Governo da Bahia antecipa pagamento de aposentados e pensionistas para esta terça (29)

  • Redação
  • 28 Set 2020
  • 15:57h

Iniciativa é uma das medidas adotadas para conter a disseminação do novo coronavírus, já que evita aglomerações nos bancos | Foto: Reprodução

Aposentados e pensionistas do governo do estado devem receber nesta terça-feira (29) o pagamento referente ao mês de setembro. De acordo com a Secretaria da Administração da Bahia (Saeb), esta é a sexta antecipação do pagamento, desde o início da pandemia do novo coronavírus. A iniciativa é uma das medidas adotadas para conter a disseminação do novo coronavírus. Isso porque evita a formação de filas e aglomerações nos postos e agências bancárias. O pagamento de servidores ativos, por outro lado, segue programado para quarta-feira (30), último dia útil do mês. A tabela de pagamentos pode ser consultada no Portal do Servidor.

Programa do governo libera R$ 5 bi em empréstimo via maquininha de cartão

  • Redação
  • 28 Set 2020
  • 15:07h

Expectativa é que três milhões de empresas sejam beneficiadas; outra etapa do programa disponibilizará mais R$ 5 milhões | Foto: Reprodução

O governo federal anunciou a liberação de R$ 5 bilhões em empréstimos através de maquininhas de cartão de crédito. A iniciativa é parte do Programa Emergencial de Acesso ao Crédito (Peac) Maquininhas. De acordo com informações do site Valor Econômico, o objetivo principal do programa é facilitar acesso de microempresas e microempreendedores ao crédito, caso não consigam contratar empréstimos em bancos. A medida beneficia também empresas de pequeno porte, com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. A expectativa é que três milhões de empresas sejam beneficiadas. Outra etapa do programa disponibilizará mais R$ 5 milhões em empréstimo. As instituições financeiras autorizadas a operar a linha de crédito poderão oferecê-lo direto das maquininhas, tendo como garantia os recebíveis a serem originados pelas maquininhas. Por outro lado, as instituições financeiras poderão exigir aval ou fiança do contratante. O empresário também não poderá ter outras operações que utilizem os recebíveis de cartões de crédito ou débito como garantia. O valor dos créditos é limitado ao dobro da média mensal de ventas e prestações de serviços recebidos por meio das máquinas. O limite é R$ 50 mil, cuja média é calculada considerando o período compreendido entre 1º de março de 2019 e 29 de fevereiro de 2020. A linha poderá ser contratada até 31 de dezembro deste ano, com juros de 6% ao ano. O prazo para pagamento é de 36 meses, sendo seis de carência. Ao Valor, o Ministério da Economia informou que a administradora não poderá cobrar tarifas, encargos ou emolumentos na concessão do empréstimo.

Governo Bolsonaro anuncia 'Renda Cidadã', substituto do Bolsa Família

  • Lucas Arraz
  • 28 Set 2020
  • 14:03h

(Foto: Folha UOL)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ao lado da sua equipe econômica e líderes do Congresso Nacional, anunciou nesta segunda-feira (28) o que pretende ser o novo programa de distribuição de renda do país: o Renda Cidadã. O programa deve substituir o Bolsa Família e o Auxílio Emergencial, criado no início da pandemia do novo coronavírus. O senador Eduardo Gomes (PSD) será o relator do projeto no Congresso Nacional. O valor que será pago não foi revelado. A criação do projeto custará R$ 55 bilhões do orçamento e será custeada por recursos de precatórios e do Fundeb. A equipe econômica declarou que o teto de gastos não deve será ultrapassado com o programa e um novo imposto não será criado. A ideia é que o programa entre em vigor ainda em janeiro. Uma nova reunião acontece neste momento em Brasília com líderes do Congresso para debater o tema. 

Projeto suspende pagamento de tributos por pequenas empresas

  • Agência Senado
  • 28 Set 2020
  • 13:43h

Benefício vale para débitos devidos entre abril e setembro por empreendedores optantes do Simples Nacional | Foto: Exame

Um projeto do senador Jorginho Mello (PL-SC) suspende a cobrança de dívidas das pequenas empresas com a Fazenda Pública durante a pandemia de coronavírus. De acordo com o texto, o benefício vale para débitos tributários devidos entre abril e setembro deste ano por empreendedores optantes pelo regime do Simples Nacional. Apresentado em agosto, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 200/2020 aguarda distribuição para as comissões temáticas do Senado.

O projeto isenta os pequenos empresários da cobrança dos tributos incluídos no Simples Nacional: Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), contribuição para o PIS/Pasep, contribuição patronal previdenciária, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Serviços (ISS). A moratória alcança até os tributos parcelados vencidos entre 1º de abril e 30 de setembro de 2020.

De acordo com texto, os beneficiados teriam até o dia 31 de janeiro de 2021 para recolher os tributos devidos. Caso o empresário opte pelo parcelamento do débito até o dia 31 de dezembro de 2020, cada prestação não pode superar 0,3% da receita bruta verificada no mês anterior. No caso do microempreendedor individual, o montante deve ser pago em 60 parcelas, com valor mínimo de R$ 10. Em qualquer caso, a Fazenda Pública não pode cobrar juros.

Exclusão do benefício

O empresário perde o direito ao benefício se deixar de pagar três prestações consecutivas ou seis alternadas do parcelamento. Se a autoridade fiscal constatar qualquer tentativa de fraude para simular a redução da receita, o optante também fica obrigado a pagar todos os débitos imediatamente.

O PLP 200/2020 proíbe que os pequenos empresários sejam excluídos do Simples Nacional caso tenham dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou com as Fazendas Públicas federal, estadual e municipal. Mas isso só vale enquanto perdurar o estado de calamidade pública provocado pela pandemia de coronavírus.

O texto também permite ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) ter acesso a dados e documentos fiscais e econômicos das empresas. O objetivo é contribuir para execução de políticas públicas relacionadas aos pequenos negócios e ao desenvolvimento territorial.

Para Jorginho, “a grave crise provocada pela pandemia de covid-19” gerou “profunda repercussão e efeitos negativos em todas as atividades econômicas do país. As empresas, assim como os cidadãos, estão enfrentando profundas restrições no capital de giro para honrar seus compromissos junto a instituições financeiras, fornecedores, empregados e com o próprio Fisco”, argumenta.

De acordo com o parlamentar, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, que congrega mais de 27 mil empresas, projeta uma redução de 20% no faturamento médio anual de R$ 177 bilhões. A retração, segundo a entidade, provocará “significativas taxas de demissões” no setor, que emprega 1,5 milhão de trabalhadores — 75% deles, mulheres. Jorginho Mello lembra anda que a taxa média de desemprego no Brasil deve saltar dos 12,6% inicialmente previstos para 18% devido à pandemia.

Área plantada com trigo na Bahia pode alcançar 20 mil hectares nos próximos anos

  • Redação
  • 28 Set 2020
  • 11:41h

(Foto: Reprodução)

Com potencial de expansão da área plantada para pelo menos 20 mil hectares nos próximos anos com o uso de tecnologias de manejo e de variedades atuais, a triticultura no eeste da Bahia pode contribuir na busca pela autossuficiência do Brasil no cereal. Das cerca de 12,5 milhões de toneladas consumidas internamente, apenas 6,81 milhões de toneladas deverão ser produzidas no país em 2020, segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O oeste baiano faz parte do Matopiba, fronteira agrícola nacional da atualidade que integra o Cerrado do Maranhão, do Tocantins, do Piauí e da Bahia, sendo responsável por grande parte da produção nacional de grãos como soja e milho, e de fibras como o algodão.

Na região, o trigo é plantado em sistema irrigado, em rotação com a soja, o milho ou o algodão sob pivô, cultivos voltados à produção de sementes ou plumas, respectivamente. Nesses sistemas, o trigo atua quebrando ciclos de pragas e doenças, além de reduzir a infestação de plantas daninhas e de deixar, após a colheita, uma palhada de boa qualidade. Já o trigo em sistema de sequeiro, apesar de ser pontualmente testado por alguns produtores, praticamente não é cultivado devido ao maior risco representado pelos solos arenosos da região, que têm menor capacidade de retenção de água.

Estimativas da Conab apontam que a área plantada com trigo na Bahia neste ano – quase a totalidade na região oeste – ainda é pequena, de cerca de 3 mil hectares, mas pesquisadores acreditam que possa alcançar rapidamente 20 mil hectares nos próximos anos. A produção estimada para 2020 é de cerca de 17 mil toneladas, o equivalente a uma produtividade média de 5,66 ton/ha (ou 94,4 sc/ha), bem superior à média nacional de 2,9 ton/ha (ou 48,3 sc/ha) projetada para o ano.

“Mas há produtores que chegam a produzir 7 ton/ha (116,6 sc/ha) seguindo as recomendações de manejo e plantando variedades mais modernas”, aponta o pesquisador Julio Albrecht, da Embrapa Cerrados (DF).

Ele lembra que a Embrapa atua com o trigo na região desde meados da década de 1980, com o plantio de ensaios de valor de cultivo e uso (VCU) em áreas de produtores. Exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os ensaios de VCU são realizados para comprovar, em condições de cultivo, o valor agronômico de linhagens candidatas a cultivares, segundo normas elaboradas pelo próprio Ministério.

A Embrapa tem atualmente conduzido e avaliado experimentos com novas variedades e linhagens de trigo na região. As variedades também são avaliadas pelos produtores em campos experimentais e lavouras comerciais, observando as recomendações de manejo prescritas pela pesquisa científica. “Na medida em que fomos lançando novas variedades, a área cultivada foi aumentando, sobretudo de 2005 para cá”, diz Albrecht.

As condições climáticas e geográficas favoráveis ao cultivo do trigo irrigado no Oeste baiano são semelhantes às do Brasil Central (Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais), local onde foram selecionadas as cultivares da Embrapa para o Bioma Cerrado. Temperaturas elevadas durante o dia e amenas à noite, dias com alta luminosidade e altitudes que variam de 600 a 1.000 metros são fatores que influenciam positivamente na produtividade e na qualidade industrial dos grãos, considerada uma das melhores do mundo.

As recomendações de plantio, de manejo e de controle de pragas e doenças da cultura para a região se assemelham às preconizadas para o Brasil Central, sendo também a brusone a doença mais recorrente. “Com os mesmos cuidados preventivos e recomendações, os produtores têm conseguido escapar da doença ou minimizar os seus efeitos”, afirma o pesquisador da Embrapa Cerrados.

Segundo Cleber Soares, diretor de Inovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a tropicalização do trigo, por meio do processo de inovação, é um exemplo claro da importância da pesquisa e da inovação na agropecuária.

“O trigo, que é uma cultura originalmente de clima temperado, que há décadas passadas era produzido quase exclusivamente na região Sul do Brasil, hoje graças à inovação agropecuária brasileira é possível cultivar no cerrado brasileiro, inclusive no Nordeste e em parte da região da caatinga. Isso mostra, a exemplo de outras culturas como a soja, que com inovação é possível expandir a produção agropecuária e, sobretudo, ofertar mais alimento na mesa do consumidor e do cidadão brasileiro”, diz o diretor, lembrando a recente colheita de trigo no estado do Ceará.

Para Soares, a expansão do cultivo poderá tornar o Brasil um grande produtor mundial de trigo. “A nossa perspectiva é de que, com o avanço do trigo tropical na região do Cerrado e no Nordeste Brasileiro, esperamos em um horizonte de tempo de curto prazo, quem sabe até em dois anos deixarmos de importar trigo e, por que não, pensarmos até em exportar trigo para o mundo”, afirma o diretor do Mapa.

Celso Moretti, presidente da Embrapa, diz que, depois de "tropicalizar" diversos tipos de plantas e animais nas últimas décadas, o Brasil agora trabalha para a "tropicalização" do trigo. "Estamos trazendo trigo para os trópicos. No entorno do DF, já temos trigo de alta qualidade. E tivemos a satisfação da primeira colheita no Ceará".

OPÇÃO PARA O PRODUTOR

Osvino Fábio Ricardi, proprietário da Fazenda Savana, em Riachão das Neves (BA), acredita no aumento da área plantada de trigo no Oeste da Bahia nos próximos anos. “A tendência é de aumento porque a área com agricultura irrigada está aumentando e o trigo é uma opção para a rotação de culturas. Não é a cultura mais rentável, mas é rápida e tranquila”, afirma, destacando a qualidade do grão colhido na região, que tem peso do hectolitro (PH)* variando de 82 a 85, o que indica boa qualidade.

Em 2020, foram plantados 1.625 hectares de trigo na propriedade. “Este ano, a realidade climática foi mais favorável”, observa. A expectativa do produtor é colher 6 ton/ha (ou 100 sc/ha) na atual safra, superando as 5,8 ton/ha (ou 96,66 sc/ha) obtidas em 2019.

Para o próximo ano, ele espera plantar entre 800 e 1.200 hectares, conforme o planejamento de rotação de culturas estabelecido pela fazenda. “Muitos produtores tiveram sucesso este ano e há o interesse em continuar plantando”, comenta, lembrando que, como o ciclo da cultura na região varia de 90 a 110 dias, o rendimento médio fica em torno de 1 sc/ha/dia.

Consultor em trigo na fazenda, o engenheiro agrônomo Pedro Matana Jr. conta que o primeiro plantio do cereal na propriedade ocorreu na safra de 2010, em uma área de algodão com soja e milho em rotação sob pivô de irrigação. Ele explica que a opção por plantar trigo na área, que apresentava boa fertilidade, se deveu à presença de nematoides. “Avaliamos táticas de controle químico e biológico e decidimos colocar uma planta nova. Hoje, sabemos que o trigo tem baixo fator de reprodução de nematoides, de acordo com avaliações”, diz.

Ele lembra que a elevada produtividade média obtida naquele ano, de 7,5 ton/ha (ou 125 sc/ha), estimulou vizinhos a plantarem o trigo nas safras seguintes. “Nós mesmos não continuamos plantando porque o preço do algodão ficou mais atrativo, mas ficamos com a boa lembrança do trigo”.

Tanto que, em 2015, a fazenda voltou a plantar o cereal, realizando, inclusive, um dia de campo para demonstrar a viabilidade na região. Segundo Matana, diversos produtores passaram a cultivá-lo, mesmo que em áreas pequenas e não em todos anos. “O maior estímulo não é o financeiro. Geralmente, são grandes produtores com algum problema agronômico, já que o trigo, no mínimo, aumenta a diversidade de plantas na área. E outros ainda não ocultivam porque ainda não há moinhos em operação na região”, explica

O consultor, que também visita trigais em outras propriedades da região, observa que nem todos os produtores foram bem sucedidos com a cultura, por terem tomado decisões de manejo de forma reativa, sem planejamento. Por isso, ele atenta para a necessidade de compreensão das especificidades de manejo da cultura para o Cerrado baiano. “Muitos produtores conhecem o trigo do Sul, mas ainda não entenderam que aqui tanto a estratégia de manejo como as ameaças são diferentes. Você trabalha com outra adubação, outra população de plantas, regulador de crescimento etc.”, explica.

Ao longo dos últimos 10 anos, o consultor tem observado que, se por um lado há uma sazonalidade de produtividade na região, por outro há a segurança de se produzir um trigo de qualidade pão ou melhorador. “Podemos colher, na média, o mesmo que no Sul do País, mas tudo de grãos melhoradores”.

Matana ressalta a quebra do paradigma de que o trigo seria uma cultura exclusiva de clima frio, citando a primeira colheita de trigo no Ceará este ano, em experimentos conduzidos pela Embrapa. A produtividade média foi de 3,6 ton/ha (ou 60 sc/ha), considerada surpreendente pelos pesquisadores. Nesse sentido, ele aposta no potencial de expansão da cultura no Nordeste, como a região central da Bahia e o Piauí. “É uma fronteira que está aberta e tem que ser explorada”.

A cultivar de trigo BRS 264 da Embrapa é a mais plantada pelos produtores da região, que também têm testado a cultivar BRS 394. Enquanto alguns produtores avaliam esses e outros materiais em parcelas piloto, outros já realizam plantios em escala comercial. “A BRS 264 se sobressai pela precocidade, pela qualidade e pela produtividade, com lavouras comerciais produzindo 6 ton/ha (ou 100 sc/ha). Além disso, é a mais demandada pelos próprios moinhos”, diz Albrecht.

A Fazenda Savana utiliza cultivares de diferentes empresas, incluindo a BRS 264, que este ano ocupa 250 hectares da área com trigo. “Ela tem um ciclo mais precoce e é produtiva, sendo um trigo melhorador”, diz Ricardi. “A grande maioria dos triticultores planta a cultivar porque ela está sob medida para a região e atende à demanda dos moinhos quanto à qualidade de farinha exigida pelo consumidor. Aqui, ela consegue produzir um grão melhorador e branqueador (de farinha)”, completa Matana.

O consultor diz que a cultivar apresenta, no campo, um elevado potencial produtivo – média de 6 ton/ha (ou 100 sc/ha), tendo sido colhidas 7,62 ton/ha (ou 127 sc/ha) em uma área de 80 hectares em 2010 na Fazenda Savana –, além de estabilidade entre as safras e ampla adaptação em solos arenosos (como é o caso da região) bem manejados. Já o ponto fraco, que é a suscetibilidade à brusone, deve ser mitigado com estratégias de manejo.

GARGALO

O principal limitante à produção do trigo no Oeste baiano é a comercialização, já que os moinhos mais próximos de Luís Eduardo Magalhães, um dos municípios produtores do cereal na região, estão no Distrito Federal, a 550 km, e em Salvador, a 960 km, o que encarece o frete. Por isso, os grãos são comercializados para moinhos do DF, de Anápolis e Goiânia (GO) e de Estados do Nordeste. “Neste ano, houve moinhos de Maceió (AL) que buscaram trigo no Oeste da Bahia”, lembra o pesquisador Jorge Chagas, da Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS).

Mas a situação pode melhorar em breve. Um moinho está em construção em Luís Eduardo Magalhães e há empresas moageiras do Paraná, de São Paulo e de Salvador (BA) interessadas em atuar na região, uma vez que o preço do trigo importado tem aumentado em consequência a alta do dólar – atualmente, o trigo FOB (sigla para free on board ou “livre a bordo”) tem sido cotado a R$ 1.100/ton, em média.

Osvino Fábio Ricardi acredita que o estabelecimento do moinho pode estimular a cadeia do trigo na região. “E como há uma previsão da redução da área plantada de algodão em pivô no ano que vem, abre-se espaço para culturas como milho, feijão e para o próprio trigo”, acrescenta Pedro Matana Jr.

Para o diretor de Abastecimento e Comercialização do Mapa, Sílvio Farnese, a localização dos grandes moinhos de trigo nos portos faz com que a logística de transporte seja mais onerosa que as importações, que entram no país de navio.

“Sem dúvida equacionando esses entraves, não só Oeste da Bahia, como os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal têm um grande potencial de produção. Porém, como existem poucas unidades de moinhos, há dificuldade de comercialização pelo produtor, sobretudo se a produção se elevar muito. Uma alternativa é a produção em contrato com os moinhos da região”, diz Farnese.

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Rui Costa descarta retorno das aulas: ‘os números de óbitos continuam altos’

  • Bianca Andrade / Eduardo Dias
  • 28 Set 2020
  • 10:33h

O governador reafirmou que a população não deve baixar a guarda, apesar da queda no número de internações pela doença | Foto: Divulgação

O governador Rui Costa (PT), afirmou que não vê possibilidade do retorno das aulas nos próximos dias, devido ao número de mortes por Covid-19 no estado. Durante um encontro com a imprensa nesta segunda-feira (28), na visita as obras da Avenida Gal Costa, o petista afirmou que o momento é de atenção redobrada. “Não tem decisão ainda. Como eu disse na semana passada os números de óbitos ainda estão altos, apesar de queda no número de internamento”, disse. Questionado sobre uma segunda onda da doença, o governador afirmou que a orientação é continuar se cuidando e reforçar as medidas de segurança, para que os números não cresçam. Sobre segunda onda estamos monitorando, a situação toda é monitorar e reiterar que a população deve se proteger, usar mascara, higienizar mãos, não dá para baixar guarda porque os números estão caindo, ao contrário, já que nós estamos conseguindo derrubar os números, é momento de reforçar de intensificar as medidas de proteção”

Com 13 dias de queimadas, incêndio em Barra tem parte crítica controlada e dois focos ativos

  • Informações do G1/BA
  • 28 Set 2020
  • 09:33h

Com 13 dias de queimadas, incêndio em Barra tem parte crítica controlada e dois focos ativos — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

A parte crítica do incêndio na cidade de Barra, no oeste da Bahia, já é considerada sob controle por bombeiros e brigadistas que estão no local. Nesta segunda-feira (28), o fogo completa 13 dias.

Segundo as equipes que trabalham no local para debelar as chamas, ainda existem dois focos ativos, um próximo à margem do Rio São Francisco e outro no distrito de Igarité. Por causa disso, o combate está sendo feito preferencialmente nesses pontos, para evitar que fogo se alastre mais uma vez.

Durante o sábado (26) e o domingo (27), a cidade não registrou novos focos do incêndio. Ainda de acordo com as equipes no local, a tendência é de que as chamas sejam totalmente controladas nesta semana.

O incêndio atingiu seis comunidades da zona rural de Barra e, na última quarta-feira (23), chegou às casas dos moradores. Segundo os bombeiros, a área atingida pelas chamas passa dos 1.500 hectares, mas os dados não foram atualizados nesta segunda.

Uma perícia feita no local onde o fogo começou, na comunidade de Porto Novo, mostrou que o incêndio pode ter começado a partir de uma queima para renovação de pastagens, e perdeu o controle.

Os especialistas ambientais acreditam que mais de 90% dos incêndios em vegetação começam a partir da ação humana, principalmente para limpeza de área por agricultores.

Bahiagás apresenta Projeto Gás Sudoeste em Maracás

  • Bahia Gás
  • 28 Set 2020
  • 08:47h

Representantes do poder público e da população debateram a iniciativa com dirigentes da Companhia | Foto: Divulgação

Autoridades locais, comerciantes, proprietários de terras, lideranças comunitárias e sociais, e representantes da sociedade, em geral, ocuparam, na manhã desta terça-feira (22/09), o auditório e também uma sala anexa da Pousada Menina Bonita, na cidade de Maracás, para debaterem o projeto Gás Sudoeste – Duto de Distribuição de Gás Natural do Sudoeste. Os participantes foram recebidos por uma comitiva da Companhia de Gás da Bahia – Bahiagás, que organizou uma Reunião Pública para apresentar o projeto à cidade.

A atividade foi conduzida pelo diretor-presidente da Bahiagás, Luiz Gavazza, e contou com a presença da diretora Técnica e Comercial da Companhia, Gabriela Duarte. A diretora destacou a participação da população e das autoridades na reunião e ressaltou o trabalho que vem sendo feito para que as obras possam ser iniciadas com a maior brevidade possível. “Estamos empenhados em garantir que os benefícios com a chegada do gás natural possam ser percebidos por todo o povo de Maracás e demais cidades da região”, declarou.

O diretor-presidente da Companhia detalhou o projeto, defendendo o seu caráter de indutor do desenvolvimento econômico da região, possibilitado pela atração de novos empreendimentos para os municípios. “A oferta de um energético ecologicamente mais limpo e economicamente mais vantajoso para as empresas, torna a região mais atrativa para a instalação de novos negócios, já que a disponibilidade de energia a custos mais baixos, é um dos principais fatores da tomada de decisão dos empresários”, pontuou Gavazza.

Antes mesmo da chegada do gás natural, conforme salientou o dirigente da Companhia, a iniciativa já tem o potencial de impactar a economia das cidades, através da geração dos postos de trabalho para a execução da obra e também da maior circulação de pessoas. “A prioridade pela contratação de mão de obra local, é uma das condicionantes dos contratos firmados com as empresas que vão atuar na construção do duto e das estações de distribuição”, explicou o diretor-presidente. Ele reforçou, ainda, as oportunidades de novos negócios na região, com as locações de imóveis e equipamentos, o fornecimento de insumos e o acréscimo no movimento dos estabelecimentos comerciais.

Compromissos

A Reunião contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Maracás, Heugênio Meira, e dos vereadores Alison Nascimento, Josemar Castro e Juarez Ferreira. Hyone Ribeiro, procuradora-geral do Município, representou o prefeito da cidade, ao lado da secretária de Agricultura e Meio Ambiente, Queli Gonçalves, e da primeira-dama, Guida Galvão. Representantes da mineradora Vanádio Maracás e da Prefeitura de Lafaiete Coutinho, também marcaram presença na atividade.

Questões de ordens diversas foram levantadas pelos participantes, que pautaram assuntos como a geração de empregos para os habitantes da cidade, o desenvolvimento de projetos sociais e do turismo local, a valorização das propriedades e os cuidados com o meio ambiente. Gavazza convocou as autoridades locais a se envolverem com o projeto e a discutirem com as áreas da Companhia, responsáveis por cada um dos tópicos suscitados, a busca de caminhos que “garantam o pleno alinhamento entre os objetivos da Bahiagás e os anseios da comunidade”.

Na avaliação do diretor-presidente, a Reunião Pública, além de cumprir o seu objetivo, de levar informações sobre o projeto para a população de Maracás e região, possibilitou o estabelecimento de compromissos entre a cidade e a Bahiagás. “Interiorizar o uso do gás natural e promover o desenvolvimento socioeconômico das diferentes regiões do estado são tópicos das diretrizes estratégicas da Companhia. A nossa vinda à Maracás representa mais um importante passo nesta direção”, concluiu Gavazza.

 

Nove armas de fogo são apreendidas por dia na Bahia, de janeiro a setembro de 2020

  • Informações do G1/BA
  • 28 Set 2020
  • 08:23h

Armas foram apreendidas entre janeiro e setembro de 2020, na Bahia — Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

De janeiro a setembro de 2020, 2.253 armas de fogo foram apreendidas na Bahia, o que representa uma média de nove por dia. Metralhadoras, entre elas uma antiaérea calibre 50, fuzis, espingardas, pistolas e revólveres foram retirados das ruas. O balanço foi divulgado pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), neste domingo (27).

Segundo a SSP, os flagrantes aconteceram em Salvador, na região metropolitana e no interior do estado. Entre as apreensões, na cidade de Belmonte, dia 13 de setembro, uma metralhadora antiaérea calibre 50 e quatro fuzis foram localizados.

Em Salvador, uma ação integrada do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), com o Comando de Policiamento Especializado (CPE), também apreendeu dois fuzis, uma carabina, duas metralhadoras e cinco espingardas, no bairro de São Gonçalo, no dia 18 de agosto. Cinco criminosos morreram em confronto com a polícia.

Já nas últimas 48 horas, 20 armas de fogo foram apreendidas em Salvador, região metropolitana e interior. Na cidade de Nilo Peçanha, três pistolas e dois revólveres foram encontrados com uma quadrilha. Cinco suspeitos morreram em confronto com a polícia.

Em Camaçari, cinco espingardas e um revólver foram encontrados durante ações das polícias Civil e Militar. Dois homens e uma mulher, integrantes de uma facção, foram presos.

Na cidade de Araçás, uma espingarda e um revólver foram encontrados durante cumprimentos de mandados de busca e apreensão. Já em Salvador, durante uma blitz, duas pistolas fabricadas na Áustria e nos EUA foram encontradas com um adolescente e um adulto, no bairro de Cajazeiras.

Outras armas foram encontradas nos bairros de Nordeste de Amaralina e Boca do Rio, na capital, e na cidade de Alagoinhas.

Bahia: São Miguel das Matas registra novo tremor de terra neste domingo

  • Redação
  • 28 Set 2020
  • 07:54h

(Divulgação)

As estações sismográficas registraram um novo tremor de terra de magnitude preliminar em São Miguel das Matas, Vale do Jiquiriçá, por volta das 5h30, deste domingo (27). De acordo com o Correio, diferente dos que ocorreram em agosto e setembro, o de agora teve registro de 1.0 MLv, ou seja, baixa intensidade. São Miguel das Matas decretou estado de emergência em 31 de agosto - com validade de 180 dias -, dois dias após a ocorrência do 1º terremoto na região. O mais forte na localidade chegou a magnitude 4.6, ocorrido no dia 30 de agosto. Segundo o superintendente da Sudec, Paulo Sérgio Luz, um relatório do município apontou que 10 casas terão que ser demolidas e outras 129 ficaram com fissuras e rachaduras, sendo assim, precisarão de reformas.

Governo investe mais de R$ 200 milhões em construção e restauração de pontes na Bahia

  • Redação
  • 28 Set 2020
  • 07:34h

Somente este ano, Estado construiu ou recuperou sete pontes, incluindo a Ilhéus-Pontal e a sobre o Rio Buranhém | Foto: Mateus Pereira/GOVBA

Para melhorar o transporte de pessoas e mercadorias, e encurtar distâncias entre municípios e regiões, o Governo do Estado tem investido em obras estruturantes como a construção e recuperação de pontes. Em 2020, o Governo da Bahia já construiu ou recuperou sete pontes, incluindo a Ilhéus-Pontal e a sobre o Rio Buranhém, que liga Guarantinga a Santo Antônio do Jacinto, em Minas Gerais, e está fazendo obras em mais cinco equipamentos no estado.

“Além de contribuir no desenvolvimento econômico do estado, a construção e a restauração de pontes também torna o deslocamento mais fácil para o acesso ao trabalho, a educação, a saúde e a alimentação. É um investimento muito importante, ainda mais durante este período de pandemia, pois a continuidade das obras além de melhorar a logística para o escoamento da produção de alimentos e insumos hospitalares e também é uma forma de colaborar para o desenvolvimento social e econômico do estado”, ressalta Marcus Cavalcanti, secretário de Infraestrutura da Bahia.

Em 2020 foram entregues as pontes sobre o Rio Buranhém, que liga Guaratinga a Santo Antônio do Jacinto, em Minas Gerais; sobre o Rio Japara Grande, entre Prado e o distrito de Cumuruxatiba; sobre o Rio Sauipe, no Litoral Norte Baiano; sobre o Rio Baetantã, no distrito de São Roque do Paraguaçu, sobre o Rio Angelim, em Potiraguá, sobre o Rio Juerana, que fica na rodovia entre Itanagra e Linha Verde; e a lhéus-Pontal. Somadas, as obras contam com mais R$ 160 milhões em investimentos.

No dia 18 de setembro, dia em que alcançou a marca de 600 viagens ao interior, o governador Rui Costa vistoriou as obras da nova ponte sobre o Rio São Francisco, na cidade de Barra. Batizado de Ponte do Feijão, o novo equipamento fará a ligação com a cidade de Xique-Xique e tem um investimento de R$ 133 milhões. Prevista para ser finalizada no segundo semestre de 2021, a ponte oferece mais segurança, conforto e rapidez na travessia entre as duas cidades além de ser uma importante ligação da região oeste baiana com o restante do estado, contribuindo para o desenvolvimento do agronegócio, do turismo e do setor de geração de energia eólica na região.

Mais pontes

A construção da Ponte sobre o Rio Grande, entre Palmeiras e Caeté-Açu, foi concluída neste mês de setembro. O novo equipamento possui 40 metros de comprimento. O investimento na obra foi de aproximadamente R$ 1 milhão.

A recuperação da Ponte sobre o Rio Itapicuru, que liga Olindina e Itapicuru, está em andamento e com 75% de execução. A obra em 156 metros de extensão do equipamento está prevista para ser concluída em novembro. O investimento na restauração da ponte é de R$ 1,6 milhão.

A ponte sobre o Rio Verde está sendo construída na BA-678, em Mascote. O equipamento está com 30% das obras concluídas e está prevista para ser concluída em fevereiro de 2021. O novo equipamento terá 45,7 metros de comprimento. O investimento para a implantação da ponte é de aproximadamente R$ 2,4 milhões.

A restauração de 43,2 metros da ponte do Cavaco e 33,4 metros da ponte do Itachama estão em andamento na BA-026, entre Amargosa e Brejões. Ambas as obras se encontram com 30% de execução e previstas para serem concluído no mês de dezembro deste ano. O investimento total dos serviços é de R$ 1,2 milhão.

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Decreto do governo determina que 50% dos recursos da Lei Aldir Blanc na BA sejam destinados a grupos culturais negros

  • Informações do G1/BA
  • 27 Set 2020
  • 14:06h

Decreto determina que 50% dos recursos vão para grupos de manifestação cultural da população negra — Foto: Sérgio Pedreira/ Ag. Haack

Um decreto publicado na edição deste sábado (26) do Diário Oficial do Estado da Bahia determina que 50% dos recursos vinculados à Lei Aldir Blanc, no estado, sejam destinados a grupos de manifestação cultural da população negra. A lei Aldir Blanc, do governo federal, regulamenta ações emergenciais destinadas ao setor cultural durante a pandemia do novo coronavírus. A União entregará para estados, Distrito Federal e municípios R$ 3 bilhões para aplicação nas ações. Espaços artísticos vão receber subsídios mensais que variam de R$ 3 mil a R$ 10 mil. Trabalhadores terão direito a três parcelas de R$ 600. Na Bahia, de acordo com a Secult, serão disponibilizados recursos de R$ 110 milhões. Deste total, 80% será destinado ao auxílio da renda emergencial e 20% para a realização de editais, chamadas públicas, prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural. Para conseguir o benefício, é necessário fazer cadastro no site da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult). Ainda segundo o texto do decreto deste sábado, a medida entrou em vigor na data da da publicação.

Morador de Jânio Quadros é encontrado morto em quarto de hotel em Vitória da Conquista

  • Redação
  • 27 Set 2020
  • 11:50h

(Foto: Reprodução)

Um corpo de um homem foi encontrado dentro de um quarto de hotel no centro de Vitória da Conquista, no quarto de um hotel, na Avenida Crescêncio Silveira. O nome do homem não foi divulgado, mas, de acordo com populares, ele era natural da cidade de Presidente Jânio Quadros. O corpo foi levado ao Departamento de Polícia Técnica.

'Micheque': Música do Detonautas para Michelle Bolsonaro vira caso de polícia

  • 27 Set 2020
  • 11:03h

Foto: Alan Santos / PR

A canção "Micheque", lançada pela banda de rock Detonautas, virou caso de polícia. A faixa faz uma sátira aos depósitos de R$ 89 mil na conta bancária da primeira-dama Michelle Bolsonaro, feitos por Fabrício Queiroz, ex-assessor do seu enteado, Flávio Bolsonaro.

A esposa do presidente Jair Bolsonaro prestou queixa, na última quinta-feira (24), contra o grupo. Segundo publicou o blog Sonar, do jornal O Globo, Michelle se diz vítima de injúria, calúnia e difamação. Ela pede que a música seja retirada imediatamente de todas as plataformas digitais e requer ainda que a música seja proibida de ser executada em qualquer lugar público ou privado.

Composta pelo vocalista dos Detonautas, Tico Santa Cruz, e participação especial do humorista Marcelo Adnet imitando a voz do presidente Jair Bolsonaro, "Micheque" faz uma sátira à pergunta feita pela imprensa e repercutida por personalidades e cidadãos: ”Bolsonaro, por que sua esposa, Michelle, recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?”.

Uma causa que precise de mentiras não pode ser boa, diz Barroso sobre fake news

  • Thiago Resende | Folhapress
  • 27 Set 2020
  • 09:34h

(Foto: UOL)

Em pronunciamento na rede de rádio e televisão, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, fez um discurso neste sábado (26) contra as fake news e pediu cuidado durante as eleições por conta da pandemia da Covid-19.

Barroso disse que a prática de espalhar notícias falsas é um "outro vírus que ronda as eleições", capaz de comprometer a democracia. A campanha eleitoral começa neste domingo (27).

"Uma causa que precise de mentiras, de ódio ou de agressões não pode ser boa. Pense nisso. Não faça aos outros o que não gostaria que fizessem com você", afirmou o ministro, que também integra o Supremo Tribunal Federal.

Barroso defendeu uma campanha com debate público de qualidade e com respeito.

No pronunciamento, ele também tentou tranquilizar a população a respeito dos riscos de transmissão de Covid-19 durante a votação e durante a a campanha eleitoral.

"A pandemia da Covid-19 impõe cuidados especiais na campanha que se inicia, para a proteção de eleitores e de candidatos", afirmou Barroso.

Por medo de ser contaminção pelo coronavírus, 1 em cada 5 moradores da cidade de São Paulo diz que pode deixar de ir votar nas próximas eleições, segundo pesquisa Datafolha realizada nesta semana.

O presidente do TSE reforçou recomendações, como evitar aglomerações, manter distância mínima de um metro das outras pessoas, utilizar máscara e fazer a higienização com álcool em gel.

"Com esses cuidados, fica minimizado o risco de contaminação", declarou Barroso.

Cerca de 148 milhões de eleitores estão habilitados para votar para prefeitos e vereadores. O primeiro turno acontece no dia 15 de novembro. Nas cidades que tiverem segundo turno, a votação será no dia 29.