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UFC: Conquistense Minotouro nocauteia Cummins em pé e incendeia a torcida em Curitiba

  • 15 Mai 2016
  • 09:51h

Peso-meio-pesado, que se mostrou visivelmente emocionado, volta a vencer no UFC, no card do Paraná, na madrugada deste domingo (15) | Foto: Reprodução

Rogério Minotouro caminhou até o octógono visivelmente emocionado e parecia que sentia que seria uma noite histórica para ele. O peso-meio-pesado teve uma grande atuação e nocauteou Patrick Cummins, aos 4m52s do primeiro round, no card preliminar do UFC 198, em Curitiba. Com este triunfo, o brasileiro se recupera de último revés, quando foi derrotado por Maurício Shogun, no UFC 190, em 2015. Já o americano sofre sua segunda derrota seguida, já que em novembro do ano passado, também foi nocauteado, dessa vez para Glover Teixeira. O primeiro round começou com muito estudo, com os dois lutadores pouco arriscando. Minotouro, mais parado no centro do octógono, buscava a hora certa de atacar.

Cargos federais do Governo Temer na Bahia serão ocupados por aliados

  • 15 Mai 2016
  • 07:11h

(Foto: Reprodução)

Na Bahia é aguardada com grande expectativa as alterações naturais que necessitam para que o Governo Michel Temer possa atuar. São 45 cargos federais que serão distribuídos entre os 14 deputados que votaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A máquina estatal necessita de ser revigorada, e os partidos com os seus respectivos parlamentares entendem que uma nova ordem administrativa precisa com urgência dessas alterações. Um levantamento detalhado vem sendo feito. Ninguem sabe quais os critérios que serão delineados para nortear as futuras e novas nomeações. A previsão é que as alterações deverão ocorrer só após 30 dias do novo Governo. O momento carece de atenção com a situação financeira do Brasil que é gravíssima. Neste final de semana os ministros estão trabalhando, em ritmo de mutirão, para entender o que a presidente Dilma Roussef fez na sua gestão desastrosa.

Novo ministro da Saúde diz que Aedes Aegypti é ‘indisciplinado’ e que ‘a fé move montanhas’

  • 15 Mai 2016
  • 07:03h

(Foto: Reprodução)

Parece brincadeira, mas pelo visto é critério para ocupar o cargo titular do Ministério da Saúde ser adepto às gafes em discursos. Em sua primeira entrevista coletiva, o novo ministro Ricardo Barros afirmou que o mosquito Aedes Aegypti é "indisciplinado" e que “a fé move montanhas”, em referência à pílula do câncer. O deputado licenciado do Partido Progressista é engenheiro civil, sendo o primeiro ministro da Saúde que não é médico em 14 anos. "Pessoalmente, acho que na pior das hipóteses é efeito placebo. Dentro dessa visão, se ela não tem efetividade, mas se as pessoas acreditam que tem, a fé move montanhas", afirmou Barros dando sua opinião a fosfoetanolamina, nome da substância conhecida como “pílula do câncer”. Apesar de não ter passado por testes clínicos, o uso da substância foi liberada pelo Congresso e sancionada pela presidente afastada, Dilma Rousseff. O Supremo Tribunal Federal (STF) julga na próxima quinta-feira (19) ação da Associação Médica Brasileira (AMB) contra a sanção da lei. Antes da troca de comando, o Ministério da Saúde havia recomendado à Casa Civil que o projeto fosse vetado, agora, não se entende a visão da pasta. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também é contrária à liberação. Já sobre outro assunto de suma importância atualmente no Brasil, o mosquito Aedes Aegypti, Barros disse que a falta de disciplina do inseto é a razão da dificuldade de controle das doenças provocadas por ele no país. "Se o mosquito se comprometesse a picar só quem mora na casa era fácil. Mas infelizmente ele não é disciplinado", afirmou. O novo ministro defendeu punições para quem resistir à entrada de agentes públicos para inspeção em casas. “A cultura do brasileiro é essa. Ele tem que ser onerado”, explicou ele. O ministro também reconheceu a necessidade de ajuste nas contas da pasta, mas disse que ainda não tem expectativa de aumento da arrecadação. 

Lula admite que PT não tem alternativas para 2018

  • Uol Notícias
  • 14 Mai 2016
  • 20:01h

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), cotado para a disputa de 2018

O ex­presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu, em recentes conversas, a falta de alternativas do PT, além dele próprio, para a disputa presidencial de 2018 após a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Lula reclama de o PT "não criar quadros". O ex­ministro­chefe da Casa Civil Jaques Wagner e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, são as opções que defende para a corrida presidencial. A aliados, Lula reconheceu, no entanto, que, sem cargo na Esplanada dos Ministérios, Wagner dificilmente terá a exposição necessária para se promover para a disputa eleitoral. Lula sugere que ex­ministros recém saídos do governo Dilma passem a integrar o comando do partido. Ricardo Berzoini e Miguel Rossetto serão, por exemplo, escalados para funções partidárias. Vice­presidente do PT, Paulo Teixeira (SP) afirma que a proposta é "adensar" a cúpula partidária para a defesa de Dilma até o julgamento final do impeachment. Há dúvidas sobre a conveniência eleitoral de Wagner engrossar a cúpula do partido num momento de desgaste da sigla. Além disso, o ex­diretor da Petrobras Nestor Cerveró afirmou, num acordo de delação premiada, que em 2006, a campanha do ex­ministro ao governo da Bahia foi abastecida por propina, o que o petista nega. Uma eventual candidatura de Haddad dependeria, por sua vez, de sua reeleição à Prefeitura de São Paulo neste ano. Embora o prefeito seja presença constante no instituto Lula, o ex­presidente tem recomendado que a imagem de Haddad seja preservada, evitando­se excessiva associação ao partido. Em conversas, Lula afirmou ainda que se dedicará agora às eleições municipais para conter perdas ainda maiores do que as já provocadas pela Operação Lava Jato e o desgaste do governo Dilma. O presidente do PT, Rui Falcão, convocou para segunda (16) uma reunião da Executiva Nacional do PT para discutir a estratégia do partido no pósimpeachment. Na terça (17), será realizada uma reunião mais ampla, do Diretório Nacional. A pauta incluirá o debate sobre a convocação de novas eleições nacionais. 

Por decisão judicial, Santander passará a fornecer todos os documentos em braile

  • Bahia Notícias
  • 14 Mai 2016
  • 13:04h

(Foto: Reprodução)

A 4ª turma do STJ decidiu, nesta semana, que o Banco Santander deverá confeccionar em braile todos os documentos necessários para atendimento de clientes com deficiência visual. O recurso teve origem em ação coletiva ajuizada na justiça de primeiro grau pela Associação Fluminense de Amparo aos Cegos (Afac). A justiça estabeleceu um prazo de 90 dias para adoção das medidas, sob pena de multa diária de R$ 1 mil. A sentença obriga o banco a confeccionar em braile os contratos de adesão e demais documentos fundamentais para a relação de consumo; enviar extratos mensais impressos em braile para os clientes com deficiência visual e desenvolver cartilha para seus funcionários com normas de conduta para esse tipo de atendimento. A decisão havia sido tomada anteriormente no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, mas com multa diária de R$ 50 mil e indenização de R$ 500 mil à uma fundação de amparo aos deficientes. O Santander interpôs recurso no STJ alegando ausência de previsão legal na medida e que cabia ao Conselho Monetário Nacional estabelecer como deveriam ser prestadas as informações no padrão da escrita braile. O relator da matéria Luis Felipe Salomão invocou o princípio da dignidade da pessoa humana e citou normas que asseguram tratamento igualitário, acessibilidade, inclusão social e autonomia. ““A não utilização do método braile durante todo o ajuste bancário levado a efeito com pessoa portadora de deficiência visual, impedindo-a de exercer, em igualdade de condições com as demais pessoas, seus direitos básicos de consumidor, consubstancia, além de intolerável discriminação e evidente violação dos deveres de informação adequada, vulneração à dignidade humana da pessoa deficiente”, colocou ele na sentença. A medida vale para todo território nacional.

Brasil: Jovem consegue provar inocência depois de ficar um ano preso por estupro

  • Correio 24h
  • 14 Mai 2016
  • 11:21h

(Foto: Reprodução)

Um jovem de 22 anos conseguiu provar sua inocência após ficar um ano e quatro meses preso por estupro em Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Diogo Lucas foi condenado por violentar uma adolescente de 15 anos, mas teve o inquérito revisado pela delegada responsável pelo caso após insistência da família. O caso aconteceu em outubro de 2014. Segundo informações do G1, a vítima reconheceu o jovem por uma foto nas redes sociais e pela tatuagem que ele tem no rosto. Em janeiro de 2015, Diogo foi condenado à prisão em regime fechado. "Foi um inferno. Nunca fiz nada de errado pra parar dentro de uma cadeia", lamenta o jovem. A família do jovem ficou bastante revoltada com a prisão dele e fez manifestações em frente ao Fórum de Rio Grande. A mãe do jovem, Eni da Conceição Lucas, foi várias vezes à delegacia para tentar provar a inocência do filho. "Eu vim [à delegacia] umas três ou quatro vezes, aí elas me escutaram, eu disse que tinha certeza que o meu filho não fez isso", conta. Em novembro do ano passado, ao revisar o processo, a delegada identificou contradições no inquérito, e a vítima acabou confessando que mentiu no depoimento. "Eu choro de felicidade em saber que ele saiu e que vou poder mostrar para o mundo todo, olhar pra cara do meu filho e dizer: esse não estuprou ninguém", conta Eni. Inocentado, Diogo faz planos para o futuro. "Agora eu pretendo voltar a trabalhar, viver mais com a minha família, e voltar a estudar também", disse o jovem, que entregou flores à delegada da Delegacia da Mulher em seu primeiro dia livre.

Mulheres ocuparão secretarias, justifica novo ministro da Casa Civil

  • O Globo
  • 13 Mai 2016
  • 18:01h

(Foto: Reprodução)

Frente à repercussão negativa pela falta de mulheres no ministério do presidente interino Michel Temer, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, manifestou­se sobre o tema indicando que as mulheres ocuparão as secretarias. Segundo ele, as escolhas foram feitas por sugestões dos partidos, em um período curto de tempo. Padilha afirmou que houve a tentativa de incluir mulheres no time de alto escalão do novo governo, sem sucesso. Para embasar o argumento, citou o fato de que a chefe de gabinete de Temer será uma mulher, Nara de Deus. ­ Nós tivemos essa composição, foi feita a partir das sugestões que os partidos fizeram. Tivemos pouco tempo para fazer essa composição. Tentamos de várias formas buscar mulheres, mas não conseguimos, por razões que não convém discutir aqui. A chefe de gabinete do presidente, uma função de muito importância, é uma mulher. Nessas secretarias que perderam status de ministério, vamos trazer mulheres a participar ­ disse Padilha, na entrevista à imprensa após a primeira reunião ministerial de Temer. 

E completou: ­ Não tivemos até agora possibilidade de indicar mulheres, mas o núcleo de montagem vai incrementar mais a solicitação de que partidos tragam mulheres para esses postos que terão importância similar ­ alegou Padilha na entrevista à imprensa após a primeira reunião ministerial de Temer. 

DILMA ENFATIZA FALTA DE MULHERES

Em encontro com jornalistas estrangeiros, a presidente afastada Dilma Rousseff lamentou a falta de negros e mulheres no ministério de Temer na primeira entrevista à imprensa após a aprovação de seu afastamento por 180 dias pelo Senado. ­ Lamento que não haja mulheres e negros no ministério. Mulheres têm se mostrado competentes em todas as áreas. Tudo indica que o governo Temer será liberal na economia e conservador nas políticas sociais. Há um governo interino e ilegítimo em termos de votos ­ afirmou. Desde a gestão do general Ernesto Geisel (1974­1979) que não há um governo federal sem mulheres no comando de pastas. Desde que a primeira mulher assumiu o comando de uma pasta do primeiro escalão, a ministra da Educação Esther de Figueiredo Ferraz, do governo de João Figueiredo (1979­ 1985), todos os presidentes sempre tiveram colaboração feminina em algum momento. Sarney contou com apenas uma ministra; Collor e Itamar, duas, cada um; já Fernando Henrique Cardoso, ao longo de seus dois mandatos, teve quatro ministras; Lula, também em oito anos, reuniu dez mulheres na equipe. Já Dilma Rousseff, quando assumiu seu primeiro mandato, empossou outras dez mulheres. Sem contar ministras interinas, 14 mulheres ocuparam os gabinetes da administração de Dilma. 

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Novo ministro, Osmar Terra vai avaliar Bolsa Família: 'Não pode ser objetivo de vida'

  • Estadão Conteúdo
  • 13 Mai 2016
  • 16:01h

(Foto: Reprodução)

No comando da pasta oriunda da fusão de dois ministérios sociais controlados pelo PT, o deputado federal licenciado do PMDB gaúcho criticou as declarações da presidente afastada Dilma Rousseff de que a meta de elevar o padrão de vida dos 5% mais pobres, ou 10 milhões de pessoas, prevista no documento “Travessia Social”, excluiria milhões de beneficiários do Bolsa Família. “O documento não fala em redução do Bolsa Família. E vamos combinar que se o discurso da presidente diz que menos de 10% da população é pobre, por que temos 50 milhões de pessoas recebendo o Bolsa Família?”, questionou Terra.

 

Redução.

Mesmo com a prioridade de “preservar a área social a qualquer custo” determinada por Temer, o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário admitiu que fusão das duas pastas, que originou a comandada por ele, vai colaborar para o enxugamento da máquina pública previsto pelo presidente em exercício. Para estruturar o novo ministério, Terra afirmou que procurou os conselhos do Movimento Brasil Competitivo, cujo presidente é o empresário Jorge Gerdau. “O pessoal da área também tem de ser aproveitado, para montar um ministério mais enxuto para avançar nos resultados.” Ainda segundo o novo ministro, as ameaças dos movimentos sociais contrários à fusão das pastas e ainda temendo a descontinuidade de programas não fazem sentido. “Está se tentando preservar programas dos cortes, porque com a tragédia que é a economia hoje, o legado que nos está deixando o governo Dilma era para ter cortes gigantescos”, concluiu. 

Herança.

Se pretende enxugar a estrutura do novo Ministério, Terra, no entanto, terá de enfrentar o aumento de gastos determinado nas duas últimas semanas por Dilma para as duas antigas pastas. No dia 1º de maio, a presidente afastada anunciou o reajuste médio de 9% aos beneficiários do Bolsa Família. A medida foi desaconselhada por técnicos do governo, inclusive pelo secretário do Tesouro, Otavio Ladeira, que justificou não haver mais espaço para gastos em um cenário de rombo das contas públicas de quase R$ 100 bilhões. Dois dias depois, Dilma anunciou o Plano Safra da Agricultura Familiar 2016/2017, cujos recursos para o financiamento a pequenos agricultores somam R$ 30 bilhões, com juros de 2,5% ao ano, bem abaixo da taxa básica de juros, de 14,25% ao ano. A diferença entre os recursos do tesouro.

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Governo de Temer quer permissão para rombo fiscal maior

  • A Tarde
  • 13 Mai 2016
  • 11:47h

(Foto: Reprodução)

Apesar do desafio de reequilibrar as finanças públicas, a equipe econômica do governo Michel Temer vai apresentar uma emenda no Congresso para permitir que o rombo fiscal seja maior que o previsto. O governo quer aprovar um abatimento maior da meta fiscal deste ano para acomodar a perda com a negociação da dívida dos Estados. A medida, se aprovada pelo Congresso, abre caminho para que o rombo das contas públicas em 2016 seja superior a R$ 96,65 bilhões. Se quiser evitar déficit maior, o novo governo será obrigado a fazer um esforço fiscal adicional. Logo após a posse do presidente em exercício Michel Temer, o ministro do Planejamento, Romero Jucá, admitiu que o déficit das contas públicas previsto para 2016 é superior a esse valor pelos cálculos de hoje. Segundo Jucá, a estratégia fiscal do governo Temer será conseguir a aprovação de projeto de lei que altera a meta fiscal deste ano das contas do governo federal, de um superávit de R$ 24 bilhões para um déficit de R$ 96,6 bilhões. O projeto foi enviado pela equipe econômica da presidente afastada Dilma Rousseff.

Jucá informou que vai preparar emenda ao projeto permitindo o abatimento do impacto fiscal que for decorrente da negociação da dívida dos Estados. Não será quantificado na emenda o valor. "Será o que for a perda de arrecadação com a questão do acordo com os Estados", explicou.

Estados

Além do programa de socorro financeiro às administrações estaduais, o governo aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a fórmula de recálculo da dívida dos Estados e municípios. Esses dois itens têm impacto negativo nas contas dos governos regionais porque abrem espaço para o aumento das despesas. "Tem 60 dias dados pelo Supremo para construir uma alternativa", disse o novo ministro. A estratégia do governo é aprovar o projeto da meta na semana que vem, para evitar a paralisação da máquina pública por conta do risco de um novo contingenciamento do Orçamento deste ano. O governo deve usar uma manobra regimental para levar a votação direto para o plenário, sem passar pela Comissão Mista de Orçamento. A equipe do ex-ministro Nelson Barbosa já apresentou a Jucá as estimativas que fez para serem divulgadas no próximo relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas, com novas projeções para a arrecadação, gastos e PIB. Caberá à nova equipe referendá-las ou não. Segundo ele, o governo tem pressa para reanimar a economia. Entre as propostas, está elevar a alíquota da Desvinculação de Receitas da União (DRU), de 20% para 30%, o que dará uma flexibilidade à alocação dos recursos públicos. Jucá também mencionou a convalidação dos incentivos fiscais concedidos pelos Estados às empresas com o ICMS. Esses incentivos foram dados no passado para favorecer a instalação de indústrias, mas foram considerados inconstitucionais pelo STF. Hoje, esses incentivos geram insegurança jurídica para as empresas e atrapalham os investimentos porque as companhias beneficiadas podem ter de compensar o benefício que ganharam durante esses anos. Essa convalidação também é importante para a prometida reforma do ICMS, que prevê a unificação das alíquotas de todos os Estados. Jucá disse que o governo usará os recursos da repatriação para bancar a reforma do ICMS e a convalidação.

Previdência

Jucá informou que a Previdência Social terá uma secretaria dentro do Ministério da Fazenda. O órgão será responsável por fazer mudanças nas regras de aposentadorias e pensões. "Se não fizermos uma reforma, daqui a alguns anos os aposentados não vão receber porque não vai ter dinheiro", afirmou. Segundo ele, "é necessário construir uma proposta de reforma que não quebre os direitos, mas que sinalize um ponto de equilíbrio para o futuro". Jucá citou o caso da Grécia, onde, segundo ele, os benefícios foram cortados em 30% por causa das regras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Suíça afirma que planeja repatriar quase R$ 700 mi ao Brasil no caso Petrobras

  • Bahia Notícias
  • 13 Mai 2016
  • 08:09h

(Foto: Reprodução)

O ministro das Relações Exteriores da Suíça, Didier Burkhalter, anuncia que seu país planeja devolver aos cofres públicos brasileiros cerca de US$ 200 milhões em ativos bloqueados por conta das investigações no marco da Operação Lava Jato. Em um discurso em Londres durante a cúpula anti-corrupção organizada pelo governo de David Cameron, Burkhalter insistiu que o gesto em relação ao Brasil mostra que a Suíça está disposta a cooperar. "Planejamos restituir quase US$ 200 milhões (R$ 680 milhões) ao Brasil no caso Petrobras", disse em sua intervenção diante de chefes de estado de todo o mundo. Até agora, o Ministério Público da Suíça já aceitou a transferência de cerca de US$ 120 milhões, em especial de casos relacionados com ex-diretores da Petrobras que fecharam acordos de delação premiada e aceitaram devolver os recursos bloqueados. O governo suíço não explicou de onde seria o restante do volume de recursos repatriados. No total, Berna indica que já congelou mais de mil contas bancárias relativas à suspeitos no caso da Operação Lava Jato, num valor de cerca de US$ 800 milhões. Em seu discurso pela manhã, Burkhalter admitiu que repatriar os recursos da corrupção no mundo tem sido um trabalho lento. "Apesar de todos os esforços, entre US$ 20 bilhões e US$ 40 bilhões deixam os países em desenvolvimento todos os anos. Nas últimas décadas, US$ 5 bilhões foram retornados aos países originais. Desses, quase US$ 2 bilhões foram enviados pela Suíça", defendeu. 

"Os processos são muito longos, levam anos e produzem poucos resultados", criticou. Para ele, governos precisam fechar acordos políticos e parcerias para mudar essa realidade. Para o ministro suíço, congelar dinheiro deve ser apenas uma medida de "última instância" para lutar contra a corrupção. "Prevenir a corrupção deve ser nossa prioridade", disse. Segundo ele, governos precisam garantir regras de maior transparência para evitar o uso de empresas de fachada para esconder recursos. A permissão da existência de "beneficiários" em contas secretas, como no caso de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) precisa ser tratada. "Infelizmente, estamos distantes de uma implementação", alertou. Considerada por anos como um dos centros da lavagem de dinheiro no mundo, a Suíça adotou hoje um tom diferente ao falar do assunto. "A corrupção é uma força destrutiva. Ela mina o melhor dos feitos humanos. É um obstáculo para a igualdade e uma taxa sobre o desenvolvimento econômico", disse o ministro. Burkhalter, apesar de prometer que seu país vai lutar contra o problema, também fez um alerta aos demais governos. Segundo ele, a melhor prevenção é "boa governança, estado de direito e distribuição adequada de poder".

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Hacker invade celular da primeira-dama Marcela Temer, ameaça vazar nudes e é preso

  • 13 Mai 2016
  • 06:45h

Advogado do acusado, disse que seu cliente não fez nenhum tipo de ameaça nem sabia que se tratava de Marcela Temer.(Foto: Reprodução)

Apesar de o cerco estar se fechando cada vez mais para cima dos criminosos digitais, alguns hackers continuam ousados.O caso mais recente relacionado ao tema envolve ainda um assunto atualmente bem delicado no país: política. Isso porque um homem, de 31 anos, é acusado de invadir o celular de Marcela Temer e ameaçar liberar três fotos íntimas dela. Toda a história teria se desenrolado há cerca de 30 dias, quando o suspeito teria conseguido quebrar a senha de um serviço online utilizado pela esposa de Michel Temer. Com acesso à conta, além de poder visualizar arquivos diversos do armazenamento na web, ele supostamente teria invadido o smartphone da atual primeira-dama e baixado suas fotografias pessoais. De posse desse conteúdo, a polícia diz que ele entrou em contato e tentou extorquir a vítima, pedindo dinheiro para não fazer o vazamento.

Não tenho o que dizer neste momento, dispara Lula

  • Tribuna da Bahia
  • 12 Mai 2016
  • 20:01h

(Foto: Reprodução)

Padrinho político da presidente Dilma Rousseff (PT), agora afastada do cargo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pontuou nesta quinta-feira (12/5) que não tinha palavras para se expressar diante da atual conjuntura nacional. Com um semblante mais contido do que o habitual, Lula acompanhou Dilma nos pronunciamentos.  "Não tenho o que dizer neste momento", sentenciou o ex-presidente ao ser questionado pela imprensa. O líder petista se conteve a externar gestos de solidariedade com a presidente que enfrentará, em até 180 dias, um julgamento para definir se ela terá ou não o mandato cassado. Em encontros com aliados nessa quarta (11/5), Lula chegou a afirmar que deixaria Brasília assim que as cerimônias de afastamento fossem concretizadas e estaria “à disposição para ações de resistência do governo e para evitar qualquer retrocesso”. Lula e Dilma devem se reunir nos próximos dias para traçar as estratégias de defesa e as ações que farão para reforçar o apoio da população contra o impeachment.

Temer assume presidência e anuncia ministros

  • G1
  • 12 Mai 2016
  • 14:12h

(Foto: Reprodução)

Logo após ter sido notificado da decisão do Senado Federal, que aprovou na manhã desta quinta-feira (12) a abertura de processo de impeachment e o afastamento por até 180 dias de Dilma Rousseff da Presidência da República, a assessoria do vice-presidente Michel Temer anunciou os nomes dos ministros que integrarão o ministério do novo governo. Temer recebeu a notificação às 11h25 (veja no vídeo acima) do senador Vicentinho Alves (PR-TO), primeiro-secretário do Senado. Antes de notificar Temer, no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-presidência, Alves já tinha intimado a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. "Desejei a ele [Temer] sucesso. Disse a ele as palavras que eu tinha dito anteriomente, de que a expectativa é muito grande, mas que ele tem todas as condições de capacidade, de relacionamento, de dinamismo, para corresponder com a expectativa do povo brasileiro", afirmou. Segundo o senador, Dilma recebeu a intimação de "forma natural e respeitosa" e não fez nenhum comentário.

Entre os nomes anunciados nesta quinta, alguns já haviam sido divulgados informalmente por interlocutores de Temer ao longo das últimas semanas, como Henrique Meirelles (Fazenda), Romero Jucá (Planejamento), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo). Até a última atualização desta reportagem, dois ministérios (Integração Nacional e Minas e Energia) ainda não tinha os nomes dos ocupantes definidos. O PMDB deverá ficar com uma dessas duas pastas e o PSB com outra.

Partidos
Dos 21 ministros anunciados pela assessoria de Temer nesta quinta, seis são do PMDB, partido que terá o maior número de filiados no primeiro escalão do governo - esse número ainda pode crescer, pois alguns ministros ainda não foram confirmados. Partidos que integraram a base de Dilma, como o PP e o PSD, decidiram apoiar o impeachment da presidente dias antes da votação na Câmara e integrarão o governo Temer. Dois ex-ministros da presidente afastada, que saíram há pouco tempo, voltarão a ser ministros: Henrique Alves (Turismo) e Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia e Comunicações). Por outro lado, partidos que sempre fizeram oposição a Dilma, como PSDB, DEM e PPS agora passam a ser governo e vão comandar ministérios da gestão de Michel Temer.

Deputados
Da lista de ministros anunciadas por Temer nesta quinta, nove são deputados: Mendonça Filho (DEM-PE), Ricardo Barros (PP-PR), Ronaldo Nogueira (PTB-RS), Osmar Terra (PMDB-RS), Sarney Filho (PV-MA), Bruno de Araújo (PSDB-PE), Maurício Quintella (PR-AL), Raul Jungmann (PPS-PE) e Leonardo Picciani (PMDB-RJ). A nomeação desses parlamentares para o primeiro escalão do governo faz parte da estratégia do presidente em exercício de obter apoio na Câmara, a fim de assegurar os votos necessários para aprovar reformas consideradas prioritárias diante do cenário de crise econômica. Esses deputados comandarão pastas como Educação, Esporte, Defesa, Cidades, Meio Ambiente e Desenvolvimento Social e Agrário. Desde que o impeachment de Dilma andou na Câmara dos Deputados, Temer dedicou sua agenda a uma série de reuniões diárias com dirigentes partidários, aliados políticos e conselheiros.

Articulações
Até o Senado deliberar sobre o impeachment de Dilma, o governo contava com 32 ministérios e, com Temer, esse número deve cair. Algumas pastas, como a Secretaria de Comunicação Social, perderão o status de ministério. O mesmo valerá para para os ministérios do Desenvolvimento Social e Desenvolvimento Agrário, unificados em uma pasta, assim como os ministérios da Ciência e Tecnologia e das Comunicações. Já outros ministérios mudam de nome, como a antiga Controladoria-Geral da União (CGU), que passará a ser o Ministério da Fiscalização, Transparência e Controle. Segundo a assessoria de Temer, o presidente em exercício deverá chegar ao Palácio do Planalto por volta das 15h, mas não haverá cerimônia. Temer dará posse aos novos ministros do governo e, assim como Dilma fez na manhã desta quinta, fará um pronunciamento à imprensa. Haverá, ainda, durante a tarde, a primeira reunião ministerial do novo governo. Também de acordo com a assessoria, o primeiro compromisso externo de Temer como presidente em exercício será na noite desta quinta. Ele comparecerá à cerimônia de posse do novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes. Confira abaixo a relação dos novos ministros.

Fazenda
Henrique Meirelles

Planejamento
Romero Jucá (PMDB)

Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Marcos Pereira

Relações Exteriores (inclui comércio exterior)
José Serra (PSDB)

Casa Civil
Eliseu Padilha (PMDB)

Secretaria de Governo
Geddel Vieira Lima (PMDB)

Secretaria de Segurança Institucional (inclui Abin)
Sérgio Etchegoyen

Educação
Mendonça Filho  (DEM)

Saúde
Ricardo Barros (PP)

Justiça e Cidadania
Alexandre de Moraes

Agricultura
Blairo Maggi (PP)

Trabalho
Ronaldo Nogueira (PTB)

Desenvolvimento Social e Agrário
Osmar Terra (PMDB)

Meio ambiente
Sarney Filho (PV)

Cidades
Bruno Araújo (PSDB)

Ciência e Tecnologia e Comunicações
Gilberto Kasssab (PSD)

Transportes
Maurício Quintella (PR)

Advocacia-Geral da União (AGU)
Fabio Medina

Fiscalização, Transparência e Controle (ex-CGU)
Fabiano Augusto Martins Silveira

Defesa
Raul Jungmann (PPS)

Turismo
Henrique Alves (PMDB)

Esporte
Leonardo Picciani (PMDB)

Minas e Energia 
entre PMDB e PSB

Integração Nacional
entre PMDB e PSB

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'#TchauQuerida' lidera Twitter no Brasil e 'vomitaço' continua no Facebook do PMDB

  • Bahia Notícias
  • 12 Mai 2016
  • 13:34h

foto: reprodução / Twitter

Após a votação que aprovou a admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff, as redes sociais voltaram a ser palco de manifestações políticas contra e a favor do governo. A hashtag #TchauQuerida lidera a lista de tópicos mais comentados no Twitter no Brasil, com mensagens em apoio ao afastamento da petista. Já no Facebook, a publicação do PMDB com o resultado da decisão no Senado recebeu uma onda de 'emojis' com vômitos. O 'vomitaço' promovido por pessoas contrárias ao impeachment atinge publicações feitas pelo partido até pelo menos o final de janeiro.

Diário Oficial publica exoneração de 28 dos 31 ministros de Dilma Rousseff

  • 12 Mai 2016
  • 12:15h

Wagner é um dos exonerados | Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil

O Diário Oficial da União divulgou a exoneração de 28 dos 31 ministros do governo de Dilma Rousseff. A publicação é datada desta quarta-feira (11), antes da votação que aprovou o afastamento da petista no plenário do Senado. Entre os exonerados estão o chefe de seu gabinete pessoal, Jaques Wagner, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardoso, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi nomeado chefe da Casa Civil, mas não chegou a exercer o cargo por conta de suspensão judicial. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que tem status de ministro, não foi exonerado. O chefe da pasta de Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, além do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, já haviam deixado seus cargos para votar contra o impeachment na Câmara e no Senado, respectivamente.