títulos e participações em campeonatos pelo mundo todo, incluindo o segundo lugar no Miss Olympia Fitness. Em 2014, Regiane ficou em segundo lugar no Arnold Classic Ohio e conquistou a mesma posição no Arnold Classic Brasil. Esse ano ela garante que vem para ganhar: "Tenho um sonho que ainda preciso realizar antes de me aposentar. Eu busco o troféu número 1 no Arnold Classic. Tenho em minha casa troféus de várias posições, só me falta o do primeiro lugar tão sonhado", revela a atleta.

Regiane conta ainda que, apesar de competir pela Alemanha, o coração dela continua verde e amarelo: "Eu adoraria ganhar no Brasil, sou brasileira de coração". Casada com o bodybuilder profissional Matthias Botthof, a atleta saiu do Brasil no ano 2000 e morou cinco anos em Madrid antes de chegar à cidade de Gundensberg. Campeã mundial de Aeróbica em Dupla em 1995, a loira hoje tem uma academia onde da aulas de zumba e circuito.


 

Com a dieta apropriada para atletas fitness, Regiane alcança um corpo de 57kg durante as competições e 63kg fora de temporada. Na alimentação, o café da manhã inclui 250 gramas de clara de ovo com 1 gema, 30 gramas de bolacha de arroz com queijo Exquisa, três colheres de marmelada light e um café com leite. No almoço, 250 gramas de proteína com uma salada grande. No lanche da tarde um shake e à noite novamente 250 gramas de proteína com salada.

Para quem está começando no esporte, Regiane lembra que é importante ter muita disciplina e concentração: "Em tudo, tanto para treinar, quanto para se alimentar. Concentre-se nas coisas em que você é bom. Existem coisas que cada um pode fazer bem individualmente", aposta.
 

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Maioridade penal: há diferença entre adolescentes de 16, 17 e 18 anos?

  • 24 Mai 2015
  • 14:07h

(Foto: Ilustração)

Uma proposta em estudo na Câmara dos Deputados quer reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos. Favoráveis à ideia defendem que adolescentes acima de 16 anos devem responder por delitos cometidos da mesma forma que adultos. Os contrários acreditam que a medida não é solução para a redução da criminalidade.

Diante do impasse, o que diz a ciência? Há diferença entre adolescentes de 16, 17 e 18 anos? A reportagem do UOL conversou com uma psicóloga, um neuropsicólogo --profissional que estuda a relação entre o cérebro e o comportamento-- e uma pedagoga e diretora de uma escola para tentar responder essa questão.

Aspecto pedagógico

Luciana Fevorini é diretora escolar de um colégio particular de São Paulo que tem cerca de 200 alunos nessa faixa etária. "Tem diferença, sim, entre uma idade e outra. Eles mudam muito, amadurecem muito de um ano para o outro. Notamos o amadurecimento, o crescimento deles em todos os aspectos: emocional, relação com os amigos, com a escola, com seus próprios interesses", analisa.

Fevorini define esses três anos como um período "muito formativo". "[Quando são mais novos], eles não se perguntam por que estudam. À medida que o tempo passa, eles se colocam mais nos estudos, reconhecem a importância do currículo na vida deles", avalia.

"[Com o tempo], a sociabilidade cresce, a família deixa de ser o centro, e os amigos passam a ser referência. Nessa idade, eles também começam a circular por outros grupos: cursos extras, ambientais, partidos", acrescenta.

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Frustrado, Vítor Belfort lamenta derrota para Weidman: 'Foi uma noite muito dura para mim'

  • GE
  • 24 Mai 2015
  • 10:23h

(Foto: Reprodução UFC)

Sem perder desde 2012, Vitor Belfort voltou a experimentar o amargo sabor da derrota no sábado, no UFC 187, na disputa de cinturão do peso-médio, contra Chris Weidman. O “Fenômeno” não suportou a pressão do americano e, por nocaute técnico, no round inicial, viu o sonho do título ser interrompido. Na coletiva de imprensa após o evento, Belfort lamentou o resultado e deu os méritos da vitória ao adversário, ainda invicto no MMA. – Eu só quero pensar no meu time, na minha família, pessoas que trabalharam comigo por tanto tempo. Foi uma longa estrada. Estou feliz, mas muito frustrado ao mesmo tempo. Acho que o futuro é um recomeço. Foi uma noite muito dura para mim, não esperava que fosse assim, porque eu vi a minha finalização. Ele é o campeão, aguentou e foi o melhor lutador nessa noite. Eu só quero falar com a minha família. Ter uma vida fora do octógono é ótimo, é isso que me motiva e me faz seguir em frente.

Tive de comprar o vestido', diz noiva após roupa manchada por rival

  • 24 Mai 2015
  • 10:06h

Família registrou estrago no vestido usado por Adiliane na festa e na entrada da igreja em Pirapetinga (Foto: Adiliane Mattos/Arquivo Pessoal)

A fúria de uma ex-namorada quase estragou o casamento de Adiliane Faria de Mattos, de 27 anos, no último sábado (16) em Pirapetinga (MG). A jovem escolheu o mês das noivas para se casar de branco, mas ao chegar na porta da Igreja de Santana foi atacada e teve o vestido manchado com tinta rosa pela rival. Quando os convidados pensavam que ela poderia desistir, surpreendeu a todos e subiu ao altar. Depois, o problema da recém-casada foi outro, pagar o vestido que era alugado.

Já a ex, que tem 29 anos e não quis se identificar, disse que a culpa é do noivo, André Inocêncio, de 35 anos. “Ele quer dar uma de bonzinho, mas a gente tem um filho e nos abandonou para ficar com ela. Ela que se casou sem saber quem ele é”, justificou. Após o fato, a ex chegou a registrar um Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Militar de Leopoldina alegando que durante o ataque à noiva ela sofreu uma agressão. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil da cidade.

“Eu estava na porta da igreja quando o rapaz que me ajudou a arrumar estava ajeitando os últimos detalhes. De repente surgiu uma mulher do nada com um balde de tinta e jogou em mim. Não me machuquei, apenas sujou o vestido”, contou Adiliane Faria, que só entrou na igreja sob o incentivo dos convidados, conduzida pelo pai. “Pensei comigo: Vou casar assim mesmo. Estava tremendo, fiquei com medo de passar mal, mas meu pai e todos me deram força”, acrescentou.

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Lula ironiza pastores evangélicos em palestra

  • 23 Mai 2015
  • 17:04h

(Foto: Reprodução)

Enquanto o governo Dilma Rousseff e o PT tentam enfrentar a pauta conservadora defendida pela bancada religiosa no Congresso, que tem à frente o evangélico Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou em tom de brincadeira os métodos utilizados pelos pastores neopentecostais, em palestra a sindicalistas na noite dessa quarta-feira, 20, em um hotel no centro de São Paulo.

Lula, bem humorado, explicava aos sindicalistas que nas ocasiões em que não é possível atender às reivindicações da categoria a melhor saída é colocar a culpa no governo quando, sem motivos aparentes, passou a falar dos evangélicos. “Os pastores evangélicos jogam a culpa em cima do diabo. Acho fantástico isso. Você está desempregado é o diabo, está doente é o diabo, tomou um tombo é o diabo, roubaram o seu carro é o diabo”, disparou Lula, arrancando gargalhadas da plateia.

Lula comparou a retórica dos pastores a um processo judicial nos moldes do mensalão, no qual ex-dirigentes petistas foram condenados por desvios de dinheiro público com base na teoria do domínio dos fatos, que responsabilizou lideranças como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu por atos de seus subordinados sob a argumentação de que ele tinha o controle da situação. “Eu acho legal (culpar o diabo) porque é direto. Não tem nem investigação. É direto. O culpado está ali. É a teoria do domínio do fato”, brincou Lula.

Diante da receptividade calorosa da plateia, que não parava de rir, ele brincou com a cobrança de dízimo nas Igrejas evangélicas. “E a solução também está ali. É Deus. Pague o seu dízimo que Jesus te salvará”, disse em tom eloquente, imitando uma pregação religiosa.

Por fim, o ex-presidente disse também em tom de galhofa que os dirigentes sindicais deveriam assimilar os métodos dos pastores.

“Vocês sindicalistas têm que aprender a fazer isso porque cobram mensalidade, cobram contribuição sindical e não resolvem (as demandas da categoria).”

As brincadeiras de Lula ajudaram a aliviar o clima de pessimismo e tensão dos sindicalistas incomodados com os rumos do governo Dilma que participaram do Seminário Nacional de Estratégia promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).

Pouco antes da fala de Lula, o presidente da Contraf, Roberto Von Der Osten, o Betão, criticou as reduções de direitos trabalhistas que fazem parte do pacote de ajuste fiscal e o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, defendeu o fim do fator previdenciário, aprovado pelo Congresso contra a vontade de Dilma.

Lula pediu apoio dos sindicalistas ao governo. Segundo ele, é preciso acabar com o mau humor que toma conta do Brasil. “Nenhum país do mundo vai para a frente com a descrença e o mau humor que tem hoje no Brasil”, disse Lula, para quem as reclamações são exageradas. “Se eu não morri de fome até os cinco anos comendo calango no Nordeste não é agora, depois de velho, que uma crisesinha vai me derrubar”, completou o ex-presidente.

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