Região: TOR frustra sequestro de caminhoneiro em andamento

  • Redação
  • 19 Jul 2021
  • 16:24h

Foto - Divulgação | PRE-BA

Por volta das 13h30, do último domingo (18), uma guarnição do TOR, em cumprimento do plano de buscas pelos autores dos homicídios dos policiais militares de Vitória da Conquista no desvio da BA 263, trecho entre BR 116 e povoado de “Pé de Galinha”, efetuava rondas e incursões na área, quando visualizou o veículo, VW/30.330 de cor Branca Placa- EBX-2D39, Itanhaém- SP, conduzido por D.R. dos S. 38 anos, carregado de alumínio reciclável. Tendo em vista ser a localidade de difícil acesso e não ser comum trânsito desse tipo veículo nesta área, foi realizada a abordagem tática ao motorista e passageiro, R.S.P, 31 ANOS e, ao notar um nervosismo fora do normal do condutor além de sinais de que o veículo estaria violado e com rastreador retirado, o motorista foi indagado sobre seu estado de confusão e sinais citados, quando o mesmo relatou estar sendo mantido refém por criminosos, sendo ele sequestrado na cidade de Salinas-MG, por três homens, estando um armado, onde um dos meliantes passou a acompanhá-lo, como passageiro, indicando a rota a ser seguida, enquanto os outros seguiram escoltando à distância, em um veículo de passeio de cor prata, não identificado marca/ modelo. Após o relato, foi dada a voz de prisão ao suspeito e o condutor e o passageiro acusado de sequestro foram conduzidos ao DISEP para a adoção das medidas legais cabíveis.

Se Brasil mantiver ritmo atual, terá 70% de vacinados com 2 doses em dezembro

  • Redação
  • 19 Jul 2021
  • 15:36h

(Foto: Reprodução)

Diante do ritmo atual de vacinação no Brasil, especialistas acreditam que o país tem capacidade para imunizar 70% da população com as duas doses da vacina contra a Covid-19 até dezembro. A previsão considera que o país mantenha a média atual de um milhão de doses aplicadas por dia.

Na visão de especialistas ouvidos pela reportagem do Estadão, a taxa é considerada ideal para que a vacina seja capaz de controlar a transmissão do vírus. Mas eles chamam atenção para um fato que pode ser um problema: a imprevisibilidade na entrega de vacinas e a baixa adesão à 2ª dose.

Para alcançar essa cobertura de 70% da população vacinada, é preciso imunizar completamente cerca de 147 milhões de brasileiros.

A matéria traz que, entre compras e doações, o Brasil terá 41 milhões de doses da Janssen, de aplicação única, até o fim do ano - 3,8 milhões já chegaram. Outras 106 milhões de pessoas terão de ser vacinadas no esquema de duas doses. Ao todo, o País deve aplicar 253 milhões de doses para imunizar 70% da população.

'Por minha Pátria eu morro e mato', diz general que assumiu logística da Saúde

  • Redação
  • 19 Jul 2021
  • 11:44h

Ridauto Fernandes, novo diretor de Logística do MS | Foto: Divulgação / Exército

Ridauto Fernandes, general da reserva, vai substituir Roberto Dias na Diretoria de Logística do Ministério da Saúde. O cargo é tido como alvo de disputa entre os militares ligados a Eduardo Pazuello e o Centrão. A chegada do general também traz conforto ao presidente Jair Bolsonaro, que terá um seguidor fiel no cargo. As informações são da coluna Malu Gaspar, do Globo.

Em maio de 2020, durante a crise entre Bolsonaro e o STF, Fernandes chegou a defender a decretação de estado de sítio. Apesar de pouco ativo nas redes sociais, ele continua manifestando apoio a Pazuello e Bolsonaro em listas restritas no aplicativo WhatsApp.

Em novembro do ano passado, o general protestou em uma dessas listas contra um artigo intitulado "O perigoso esporte de humilhar generais", publicado pelo jornalista Fernando Gabeira no jornal O Globo.

Ainda de acordo com a coluna, Ridauto escreveu: "Por alguns valores, um militar passa (facilmente) por cima de muita coisa. Desculpem os que se sentirem ofendidos, mas por minha Pátria eu morro. E também mato e faço coisas que não vou listar aqui, para não provocar chiliques", ao se indignar com a afirmação que o presidente rebaixava as Forças Armadas ao desautorizar Pazuello em negociações de vacinas.

Na mensagem, ele não explicou que coisas faz que não poderia listar e acrescentou: "Se eu achar que minha Pátria estiver precisando, aceito de cabeça erguida humilhações e cusparadas. E, se achar que minha Pátria estiver precisando, providenciarei para que aquele que a esteja agredindo seja neutralizado. Adoro essa palavra, neutralizado".

O general foi procurado pela coluna e disse que a mensagem expressa seu pensamento e que tem orgulho disso. "Destaco que, na data em que o expressei, não integrava qualquer órgão de governo e, portanto, falava somente por mim, com a liberdade que a lei me garantia".

Ridauto Fernandes se formou na turma da Academia Militar das Agulhas Negras em 1981 e chegou a general de Brigada em 2017, mas deixou as forças para trabalhar em consultorias.

Faroeste: Em nova denúncia, PGR pede prisão de Maurício Barbosa, diz coluna

  • Redação
  • 19 Jul 2021
  • 10:45h

Ex-chefe de Gabinete da SSP e promotora também teriam sido alvo do pedido de prisão | Foto: Reprodução

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou nova denúncia pedindo a prisão do ex-secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, no âmbito da Operação Faroeste.

De acordo com a coluna Satélite, do jornal Correio, o pedido consta no trecho de 100 páginas que foi anexado à denúncia oferecida, sob sigilo ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Maurício é acusado de integrar uma organização criminosa envolvida na grilagem de terras no Oeste da Bahia e venda de sentenças judiciais no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Ele foi exonerado do cargo em dezembro do ano passado.

Ainda segundo a publicação, a PGR teria pedido também a prisão da delegada e ex-chefe de gabinete da SSP, Gabriela Caldas e da promotora de Justiça Ediene Lousado, chefe do Ministério Público de 2016 a 2020

Pneumologista dá orientações para início das aulas semipresenciais na Bahia

  • Redação
  • 19 Jul 2021
  • 09:18h

Aulas retornam de forma escalonada no dia 26 de julho, na Bahia | Foto: Reprodução

Após o governador Rui Costa anunciar o início das aulas semipresenciais na Bahia, a partir de 26 de julho, pais e escolas devem seguir algumas orientações importantes para aumentar a segurança de alunos e professores, e evitar o aumento da transmissão da Covid-19.

De acordo com a pneumologista, Dra. Larissa Voss, entre as principais orientações para o retorno, está o reforço dos cuidados de distanciamento e respeito aos protocolos, mesmo fora do convívio escolar.

“É importante que as famílias tenham responsabilidade diante da situação de volta às aulas e sigam os protocolos de segurança, evitando aglomerações, usando máscaras e fazendo higienização das mãos”, apontou a especialista.

Para o retorno, a pneumologista recomenda também que portas e janelas permaneçam abertas, e que seja mantido o distanciamento de pelo menos um metro entre os alunos, dentro e fora da sala, além do escalonamento dos horários de chegada e saída dos estudantes, e o intervalo entre as turmas, limitando o contato próximo entre eles.

“O uso de máscara é importante para o bloqueio da transmissão da doença e no contexto das aulas, é recomendado levar mais de uma máscara para a escola, realizando a troca a cada três ou quatro horas, porém se ela estiver úmida ou suja antes desse período, deve ser trocada”, aconselha.

Já em atividades em que seja necessário tirar a máscara, como o momento do lanche, Dra. Larissa orienta para que as refeições sejam realizadas nas salas de aula, em vez de utilizar o refeitório ou escalonar o uso do refeitório. “Se o refeitório for utilizado, ele deve ser devidamente higienizado entre a troca das turmas, mantendo o distanciamento mínimo de um metro entre os estudantes”, apontou.

A especialista também ressaltou que, em casos de alunos ou professores que apresentem qualquer sintoma respiratório, o indicado é não se dirigir à escola, porque os sintomas de gripe, resfriado, rinite e Covid-19 são muito parecidos, o que dificulta a distinção entre eles.

“É uma medida de segurança, então é importante que as crianças estejam sob observação, e caso existam sintomas, elas devem ser levadas ao médico. Além disso, não se deve levar crianças sintomáticas à escola”, ressalta.

Novos estudos ajudam a entender o impacto do novo coronavírus no cérebro humano

  • Redação
  • 19 Jul 2021
  • 08:38h

Seminário virtual organizado pela Fapesp reuniu pesquisadores do Brasil e da Alemanha para debater o tema | Imagem: Reprodução

Dias depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretar a pandemia pelo novo coronavírus, em março de 2020, um estudo com pacientes na Itália já relatava a perda do olfato e do paladar como um dos sintomas de Covid-19. Em abril do mesmo ano, foi publicado o primeiro estudo sobre o impacto neurológico da doença, com centenas de pessoas.

Desde então, investigações sobre as consequências do coronavírus no cérebro têm sido realizadas, abordando desde os efeitos observados na fase aguda até as possíveis sequelas neurológicas – relatadas por cerca de 30% dos pacientes que se recuperaram.

“A Covid-19 foi inicialmente descrita como uma infecção viral do trato respiratório, mas rapidamente fomos aprendendo que o cérebro é um dos vários órgãos afetados. Mas alguns aspectos da doença ainda permanecem obscuros. O impacto no cérebro não está completamente entendido. É muito importante estimular a troca de conhecimento e de experiências entre pesquisadores de todo o mundo”, disse Luiz Eugênio Mello, diretor científico da Fapesp, na abertura do seminário on-line “What does Covid-19 have to do with the brain?”, realizado em 7 de julho. O evento, que reuniu cientistas do Brasil e da Alemanha, integra a série Fapesp Covid-19 Research Webinars, organizada com apoio do Global Research Council (GRC).

O caminho do vírus

Um dos estudos apresentados no seminário, conduzido na Charité Medicine University Berlin (Alemanha), demonstrou que o novo coronavírus utiliza a mucosa olfatória como porta de entrada para o cérebro. “Isso se dá devido à proximidade anatômica entre as células da mucosa, os vasos sanguíneos e as células nervosas na área. Uma vez instalado na mucosa olfatória, o vírus parece usar conexões neuroanatômicas, como o nervo olfatório, para chegar até o cérebro”, afirmou Helena Radbruch, que analisou amostras da mucosa olfatória e de outras quatro regiões do cérebro de 33 pacientes que tiveram a forma grave da doença e morreram.

A equipe de Radbruch acompanhou outros 180 pacientes desde a fase aguda da doença até meses após a recuperação. “A boa notícia, sobretudo para quem teve Covid-19, é que o vírus não permanece por muito tempo no cérebro. Verificamos que somente em alguns pacientes o SARS-CoV-2 atinge esse órgão e, três semanas após a fase aguda, ele já não está mais lá”, contou.

Radbruch estudou também como o sistema imunológico responde à infecção pelo novo coronavírus. Além de encontrar evidências de células imunológicas ativadas no cérebro e na mucosa olfatória, foi possível detectar as assinaturas imunológicas dessas células no fluido cerebral. Em alguns dos casos estudados, os pesquisadores também encontraram danos no tecido causados por acidente vascular cerebral – um resultado da obstrução de vasos sanguíneos.

“A presença do vírus nas células nervosas da mucosa olfatória parece explicar os sintomas neurológicos, como a perda de olfato e paladar, não tão rara assim entre pacientes com Covid-19”, disse.

No Brasil, pesquisadores do Instituto D’Or e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) conduziram uma série de experimentos e concluíram que, além da mucosa olfatória, existem diferentes formas de o vírus atingir o cérebro. Uma delas se daria conforme a doença vai progredindo para diferentes órgãos e a inflamação sistêmica a torna ainda mais grave, o que facilitaria a entrada do vírus no cérebro.

“Infelizmente, identificamos em uma autópsia uma infecção viral grave no plexo coroide, uma estrutura do sistema nervoso central protegida pela barreira hematoencefálica. Essa região do cérebro concentra grandes quantidades de ACE2, que é a proteína à qual o vírus se conecta para invadir o organismo, também encontrada em abundância nos pulmões”, ressaltou Marilia Zaluar Guimarães, pesquisadora da UFRJ e do Instituto D’Or.

Tratava-se de um caso raro, um bebê de um ano, que já sofria com encefalopatia e que não sobreviveu à Covid-19. A autópsia revelou que havia vírus no pulmão, coração, córtex cerebral e também na região cerebral do plexo coroide. “A infecção pelo SARS-CoV-2 causou pneumonia, meningite e danos em múltiplos órgãos devido à trombose, entre eles rins, pulmão, cérebro, coração e pâncreas”, relatou.

Com a comprovação de que o novo coronavírus era capaz de romper a barreira hematoencefálica e se infiltrar em regiões do cérebro, a equipe de pesquisadores começou a realizar estudos em organoides – modelos simplificados de órgãos produzidos por meio de engenharia genética. Os minicérebros cultivados in vitro pelo grupo foram desenvolvidos na época da epidemia de zika.

Para isso, os pesquisadores utilizam células-tronco pluripotentes induzidas (células da pele ou do sangue reprogramadas para retornar a um estágio de pluripotência semelhante ao de células-tronco), que recebem estímulos para se diferenciar em células nervosas, como astrócitos e neurônios.

“É um modelo simplificado do cérebro humano, mas com uma variedade celular que permite acompanhar o funcionamento da infecção causada pelo novo coronavírus. Com isso, conseguimos provar que, embora o SARS-CoV-2 provoque dano no cérebro, ele não consegue se replicar lá. Descobrimos também que a infecção causa a redução de células neuroprogenitoras, mas não afeta a capacidade de proliferação dessas células. O que é curioso”, sublinhou.

A pesquisadora destaca, no entanto, que em estudos semelhantes ao dela, que usaram quantidades maiores de vírus para infectar os minicérebros, observou-se replicação viral. Segundo a cientista, isso ajudaria a entender a variação de gravidade, sintomas e sequelas neurológicas deixados pela COVID-19 .

Zaluar e Radbruch concordam que, embora o vírus seja eliminado do cérebro algumas semanas após o fim da fase aguda da doença, ocorre um aumento das citocinas (moléculas indutoras de inflamação) no local – uma provável explicação para os diversos problemas neurológicos do pós-COVID.

Células da glia

Outra pesquisa apresentada no evento foi conduzida por cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade de São Paulo (USP) com apoio da Fapesp. O grupo acompanhou 81 indivíduos que testaram positivo para COVID-19 e não precisaram ser hospitalizados. Mais de 50 dias após o diagnóstico, os voluntários ainda apresentavam alterações na estrutura do córtex cerebral associadas a regiões do trato olfatório.

Entre os pesquisados, 28% desenvolveram algum grau de ansiedade, 20% de depressão, 28% tiveram perda de memória e 34% relataram perda de funções cognitivas. Os pesquisadores também avaliaram amostras de tecido cerebral de 26 pacientes que morreram após contrair a Covid-19 – em todas elas a presença do vírus foi confirmada. Em cinco amostras também foram encontradas alterações que sugerem ter ocorrido prejuízo ao sistema nervoso central.

“Já se tinha conhecimento sobre sintomas neurológicos, como perda de olfato e paladar. Com os nossos estudos, conseguimos mostrar, pela primeira vez, que o vírus infecta e se replica nos astrócitos – as células mais numerosas do sistema nervoso central e essenciais para a manutenção dos neurônios”, disse Marcelo Mori, professor do Instituto de Biologia da Unicamp.

Pesquisadores da plataforma científica Pasteur-USP mostraram outro ponto interessante da relação entre cérebro e Covid-19. Alterações metabólicas em células da glia infectadas (astrócitos e outros tipos celulares que atuam na sustentação e na nutrição dos neurônios) podem estar relacionadas não apenas com o impacto da doença no cérebro na fase aguda da doença, como também nas sequelas neurológicas prolongadas, relatadas por alguns pacientes.

“Estudos realizados em animais mostraram que o novo coronavírus pode infectar células da glia. Uma vez instalado, o vírus é capaz de se replicar, produzir novas cópias virais e induzir mudanças estruturais que afetam o metabolismo celular”, disse Jean Pierre Peron, pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP e coordenador de um projeto sobre o tema apoiado pela Fapesp.

Foram feitas na USP análises para verificar alterações na expressão de proteínas das células infectadas (proteômica) e também mudanças no metabolismo (metabolômica). “Encontramos uma série de alterações na expressão das proteínas, principalmente nas envolvidas com o metabolismo do carbono e glicose. Não por acaso, essas vias de sinalização estão relacionadas com doenças neurológicas, como Huntington, esclerose lateral amiotrófica e depressão de longa duração”, contou Peron.

A análise de metabolômica mostrou que as células da glia infectadas apresentam uma hiperativação metabólica nas vias glicolíticas (responsáveis por quebrar a molécula de glicose nos tecidos). Além disso, a mitocôndria dessas células teve suas funções intensificadas. “É provável que a alteração na expressão das proteínas envolvidas com o metabolismo do carbono tenha alguma relação com as mudanças no metabolismo celular”, avaliou.

Segundo Peron, especula-se que a alteração na expressão da enzima glutaminase esteja relacionada com a necessidade do vírus de se replicar. A enzima é de extrema importância para as células da glia, pois 90% das sinapses do nosso cérebro são glutaminérgicas, ou seja, mediadas por esse neurotransmissor. “Tanto que, quando a glutaminase é bloqueada, ocorre a redução de citocinas inflamatórias [redução da inflamação]”, explicou. Por Maria Fernanda Ziegler, da Agência Fapesp.

Bolsonaro defende Pazuello e diz que 'propina, é pelado dentro da piscina'

  • Anna Virginia Balloussier e Renato Machado | Folhapress
  • 19 Jul 2021
  • 08:17h

(Foto: Reprodução)

Em entrevista neste domingo (18) logo após ter recebido alta hospitalar, o presidente Jair Bolsonaro culpou os lobistas e disse que "lá em Brasília não falta gente tentando vender lote na lua" para defender o general Eduardo Pazuello, seu ex-ministro da Saúde.
 
"Quando fala em propina, é pelado dentro da piscina", e não gravando vídeo de um encontro com representantes que diziam ter 30 milhões de doses da chinesa Coronavac para vender, afirmou o presidente em São Paulo.
 
Reportagem da Folha de S.Paulo nesta sexta (16) revelou que, em reunião fora da agenda, Pazuello prometeu a um grupo de intermediadores adquirir o lote dos imunizantes que foram formalmente oferecidos ao governo federal, mas por quase o triplo do preço estabelecido pelo Instituto Butantan.

Apesar de Pazuello ter dito na gravação que havia assinado um memorando de entendimento para a compra, a negociação não prosperou.

"O Élcio [Franco, coronel e então secretário-executivo do ministério] trabalhou muito bem nessa questão, não tem um centavo nosso despendido com essas pessoas que foram lá vender vacina", disse o chefe do Executivo nacional. "Brasília é o paraíso dos lobistas, dos espertalhões. Ou não é?

 

 

Questionado se não era estranho um ministro topar conversar com representantes que se dizem autorizados a vender imunizantes, Bolsonaro afirmou que, se estivesse no ministério, "teria apertado a mão daqueles caras todos".
 

"Ele não estava sentado à mesa. Geralmente, tira fotografia sentado na mesa negociando. E se fosse propina não dava entrevista, meu Deus do céu, não faria aquele vídeo. Dá para você entender isso aí?"
 

Bolsonaro disse a jornalistas de São Paulo que todo repórter de Brasília sabe do lobby que se passa na capital federal.
 

"Todos vocês da mídia nos pressionavam por vacinas, então muitas pessoas foram recebidas lá no ministério", afirmou. "Se você ver o próprio traje do Pazuello, ele tá sem paletó, aquele pessoal se reuniu com o diretor responsável por possíveis compras no ministério, e na saída ele conversou com o pessoal.”
 

"Agora, aquele vídeo… Se fosse algo secreto, negociado superfaturado, ele estaria dando entrevista, meu Deus do céu? Ou estaria escondidinho lá no porão do ministério? É só analisar isso aí."
 

Na saída do hospital, sem máscara, Bolsonaro disse que esqueceu o nome do policial militar Luiz Paulo Dominghetti Pereira, que, em entrevista à Folha e depois em depoimento à CPI da Covid, acusou um diretor do ministério de pedir propina de US$ 1 por cada uma das 400 milhões de doses que ofertava da AstraZeneca.
 

A negociação, considerada fantasma já que nunca houve garantia de conseguir o produto para o governo, resultou na demissão de Roberto Ferreira Dias horas após a entrevista à Folha.
 

"São pessoas que não têm credibilidade nenhuma", segundo Bolsonaro. "É motivo de orgulho para mim saber que todos esses possíveis contratos não deram mais que um passo."
 

A negociação de 11 de março, com Pazuello e tratada por Bolsonaro na entrevista, teve o desfecho registrado em um vídeo em que o general da ativa do Exército aparece ao lado de quatro pessoas que representariam a World Brands, empresa de Santa Catarina que lida com comércio exterior.
 

A Folha também obteve a proposta da World Brands.
 

Ela oferece os 30 milhões de doses da vacina do laboratório chinês Sinovac pelo preço unitário de US$ 28 a dose, com depósito de metade do valor total da compra (R$ 4,65 bilhões, considerando a cotação do dólar à época) até dois dias após a assinatura do contrato.
 

Naquela data, o governo brasileiro já havia anunciado fazia dois meses a aquisição de 100 milhões de doses da Coronavac via Butantan, pelo preço de US$ 10 cada. A demissão de Pazuello seria tornada pública quatro dias depois desse encontro.
 

Além da discrepância no preço, o encontro fora da agenda contradiz o que Pazuello afirmou à CPI, em 19 de maio. Aos senadores o general disse que não liderou as negociações com a Pfizer sob o argumento de que um ministro jamais deve receber ou negociar com uma empresa.
 

"Pela simples razão de que eu sou o dirigente máximo, eu sou o 'decisor', eu não posso negociar com a empresa. Quem negocia com a empresa é o nível administrativo", disse o general à CPI.
 

No vídeo, um empresário que Pazuello identifica como "John" agradece a oportunidade e diz que podem ser feitas outras parcerias "com tanta porta aberta que o ministro nos propôs".
 

A reunião dos empresários foi marcada com o gabinete de Elcio Franco. Segundo ex-assessores da pasta, Pazuello foi chamado à sala, ouviu o relato da reunião e fez o vídeo.
 

Segundo um ex-auxiliar do então ministro, a ideia era propagandear nas redes sociais o avanço em uma negociação, no momento em que o governo era pressionado a ampliar o portfólio de vacinas.
 

O general da ativa enviou uma nota à Folha na qual afirma que, no período à frente da pasta, "em momento algum" negociou a obtenção de vacinas com empresários, "fato que já foi reiteradamente informado na CPI da Pandemia e em outras instâncias judicantes".
 

Encaminhada como "Notificação Extrajudicial", com pedido de direito de resposta, a nota foi publicada na sequência a toda a imprensa pela Secom (Secretaria de Comunicação Social). A Folha negará. A secretaria afirmou que o mesmo procedimento seria adotado em relação à CNN Brasil e ao jornal O Globo.
 

Bolsonaro deixou o hospital Vila Nova Star, unidade de elite, acompanhado do apóstolo Valdemiro Santiago (Igreja Mundial do Poder de Deus), aliado evangélico conhecido por usar roupas de caubói.
 

Saiu com disposição de atacar a CPI da Covid ("será que não entenderam que só Deus me tira daquela cadeira?") e um de seus rivais prediletos, o governador paulista, João Doria. Alfinetou o tucano, que se reinfectou com Covid mesmo tendo se imunizado com a vacina na qual apostou, a Coronavac.
 

Divulgou sua nova coqueluche contra a Covid, a proxalutamida, um bloqueador de hormônios masculinos (antiandrógeno). Ainda em desenvolvimento, o remédio não tem liberação de uso em nenhum lugar do mundo até o momento.
 

“Nós temos que tentar, como já sempre disse. Na guerra do Pacífico, não tinha sangue para os soldados, e resolveram botar água de coco e deu certo”, acrescentou o mandatário."
 

O presidente também foi na jugular do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, que desdenha de uma bandeira bolsonarista: o voto impresso. "A tecnologia que está aí é dos anos 1990. Por que essa vontade doida do ministro Barroso de buscar uma maneira de manter o sistema como está?"
 

Bolsonaro sustenta, sem nunca ter apresentado provas, que a urna eletrônica hoje adotada para as eleições é prato cheio para um pleito fraudulento. Vem dizendo que vai mostrar evidências, mas, até hoje, nada.
 

"Peço aí a Deus que o cidadão que vai demonstrar a vocês a fraude nas eleições esteja bem, ele está com Covid", disse no domingo.
 

Ignorando apelos que já partem de sua própria equipe, o mandatário afastou de novo a possibilidade de se vacinar contra a doença pandêmica.
 

Será o último da fila, disse. "Ei como chefe... Aprendi no Exército, primeiro os subordinados, primeiro quem tá atrás de mim. Depois que todos se vacinarem, aí vai chegar a minha vez."
 

A fala não tem respaldo científico, já que o presidente, além de ser idoso, e portanto teoricamente mais vulnerável, pode não só adoecer, mas ser um transmissor do coronavírus.
 

Talvez por um "milagre de Deus", ele não precisou se submeter a uma cirurgia, disse. Não prometeu seguir a dieta recomendada pelo cirurgião Antonio Macedo, líder da equipe que cuidou do quadro de obstrução intestinal que o levou a ser hospitalizado na quarta (14).
 

Diz que "não é exemplo para ninguém" nesse quesito. “Espero, em 10 dias, estar comendo um churrasquinho de costela."
 

Também neste domingo, o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que "mentir virou coisa natural no Brasil", em particular vindo do presidente da República.
 

O senador também elevou o tom e chamou de "assassinos" alguns dos responsáveis pelo enfrentamento da pandemia, especialmente pela omissão no caso do Amazonas. Sobre Bolsonaro, em particular, disse que mentir para ele é "é normal, ele é contumaz nisso, ele prevarica, desfaz fatos e cria versões".

Aziz também disse que o vídeo com Pazuello deixa claro que ele mentiu para a CPI, uma vez que havia afirmado não negociar imunizantes. Acrescenta que o presidente aceita esse tipo de comportamento, tanto que os nomeou —também o ex-secretário-executivo Elcio Franco— para cargos na Casa Civil.

"Um ministro da Saúde pode mentir, não tem problema nenhum, porque o presidente perdoa, passa a mão por cima, mantém lá do lado dele, no gabinete ao lado dele o general Pazuello e o coronel Élcio [Franco], que estavam negociando as vacinas". 

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Guanambi: Incêndio de grandes proporções atinge área de vegetação com cerca de 20 mil metros

  • Redação
  • 19 Jul 2021
  • 07:27h

Chamas colocaram em risco mil suínos numa granja próxima | Foto: Reprodução, Ascom/Corpo de Bombeiros

Um incêndio de grandes proporções aingiu uma área de vegetação com cerca de 20 mil metros quadradaos, neste final de semana, na BR-122, em Guanambi, na região do sudoeste baiano. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, as chamas tomaram conta do local na noite de sábado (17) e foram controladas somente no domingo (18).

Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas colocaram em risco mil suínos numa granja próxima, mas a atuação rápida dos bombeiros evitou que o fogo atingisse os animais. Para o combate os bombeiros utilizaram 10 mil litros de água, além de abafadores e bombas costais.

Sete bombeiros militares e duas viaturas foram encaminhadas para combater o fogo. Não há registro de feridos e a causa do incêndio ainda está sendo apurada.

Professor Paulo Esdras tem livro concorrendo no Prêmio Jabuti na categoria Romance Literário

  • Fato Local
  • 18 Jul 2021
  • 18:40h

Foto: Divulgação

O Prêmio Jabuti é o mais tradicional prêmio literário do Brasil, concedido pela Câmara Brasileira do Livro. Criado em 1959, com o interesse de premiar autores, editores, ilustradores, gráficos e livreiros que mais se destacassem a cada ano, o Prêmio Jabuti em 2021 premiará as obras publicadas em 2020.

O livro de Paulo Esdras (Sadres – o Sábio, o Louco, o Poeta), publicado pela Editora Kalango, em 31 de janeiro de 2020, concorre na categoria Romance Literário. A obra narra a história de um jornalista que busca conhecer um sábio que vive escondido no sertão nordestino e acaba se encontrando com a sua própria história, num realismo mágico e poético. “Uma homenagem ao sertanejo, aos cordelistas e aos nordestinos. Estou muito feliz em saber que está concorrendo na principal premiação literária do país”, disse Esdras ao saber da participação no prêmio.

A primeira edição de Sadres se esgotou em março do mesmo ano, mas o livro virtual pode ser adquirido na Amazon: https://www.amazon.com.br/dp/B084KGVBZL/ref=sr_1_1%E2%80%A6

 

 

Aumento da vacinação complica testes de novos imunizantes contra a Covid

  • Anna Virginia Balloussier | Folhapress
  • 18 Jul 2021
  • 15:28h

(Foto: Reprodução)

"Há uma janela ideal para testar novas vacinas, e ela já está fechando. Não é ético, quando você já tem vacinas aprovadas no mercado, conduzir um teste clínico controlado por placebo. Você estaria deixando de vacinar uma parte da população dando placebo a ela".

Natalia Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência e pesquisadora da USP. "Todas as vacinas já disponíveis no mercado seguiram o mesmo expediente para poder chegar aos braços brasileiros: recrutar voluntários para três fases distintas do estudo clínico que prova se um novo imunizante é, afinal, eficaz para combater a Covid-19. E a nova leva de imunizantes, como fica?"

Antes, descolar essas pessoas era mais fácil, já que não faltavam mãos levantadas para uma possível blindagem contra a Covid, que desde março de 2020 fez mais de 540 mil vítimas só no Brasil.

Agora que a vacinação avança no país, quem vai trocar o certo pelo duvidoso, abrindo mão de um imunizante já aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ser cobaia de um novo? Daí a necessidade de optar por métodos mais complicados, segundo especialistas ouvidos pela Folha.

Numa manhã de julho, cerca de 15 pessoas aguardavam na sala de espera de uma clínica no Rio de Janeiro para anunciar a saída dos testes de um imunizante desenvolvido pela Medicago/GSK que usa planta como matéria-prima.

Brain Ward, médico-chefe da canadense Medicago, diz estar satisfeito com o número de inscritos para a terceira fase, mais de 10 mil, mas não comenta as debandandas.

Um médico brasileiro que atendia voluntários disse que os desistentes vinham aos borbotões. Justificavam-se dizendo que a hora de se vacinar pelo SUS (Sistema Único de Saúde) chegou antes do esperado e não valia a pena pagar para ver se o novo imunizante terá a eficácia comprovada.

Há, ainda, o medo de ter tomado o placebo administrado em metade dos voluntários. A tática faz parte do estudo duplo-cego, que compara um grupo que de fato recebeu a dose com outro que não (quem tomou placebo ganhará a vacina de verdade, mas num segundo momento).

A cena resume um problema que as novas vacinas enfrentarão daqui em diante: verificar sua serventia numa população cada vez mais vacinada contra o vírus. A Butanvac, desenvolvida pelo Instituto Butantan sob a promessa de ser a primeira fórmula brasileira contra a Covid-19, está nesse pacote.

Na semana passada, a Anvisa deu sinal verde para o começo dos ensaios clínicos. A fase 1, para averiguar segurança e dosagem ideal, contará com 418 voluntários, nenhum deles previamente imunizado com outra vacina.

O Butantan estima que todo o estudo dure ao menos 17 semanas (pouco mais de quatro meses). A Butanvac seguirá um princípio chamado de não inferioridade, quando se põe à prova seu desempenho em comparação ao dos que já estão sendo aplicados na população.

Dimas Covas, diretor do instituto, prevê que próximas fases superem os 5.000 voluntários, o que inclui não vacinados e que não foram expostos ao vírus, vacinados (independente do imunizante) e pessoas que tiveram Covid-19.

Os participantes dos ciclos finais, de acordo com Covas, poderão ter recebido qualquer dose já ofertada no Brasil: Coronavac, AstraZeneca, Pfizer ou Janssen. Numa metade será dada nova dose da Coronavac, na outra, a Butanvac. Mede-se, então, se houve algum incremento imunológico. "Tem que avaliar sempre a resposta imune de forma comparativa", ele diz à Folha.

O método da não inferioridade, basicamente, atesta se a novidade farmacêutica "é pelo menos tão boa quanto a [oferta] que você já tem", resume Natalia Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência e pesquisadora da USP. "Se usarmos a Coronavac como grupo-controle da Butanvac, teríamos que mostrar que a Butanvac protege tanto quanto a Coronavac."

A microbiologista aponta que esse tipo de teste demora mais e é mais caro, porque é preciso recrutar mais gente neste novo contexto: vírus circulando menos com uma população mais protegida contra ele. "Estaremos comparando dois grupos de pessoas vacinadas, portanto precisamos de mais voluntários para conseguir atingir um número de eventos [pessoas doentes] que tenha significância estatística."

É o que tem para hoje, porque "há uma janela ideal para testar novas vacinas, e ela já está fechando", já que grande parte da população no Brasil já estará ao menos parcialmente imunizada. "Não é ético, quando você já tem vacinas aprovadas no mercado, conduzir um teste clínico controlado por placebo. Você estaria deixando de vacinar uma parte da população dando placebo."

"Todo mundo que é potencial candidato já está recebendo a vacinação tradicional", diz o infectologista Esper Kallás, professor da Faculdade de Medicina da USP e colunista da Folha.

Veja o caso de São Paulo. Já em agosto, o estado pretende começar a vacinar adolescentes. No melhor cenário, os estudos do Butantan chegariam ao fim em novembro.

Uma dificuldade para novos estudos clínicos é compor um grupo homogêneo, afirma Kallás. Alguns dos dados que, segundo o infectologista, deveriam ser considerados: o voluntário tomou uma dose ou duas? De qual imunizante, já que eles têm eficácia diferente? E quando? A pessoa tem 90, 50 ou 30 anos? É homem ou mulher? Já contraiu Covid-19, antes ou depois de vacinado? Tem comorbidade?

Para o virologista Maurício Nogueira, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, num cenário em que a maioria da população está imunizada, é mais complicado fazer um ensaio clínico decente para um novo fármaco.

Uma alternativa é usar o que especialistas chamam de correlato de proteção. Seriam exames que estabelecem um patamar para o corpo conseguir se defender da infecção. "Você precisa ter X unidades de anticorpos medidos pelo teste y para estar protegido, por exemplo", diz Nogueira.

Acontece que não faz nem um ano que o primeiro braço foi espetado com uma fórmula anti-Covid no mundo, então tudo é muito recente para termos esses dados de forma precisa, concordam todos os especialistas com quem a Folha conversou. Internacionalmente, ainda não há um acordo entre cientistas sobre qual seria esse correlato.

"O fato de não ter consenso científico não significa nada", diz o diretor do Butantan. Segundo Covas, todos têm dúvidas sobre como testar a segunda onda de vacinas, mas os estudos precisam continuar. "Não existem respostas prontas."

Joe Biden diz que Facebook está ‘matando pessoas’ com desinformação

  • Redação
  • 18 Jul 2021
  • 13:33h

O presidente cobrou celeridade do Facebook para remover mensagens falsas sobre o coronavírus |

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou o Facebook de “matar pessoas” por espalhar desinformação ligada às vacinas contra a Covid-19. Segundo o gestor norte-americano, a única pandemia que existe no país refere-se aos ‘não vacinados’. As informações são da Agência AFP.

“A única pandemia que temos é entre aqueles que não foram vacinados. Eles estão matando pessoas”, disse Biden, que ainda criticou empresas de tecnologia que não atuam para restringir as informações falsas.

O presidente cobrou celeridade do Facebook para remover mensagens perigosas e notícias falsas em relação ao covid-19. “Há cerca de 12 pessoas produzindo 65% da desinformação contra as vacinas nas redes sociais. Todas permanecem ativas no Facebook, embora algumas tenham sido proibidas em outras plataformas”, disse.

Em comunicado, o Facebook informou que não irá se “distrair das acusações que não forem respaldadas por fatos”. “Mais de 3,3 milhões de americanos também usaram nossa ferramenta de busca sobre vacinas para pesquisar onde e como se vacinar.”, disse a empresa, que afirmou que na verdade ajuda a salvar vidas através da sua plataforma.

Malhada de Pedras retoma restrições após novos casos de Covid-19

  • Redação
  • 18 Jul 2021
  • 11:34h

(Foto: Reprodução)

Com 14 casos ativos da Covid-19 na cidade, a prefeitura de Malhada de Pedras, distante 39km de Brumado, decidiu retomar algumas medidas restritivas de combate á proliferação da Covid-19. Por meio de decreto, a gestão decretou o fechamento de bares, proibiu a comercialização de bebidas alcóolicas e a realização de festas neste fim de semana (17 e 18). A decisão ocorre após o surgimento de novos casos. Em 4 de julho, o município havia alcançado a marca de 17 dias sem registro de infecções locais pela doença (reveja). O tempo registrado foi superior ao período em que o vírus permanece ativo no corpo do indivíduo, que é de 14 dias. A confirmação havia sido feita pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). 

Brasil é o país com o maior gasto público com campanhas e partidos

  • Redação
  • 18 Jul 2021
  • 10:35h

(Foto: Reprodução)

O Brasil é o país com o maior gasto anual de dinheiro público com campanhas eleitorais e partidos em um ranking com 26 países. A comparação é feita pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e considera o orçamento dos fundos eleitoral e partidário.

A lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada no Congresso Nacional em 15 de julho autorizou a elevação do Fundo Eleitoral para R$ 5,7 bilhões. O novo valor faria o gasto com as eleições e os partidos políticos subir de US$ 446 milhões anuais para US$ 789 milhões anuais, como destaca reportagem do Poder360. A pedido do site, o Impa atualizou a projeção de gastos do Brasil no estudo publicado em 22 de junho.

O valor antigo do Fundo Eleitoral já colocava o Brasil como líder no gasto público entre os países pesquisados. O novo valor amplia a distância para os outros países. O Brasil teria 2,5 vezes o gasto do 2º colocado no ranking, o México (US$ 307,08 milhões por ano). Em relação aos países da América do Sul, a distância é ainda maior. O Chile gasta US$ 23,27 milhões; a Argentina, US$ 12,52 milhões.

O Fundo Eleitoral brasileiro é o principal mecanismo de financiamento dos candidatos. O financiamento de campanhas eleitorais por parte de empresas foi vetado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2015.

Disseminação avança e RJ confirma 23º caso da variante Delta da Covid-19

  • Redação
  • 18 Jul 2021
  • 09:43h

(Foto: Reprodução)

A cidade do Rio de Janeiro possui 23 casos da variante Delta da Covid-19 confirmados até a tarde deste sábado (17). A informação foi dada pelo secretário municipal da Saúde, Daniel Soranz, em entrevista à CNN Brasil. 

O gestor reforçou que há transmissão local naquela capital, alertando que não há relação de proximidade entre os casos já efetivados. Nesta sexta-feira (16), o total de casos confirmados era apenas sete, fato que revela um crescimento rápido da disseminação da cepa. A variante Delta é originária da Índia e preocupa autoridades por apresentar maior velocidade de transmissão e de agravamento do quadro clínico.

Apesar do avanço na disseminação, o secretário descartou a possibilidade de retomar restrições mais severas neste momento. “Não faz sentido aumentar as restrições por conta da variante. A agente sabe que ela não ultrapassar as barreiras de proteção das vacinas que utilizamos hoje para casos graves e óbitos, mas acende um alerta”, disse. 

Ministro do Desenvolvimento Regional recebe alta após cirurgia

  • Redação
  • 18 Jul 2021
  • 09:00h

Rogério Marinho passou por um procedimento cardíaco no extremo sul da Bahia | Foto: Reprodução

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, recebeu alta neste sábado (17), após passar por uma cirurgia. Ele estava internado em um hospital de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia. 

Ontem (16), ele teve um mal-estar e precisou realizar a cirurgia para a colocação de um stent, uma espécie de “malha” feita de metal que é usada para restaurar o fluxo sanguíneo na artéria.

A informação foi divulgada pelo ministro em suas redes sociais. “Acabo de receber alta. Agradeço a todos pelas mensagens de apoio e orações. Na próxima sexta-feira, se Deus quiser, já estaremos de volta ao trabalho por um Brasil melhor”, escreveu.

Rogério Marinho estava a caminho de Porto Seguro, também no sul da Bahia, onde passaria férias com a família, quando sentiu o mal-estar.