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Educação: Travestis e transexuais que vão fazer o Enem já podem solicitar uso do nome social

  • 01 Jun 2016
  • 18:02h

(Foto: Divulgação)

Os candidatos transexuais ou travestis que vão participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e quiserem ser identificado pelo nome social no dia das provas devem fazer a solicitação pela internet a partir de hoje (1º). O prazo vai até o dia 8. No dia do exame, eles deverão ser tratadas pelo nome com o qual se identificam e não pelo que consta no documento de identidade. O uso do nome social deve ser solicitado exclusivamente naPágina do Participante do Enem. O candidato deve enviar formulário específico pelo sistema, acompanhado de foto e documento de identificação. Desde 2014, o Enem recebe o cadastro para o uso do nome social. O número de inscrições subiu de 102, na edição de 2014, para 278 na edição de 2015. Os participantes travestis e transgêneros também têm garantido o direito de usar o banheiro do gênero com o qual se identificam. As provas do Enem serão realizadas nos dias 5 e 6 de novembro. A nota do exame é usada na seleção para vagas em instituições públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), bolsas na educação superior privada, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e vagas gratuitas nos cursos técnicos oferecidos, por meio do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). O resultado do exame também é requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e participar do Programa Ciência sem Fronteiras. Para pessoas maiores de 18 anos, o Enem pode ser usado como certificação do ensino médio. A plataforma Hora do Enem disponibiliza gratuitamente um plano de estudos individual para quem quer se preparar para o exame. O estudante faz um cadastro no qual indica o curso que pretende fazer. O site também permite ao candidato participar de simulados nacionais, além de ter acesso ao Mecflix, portal com mais de 1,2 mil videoaulas. Da Agência Brasil

MP dá 30 dias para governo explicar fraude de R$ 2,5 bilhões no Bolsa Família

  • 01 Jun 2016
  • 16:21h

(Foto: Reprodução)

O Ministério Público Federal identificou irregularidades de R$ 2,5 bilhões no Bolsa Família e deu prazo de 30 dias para que a Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (Senarc), vinculada ao Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário, informe quais providências serão adotadas. As fraudes foram descobertas pelas Câmaras Criminal e de Combate à Corrupção em pagamentos e perfis dos beneficiários do programa entre 2013 e 2014. De acordo com a Procuradoria-Geral da República, levantamento feito pelo órgão aponta que, somando-se os pagamentos a título de benefícios, o total pago sob suspeitas de irregularidades alcança R$ 2,5 bilhões, abrangendo aproximadamente 1,4 milhão de beneficiários - titulares do benefício e suas famílias. A comunicação à Senarc cobrando providências foi encaminhada em 23 de maio. O diagnóstico, segundo o Ministério Público Federal, é resultado de "ferramenta de inteligência" criada pela Procuradoria. 

 

A plataforma permite a "rápida identificação de possíveis irregularidades relacionadas ao preenchimento de requisitos legais para inclusão como beneficiário do Programa Bolsa Família a partir do cruzamento de bases de dados públicas". Foram cruzados dados disponibilizados pela Senarc, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pela Receita Federal e pelos Tribunais de Contas. O Ministério Público Federal informou que classificou as suspeitas de irregularidades em dois grupos. "No primeiro, as inconsistências dizem respeito a saques realizados por pessoas já falecidas, indivíduos sem CPF ou, ainda, a beneficiários - compreendidos tanto os titulares do benefício como aqueles que integram o clã familiar para fins de cálculo da renda per capita - com múltiplos CPF’s vinculados a um mesmo Número de Inscrição Social (NIS) cadastrado em banco de dadosdo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário", informa nota da Procuradoria. "No segundo grupo, foram constatados beneficiários que são, ao mesmo tempo, servidores públicos cuja família declarada tem menos de quatro pessoas, doadores de campanha em valores superiores ao recebido no programa, proprietários ou responsáveis por empresas ativas, e servidores públicos (independente da composição do clã familiar) e doadores de campanha (independente do valor doado)." O Projeto Business Intelligence Bolsa Família, aprovado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em junho de 2015, é uma iniciativa das Câmaras Criminal e de Combate à Corrupção,envolvendo também a Secretaria de Pesquisa e Análise (Spea) e a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (STIC). Os trabalhos, iniciados em 2014, tem o objetivo de oferecer tratamento sistematizado no combate a fraudes no Programa Bolsa Família e de extrair todo o potencial de ferramentas de inteligências adquiridas pelo MPF para auxiliar investigações de massa, além de contribuir para a transparência e o aprimoramento da aplicação de recursos públicos federais no âmbito do programa

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Polícia Federal deflagra Operação Caixa Preta

  • 01 Jun 2016
  • 14:26h

(Foto: Reprodução)

A Polícia Federal deflagrou hoje (1/6) a Operação Caixa Preta, com o objetivo de identificar a conduta de integrantes de uma organização voltada à prática de fraudes contra a Caixa Econômica Federal A operação foi desencadeada com o cumprimento de 38 mandados expedidos pela 32ª Vara da Justiça Federal, sendo 15 mandados de prisão temporária e 23 de busca e apreensão. O grupo criminoso é formado por empregados da Caixa Econômica Federal, empresários, contadores e pessoas físicas que figuram como sócios-laranja de empresas de fachada, criadas para a obtenção de empréstimos fraudulentos ou destinatárias dos recursos. As investigações mostram que a organização criminosa agia inicialmente aliciando pessoas para integrar o quadro societário de empresas de fachada. Na sequência, o grupo ocupava-se da elaboração da documentação falsa para instruir os pedidos de empréstimo. As fraudes causaram um prejuízo à Caixa Econômica Federal superior a R$ 50 milhões. Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso, peculato, corrupções ativa e passiva, crime financeiro, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O nome Operação Caixa Preta é alusivo ao trabalho desenvolvido pela auditoria da Caixa Econômica Federal que, por meio do monitoramento e controle da regularidade dos contratos de empréstimos existentes, constatou fraudes em diversas operações de créditos relacionadas à mesma organização.

Pilotar cinquentinha agora só com carteira de habilitação

  • 01 Jun 2016
  • 12:13h

(Foto: Reprodução)

Entra em vigor hoje a lei que determina a obrigatoriedade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para os condutores de motocicletas de 50 cilindradas, popularmente conhecidas como “cinquentinhas”. No entanto, os que pilotam tais motos também podem ter apenas a ACC, ou seja, Autorização para Conduzir Ciclomotores, mas a advogada do Detran-BA Ane Emmer ressalva que a maioria prefere a CNH categoria A, já que o processo para a habilitação é o mesmo da ACC, e abrange a condução de todo tipo de motocicleta. A multa para quem pilotar as “cinquentinhas” sem autorização legal é de R$ 574, além da apreensão do veículo. Porém, e ainda de acordo com a advogada do Detran-BA, em relação ao registro do veículo, a Lei 13.154, de 2015, e que tem como complementações as resoluções 555 e 582 do Conselho Nacional de Trânsito-Contran, estabelece que os veículos fabricados antes de 31 de julho de 2015, data da Lei, têm prazo até 2017 para o registro. Já os fabricados a partir daquela data têm que estar já registrados. Nas auto-escolas, a procura pela habilitação tem sido normal, e maciçamente em busca da CNH, em vez da ACC, pois, segundo o diretor de uma delas, “o custo para o processo de habilitação é o mesmo e a CNH categoria A permite a condução de todo tipo de moto, enquanto a ACC limita-se ao uso das cinquentinhas.”

Brasil: Ladrão devolve carro da vítima e deixa bilhete desaforado

  • Metrópoles
  • 01 Jun 2016
  • 09:52h

A Policia Civil paranaense se deparou com uma situação inusitada durante a investigação de um caso corriqueiro sobre o roubo de um veículo. Um ladrão de carros, que atuava em São José dos Pinhais, no Paraná, havia furtado, na semana passada, o Fiat Uno de uma família com vários pertences dentro, porém, voltou atrás e, se dizendo comovido, acabou devolvendo o automóvel. O veículo localizado pela Polícia Militar, nesta segunda feira (30/5), estava estacionado com um bilhete no painel que dizia: “Fiquei tão comovido com a tua doença, que decidi devolver isso que você chama de carro… Bom proveito, Deus me fez gigante e não formiga para viver de migalha!”, diz o bilhete. Mesmo pela “boa ação” do ladrão, a polícia acredita que o roubo pode ter outra motivação já que alguns fatores apontam um certo nível de deboche no bilhete, além de não terem encontrado nenhum erro de português, o que se tratando de bandidos não é algo comum de se ver.

Senado aprova pena mais rigorosa para os crimes de estupro coletivo

  • 01 Jun 2016
  • 08:07h

(Foto: Reprodução)

Senado aprovou nesta terça-feira (31) um projeto de lei que prevê pena mais rigorosa para os crimes de estupro praticados por duas ou mais pessoas. A proposta, além de agravar a punição, tipifica o crime de estupro coletivo que, atualmente, não é previsto no Código Penal brasileiro. O texto ainda precisará ser analisado pela Câmara dos Deputados.Atualmente, o crime de estupro praticado por uma pessoa tem pena prevista de 6 a 10 anos de prisão. Nos casos de estupro de vulnerável, quando o crime é praticado contra uma criança de até 14 anos, a pena prevista é de até 15 anos de reclusão. Pela proposta aprovada, caso o crime seja cometido por duas ou mais pessoas, a pena será aumentada de um terço a dois terços, o que poderia totalizar até 25 anos de prisão, nos casos de estupro de vulneráve

Conforme já previsto em lei, a proposta mantém pena de 30 anos de prisão para os casos em que a vítima de estupro morrer. O texto também prevê a criação de um dispositivo no Código Penal para punir, com 2 a 5 anos de prisão, a pessoa que “oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de estupro”. Segundo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a proposta é uma resposta do Senado à sociedade após um possível caso de estupro coletivo ocorrido na última semana no Rio de Janeiro. Originalmente, o projeto, de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PC do B), previa apenas uma agravação da pena de estupro comum para os casos em que mais de uma pessoa participasse do crime. Ela apresentou o texto ainda em 2015, depois de um caso de estupro coletivo no interior do Piauí, no qual uma das vítimas acabou morrendo.

Tramitação
A proposta estava em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, mas ainda seria votada pelo colegiado nesta quarta-feira (1º). No entanto, após articulação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi aprovado um requerimento de urgência para que o projeto fosse levado diretamente à votação em plenário. A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) foi designada relatora de plenário da proposta e apresentou emendas ao texto para que o crime de estupro coletivo fosse tipificado no Código Penal.

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Brasil está entre os 10 países com a maior área irrigada no mundo

  • 31 Mai 2016
  • 20:03h

(Foto: Reprodução)

São cerca de 20 mil pivôs centrais irrigando uma área de 1,275 milhão de hectares. Mesmo assim, o País tem potencial para aumentar em cinco vezes as lavouras com essa tecnologia de irrigação. Foi o que mostrou estudo feito pela Embrapa e pela Agência Nacional de Águas (ANA). O relatório publicado nesta semana revela um aumento de 43% no uso de pivôs entre 2006 e 2014. O trabalho identificou uma forte concentração na adoção de pivôs: os 100 maiores munícipios concentram 70% da área total brasileira irrigada. O levantamento foi realizado por meio de imagens de satélite em todo o território nacional. Foram identificados pivôs em 22 unidades da federação, todavia 80% da área irrigada encontra-se em quatro estados: Minas Gerais, Goiás, Bahia e São Paulo. O estudo também registrou uma forte expansão da atividade nos últimos anos em Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Responsáveis técnicos pelo estudo, os pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (MG) Daniel Pereira Guimarães e Elena Charlotte Landau afirmam que, além de auxiliar na gestão do uso da água, gestores públicos poderão ter informações sobre o uso da água na irrigação e até avaliação da safra agrícola. "O cálculo mostra a área irrigada e a localização exata de cada pivô central", ressalta Charlotte Os pesquisadores contam que foi feito cruzamento das bases de dados referentes à agricultura irrigada com as bases de bacias hidrográficas da ANA e de municípios com dados organizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrando não somente o uso, mas também a disponibilidade dos recursos hídricos. Os maiores polos de irrigação, entre os 16 identificados, encontram-se nas bacias hidrográficas dos rios São Francisco e Paraná, esta última concentra 50% dos pivôs centrais do País. A pesquisadora da Embrapa destaca que em 2014, 92% dos pivôs concentravam-se nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Bahia, Rio Grande do Sul e Mato Grosso (Tabela 1). A aplicação do mapeamento aprimorou as estimativas de demanda de água, tanto no cálculo quanto espacialização.

Segundo Thiago Henriques Fontenelle, especialista em recursos hídricos da ANA, esse foi o primeiro levantamento da irrigação com pivôs centrais feito com imagens de satélites, o que é extremamente relevante. O levantamento foi realizado em 2013 e atualizado em 2014 pela Embrapa Milho e Sorgo. O estudo mostra que as áreas já ocupadas com muitos pivôs centrais continuam crescendo bastante e que estão surgindo outros polos. O especialista afirma que o uso de pivôs centrais contribui para diminuir a pressão com a ocupação de novas áreas pela agricultura, e permite a otimização do uso da área. "Há uma pressão menor para a agricultura ocupar novas áreas, e isto é um fator benéfico para o aumento da produtividade. Para a Agência Nacional de Águas, estudos dessa natureza permitem atualizar as demandas de uso da água e, consequentemente, realizar o balanço hídrico, pois a irrigação é responsável por 72% do uso da água no País. Portanto, é preciso que os dados estejam atualizados", diz Fontenelle. A irrigação de culturas agrícolas é uma prática utilizada para complementar a disponibilidade da água provida naturalmente pela chuva, proporcionando ao solo teor de umidade suficiente para suprir as necessidades hídricas das culturas, favorecendo a obtenção de aumentos de produtividade e contribuindo para reduzir a expansão de plantios em áreas com cobertura vegetal natural. No caso das culturas irrigadas de soja, milho, café, feijão e outras, o sistema de irrigação mais utilizado é o pivô central. A partir da década de 2000, ocorreu uma acentuada expansão da irrigação por pivôs centrais no Brasil, principalmente nos estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Bahia, motivada pelas facilidades operacionais e de controle da lâmina de irrigação, com custos competitivos, pelo menor dispêndio de mão de obra e pela possibilidade de se obter alta eficiência de aplicação e distribuição de água.

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Zelotes: filho caçula de Lula recebeu cerca de R$ 10 milhões

  • 31 Mai 2016
  • 17:54h

(Foto: Reprodução)

Investigadores da Operação Zelotes descobriram que o filho caçula do ex-presidente Lula, Luís Cláudio Lula da Silva, e sua empresa, a LFT Marketing Esportivo, receberam quase R$ 10 milhões. Até agora se sabia que Luís Cláudio havia embolsado R$ 2,5 milhões da Marcondes & Mautoni, consultoria acusada de comprar medidas provisórias.  Os novos valores apareceram após quebra do sigilo bancário dele e da empresa de 2009 a 2015, informa a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo. A LFT foi criada em 2011. Lula também é alvo da Zelotes.  A empresa de Luís Cláudio não tem funcionários registrados nem expertise em consultoria. O trabalho para a Mautoni foi copiado da internet. Além das suspeitas sobre a compra de medidas provisórias editadas por Lula e Dilma Rousseff, a Zelotes investiga suposta propina na compra de caças suecos pelo governo Dilma. Procurada, a assessoria de Luís Cláudio alegou que não localizou os advogados e teve pouco tempo para comentar o assunto. 

Garota de 15 anos desaparece e pai recebe um SMS. 'Quero fazer sua filha feliz', diz o texto

  • Extra Globo
  • 31 Mai 2016
  • 16:53h

Parentes e amigos da jovem Valesca Pereira Moreira, de 15 anos, estão desesperados por informações que levem a seu paradeiro. Ela está desaparecida desde a quarta-feira passada, quando saiu da Escola Municipal Aderito Gomes Gouveia, em Vila São João, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, por volta das 18h. Nesta terça-feira, depois da publicação desta matéria, a garota entrou em contato com o pai. De acordo com o pai da garota, Luciano Moreira de Souza, de 35, testemunhas contaram que viram Valesca subindo em uma moto vermelha antes de sumir. — Estou correndo atrás de câmeras, de alguma imagem que possa me ajudar. O telefone dela só dá desligado. O Facebook foi excluído. Preciso de notícias — diz Luciano.

 

O pai relata que no mesmo dia, horas mais tarde, por volta das 22h, recebeu uma mensagem de texto (SMS) no celular de um número não identificado que dizia para ele não se preocupar porque Valesca estaria bem: “Boa noite, Luciano. Aqui é uma pessoa que gosta muito de sua filha. Estou entrando em contato com o senhor para dizer que sua filha está bem. Não se preocupe, quero poder fazer sua filha feliz. Ela está em minha casa. A respeito sobre minha pessoa, o senhor pode ficar tranquilo, sua filha está superbem. O senhor pode não entender muito, sua filha é nova, eu também, e estamos fazendo isso por amor, tentando ser felizes. Pode ficar de boa que ela vai entrar em contato com o senhor. Pode confiar em mim. Não vou deixar acontecer nada com sua filha. Espero que o senhor compreenda tudo isso. E espero conhecer você e sua família. Fazer vocês confiarem em mim!”. Luciano diz que não sabia de envolvimento amoroso algum de Valesca. Segundo ele, ela terminou recentemente um relacionamento com um jovem que mora ao lado de sua casa, em Santa Rosa, também em Meriti. — Também liguei para o telefone que me mandou a mensagem, e só dá desligado. A polícia ficou de rastrear de onde ele é. Passei meu feriado todo correndo atrás de informações. Quero encontrar minha filha bem — pede Luciano. O caso está registrado na 64ª DP (Meriti) e deve ser encaminhado nos próximos dias para o setor de busca e paradeiro da Divisão de Homicídios da Baixada (DHBF).



 


 

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Ministério Público aponta fraudes de R$ 2,5 bilhões no Bolsa Família

  • 31 Mai 2016
  • 11:11h

(Foto: Reprodução)

Um levantamento feito pelo Ministério Público Federal apontou suspeitas de fraudes no pagamento do programa Bolsa Família que podem chegar a R$ 2,5 bilhões e atingir 1,4 milhão de beneficiários. Entre as possíveis irregularidades encontradas pelo órgão há saques realizados por pessoas que já morreram, indivíduos sem CPF ou com CPFs múltiplos, além de pessoas que estariam recebendo o benefício sem ter direito, como servidores públicos e doadores de campanhas políticas. Os dados foram levantados a partir do cruzamento de informações do cadastro de beneficiários com dados da Receita Federal, Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Tribunais de Contas. Essas irregularidades foram identificadas em pagamentos feitos entre 2013 e 2014. O Ministério Público deu prazo de 30 dias para que o Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário informe quais providências serão tomadas diante de inconsistências identificadas. O levantamento fez parte de um projeto lançado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em junho do ano passado, e tem como objetivo de combater as fraudes do programa. Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário afirmou que "não ignora a possibilidade de irregularidades ocorridas na gestão anterior", isto é, da presidente afastada Dilma Rousseff. O texto também diz que a "pasta está empenhada em aperfeiçoar o controle e os mecanismos de fiscalização dos beneficiários do Bolsa Família" e que integrantes do ministério entraram em contato com o Ministério Público Federal para tratar do assunto e criar um comitê de controle "para depurar e garantir que o Bolsa Família seja destinado para quem mais precisa".

Documento para guiar cinquentinha passará a ser exigido a partir desta quarta (01)

  • 31 Mai 2016
  • 10:19h

(Foto: Reprodução)

A exigência por habilitação para conduzir as motos conhecidas como "cinquentinhas"  começa a valer nesta quarta-feira (1º) em todo o Brasil. Quem descumprir cometerá infração gravíssima, com multa de R$ 574,62 (o valor é multiplicado por 3) e apreensão do veículo. Para guiar "cinquentinha" será preciso ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria A, para motos, ou a chamada ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotores), um documento pouco conhecido do público e que tem baixíssima procura. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), até o fim de fevereiro, havia apenas 678 ACCs emitidas no país contra mais de 25 milhões de CNHs na categoria A. O Nordeste concentra os emplacamentos das "cinquentinhas", mas, em Pernambuco, por exemplo, ninguém tirou ACC desde que ela foi liberada, há 8 meses. "As próprias autoescolas induzem ao usuário a tirar a habilitação A, dizendo ser mais atrativa”, afirma Charles Ribeiro, diretor do Detran de Pernambuco e membro da Associação Nacional dos Detrans. A CNH do tipo "A" permite guiar qualquer tipo de moto, enquanto a ACC é restrita aos ciclomotores, ou seja, modelos de até 50 cc. Por outro lado, tirar a ACC é mais rápido, porque são exigidas menos horas-aula. Mas a maioria dos Detrans cobra os mesmos valores para emissão da CNH (veja levantamento ao fim da reportagem). E nem todas as autoescolas estão prontas para dar o curso para ACC, admite Ribeiro, apesar de o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) ter adiado em 3 meses a aplicação de multa aos não-habilitadosjustamente para que os Centros de Formação de Condutores (CFCs) se preparassem.

Governo publica exoneração do Ministro da Transparência

  • G1
  • 31 Mai 2016
  • 09:43h

(Foto: Reprodução)

A exoneração de Fabiano Silveira do cargo de ministro da Transparência, Fiscalização e Controle foi publicada no "Diário Oficial" da União desta terça-feira (31). Na véspera, Silveira enviou carta de demissão ao presidente Michel Temer na qual afirmava que, "não obstante o fato de que nada atinja a minha conduta, avalio que a melhor decisão é deixar o Ministério" (leia a íntegra da carta ao final desta reportagem). O secretário-executivo, Carlos Higino Ribeiro Alencar, assumirá interinamente. A decisão do ministro foi tomada após ter sido divulgado neste domingo (29) teor de sua conversa com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na qual ele criticou a condução da Operação Lava Jato pela Procuradoria Geral da República (PGR).Reportagem exclusiva do Fantástico revelou gravações na qual Fabiano Silveira, além criticar a Operação Lava Jato, dá orientações a Renan Calheiros e ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado – ambos investigados no esquema de corrupção que atuava na Petrobras (assista ao vídeo acima). A conversa foi gravada por Machado, novo delator da Lava Jato, em 24 de fevereiro.

A revelação motivou protestos. Chefes regionais do ministério começaram a entregar os cargos nos estados, em protesto. Servidores do ministério,sindicato e organizações como aTransparência Internacional pressionaram pela saída do ministro. Na carta de demissão, Fabiano Silveira afirma que não fez "nenhuma oposição" ao trabalho do Ministério Público. "Foram comentários genéricos e simples opinião, decerto amplificados pelo clima de exasperação política que todos testemunhamos. Não sabia da presença de Sérgio Machado. Não fui chamado para uma reunião. O contexto era de informalidade baseado nas declarações de quem se dizia a todo instante inocente", diz Silveira no texto da carta. Na nota, Silveira, que é funcionário de carreira do Senado e foi integrante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também disse que não atuou em favor de Renan Calheiros. "Reitero que jamais intercedi junto a órgãos públicos em favor de terceiros. Observo ser um despropósito sugerir que o Ministério Público possa sofrer algum tipo de influência externa, tantas foram as demonstrações de independência no cumprimento de seus deveres ao longo de todos esses anos", afirmou. Nesta segunda, Renan Calheiros, apontado como o responsável pela indicação de Fabiano Silveira para ministro, divulgou nota na qual afirmou que não faz indicações para cargos no governo.

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Após deixar o Brasil por causa da violência, ex-diretor da Globo é assaltado nos EUA

  • 31 Mai 2016
  • 07:46h

Há cerca de 1 mês, ainda morando no Brasil, Nilton Travesso teve a casa invadida por bandidos e foi feito refém. (Foto: Reprodução)

Há 20 dias nos UA, onde se recupera do trauma de ter a casa invadida por ladrões e de ter sido feito refém em São Paulo, o diretor de TV Nilton Travesso, 82 anos, foi vítima de um assalto em San Francisco, na Califórnia. O crime aconteceu neste domingo (29). Um dos pioneiros da TV brasileira, Travesso publicou no Instagram fotos de um carro com o vidro do lado do motorista todo quebrado. “Assalto 2! CA – São Francisco! Hoje! – Levaram tudo”, escreveu na legenda. Por “Assalto 2”, Travesso se referiu ao segundo assalto em pouco mais de um mês _o primeiro no Brasil. Desta vez, aparentemente o diretor se recuperou rapidamente do susto. Ainda ontem, publicou na mesma rede social um vídeo em que um músico toca algumas notas em um órgão. “Depois… Paz em São Francisco!”, escreveu. Travesso viajou para a Califórnia no último dia 9, após deixar a direção do Todo Seu, programa apresentado por Ronnie Von na TV Gazeta.

Violência leva ao SUS uma mulher a cada 4 minutos

  • 30 Mai 2016
  • 20:02h

A secretária nacional de Direitos Humanos | Foto: Divulgação / OAB-SP

Os atendimentos a mulheres vítimas de violência sexual, física ou psicológica em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) somam, por ano, 147.691 registros - 405 por dia, ou um a cada quatro minutos. A maior procura por serviços de saúde após casos de agressão se dá entre adolescentes de 12 a 17 anos, faixa etária das duas vítimas de estupro que ganharam repercussão na semana passada, no Rio e no Piauí. Especialistas apontam para a necessidade de se encerrar a "lógica justificadora" que tenta lançar para as vítimas a culpa pelos crimes. Os dados integram o Mapa da Violência - Homicídio de Mulheres, um dos mais respeitados anuários de violência do País. As estatísticas foram reunidas com base no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, que registra os atendimentos na rede do SUS. O relatório mostra que Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima, Tocantins e Minas lideram a lista de Estados com as maiores taxas de procura por atendimento. 

O registro mais recente do Sinan contém dados de 2014 - o estudo foi concluído no fim de 2015. O cônjuge da vítima aparece como o agressor mais frequente, responsável por 22,5% das ocorrências; outras pessoas próximas de adolescentes e mulheres também são apontadas como responsáveis por ataques, como namorado, ex-namorado, irmão, pai e padrasto. Em só 13% dos casos, a agressão é cometida por uma pessoa desconhecida. No caso do Rio, um dos suspeitos é ex-namorado da vítima de 16 anos que diz ter sido atacada por mais de 30 homens no Morro da Barão. "A normalidade da violência contra a mulher no horizonte cultural do patriarcalismo justifica, e mesmo 'autoriza', que o homem pratique essa violência, com a finalidade de punir e corrigir comportamentos femininos que transgridem o papel esperado de mãe, esposa e dona de casa", aponta o Mapa da Violência - Homicídio de Mulheres. "Culpa-se a vítima pela agressão, seja por não cumprir o papel doméstico que lhe foi atribuído, seja por 'provocar' a agressão dos homens nas ruas ou nos meios de transporte, por exibir seu corpo." Ao Estado, Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da pesquisa e da área de estudos sobre violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), reforça a tese e diz ver uma reação conservadora à tentativa de ampliação de direitos pelas mulheres. "Na medida em que se criam condições sociais de proteção, mais violento se torna o agressor. É uma reação conservadora do patriarcalismo machista que persiste no Brasil", diz Waiselfisz. "E, hoje, estamos assistindo a uma cultura em que está permitindo esse tipo de violência." Os dados do Mapa da Violência mostram também que são as mulheres jovens as que mais voltam para novos atendimentos no SUS após outros casos de violência. "A violência contra a mulher é mais sistemática e repetitiva do que a que acontece contra os homens. Esse nível de recorrência da violência deveria ter gerado mecanismos de prevenção, o que não parece ter acontecido", diz Waiselfisz. Para a secretária nacional de Direitos Humanos, Flávia Piovesan, "é fundamental trabalhar em educação e capacitação dos operadores da segurança pública e da Justiça para que entendam que a violência contra a mulher é gravíssima violação contra os direitos humanos". Ao Estado, ela afirmou também que são necessárias três linhas de enfrentamento do problema. "Precisamos adotar medidas eficazes no que se refere ao dever do Estado de investigar, processar e punir essas violações sob a perspectiva de gênero; adotar todas as medidas para dar total e integral apoio e assistência às vítimas; e adotar medidas preventivas, fomentando educação com parâmetros não sexistas e igualitários. Isso é o mais difícil", diz Flávia. Para a promotora paulista especialista em combate à violência doméstica Silvia Chakian, a solução passa pelo combate à impunidade dos agressores, mas também exige medidas educativas. 

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Ex-presidente do PSDB mineiro é preso em operação policial em Belo Horizonte

  • 30 Mai 2016
  • 17:14h

(Foto: Reprodução)

O ex-presidente do PSDB de Minas Gerais Narcio Rodrigues, que foi secretário no governo do hoje senador Antonio Anastasia (PSDB), foi preso nesta segunda-feira (30), em Belo Horizonte. Ele foi levado pela manhã para prestar depoimento à Promotoria de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG). O tucano é investigado em operação deflagrada pelo MP, Polícia Federal e Polícia Militar. Ex-deputado federal, Narcio foi secretário de Ciência e Tecnologia de Antonio Anastasia entre 2011 e 2014. A operação teria como objetivo investigar suposto desvio de recursos para a construção do Centro Internacional de Educação, Capacitação e Pesquisa Aplicada em Águas (Hidroex), erguido pelo governo de Minas em Frutal, no Triângulo Mineiro, cidade natal e reduto eleitoral de Rodrigues. A autorização para o início das atividades do centro foi assinada pelo então governador Aécio Neves, atual senador por Minas e presidente nacional do PSDB, em fevereiro de 2010. O filho de Narcio Rodrigues, o deputado federal Caio Narcio, acompanhou o pai no MP. O parlamentar não atendeu às ligações feitas pela reportagem. Na votação pelo impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff na Câmara, Caio Narcio votou a favor da admissão do pedido contra a petista, levantou a bandeira do Brasil e fez o seguinte discurso: "Por um Brasil onde meu pai e meu avô diziam que decência e honestidade não era possibilidade. Era obrigação. Por um Brasil onde os brasileiros tenham decência e honestidade. Por Minas, pelo Brasil, para os jovens que estão lá fora nas ruas, verás que um filho teu não foge à luta". Em seguida, disse "sim" e beijou a bandeira nacional.