BUSCA PELA CATEGORIA "Brasil"

Em gravação, Sarney promete ajudar ex-presidente da Transpetro, 'mas sem advogado no meio'

  • Folha de S.Paulo
  • 25 Mai 2016
  • 16:26h

(Foto: Reprodução)

O ex­presidente José Sarney (PMDB­AP) prometeu ao ex­presidente da Transpetro Sérgio Machado, investigado pela Operação Lava Jato, que poderia ajudá­lo a evitar que seu caso fosse transferido para a vara do juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba (PR), mas "sem meter advogado no meio". As conversas foram gravadas pelo próprio Machado, que nesta terça­feira (24) fechou um acordo de delação premiada no STF. Em um dos diálogos, gravados em março, o ex­senador e ex­presidente manifestou preocupação sobre uma eventual delação de Machado. "Nós temos é que fazer o nosso negócio e ver como é que está o teu advogado, até onde eles falando com ele em delação premiada", disse o ex­presidente. Machado respondeu que havia insinuações, provavelmente da PGR (Procuradoria­Geral da República), por uma delação. Sarney explicou a estratégia: "Mas nós temos é que conseguir isso [o pleito de Machado]. Sem meter advogado no meio". Machado concordou de imediato que "advogado não pode participar disso", "de jeito nenhum" e que "advogado é perigoso". Sarney repetiu três vezes: "Sem meter advogado". 

A estratégia estabelecida por Sarney não fica inteiramente clara ao longo dos diálogos obtidos até aqui pela Folha, mas envolvia conversas com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB­AL), e com o senador Romero Jucá (PMDB­RR). Sérgio Machado disse que não poderia passar por uma iniciativa apenas jurídica, teria que ser política. Ao final de uma das conversas, Machado pediu que Sarney entrasse em contato com ele assim que estabelecesse um horário e local para reunião entre eles e Renan. "E o Romero também está aguardando, se o senhor achar conveniente", acrescentou Machado. Sarney respondeu que não achava conveniente. "Não? O senhor dá o tom", respondeu Machado. O ex­presidente disse que não achava "conveniente, a gente não põe muita gente". Em seguida ele contou que o ex­senador e ex­ministro Amaral Peixoto (1905­1989) costumava dizer que "duas pessoas pessoas já é reunião. Três é comício". Medida semelhante havia sido indicada pelo próprio Jucá. Em outro áudio gravado por Machado, ele disse que não era bom todos se reunirem ao mesmo tempo, e sim que Machado falasse com cada líder político, que depois se encarregariam de conversar entre eles. Nas conversas, Sarney deixou claro que concordava com a iniciativa de impedir que o caso de Sérgio Machado fosse enviado para a vara de Moro em Curitiba. "O tempo é a seu favor. Aquele negócio que você disse ontem é muito procedente. Não deixar você voltar para lá [Curitiba]", disse o ex­presidente. OUTRO LADO Em nota divulgada na tarde desta quarta­feira (25), o ex­presidente José Sarney afirmou que, não tendo tempo nem conhecimento do teor das gravações", não tem "como responder às perguntas pontuais" feitas pela Folha. Sarney disse que conhece o ex­senador "Sérgio Machado há muitos anos. Fomos colegas no Senado Federal e tivemos uma relação de amizade, que continuou depois que deixei o Parlamento". "As conversas que tive com ele nos últimos tempos foram sempre marcadas, de minha parte, pelo sentimento de solidariedade, característica de minha personalidade. Nesse sentido, expressei sempre minha solidariedade na esperança de superar as acusações que enfrentava. Lamento que conversas privadas tornem­se públicas, pois podem ferir outras pessoas que nunca desejaríamos alcançar", diz a nota assinada pelo ex­presidente.

CONTINUE LENDO

Tragédia: Editor do Jornal Nacional morre em acidente; Fernanda Gentil se emociona em post

  • 25 Mai 2016
  • 14:05h

O editor do Jornal Nacional Pedro Ivo Salles, 33 anos, morreu em um acidente de moto nesta terça-feira (24) n a Zona Sul do Rio de Janeiro. A mulher dele está grávida de dois meses. O editor foi homenageado no JN. Na internet, a apresentadora Fernanda Gentil fez um post no Instagram ao saber da morte do colega. “Amigos, vamos parar! Vamos parar porque hoje perdemos nosso Pedro Ivo! Novo, querido, recém-casado, pai em poucos meses… vamos parar, por favor, porque amanhã pode ser o Pedro Ivo de vocês. Vamos parar de nos estressar por arranharmos nosso carro, de brigar com o vizinho por música alta, de ficar com raiva por esquecermos algo em casa. De um minuto pro outro, Pedro Ivo se foi. Vamos parar de discutir relacionamentos por besteira, de julgar os outros pela cor da pele, classe social, peso corporal ou gosto sexual. Vamos parar de sofrer por vaidade. De acreditar que crachá conta, que salário define, que cargo manda. Vamos parar de acreditar que a vida acontece da catraca do trabalho pra dentro. A vida é lá fora – é onde tudo acontece, é onde a gente luta por ela de verdade….. e onde a perdemos também”, escreveu ela.

 

 

 

A apresentadora escreveu emocionada sobre o amigo. “O tempo tem que ser gasto com o que requer tempo… porque o tempo não volta. O Pedrinho não volta. Paremos, simplesmente, de perder tempo com ‘falsos golpes’ da vida. Pancada mesmo é o que não dá pra consertar. O Pedro foi uma pancada da vida, e virou uma lição também – pra gente aprender, de uma vez por todas, que quem a gente vê todo dia, não vai estar aqui todos os dias. Vamos valorizar”, escreveu. Fernanda continuou emocionada. “Pedro estava ontem, e hoje não estava mais. Um dos corações mais puros daquela redação foi embora sem nem avisar, mas eles normalmente não avisam mesmo; a gente é que tem que estar sempre avisando a eles, e só assim estaremos plenos e de consciência tranquila no dia em que eles forem embora sem dar tchau. Distribuam, sempre, pequenos avisos: ‘Te amo’. ‘Parabéns’. ‘Saudade’. ‘Bom dia’. ‘Volta logo’. ‘Belo texto’. ‘Gosto muito de você’. ‘Obrigada’. ‘Boa noite’. ‘Dorme bem’. ‘Meu aviso de hoje vai pra ele, claro: ‘Descanse em paz”.

CONTINUE LENDO

Em conversa gravada, Renan Calheiros defende mudança da lei da delação premiada

  • 25 Mai 2016
  • 12:02h

(Foto: Reprodução)

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu em conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, uma mudança na lei da delação premiada. No diálogo divulgado nesta quarta-feira (25) pelo jornal Folha de S. Paulo, o parlamentar disse que não concorda que um preso se torne delator. Ele ainda fala em "negociar" a "transição" de Dilma Rousseff com membros do Supremo Tribunal Federal (STF) e relata o temor de políticos com a Operação Lava Jato, citando Aécio Neves como exemplo. Machado negocia um acordo de delação premiada e, além de Renan, procurou o senador Romero Jucá e o ex-presidente José Sarney, ambos do PMDB, pois temia se tornar réu colaborador. Ele mencionou um "pacto" para "passar uma borracha no Brasil". Em resposta Renan fala que "antes de passar a borracha, precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo [inaudível] fazer. Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação". O presidente do Senado ainda disse que todos os ministros do STF "estão putos" com Dilma Rousseff ao comentar o motivo para a presidente afastada não negociar com o Supremo. Renan ainda revelou o temor de políticos com a Operação Lava Jato e disse que o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, está preocupado com a delação premiada de Delcídio do Amaral. "Aécio está com medo. [me procurou] 'Renan, queria que você visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa'", afirmou o peemedebista. Machado também gravou um diálogo com Romero Jucá, que foi divulgado pela Folha de S. Paulo na segunda-feira (22). Ao falar sobre a Operação Lava Jato, o senador afirma em “estancar essa sangria”. O comentário provocou a sua exoneração do cargo de ministro do Planejamento.

Em votação simbólica, Congresso aprova projeto que altera meta fiscal de 2016

  • Último segundo
  • 25 Mai 2016
  • 09:24h

(Foto: Reprodução)

Em votação simbólica, o Congresso Nacional aprovou na madrugada desta quarta-feira (25) a alteração da meta fiscal que permite um déficit de R$ 170,5 bilhões nas contas do governo central ao final de 2016. Com mais de 16 horas de votação, os deputados e senadores votaram ainda 24 vetos presidenciais que trancavam a pauta. O projeto aprovado pela Casa inclui R$ 56,6 bilhões de riscos fiscais, passivos e despesas já contratadas, itens como a possibilidade de redução do resultado fiscal dos Estados, uma quantia de R$ 9,0 bilhões para evitar a paralisação de obras do PAC, além de R$ 3,5 bilhões para a Defesa e R$ 3,0 bilhões para a Saúde. A nova equipe econômica conseguiu ainda o descontingenciamento de R$ 21,2 bilhões. Em março, o time então comandado pelo ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa pediu o contingenciamento temporário. A intenção do governo com a liberação dos recursos é garantir a continuidade do funcionamento da máquina pública.

A meta fiscal aprovada nesta madrugada precisará ser sancionada pelo presidente em exercício, Michel Temer e prevê que o governo entregue, ao final do ano, um déficit de R$ 163,942 bilhões no setor público consolidado. O Governo Federal deverá apresentar um resultado primário negativo de R$ 170,496 bilhões. Para Estados e municípios, espera-se um superávit de R$ 6,554 bilhões. O presidente do Congresso agilizou a votação da meta fiscal. Já de madrugada, Renan evitou a votação dos destaques em separado e também em votação simbólica, rejeitou os 15 destaques apresentados. Com a aprovação da matéria o governo não precisará mais contingenciar R$ 137,9 bilhões no orçamento deste ano, o que seria impossível já que a base contingenciável é de apenas R$ 29 bilhões. A equipe econômica contava com a votação do projeto até o segunda-feira (30) para evitar um descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. O senador Romero Jucá (PMDB-RR), que é ex-ministro do Planejamento e construiu a proposta de mudança fiscal, esteve presente durante todo o dia e foi um dos primeiros a falar durante a sessão do Congresso. Já durante a madrugada, Jucá pediu a palavra para rebater críticas que recebeu de deputados oposicionistas após o vazamento de áudio em que se mostra contra a operação Lava Jato. A sessão foi marcada pelas tentativas da oposição de obstruir a votação. Os deputados oposicionistas, além de atacarem o ex-ministro do Planejamento, também pediram, diversas vezes, que a mudança da meta fosse votada na Comissão Mista de Orçamento (CMO). O presidente da Casa precisou intervir para evitar que a sessão se arrastasse ainda mais. O relator da matéria, deputado Dagoberto (PDT-MS) encaminhou um parecer favorável à aprovação e acatou, integralmente, os pedidos do governo. Durante a leitura do seu relatório ele classificou o déficit de R$ 170,5 bilhões de "justo e bom para o País".

 

CONTINUE LENDO

Temer lamenta oposição à nova meta fiscal e diz que é vítima de agressões psicológicas

  • 24 Mai 2016
  • 12:14h

(Foto: Reprodução)

O presidente interino Michel Temer criticou durante pronunciamento na manhã desta terça-feira (24) as tentativas de barrar a votação da mudança da meta fiscal do governo. Acompanhado de líderes da base no Congresso Nacional, ele pediu ajuda para que a matéria seja aprovada ainda hoje e disse que é vítima de "agressões psicológicas" por parte de opositores. Nesta segunda (23), o peemedebista entregou a Renan a proposta de revisão da meta que prevê déficit de até R$ 170,5 bilhões nas contas públicas. "Lamento dizer que muitos, que até propuseram a alteração da meta, anunciaram que vão tentar tumultuar os trabalhos para impedir a votação. Isso revela a absoluta discordância com a tranquilidade institucional do país", apontou. Temer ainda reconheceu a importância da oposição ao seu governo, mas reclamou dos que classificam sua gestão como reflexo uma ruptura com a Constituição. "Sou uma consequência da Constituição, não eu, pessoalmente, mas o vice-presidente. Por isso quero refutar aqueles que a todo instante pretendem dizer que houve uma ruptura constitucional. Quero deixar isso muito claro, porque temos sido vítimas de agressões psicológicas, para ver se amedrontam o governo. Não temos que dar atenção a isso", declarou.

Trauma: Ana Hickmann é avaliada por psiquiatras e tem medo de ficar sozinha, diz jornal

  • Correio 24h
  • 24 Mai 2016
  • 10:51h

(Foto: Reprodução)

Ana Hickmann foi avaliada no domingo (22) por um psiquiatra para avaliar seu estado de saúde depois de sofrer o ataque de um fã em um hotel em Belo Horizonte. A informação é da colunista Monica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo. Ana ficou sob a mira de um revólver, junto com o cunhado Gustavo Correa, e a assessora de moda Giovana Oliveira. Segundo a publicação, um médico tem ajudado a apresenadora a superar o trauma depois de ser ameaçada de morte por Rodrigo Augusto de Pádua, 30 anos. Apesar de se sentir bem, Ana Hickmann tem se recusado a ficar sozinha em qualquer momento do dia, segundo contou o marido dela, Alexandre Corrêa.  A apresentadora tem ficado sempre em companhia de familiares ou de algum funcionário da casa ou da equipe de trabalho da televisão. À coluna, Alexandre explicou que, por ter sido uma viagem de apenas um dia, a Belo Horizonte, foi a única "em muitos anos" em que Ana Hickmann viajou sem seguranças.

Exoneração de Romero Jucá do Ministério do Planejamento é publicada no Diário Oficial

  • 24 Mai 2016
  • 10:05h

(Foto: Reprodução)

A exoneração de Romero Jucá (PMDB-RR) do cargo de ministro do Planejamento foi publicada na edição desta terça-feira (24) do Diário Oficial da União (DOU). O afastamento acontece um dia depois da divulgação de áudios de uma conversa entre o peemedebista e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado no qual eles estariam discutindo uma obstrução das investigações da Operação Lava Jato. Ainda nesta segunda-feira (23) Jucá anunciou que deixaria a pasta para aguardar um posicionamento do Ministério Público Federal (MPF) sobre as conversas. "Eu sou presidente nacional do PMDB, sou um dos construtores deste novo governo e não quero de forma nenhuma deixar que qualquer manipulação mal intencionada possa prejudicar o governo. Enquanto o Ministério Público não se manifestar, eu aguardo fora do mistério o posicionamento. Se ele se manifestar dizendo que não há crime, que é o que eu acho, caberá ao presidente Michel Temer me reconvidar", declarou.

Polícia Federal cumpre a 30ª fase da Operação Lava Jato

  • 24 Mai 2016
  • 08:45h

(Foto: Reprodução)

A Polícia Federal (PF) cumpre, desde a madrugada desta terça-feira (24), a 30ª fase da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro e em São Paulo. Serão cumpridos dois mandados de prisão preventiva, 28 de busca e apreensão e 9 de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento. A ação foi batizada de "Operação Vício". De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), esta fase investiga a possibilidade de pagamentos de R$ 40 milhões em propina a partir de contratos fraudulentos da Petrobras com fornecedoras de tubo, que chegam a R$ 5 bilhões. As fraudes ocorreram entre 2009 e 2013, conforme o MPF. Os procuradores afirmam que há indicativos da participação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e do ex-diretor de Serviço e Engenharia da estatal Renato Duque. Ambos estão presos e têm condenação em decorrência da Lava Jato.

 

Os alvos desta fase, esclareceu o MPF, são executivos e sócios das empresas fornecedoras de tubos, um escritório de advocacia utilizado para o repasse de dinheiro, dois funcionários da Petrobras e operadores financeiros. "As investigações identificaram que uma construtora de fachada foi utilizada para viabilizar o pagamento de propina em diversos esquemas criminosos investigados na Operação Lava Jato, mediante a celebração de contratos ideologicamente falsos", informou o MPF. As investigações apontam para a utilização de transferências no exterior para uma offshore controlada por operador financeiro como mecanismo de ocultar rastros da propina. A Polícia Federal afirma que são três grupos de empresas investigados. As propinas também teriam circulado pela Diretoria de Abastecimento da Petrobras. Segundo os agentes, em outro procedimento, também estão sendo cumpridos mandados que buscam a apuração de pagamentos indevidos a um executivo da área Internacional da Petrobras em contratos firmados para aquisição de navios-sondas. Os crimes investigados nesta etapa são corrupção, organização criminosa e lavagem de ativos. Os presos serão levados para a Superintendência da PF, em Curitiba. O nome da operação, ainda de acordo com a PF, remete à sistemática, repetida e aparentemente dependente, da prática de corrupção por determinados funcionários da estatal e agentes políticos que aparentam não atuar de outra forma senão através de atos lesivos ao Estado. "O termo ainda remete a ideia de que alguns setores do Estado precisam passar por um processo de desintoxicação do modo corrupto de contratar presente na ação de seus representantes", declarou a PF.

CONTINUE LENDO

MEC volta a garantir vagas do Fies e Pronatec

  • 23 Mai 2016
  • 20:03h

(Foto: Reprodução)

Através de nota publicada no início da tarde desta segunda-feira (23/5), o ministro da Educação, Mendonça Filho, garantiu a manutenção do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A informação vem à tona após a notícia, publicada nesta manhã, que os benefícios estudantis seriam suspensos. Enfatizando a decisão pela manutenção das vagas, o MEC publicou um esclarecimentos em seu site oficial. Confira:

 

 1. O ministro Mendonça Filho afirma que encontrou o Fies sem recursos para novas vagas, mas negociou com o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão a liberação necessária para garantir as inscrições no segundo semestre deste ano.

2. Com a garantia de recursos, a equipe técnica do MEC está trabalhando para, até o fim de junho próximo, anunciar o processo das novas inscrições do Fies para este ano.

3. Com relação ao Pronatec, o ministro confirma que o governo de Dilma Rousseff deixou o programa sem orçamento para 2016. Mas reafirma que ele não será interrompido. O MEC busca outra solução com o Sistema S, o que vai assegurar as vagas.

CONTINUE LENDO

Em representação a PGR, PSOL pedirá prisão de Jucá

  • Tribuna da Bahia
  • 23 Mai 2016
  • 19:02h

(Foto: Reprodução)

A representação contra o ministro do Planejamento, Romero Jucá, que será protocolada nesta segunda-feira (23/5) pelo PSOL na Procuradoria-Geral da República pedirá a prisão do peemedebista por obstrução da Justiça. O pedido será encaminhado à tarde pela bancada do partido na Câmara. Reportagem publicada pelo jornal "Folha de S.Paulo" mostra uma gravação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado na qual Jucá sugere a existência de um pacto para obstruir a Operação Lava Jato e diz que é preciso "estancar" a sangria.

Meirelles diz que anuncia nesta terça (24) medidas para redução do gasto público

  • 23 Mai 2016
  • 14:21h

(Foto: Reprodução)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta segunda-feira (23) que vai divulgar uma série de medidas para reduzir os gastos públicos e tentar retomar o crescimento econômico. O anúncio será feito nesta terça (24). “A ideia é um plano de voo, com medidas que tenham efeitos plurianuais e impactos permanentes. Não estamos focando apenas no resultado deste ano”, disse durante discurso em São Paulo. Segundo Meirelles, as propostas precisarão ser aprovadas pelo Congresso Nacional. Ele não detalhou quais medidas serão apresentadas, mas indicou que devem acontecer mudanças no sistema da Previdência Social. “O importante não é apenas saber quando terá direito ao benefício, mas saber que esse benefício será pago”, destacou. O governo federal já encaminhou ao Congresso um projeto de lei que propõe redução da meta fiscal para um déficit de R$ 170 milhões. A proposta deve ser votada esta semana.

Gravação de Jucá confirma o golpe contra Dilma, diz líder do PT no Senado

  • Bahia Notícias
  • 23 Mai 2016
  • 13:01h

(Foto: Reprodução)

O líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA), acredita que a gravação de conversa revelada entre o ministro do Planejamento, Romero Jucá, e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, é a confirmação de um acordo para retirar a presidente da República afastada, Dilma Rousseff. Ele acusa o PSDB de participar da negociação e analisa a possibilidade de pedir a cassação de Jucá, que é senador licenciado. "Isso só confirma aquilo que já falávamos há alguma tempo, confirma o golpe contra Dilma", disse o senador. Em reportagem desta segunda-feira (23) o jornal Folha de S. Paulo revelou a conversa em que Jucá sugere a existência de um pacto para obstruir a operação Lava Jato e diz que é preciso trocar o governo para "estancar a sangria". No diálogo, Jucá e Machado sugerem que Temer poderia "construir um pacto nacional", inclusive com o Supremo. O petista comparou a situação com o grampo da conversa entre Dilma e o ex-presidente Lula, em que a presidente foi acusada de adiantar a nomeação de Lula ao Ministério da Casa Civil como uma forma de protegê-lo da operação Lava Jato. "Um diálogo em que nada foi dito claramente foi suficiente para conseguirem eliminar o Lula e impedir que ele assumisse um ministério porque estaria obstruindo a Justiça. E agora, como ficará com o Jucá?", indagou. Na leitura do líder do PT, o áudio confirma que houve um "acordão" para travar a operação Lava Jato e que o PSDB faz parte do acordo. 

"A gravação revela todo o esquema do PSDB via Aécio", diz Paulo Rocha. O presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), é citado seis vezes na conversa. Segundo Jucá, "caiu a ficha" de que a Lava Jato também chegaria nos tucanos. Além de Aécio, ele menciona o agora ministro das relações exteriores, José Serra (PSDB-SP), e os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Tasso Jereissati (PSDB-SP). De acordo com o líder do PT, os senadores da oposição ainda consideram a possibilidade de pedir a cassação de Jucá, que é senador licenciado do PMDB. Mas Paulo Rocha comparou o caso dele com o do ex-senador Delcídio Amaral, que foi recentemente cassado por quebra de decoro parlamentar. "Por muito menos do que isso, nós acabamos de cassar o senador Delcídio. Para o Senado ter coerência política, vamos ter que discutir isso agora", disse. Assim como Jucá, Delcídio foi pego em um áudio em que supostamente tentava obstruir as investigações da operação Lava Jato. Ele tentava negociar um plano de fuga para o diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró.

CONTINUE LENDO

Em diálogos gravados, Jucá fala em pacto para deter avanço da Lava Jato

  • Folha de S.Paulo
  • 23 Mai 2016
  • 12:12h

(Foto: Reprodução)

Em conversas ocorridas em março passado, o ministro do Planejamento, senador licenciado Romero Jucá (PMDB­RR), sugeriu ao ex­presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma "mudança" no governo federal resultaria em um pacto para "estancar a sangria" representada pela Operação Lava Jato, que investiga ambos. Gravados de forma oculta, os diálogos entre Machado e Jucá ocorreram semanas antes da votação na Câmara que desencadeou o impeachment da presidente Dilma Rousseff. As conversas somam 1h15min e estão em poder da PGR (Procuradoria­Geral da República). O advogado do ministro do Planejamento, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que seu cliente "jamais pensaria em fazer qualquer interferência" na Lava Jato e que as conversas não contêm ilegalidades. Machado passou a procurar líderes do PMDB porque temia que as apurações contra ele fossem enviadas de Brasília, onde tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal), para a vara do juiz Sergio Moro, em Curitiba (PR). Em um dos trechos, Machado disse a Jucá: "O Janot está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho. [...] Ele acha que eu sou o caixa de vocês". Na visão de Machado, o envio do seu caso para Curitiba seria uma estratégia para que ele fizesse uma delação e incriminasse líderes do PMDB. Machado fez uma ameaça velada e pediu que fosse montada uma "estrutura" para protegê­lo:

 "Aí fodeu. Aí fodeu para todo mundo. Como montar uma estrutura para evitar que eu 'desça'? Se eu 'descer'...". Mais adiante, ele voltou a dizer: "Então eu estou preocupado com o quê? Comigo e com vocês. A gente tem que encontrar uma saída". Machado disse que novas delações na Lava Jato não deixariam "pedra sobre pedra". Jucá concordou que o caso de Machado "não pode ficar na mão desse [Moro]". O atual ministro afirmou que seria necessária uma resposta política para evitar que o caso caísse nas mãos de Moro. "Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra. Tem que mudar o governo para estancar essa sangria", diz Jucá, um dos articuladores do impeachment de Dilma. Machado respondeu que era necessária "uma coisa política e rápida". "Eu acho que a gente precisa articular uma ação política", concordou Jucá, que orientou Machado a se reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB­AL) e com o ex­presidente José Sarney (PMDB­AP). Machado quis saber se não poderia ser feita reunião conjunta. "Não pode", disse Jucá, acrescentando que a ideia poderia ser mal interpretada.O atual ministro concordou que o envio do processo para o juiz Moro não seria uma boa opção. "Não é um desastre porque não tem nada a ver. Mas é um desgaste, porque você, pô, vai ficar exposto de uma forma sem necessidade." E chamou Moro de "uma 'Torre de Londres'", em referência ao castelo da Inglaterra em que ocorreram torturas e execuções entre os séculos 15 e 16. Segundo ele, os suspeitos eram enviados para lá "para o cara confessar". Jucá acrescentou que um eventual governo Michel Temer deveria construir um pacto nacional "com o Supremo, com tudo". Machado disse: "aí parava tudo". "É. Delimitava onde está, pronto", respondeu Jucá, a respeito das investigações. O senador relatou ainda que havia mantido conversas com "ministros do Supremo", os quais não nominou. Na versão de Jucá ao aliado, eles teriam relacionado a saída de Dilma ao fim das pressões da imprensa e de outros setores pela continuidade das investigações da Lava Jato. Jucá afirmou que tem "poucos caras ali [no STF]" ao quais não tem acesso e um deles seria o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no tribunal, a quem classificou de "um cara fechado". Machado presidiu a Transpetro, subsidiária da Petrobras, por mais de dez anos (2003­2014), e foi indicado "pelo PMDB nacional", como admitiu em depoimento à Polícia Federal. No STF, é alvo de inquérito ao lado de Renan Calheiros. Dois delatores relacionaram Machado a um esquema de pagamentos que teria Renan "remotamente, como destinatário" dos valores, segundo a PF. Um dos colaboradores, Paulo Roberto Costa disse que recebeu R$ 500 mil das mãos de Machado. Jucá é alvo de um inquérito no STF derivado da Lava Jato por suposto recebimento de propina. O dono da UTC, Ricardo Pessoa, afirmou em delação que o peemedebista o procurou para ajudar na campanha de seu filho, candidato a vice­governador de Roraima, e que por isso doou R$ 1,5 milhão. O valor foi considerado contrapartida à obtenção da obra de Angra 3. Jucá diz que os repasses foram legais. 

CONTINUE LENDO

Governo Temer vai oferecer 100 concessões em infraestrutura

  • Tribuna da Bahia
  • 23 Mai 2016
  • 10:19h

(Foto: Reprodução)

O governo do presidente em exercício Michel Temer tem em mãos um levantamento preliminar de uma centena de novas concessões e 40 renovações de contratos da área de transportes que estão maturados para serem deslanchados nos próximos dois anos, caso o afastamento definitivo de Dilma Rousseff seja aprovado pelo Senado. O panorama feito pelas agências reguladoras aponta investimentos da ordem de R$ 110,4 bilhões em aeroportos, rodovias, portos e ferrovias. Essas concessões que estão na gaveta vão ser embaladas pelo programa Crescer, que deve ser lançado pela secretaria do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), comandado por Moreira Franco. Vão ser incluídos também projetos da área de energia e de petróleo. A meta da secretaria é fazer ajustes nos projetos que já estavam sendo estruturados pela equipe da presidente afastada Dilma Rousseff – que chegou a divulgar boa parte deles dentro do Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado no meio de 2015 – para torná-los mais atraentes a investidores. Entre as modificações que devem ser feitas está a flexibilidade nas taxas de retorno, sempre puxadas para baixo pela equipe de Dilma, e a ausência obrigatória das estatais Infraero e Valec nos leilões de aeroportos e ferrovias, por exemplo. Alguns projetos que estavam sendo estruturados para serem leilões comuns devem virar Parceria Público-Privada (PPP). 

Polícia Federal deflagra 29ª fase da Operação Lava Jato

  • 23 Mai 2016
  • 08:08h

(Foto: Reprodução)

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (23) a 29ª fase da Operação Lava Jato. A PF cumpre mandados nos estados de Brasília, Pernambuco e no Rio de Janeiro. Entre os alvos é João Cláudio Genu, um ex-tesoureiro do PP e ex-assessor do ex-deputado federal José Janene,  morto em 2010. O ex-assessor é investigado por realizar um saque no valor de R$ 1,1 milhão na empresa SMB&P, ligado ao publicitário Marcos Valério, destinado a entregas para políticos do PP, ainda no contexto do Mensalão. São dois mandados de prisão temporária, contra Lucas Amorim Alves e  Humberto do Amaral Carrilho; um de prisão preventiva – contra Genu – e seis de busca e apreensão, que envolve a casa e o escritório de Lucas Amorim Alves e, em Recife, na casa de Antônio Gontijo de Rezende. A nova apuração envolve crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva a ativa envolvendo verbas desviadas do esquema de corrupção da Petrobras.A nova etapa, batizada de Operação Repescagem, ocorre após 41 dias da última fase, a "Vitória de Pirro".