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Após mais de 20 horas, Senado aprova processo de impeachment e afasta Dilma

  • 12 Mai 2016
  • 06:42h

(Reprodução)

O Senado aceitou, no início da manhã desta quinta-feira (12), o pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ela deixa a Presidência um ano e quatro meses depois de assumir seu segundo mandato. O vice-presidente Michel Temer (PMDB) assume interinamente assim que Dilma for comunicada oficialmente sobre o afastamento. Ela terá de assinar um documento e, a partir daí, será obrigada a deixar o Planalto. A sessão durou 20 horas e meia. Dilma pode ficar afastada por até 180 dias, mas o processo no Senado pode ser mais rápido. Se for considerada culpada, sai do cargo definitivamente e perde os direitos políticos por oito anos (não pode se candidatar a nenhum cargo). Temer será o presidente até o fim de 2018. Se for inocentada, volta à Presidência. Para que o processo que resulta no afastamento da presidente fosse instaurado, eram necessários ao menos 41 votos (maioria simples) favoráveis.  Os senadores discursaram por quase 20 horas. A primeira a falar, Ana Amélia (PP-RS), começou às 11h20 da quarta-feira. O último, Raimundo Lira (PMDB-PB), terminou às 5h45 da quinta-feira. Depois de encerrado o debate, o relator da comissão do impeachment no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG) falou por 15 minutos, seguido pelo ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, que falou pela defesa de Dilma. Esta é a segunda vez em 24 anos que um presidente da República é afastado temporariamente para julgamento após uma decisão do Senado. Em outubro de 1992, o Senado abriu o julgamento do então presidente Fernando Collor de Mello, na época filiado ao PRN. Collor renunciou antes de ser julgado. Mesmo assim, teve seus direitos políticos cassados pelo Senado por oito anos.  Em 2014, o STF (Supremo Tribunal Federal) o absolveu por falta de provas.

Baiano que tem cabeça virada para trás lança biografia e faz palestras motivacionais

  • Correio 24h
  • 11 Mai 2016
  • 18:01h

O baiano Claudio Vieira de Oliveira, 40 anos, vai lançar nesta quarta-feira (11), a partir das 19h, no Museu de Arte de São Paulo (Masp) a obra 'Mundo está ao Contrário', que conta a sua história de vida. Ele sofre de uma anomalia rara e, por isso, tem o pescoço virado para trás.  Natural de Monte Santo, no interior baiano, ele nasceu com a cabeça para trás e os braços e pernas atrofiados. Os médicos chegaram a aconselhar que os pais nem o alimentasse, pois ele não sobreviveria por muito tempo. Porém, o rapaz não só sobreviveu, como se formou em contabilidade e hoje atua como palestrante motivacional

Em 2013, Claudio teve a história contata em um documentário da rede de televisão inglesa Discovery Science e no ano seguinte se apresentou nas cidades americanas de Elizabethtown e Chicago. "De uma hora para outra, me virei e passei a me arrastar de joelhos. Ganhei autonomia impensável para a minha família", conta ele em entrevista à Folha de S. Paulo.  O primeiro contato com a escrita aconteceu aos seis anos, quando usava a boca para escrever. Ele contou com a ajuda de um amigo, que o carregava nos braços, para cursar o ensino médio. E foi mais longe ao ingressar na Faculdade de Feira de Santana. Também em 2013, Claudio foi suplente de diretor do Sindicato dos Contabilistas da Bahia. Uma das experiências mais emocionantes aconteceu no ano 2000, quando conheceu o Papa João Paulo II, depois de ter a história contada por um amigo que escreveu ao Vaticano. "Meu trabalho é dar palestras motivacionais em empresas. Acho que nasci designado a cumprir uma missão: ser exemplo de perseverança e superação. Mostro que podemos enfrentar todos os problemas e obstáculos. Temos que aceitar a vida e vivê-la. Gosto de sair com os amigos, danço, namoro, viajo, faço tudo. Essa motivação é fruto de minha família, que nunca me enxergou como um deficiente. Isso me fortalece", contou à época.  No ano passado, um grupo de pesquisadores da universidade americana de Havard e de Brunel, em Londres, estiveram no interior baiano para para examinar Claudio. Eles chegaram a oferecer uma uma cirurgia corretiva experimental nas qual as chances de sucesso de corrigir o pescoço sem que ele fique paralisado da cabeça para baixo é de menos de 10%, mas o rapaz recusou.  "Não queria, nesta altura da vida, aos 40 anos, mexer em um corpo que foi obrigado a se adaptar por décadas.E se eu ficar ainda mais dependente? Mil vezes ser assim e poder viajar, sair com amigos, conhecer pessoas", explica.

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INSS paga R$ 950 milhões em atrasados; veja quem tem direito e calendário

  • Correio 24h
  • 11 Mai 2016
  • 16:55h

(Foto: Reprodução)

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai pagar até essa sexta-feira  o montante de R$ 950 milhões referente à revisão de mais de 184 mil benefícios. A correção abrange o reprocessamento de benefícios pagos pelo órgão - ligado à Previdência Social -, a exemplo da pensão por morte, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, entre outros, concedidos entre 2002 e 2009.  O crédito será feito para quem possuía benefícios ativos em abril de 2012, idade entre 46 e 59 anos e valores a receber acima de R$ 19 mil. O pagamento também beneficiará segurados com menos de 45 anos de idade com direito até R$ 6 mil.  O recurso faz parte do quarto lote do acordo firmado entre a Previdência Social, o Ministério Público Federal de São Paulo (MPF) e o Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas, da Força Sindical, em 2012.O documento foi homologado pela Justiça Federal no âmbito de Ação Civil Pública movida pelo MPF a partir de representação do sindicato com o objetivo de corrigir esses benefícios que foram calculados de forma errada, diminuindo o valor pago aos beneficiados.

Média salarial
No período em questão, ao elaborar as contas da média salarial, os técnicos do INSS levaram em consideração todos os valores das contribuições e não descartaram as 20% menores contribuições, como determina a lei. O procedimento resultou em valores menores de benefício para os segurados, o que provocou a demanda judicial. “Quando entramos com a ação coletiva, brigamos pela revisão dos benefícios dos nossos sindicalizados. Foi uma grande conquista que va- leu para todos, até  quem não deu entrada em processo judicial”, afirma o presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas, Carlos Ortiz.  Segundo ele, o sindicato queria que o pagamento fosse realizado imediatamente, e em parcela única, mas o acordo entre governo e Ministério Público Federal foi viabilizado com o pagamento feito por cotas e lotes.

Injeção
Para o presidente do sindicato dos aposentados, Carlos Ortiz, o montante de R$ 950 milhões será uma injeção de capital importante para o momento atual da economia brasileira. “Com a crise e o desemprego, os aposentados são os que mais sofrem, porque muitas famílias passam a ser sustentadas apenas com esse benefício”, diz.  O sindicalista completa: “Esse é um crédito devido por conta de um cálculo errado. Acredito que os aposentados vão gastar esse recurso, em vez de guardá-lo na poupança, por exemplo, o que deve movimentar a economia”. 

Datas
Segundo o INSS, a data de pagamento do quarto lote foi definida com base no final do número do benefício. Assim, os de finais 1 e 6 tiveram o crédito disponibilizado no dia 9 de maio (anteontem). Para aqueles com final 2 e 7, o pagamento foi liberado ontem. Hoje, serão creditados os valores dos benefícios com final 3 e 8. Amanhã (12/5) serão pagos os de final 4 e 9 . Já os terminados em 5 e 0 receberão na sexta, dia 13 de maio. Para os benefícios em que o titular faleceu após o processamento da revisão e antes do recebimento do crédito, e dos quais derivaram pensões por morte, serão realizados os pagamentos das diferenças ainda no decorrer deste mês.  Ainda de acordo com o INSS, o pagamento dos valores atrasados segue cronograma estabelecido no acordo firmado pelo INSS e será realizado até 2022, utilizando critérios de situação do benefício, idade dos beneficiários na data da citação judicial (abril de 2012) e a faixa de atrasados. A prioridade do pagamento é para beneficiários mais idosos, com menores valores e com benefícios ativos.  Como a revisão foi realizada automaticamente,  não é necessário que os beneficiários procurem uma agência da Previdência Social para requerer os créditos. O próximo lote será pago em maio do ano que vem para segurados com 45 anos e com benefícios ativos, cujos valores variam entre R$ 6.000,01 e R$ 15 mil. O acordo prevê ainda mais seis lotes até maio de 2022 (confira tabela com o cronograma dos próximos pagamentos) Em caso de dúvidas, o segurado do INSS também pode consultar o resultado da revisão no site da Previdência (www.mtps.gov.br) e a  Central de Atendimento 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h.

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Teori Zavascki nega pedido do governo para anular impeachment

  • G1
  • 11 Mai 2016
  • 13:57h

(Foto: Reprodução)

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quarta-feira (11)pedido do governo para anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Com a decisão, o Senado poderá manter a votação que poderá decidir pelo afastamento da petista do Palácio do Planalto, caso os senadores aprovem a instauração do processo. Zavascki foi sorteado relator do caso na noite desta terça (10), horas após a Advocacia-Geral da União (AGU) protocolar a ação. O despacho do magistrado foi divulgado no início da tarde desta quarta. Segundo a assessoria do Supremo, a ação da AGU não será levado ao plenário do tribunal na sessão desta quarta. Na decisão, Teori Zavascki destacou que a alegação do governo de "desvio de poder" por parte de Cunha implica uma análise subjetiva, e que seria inviável comprovar, na análise de um mandado de segurança, se o presidente afastado da Câmara contaminou o processo de impeachment e, eventualmente, ultrapassou os limites da "oposição política".

 

O magistrado destacou ainda que a votação do processo de afastamento na Câmaraobteve o aval de 370 deputados no plenário principal da Casa. "A invocação do desvio de poder como causa de pedir reclama imersão no plano subjetivo do agente público responsável pelo ato, atividade que é praticamente – senão de todo – inviável quando o ato sob contestação representa a vontade conjugada de quase 370 parlamentares, que aprovaram um relatório  circunstanciado produzido por comissão especial, com fundamentação autônoma em relação ao ato presidencial que admitiu originalmente a representação", escreveu o ministro do STF no despacho. "É preciso considerar que os atos do presidente da Câmara, inclusive o de recebimento da denúncia contra a presidente da República, foram subsequentemente referendados em diversas instâncias da Câmara dos Deputados, com votações de acolhimento numericamente expressivas, o que qualifica – e muito – a presunção de legitimidade do ato final de autorização de instauração do processo de impeachment, que não é de competência solitária do presidente daquela casa legislativa, mas do seu plenário", complementou. Por fim, ao concluir o despacho, Teori disse que, "não há base constitucional para qualquer intervenção do Poder Judiciário", direta ou indiretamente, no caso, fazendo juízo sobre se ocorreu ou não desvio de poder por parte de Eduardo Cunha. Na visão do ministro do STF, o juiz constitucional desse processo é o Senado. "Admitir-se a possibilidade de controle judicial do mérito da deliberação do Legislativo pelo Poder Judiciário significaria transformar em letra morta o art. 86 da Constituição Federal, que atribui, não ao Supremo, mas ao Senado Federal, autorizado pela Câmara dos Deputados, a competência para julgar o Presidente da República nos crimes de responsabilidade", ponderou o relator.

O pedido da AGU
mandado de segurança ajuizado pela AGU apontava que o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou o pedido de impeachment, em dezembro, em retaliação a Dilma, após a bancada do PT na Câmara decidir votar a favor da abertura do processo de cassação do deputado no Conselho de Ética. "Tal imoral proceder consistia em equilibrar-se entre governo e oposição a fim de barganhar apoio para o não recebimento da representação oferecida perante o Conselho de Ética. Ao primeiro, oferecia o arquivamento das denúncias contra a Presidenta da República; à segunda, oferecia o contrário, o acolhimento de alguma delas", afirma a peça. A AGU diz que as "ameaças e chantagens" de Cunha não foram em vão junto ao governo. "No mesmo dia em que os deputados do PT integrantes do Conselho de Ética declararam voto pela abertura do processo administrativo contra o Presidente da Câmara, poucas horas depois, ele recebeu a denúncia por crime de responsabilidade contra a Presidenta da República. Era o fim do ‘leilão’", diz outro trecho. As supostas chantagens de Cunha, continua a peça, não se limitaram ao acolhimento da denúncia contra Dilma. Durante o processo na Câmara, diz a AGU, o deputado também teria orientado os autores do pedido a aditarem o documento para atender requisitos legais. O pedido também aponta que Cunha convocou sessões às segundas e sextas-feiras para acelerar o trâmite e autorizou líderes a orientarem a votação das bancadas. A ação também ataca a escolha do relator do pedido na Câmara, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), classificada como “barganha imoral”, para que o relatório fosse contrário a Dilma. Em troca, diz a peça, Cunha apoiaria Arantes para lhe suceder no comando da Câmara. "A intenção do presidente da Câmara dos Deputados, pelas circunstâncias, foi apenas uma: trazer óbices quase que intransponíveis à defesa da Presidenta da República, na medida em que o próprio conjunto de fatos denunciados se tomou ‘incerto’, fazendo com que parlamentares discutissem outros fatos que não aqueles que integram o objeto da denúncia", aponta outro trecho. O pedido do governo diz, ainda, se basear em decisão do próprio STF que suspendeu o mandato de Cunha e o afastou da presidência da Câmara, na semana passada. O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, disse em entrevista, que todo o procedimento da Câmara foi viciado por “desvio de poder”. O acolhimento da denúncia e outros atos posteriores no trâmite do impeachment, argumentou, se enquadram nos motivos apontados por Janot para afastar o peemedebista.

Mais ações
Em entrevista à imprensa nesta terça, Cardozo afirmou que, além do mandado de segurança para anular o impeachment, cogita outros questionamentos do processo junto à Justiça. Segundo o chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), ainda há muitas questões a serem judicializadas. Uma das possibilidades é questionar a "justa causa" do processo. Trata-se de questionar se havia motivos concretos que justificassem a denúncia contra Dilma. O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, já manifestou a possibilidade de a Corte analisar se atos imputados a Dilma configuram crimes de responsabilidade, função que cabe, em princípio, somente ao Senado.

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Governo decide ir ao Supremo para tentar anular impeachment

  • G1
  • 10 Mai 2016
  • 14:45h

(Foto: Reprodução)

A assessoria da Advocacia-Geral da União informou nesta terça-feira (10) que o governo ingressará com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff que tramita no Congresso Nacional. O ministro José Eduardo Cardozo, da AGU, concederá entrevista na tarde desta terça para explicar detalhes do mandado de segurança que será levado ao STF.Segundo a assessoria, a AGU vai argumentar ao Supremo que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, atualmente afastado do cargo por decisão do STF, cometeu desvio de finalidade ao acolher o pedido de impeachment de Dilma.

De acordo com a Advocacia-Geral da União, o mandado se baseará na decisão do próprio STF que afastou Cunha, atendendo a um pedido da PGR, que alega que o presidente afastado da Câmara utilizou o cargo para se beneficiar. Atualmente, o processo de impeachment está em análise no Senado. A expectativa é que os senadores decidam em plenário, nesta quarta, sobre a abertura do processo de impeachment e o consequente afastamento da presidente por até 180 dias. Se isso acontecer, o vice-presidente Michel Temer assume a Presidência no período. Na madrugada desta terça, o presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA) recuou e decidiu revogar a decisão que proferiu no dia anterior para tentar anular a sessão da Câmara que aprovou a abertura do processo de impeachment. O ministro José Eduardo Cardozo admitiu ter conversado duas vezes com Maranhãopara antes de o presidente interino da Câmara ter anunciado, na manhã de segunda, a decisão de anular a votação.  O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que não acataria a decisão de Waldir Maranhão e determinou a continuidade da tramitação do processo de impeachment. Depois disso, Maranhão revogou a decisão.

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Michel Temer decide cortar dez ministérios caso assuma presidência

  • Uol Notícias
  • 10 Mai 2016
  • 12:43h

(Foto: Reprodução)

Depois do desgaste que sofreu por abandonar a proposta de fazer um forte enxugamento na máquina pública caso assuma o Planalto, o vice Michel Temer acertou nesta segunda (9) o novo desenho da Esplanada dos Ministérios, que passaria a ter pelo menos dez pastas a menos. Temer chegou a admitir que, diante de pressões dos aliados, poderia cortar somente três ministérios. Criticado publicamente e reprovado em pesquisas de opinião, decidiu voltar atrás e retomar o plano de promover uma série de cortes. Agora, deve reduzir o número de ministérios de 32 para 22. Entre as justificativas dadas anteriormente para desistir da redução de pastas, o vice chegou a citar as dificuldades para cortar ministérios da área social. Voltou atrás até neste ponto. No formato acertado com sua equipe, o vice, que assumirá se o Senado aprovar o afastamento da presidente Dilma Rousseff, decidiu fundir a Secretaria de Direitos Humanos com o Ministério da Justiça, que passará a ser chamado de Ministério da Justiça e Cidadania. Este era o desejo inicial dele. 

Impeachment: Waldir Maranhão toma 'invertida' de Renan e paga 'mico do ano' no Congresso

  • Veja OnLine
  • 10 Mai 2016
  • 06:56h

Presidente do Senado rejeita ‘brincadeira’ de Maranhão e dá sequência ao processo e relembra que o procedimento de impeachment da Dilma na Câmara seguiu exatamente o mesmo formato contra Collor.(Fotos

Conforme havia anunciado reservadamente a senadores governistas e oposicionistas, o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) rejeitou na tarde desta segunda-feira a determinação do presidente interino da Câmara dos Deputados Waldir Maranhão (PP-MA)Ele quis anular as sessões de debate e votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Na prática, a decisão garante seguimento ao processo que deve levar a petista a ser retirada do poder a partir de quarta-feira. “Aceitar essa brincadeira com a democracia seria ficar pessoalmente comprometido com o atraso do processo e, ao fim e ao cabo, não cabe ao presidente do Senado Federal dizer se um processo é justo ou injusto, mas ao plenário do Senado, ao conjunto dos senadores”, afirmou. Em sua manifestação, Renan informou que o procedimento de impeachment da Dilma na Câmara seguiu exatamente o mesmo formato do processo contra o ex-presidente Fernando Collor, em 1992.

Brasil tem população acima de 600 mil presos

  • Tribuna da Bahia
  • 09 Mai 2016
  • 20:02h

(Foto: Reprodução)

Imagine a segunda cidade da Bahia, Feira de Santana, com seus  617. 528 habitantes (estimativa do IBGE feita em 2015)  em regime prisional. Pois essa é a população carcerária no Brasil, conforme relatório do pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, divulgado na última semana de abril. Em dezembro de 2014, base para os dados do relatório, havia em todo o Brasil, 622.202 presos, dos quais 15.611 estavam na Bahia. Os dados são do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), que mostraram um excedente de 250.328 presos para uma capacidade dos presídios de 371.884 vagas. Na Bahia, os dados atualizados da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), haviam no dia 22 de abril, 13.320 presos, para uma capacidade instalada nos presídios de 9.621 vagas.

 

Em dezembro de 2014, quando foi concluído o levantamento do Ministério da Justiça, a Bahia era o 10º estado no Brasil em número de população carcerária e o Brasil aparecia na quarta posição mundial, atrás dos Estados Unidos, China e Rússia. Em dezembro de 2013, o país tinha 581.507, o que mostra que a população carcerária aumentou 7% em um ano (40.695 detentos a mais). Cerca de 40% dos presos brasileiros são provisórios, ou seja, ainda não foram julgados em primeira instância. A Secretaria de Assuntos Penais, através da sua Assessoria de Comunicação informou que  a instituição  conta hoje com cerca de 50 empresas cadastradas, aptas a realizar o trabalho de ressocialização dos presos que podem atuar nas áreas da construção civil, confecção de roupas e vassouras, entre outras.  A SEAP informou ainda que o objetivo é fortalecer as ações de ressocialização do interno na sociedade, através da profissionalização e trabalho produtivo mas sem interromper  o cumprimento efetivo das penas 

Na Bahia
O Estado da Bahia conta com 23 conjuntos penais, dos quais  sete estão em Salvador. No mais recente levantamento feito pela SEAP, aos 13.320 presos em todo o estado, que cumprem pena nos conjuntos penais da capital e do interior, soma-se a mais de três mil que estão presos em cadeias públicas e carceragens das delegacias.

Ainda de acordo com a SEAP, 7.629 presos estão cumprindo penas de forma provisória, porque ainda aguardam decisão de julgamento. Outro fato é que dos 13.320 presos, 3.565 cumprem pena em regime fechado, 2.124 cumprem pena em regime semi-aberto, 62 cumprem restrições em medidas sócioeducativas e nenhum deles está em regime aberto.  O acúmulo de processos que retardam o julgamento dos presos que estão em situação provisória aguardando decisões judiciais, fez com que a SEAP criasse o Comitê de Política Criminal e Penitenciária, integrado pela Corregedoria do Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública, Pastoral Carcerária e Secretaria de Segurança Pública com o objetivo de acompanhar a situação da população carcerária.  Uma das ações adotadas foi a realização no ano passado do mutirão carcerário, no município de Jequié, região Sudoeste do estado, no qual foram analisados mais de 600 processos pela Vara do Júri e Execuções Penais, objetivando dar mais celeridade aos processos de presos provisórios e em execução penal. Somente na Região Sudoeste, os conjuntos penbais de Jequié e Vitória da Conquista têm 1.460 presos, para uma capacidade instalada de 603 vagas. O secretário Nestor Duarte (SEAP) informou através de sua Assessoria de Comunicação que já foi autorizada a instalação de mais dez núcleos de Penas e Medidas Alternativas no interior, para crimes de menor potencial ofensivo, evitando mandar para as cadeias e prisões quem não oferece maior risco à sociedade. Outra medida anunciada foi a continuidade das obras dos presídios de Eunápolis,  do novo Conjunto Penal de Vitória da Conquista, reforma e ampliação do Conjunto Penal de Feira de Santana e conclusão do presídio de Barreiras, Presídio para Jovens Adultos e Cadeia Feminina em Salvador, além  de projetos para construção de dez cadeias públicas no interior, e a construção de duas unidades prisionais para os regimes semi aberto e fechado na Região Metropolitana de Salvador. 

Deputado quer que detento pague pelo que come

Projeto de Lei enviado na semana passada para a Assembléia Legislativa da Bahia propõe que os presos paguem não só pela estadia nos presídios, mas também pela alimentação. O pagamento poderia ser feito na forma em espécie ou em trabalho, durante o período em que estiver cumprindo pena. A autoria do projeto é do deputado Adolfo Viana (PSDB) e segue uma linha que já é adotado em alguns países da Europa e nos Estados Unidos. Conforme explicou o deputado, um preso mantido pelo Governo do estado, com direito a quatro alimentações por dia, roupa, assistência médica, custa em média, R$ 2.800 por mês. “Os dados do Ministério da Educação revelam que um estudante da escola pública no Brasil custa em média R$ 2.220 por ano, o que dá um custo mensal de 143,00”, diz. O projeto para ser efetivado terá que ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia e depois nas comissões temáticas  da casa para só então deverá ser votado em plenário.

Capacitação
Pelo projeto do deputado Adolfo Viana, os reclusos que não tiverem condições de pagar pela estadia nos presídios, poderão fazer mediante com descontos da remuneração que receberem pelas atividades executadas. Para tanto, o projeto prevê que o Estado seja obrigado a proporcionar o ensino profissionalizante dos condenados durante o cumprimento da pena.  De acordo com Viana,  “não é justo que a população que trabalha e estuda e não cometeu qualquer crime arque com os custos na manutenção dos que cometeram crime e respondem na justiça.  Ele explicou ainda que a medida vai permitir uma economia nas finanças do Estado e estimular que os próprios detentos sejam responsabilizados pela manutenção dos presídios e busquem se esforçar para cumprirem da melhor forma possível suas penas.  Adolfo Viana diz, ainda, que para elaborar o Projeto de Lei, utilizou-se dos mesmos argumentos em projeto semelhante que tramita na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul e de pesquisas com presídios em cidades dos Estados Unidos e países da Europa. “Nesses locais os presos pagam por sua alimentação e hospedagem e cuidam das suas instalações”, diz.

Superlotação
A capacidade instalada nos presídios baianos é de 9.621 vagas, para uma população atual superior a 13 mil detentos. No país, o excedente é de 250.328 presos

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Renan diz que anular votação é ilegal e mantém cronograma do impeachment

  • Uol Notícias
  • 09 Mai 2016
  • 16:34h

(Foto: Reprodução)

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB­AL), informou nesta segunda­feira (9), de acordo com senadores, que irá manter o cronograma do processo de impeachment no Senado por considerar que a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP­MA), de anular a votação do caso na Câmara foi "ilegal". "Tudo indica que a decisão de Renan será pela leitura do relatório [nesta segunda]. O presidente está convencido que a decisão do presidente da Câmara foi ilegal e intempestiva", afirmou o senador Randolfe Rodrigues (Rede­AP). Renan deixou sua casa às 16h, e, segundo senadores, pretende anunciar sua decisão de manter rito do impeachment e ler a aprovação do relatório votado na comissão especial. Logo que soube da deliberação de Maranhão, Renan convocou uma reunião com os líderes partidários em sua residência oficial para ouvi­los antes de tomar uma decisão. 

Ao deixar a reunião, o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), afirmou que, pela conversa que os parlamentares tiveram com Renan, ele está "do lado da lógica". Renan deverá ler em plenário ainda nesta segunda o resultado da votação realizada na semana passada pela comissão especial do impeachment que aprovou a abertura do processo contra a presidente Dilma Rousseff. Inicialmente, a leitura estava marcada para acontecer às 16h mas o peemedebista atrasará. Senadores governistas, no entanto, prometem apresentar diversas questões de ordem ao longo da sessão desta segunda para impedir que Renan consiga realizar a leitura do documento. "Nossa opinião é que ele não deveria ler no plenário. Sinto que não há uma decisão tomada", disse Vanessa Grazziotin (PCdoB­AM). Se esta etapa for adiada, a presidente Dilma Rousseff pode ganhar, pelo menos, uma semana de sobrevida já que a votação em plenário do seu afastamento pode, pelas regras regimentais e prazos a serem cumpridos, ficar para a semana que vem. Até o momento, a votação está prevista para acontecer na quarta (11). Se a Casa referendar a decisão, por maioria simples, Dilma Rousseff será afastada por 180 dias e o vice­presidente Michel Temer assumirá o comando do país neste período. Enquanto isso, a comissão especial procederá com a investigação que poderá levar à saída definitiva da petista da função. 

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Andrade Gutierrez vai pagar multa de R$ 1 bi e pedir desculpas ao povo brasileiro

  • Tribuna da Bahia
  • 09 Mai 2016
  • 13:00h

(Foto: Reprodução)

A empreiteira Andrade Gutierrez, alvo da Operação Lava Jato, teve seu acordo de leniência homologado na Justiça Federal do Paraná. O grupo vai pagar R$ 1 bilhão de multa, de forma parcelada, em troca da manutenção de contratos com o governo. Em nota que vai divulgar nesta segunda-feira, 9, vai admitir que cometeu ‘erros graves’ e pedirá desculpas ao povo brasileiro. A Andrade Gutierrez é a segunda maior do País, atrás da Odebrecht. A multa de R$ 1 bilhão é a maior a ser aplicada a uma empreiteira investigada pela Lava Jato até agora. O valor da indenização a ser paga pela Andrade Gutierrez – R$ 1 bilhão – supera o estipulado há três meses a outra empreiteira investigada pela Lava Jato. Ao assinar acordo de leniência, a Camargo Corrêa concordou em pagar R$ 700 milhões de multa pelo envolvimento no esquema de cartel e pagamento de propinas na Petrobrás. A empreiteira, que teve executivos presos pela Lava Jato em novembro do ano passado, também firmou acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), após prestar informações sobre o cartel que atuou em Angra 3, pelo qual pagou outros R$ 100 milhões. Otávio Marques de Azevedo foi preso em 19 de junho do ano passado, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Erga Omnes, 14.ª fase da Lava Jato, cujo nome é uma expressão em latim que significa “vale para todos”. Na época, ele era presidente do grupo. 

Presidente interino da Câmara decide anular tramitação do impeachment

  • Uol Notícias
  • 09 Mai 2016
  • 11:58h

(Foto: Reprodução)

O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP­MA), assinou decisão nesta segunda­feira (9) para anular a tramitação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso. Ainda não há detalhes completos da decisão, que será publicada na edição do Diário da Câmara desta terça (10). A Folha apurou, porém, que o motivo seria a interpretação de que a votação ultrapassou os limites da denúncia oferecida contra Dilma por crime de responsabilidade –tratando da questão da Lava Jato e não só das supostas irregularidades orçamentárias. Maranhão é aliado do governador Flávio Dino (PC do B­MA), um dos principais correligionários de Dilma. 

Ex-ministro da fazenda é alvo de condução coercitiva na Zelotes

  • G1
  • 09 Mai 2016
  • 11:30h

(Foto: Reprodução)

O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi alvo de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a depor e depois é liberada) na 7ª fase da Operação Zelotes, deflagrada nesta segunda-feira (9) pela Polícia Federal. A condução de Mantega foi autorizada pela Justiça Federal. Investigadores da Zelotes querem apurar a ligação de Mantega com empresa que é suspeita de comprar decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda. Ainda segundo os investigadores, Mantega foi citado por suspeitos investigados na operação como amigo de um dos alvos da fase deflagrada nesta segunda-feira, Victor Sandri, dono da empresa Cimento Penha, suspeita de comprar decisões do Carf. Inicialmente, o pedido da PF para realizar a condução coercitiva de Mantega havia sido negado pela Justiça. Depois, Ministério Público Federal e a PF reuniram novos elementos para embasar o pedido, que acabou sendo autorizado pela Justiça.

 

Mantega foi levado à PF em São Paulo, onde prestava depoimento até a última atualização desta reportagem. Além da condução do ex-ministro, a PF cumpriu 27 mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva na atual fase da Zelotes. Agentes foram às ruas no Distrito Federal e nos estados dePernambuco e São Paulo. Nesta 7ª fase da Zelotes também foi alvo de condução coercitiva o ex-conselheiro do Carf José Ricardo da Silva. Ele já foi condenado por participação nas fraudes no conselho e deu depoimento no presídio da Papuda, em Brasília. Na decisão em que autorizou a operação desta segunda, o juiz Vallisney Oliveira citou os argumentos do Ministério Público Federal de que há indícios de venda de decisão no Carf e a nomeação de um conselheiro para o órgão  com o propósito de garantir – em troca de vantagens financeiras – o julgamento favorável a aliados. Em Pernambuco, a PF cumpriu cinco mandados de condução coercitiva. Prestarão esclarecimentos três contadores, um advogado e um auditor da Receita Federal. Além disso, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão no Recife e um em Olinda. São alvos um escritório de advocacia e de contabilidade.

Histórico
A Zelotes foi deflagrada há um ano, em março de 2015. Inicialmente, o alvo da operação era o esquema de fraudes nos julgamentos do Carf. Segundo as apurações, conselheiros suspeitos de integrar o esquema criminoso passavam informações privilegiadas de dentro do Carf para escritórios de assessoria, consultoria ou advocacia. Esses escritórios, de acordo com os investigadores, procuravam empresas multadas pela Receita Federal e prometiam controlar o resultado dos julgamentos de recursos. O esquema teria movimentado R$ 19 bilhões em irregularmente. A PF diz que ficou "comprovado" que conselheiros e funcionários do órgão "defendiam interesses privados, em detrimento da União", "valendo-se de informações privilegiadas". Segundo a PF, mesmo depois do início da operação, as investigações encontraram indícios de que os crimes continuaram a ser cometidos. Num segundo momento, a Zelotes passou a apurar também um suposto esquema de venda de medidas provisórias. A PF descobriu que uma das empresas que atuava no órgão recebeu R$ 57 milhões de uma montadora de veículos entre 2009 e 2015 para aprovar emenda à MP 471 de 2009, que rendeu a essa montadora benefícios fiscais de R$ 879,5 milhões. Junto ao Carf, a montadora deixou de pagar R$ 266 milhões. Em 4 de dezembro, 16 pessoas suspeitas  se tornaram réus na Zelotes depois que a Justiça Federal aceitou denúncia do Ministério Público Federal no Distrito Federal.

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Diretores da Globo e jornalistas são citados no Panama Papers

  • Bahia Notícias
  • 09 Mai 2016
  • 10:27h

Pelo menos 14 jornalistas, empresários e diretores de mídia são citados na série Panama Papers. Segundo o jornalista Fernando Rodrigues, eles fazem parte da lista de pessoas com ligações com empresas offshores criadas pela firma panamenha de advocacia Mossack Fonseca. Entre os apontados estão uma neta do fundador da Globo, Roberto Marinho, diretores e ex-diretores do Grupo Globo. Também aparecem na lista o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, e o presidente do Conselho de Administração do Grupo Estado,que publica o jornal O Estado de S.Paulo, Walter Fontana Filho. A lei brasileira permite a posse de empresas em paraísos fiscais, desde que ela seja declarada no Imposto de Renda. Também é necessário informar aos Banco Central quando há uma operação financeira superior a US$ 100 mil.

Enem 2016: inscrição começa nesta segunda (09) e vai até dia 20

  • G1
  • 09 Mai 2016
  • 08:06h

(Foto: Reprodução)

Para participar, os candidatos devem entrar no site do Inep (http://enem.inep.gov.br/) e preencher seus dados, tendo em mãos o RG e o CPF – menores de idade que ainda não tiverem os documentos precisarão providenciá-los. Também será obrigatório informar um endereço de e-mail e um celular, o município onde farão a prova e a língua estrangeira do teste de Linguagens (inglês ou espanhol). A taxa de inscrição custa R$ 68 – R$ 5 a mais que na edição do exame no ano passado. Dessa vez, ela poderá ser paga em qualquer agência bancária, casa lotérica ou agência de Correios (antes, só era possível quitar a guia no Banco do Brasil).

Prova
Neste ano, as provas serão realizadas nos dias 5 e 6 de novembro. No primeiro dia, sábado, o candidato terá 4 horas e 30 minutos para responder questões de Ciências Humanas e de Ciências da Natureza. No domingo, ele terá 5 horas e 30 minutos para as perguntas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Matemática e redação. Os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h, no horário de Brasília. As provas começarão, nos dois dias, às 13h30. Os gabaritos oficiais das questões objetivas serão divulgados pelo Inep até o dia 9 de novembro. Já os resultados ainda não têm data marcada para serem apresentados.

Isenção
Aqueles que irão concluir o ensino médio em 2016 e estiverem matriculados na rede pública de ensino terão direito à isenção automática da taxa de inscrição. Já os que pertencerem a famílias de baixa renda, mas que não sejam concluintes de escola pública, poderão declarar carência para conseguir a isenção. Durante o período de inscrição, o sistema avisará se o pedido foi aceito. Lembrando que, a partir deste ano, os estudantes que conseguiram a isenção da taxa em 2015 e não compareceram à prova, sem justificar a ausência, vão perder o direito de não pagar a inscrição em 2016.

Atendimento especializado
Os candidatos que precisarem de atendimento especializado (com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, auditiva e intelectual, surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, autismo, discalculia ou outras condições especiais) devem indicar na inscrição qual o recurso que desejam para fazer a prova. Também podem solicitar auxílio: gestantes, lactantes, idosos, estudantes em classe hospitalar e sabatistas. Entre os dias 1º e 8 de junho, pela plataforma do Inep, a pessoa deve enviar o documento que comprova sua condição. Ele deve conter o nome completo, o diagnóstico com a descrição do que motiva o pedido de atendimento especial e a assinatura de um médico ou profissional especializado, com seu CRM (registro no Conselho Regional de Medicina). As adaptações que o candidato pode solicitar são: prova em braile ou com letra ampliada (fonte 18, com imagens maiores) ou super-ampliada (fonte 24, com imagens maiores), tradutor-intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais), guia-intérprete para pessoas com surdocegueira, auxílio para leitura (inclusive a labial) e transcrição, sala acessível e tempo extra de uma hora em cada dia da prova. A participante lactante que precisar amamentar durante as provas deve levar um acompanhante adulto, que ficará em uma sala reservada e cuidará do bebê enquanto a mãe fizer o Enem. Já aquele que estiver internado para tratamentos de saúde deve assinalar a opção “classe hospitalar”. O Inep entrará em contato com o hospital em que a pessoa estiver para verificar as condições necessárias para que a prova seja feita. Os sabatistas precisam marcar a alternativa “guardador do sábado por convicção religiosa” para fazê-la em outro horário. Eles entrarão no local de prova quando os portões abrirem, às 12 horas, juntos com os demais, e aguardarão até as 19 horas para fazer a prova.

Nome social
Travestis e transexuais que quiserem tratamento pelo nome social devem informar o pedido ao Inep na inscrição, além de enviar cópia do documento de identificação, com foto recente e formulário preenchido, entre os dias 1º e 8 de junho.

Para que serve o Enem?
Criado para avaliar os conhecimentos dos estudantes que concluíram o ensino médio, a prova também substitui vestibulares no acesso a instituições federais de ensino superior. No entanto, essa não é sua única função. As notas do Enem podem ser usadas por quem tem mais de 18 anos para obter a diploma do ensino médio. Também são exigidas para o candidato que pretende uma bolsa de estudos pelo ProUni ou financiamento estudantil pelo Fies. O Ciência sem Fronteiras é outro programa federal que pede boas notas no exame nacional como critério de seleção. Veja abaixo as funções do Enem e suas regras:

Seleção para universidades
As notas do Enem são usadas para selecionar alunos para as vagas em universidades federais e outras instituições de ensino. As universidades podem usar o Enem como único método de seleção, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), ou fazer uma combinação entre as notas do Enem e seu vestibular próprio. O Sisu já recebeu a adesão da maioria das universidades e institutos federais e, na última edição, ofereceu mais de 205 mil vagas.

Programa Universidades Para Todos (Prouni) 
Para disputar uma bolsa de estudos do Prouni, que varia de 50% a 100% do curso de uma instituição de ensino superior privada, o candidato precisa ter obtido nota mínima de 450 pontos no Enem e não pode ter zerado a redação. Na última edição do programa, foram ofertadas 213.113 bolsas em 1.117 instituições.

Financiamento Estudantil (Fies)
Estudantes que concluíram o ensino médio a partir de 2010 e querem solicitar o Fies devem ter feito Enem, caso contrário, não poderão solicitar o benefício. A partir deste ano, o candidato precisa ter obtido 450 pontos no exame nacional e não pode ter zerado a redação. Pelo Fies é possível financiar os cursos de graduação bem avaliados junto ao MEC. A taxa de juros é de 3,4% ao ano para todos os cursos. Ele pode ser solicitado pelo estudante em qualquer etapa do curso e em qualquer mês.

Seleção para ensino técnico (Sisutec)
Quem estiver interessado em uma vaga gratuita de cursos técnicos oferecidos em instituições públicas e privadas pelo Sisutec deverá ter feito as provas do Enem. As notas no exame serão usadas para classificação dos concorrentes.

Ciência Sem Fronteiras
O programa do governo federal oferece bolsas de estudo para intercâmbios no exterior destinado a alunos de graduação e pós. Para participar da seleção de bolsas durante a graduação, é preciso ter feito qualquer edição do Enem a partir de 2009 e conseguido a média mínima de 600 pontos. Os candidatos também são avaliados de acordo com seu aproveitamento acadêmico na universidade.

Certificação para o Ensino Médio
Quem tem no mínimo 18 anos e não concluiu o ensino médio pode conseguir a certificação por meio do Enem. A pontuação mínima é 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento e 500 pontos na redação.

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Emprego: Confira 11 órgãos que abrem inscrições nesta segunda, com salários de até R$ 15 mil

  • 09 Mai 2016
  • 06:47h

As aprovações na modalidade cadastro reserva serão contratados conforme necessidade do órgão. (Foto: Divulgação)

Nesta segunda-feira, 09 de maio, pelo menos 11 órgãos abrem inscrições para provimento de 565 vagas e formação de cadastro reserva em todos os níveis de escolaridade (fundamental, médio, técnico e superior). As aprovações na modalidade cadastro reserva serão contratados conforme necessidade do órgão. As oportunidades são para diversos Estados do país. A estabilidade empregatícia e os salários oferecidos são os principais atrativos das seleções. Os salários chegam a R$ 15.516,27.


Exército

Edital divulgado. Foi publicado no Diário Oficial da União do dia 06 de maio de 2016, nada menos que três editais de concurso público para ingresso no Exército Brasileiro – Essa (Concurso Exército EsSA 2016). As oportunidades são para admissão nos cursos de formação de Sargentos Combatente, Logística-Técnica e Aviação; para Sargentos Músicos, além de Sargentos da Saúde.