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Lula é o presidenciável com maior potencial de votos, afirma Ibope

  • 20 Abr 2017
  • 16:58h

(Foto; Reprodução)

Pesquisa inédita do Ibope mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a ser o presidenciável com maior potencial de voto entre nove nomes testados pelo instituto. Pela primeira vez desde 2015, os eleitores que dizem que votariam nele com certeza (30%) ou que poderiam votar (17%) se equivalem aos que não votariam de jeito nenhum (51%), considerada a margem de erro. Desde o impeachment de Dilma Rousseff, há um ano, a rejeição a Lula caiu 14 pontos. A pesquisa foi feita antes de vir a público a lista do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), com as delações de executivos da Odebrecht que acusaram o ex-presidente de corrupção, junto com dezenas de outros políticos. Se a divulgação das denúncias prejudicou a imagem de Lula (e de outros denunciados), não houve tempo de isso ser captado pelo Ibope. Os três principais nomes do PSDB, por sua vez, viram seu potencial de voto diminuir ao longo do último ano e meio. Desde outubro de 2015, a soma dos que votariam com certeza ou poderiam votar no senador Aécio Neves (PSDB-MG) despencou de 41% para 22%. 

O potencial do senador José Serra (PSDB-SP) caiu de 32% para 25%, e o do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) foi de 29% para 22%. Os três tucanos aparecem na pesquisa com taxas de rejeição superiores à de Lula: 62%, 58% e 54%, respectivamente. O Ibope testou pela primeira vez o potencial do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), em uma eleição para presidente. Embora seja muito menos conhecido do que seus colegas de PSDB (44% de desconhecimento, contra 24% de Alckmin e 16% de Serra e Aécio), Doria já tem 24% de eleitores potenciais (metade votaria com certeza), ou seja, tanto quanto os outros tucanos, levando-se em conta a margem de erro. Mas sua vantagem é ter uma rejeição muito menor que a dos concorrentes dentro do partido: 32%. Assim como os nomes tradicionais do PSDB, a ex-ministra Marina Silva (Rede) sofreu redução de potencial de voto e aumento da rejeição. Agora, um terço dos eleitores a indicam como possível opção - eram 39% há um ano. Entre os dias 7 e 11 de abril, o Ibope realizou 2.002 entrevistas face a face, em 143 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. As perguntas eleitorais fizeram parte da pesquisa que o instituto conduz mensalmente com questionário variável, o chamado BUS. Na pesquisa de potencial de voto, o entrevistador apresenta um nome de cada vez e pede ao eleitor que escolha qual frase descreve melhor sua opinião sobre aquela pessoa: se votaria nela com certeza, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum, ou se não a conhece o suficiente para opinar. É diferente da intenção de voto. Apesar de ter não contar mais com a projeção e a visibilidade inerente ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa ainda é considerado um candidato viável à Presidência da República por uma parcela considerável dos eleitores. Na pesquisa Ibope, Barbosa aparece com 24% de potencial de voto (soma das respostas "votaria com certeza" e "poderia votar"). O ex-ministro, que se celebrizou ao conduzir o julgamento do mensalão e que se aposentou do STF em 2014, também não sofre com os níveis de rejeição atribuídos aos políticos. Apenas 32% dizem que não votariam nele de jeito nenhum - uma das taxas mais baixas entre as dos nove nomes testados pelo Ibope. Barbosa, porém, não manifestou a intenção de se candidatar em 2018 e nem sequer é filiado a um partido. O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que tenta se beneficiar da onda de rejeição a políticos - apesar de ser parlamentar desde o começo dos anos 1990 -, aparece com 17% de potencial de voto na pesquisa. Seu possível contingente de eleitores cresceu seis pontos porcentuais desde o ano passado, mas a parcela que o rejeita aumentou ainda mais, de 34% para 42%.

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Câmara acelera tramitação da reforma trabalhista um dia após rejeitar urgência

  • 20 Abr 2017
  • 10:06h

(Foto; Reprodução)

Um dia após rejeitar pedido semelhante, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (19) um requerimento de urgência para acelerar a tramitação do projeto que estabelece a reforma trabalhista. O pedido de urgência para acelerar a tramitação da reforma foi aprovado por 287 votos a 144 em meio a muito tumulto no plenário. Para que o requerimento fosse aprovado, eram necessários, pelo menos, 257 votos favoráveis. O objetivo ao aprovar o requerimento, segundo o relator, Rogério Marinho (PSDB-RN), é votar a proposta na comissão especial na próxima terça (25) e, no plenário, na quarta (26). Com a aprovação da urgência, a comissão especial que debate o tema não precisará aguardar o prazo para a apresentação de emendas, que terminaria somente na quarta. O novo prazo se encerra às 18h de segunda (24). Durante a sessão, deputados da oposição protestaram e acusaram os parlamentars da base aliada de "golpe", por entenderem que não haveria amparo regimental para colocar o pedido em votação de novo. Os parlamentares da base, por outro lado, gritavam "voto, voto", para que o requerimento fosse votado. Na noite de terça, requerimento idêntico foi rejeitado, pois recebeu 230 votos a favor e precisava de 257. Na ocasião, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que cometeu um equívoco ao encerrar a votação antes que todos os parlamentares da base tivessem votado

Policiais invadem Congresso em ato contra reforma da Previdência

  • 18 Abr 2017
  • 18:04h

Policiais civis fazem protesto em frente ao Congresso Nacional (Foto: Lucas C. Ribeiro/Sinpol-DF)

Policiais civis, rodoviários e federais de vários estados e do Distrito Federal protestaram na tarde desta terça-feira (18), em Brasília, contra a proposta de reforma da Previdência. Durante o ato, um grupo de policiais tentou invadir a chapelaria do Congresso Nacional. Houve tumulto, e vidraças do prédio foram quebradas .Imagens feitas pelo G1 no local mostram que a Polícia Legislativa usou spray de pimenta e bombas para dispersar o conflito. Até as 16h, não havia registro de feridos. Segundo a Polícia Militar do DF, havia cerca de 1 mil policiais no gramado em frente à sede do Legislativo, no momento da confusão. 

Responsável pela convocação do ato, a União de Policiais do Brasil estima que um grupo de 100 a 150 policiais chegou a entrar na área privativa do Congresso. O tumulto começou quando esse grupo de manifestantes desceu até a chapelaria – rota de acesso de visitantes e parlamentares. A Polícia Legislativa tentou bloquear a entrada, mas o grupo quebrou os vidros e invadiu pelos espaços abertos. De acordo com a UPB, cinco policiais que participavam do protesto chegaram a ser detidos pela Polícia Legislativa, mas foram liberados em seguida. Não houve necessidade de atendimento médico, mas policiais atingidos pelo spray de pimenta reclamavam de ardência nos olhos. Ainda segundo a entidade, o grupo tentava entregar uma carta pedindo o afastamento do relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA). O parlamentar divulgou um esboço do parecer sobre as mudanças nesta terça, mas só deve apresentar a proposta final na manhã desta quarta (19).

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Eliana Calmon diz que 'é impossível fazer política sem corrupção'

  • Tribuna da Bahia
  • 18 Abr 2017
  • 15:47h

(Foto: Reprodução)

A ministra aposentada do Superior Tribunal de Justiça (STF), Eliana Calmon, disse nesta terça-feira, 18, que não se surpreendeu com os nomes citados nas delações dos executivos da Odebrecht, presos na Operação Lava Jato. Em entrevista à Rádio Metrópole, Calmon comentou o depoimento que deu ao jornal Folha de S. Paulo, onde falou que a Lava Jato também irá afetar o Poder Judiciário. “A empresa Odebrecht passou mais de 30 anos fazendo esses absurdos todos que estão aí, será que nada disso passou pelo Judiciário? O Judiciário teve uma participação muito forte em tudo isso que está acontecendo. Conforme a Constituição de 1988 não se pode fazer nada sem a deliberação do poder judiciário. 

Os “Sérgios Moros” da vida surgem de mentirinha. Tudo passou pelo Judiciário, então, muita coisa virá a tona dessa conivência de mais um poder que se alia a esse lixo que está exposto. As empresas foram sendo comparadas pela Odebrecht, quem fazia oposição foi sendo quebrada e isso foi passando pelo judiciário de uma forma incólume, sem ninguém ter visto”, disse. Eliana Calmon destacou, ainda, que depois que foi candidata ao Senado viu ‘o amago da política e vi que pelas regras do jogo é impossível fazer política sem haver corrupção, as campanhas são milionárias e o mercado está viciado, todo mundo quer dinheiro e muito dinheiro. É natural saber que o político não vai fazer doação de campanha em vão. Depois que eu estava em campanha eu fui descobrindo que existe o caixa 2 e faz com que os políticos apliquem na campanha e parte em sua conta pessoal. Tanto que quase todo político é rico. Aliás, uma coisa que eu falei, eu era a candidata mais rica para senado, meu patrimônio era maior que os companheiros que disputaram comigo, que são políticos há muito tempo. De onde vem esse dinheiro? Vem do caixa 2 das empresas. Como é que pode 300 milhões numa campanha para a presidente Dilma? Será possível que essa quantia seja retirada de empresas assim, de uma hora para outra? Isso tinha conivência das autoridades”, completou Eliana.

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Brasil: Idosa é espancada por enfermeiro dentro de UTI de hospital

  • 18 Abr 2017
  • 14:16h

A idosa de 78 anos foi espancada por enfermeiro dentro de UTI de hospital de São Paulo, na madrugada de domingo (16) (Foto: Reprodução/TV Globo)

Uma idosa de 78 anos, a Thereza Aparecida, foi agredida dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo por um enfermeiro que trabalhava no local, na madrugada de domingo (16). O funcionário suspeito do crime já foi afastado, segundo informou o hospital. A agressão correu durante o período de recuperação pós cirúrgico da senhora de idade, que, na semana anterior, havia sido submetida à uma cirurgia vascular. De acordo com informações do "G1", o enfermeiro trabalha no hospital há 27 anos e, segundo a direção do hospital, nunca havia ocorrido qualquer reclamação a seu respeito. A senhora foi encontrada pelos filhos com rosto, olho e queixo cobertos de hematomas roxos. "Ele me xingou de tudo quanto foi nome e foi me batendo, e bateu até cansar", disse Thereza Aparecida em um vídeo gravado por um dos filhos.

"Minha mãe realmente foi espancada. Ver minha mãe com olho roxo, o rosto roxo, o queixo roxo, impossibilitada de se defender, uma senhora de 78 anos, é inadmissível isso", disse Hedilaine Aparecida Garcia, filha da vítima. "Foram puxões de cabelo, tapa na cara", completou Hedilaine conforme relatos da mãe. Quando ouvido, o superintendente do Hospital do Servidor Público Municipal, Antonio Célio Camargo Moreno, descreveu o crime como uma "agressão desagradável". "Ele entrou e começou a ter alguma eventual discussão, alguma coisa, e acabou tendo uma agressão desagradável", disse ele. "Aparentemente foi algum tapa no rosto pelo que a gente está vendo na foto", completou o superintendente. Segundo a família da idosa, no entanto, não foi apenas um tapa, mas várias agressões durante a madrugada. O nome do funcionário não foi divulgado, mas, segundo afirmou o superintendente, ele já está afastado, e uma sindicância para apurar a agressão foi aberta. O enfermeiro ainda será ouvido De acordo com o "G1", a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal da Saúde informou em nota que "na manhã deste domingo, após a troca do plantão, o médico constatou um hematoma no rosto da paciente Thereza de Jesus Garcia, internada na UTI da unidade". "Questionada, a própria paciente relatou que foi agredida por um dos enfermeiros do plantão noturno. Diante da situação a unidade identificou e afastou imediatamente o funcionário", completa a nota divulgada, que acrescenta que, em seguida, comunicou a família da paciente e então abriu a sindicância administrativa para apurar o fato. "Caso comprovada a agressão, serão tomadas as medidas cabíveis, como advertência, suspensão ou até mesmo exoneração do funcionário. Por fim, informamos também que a unidade está elaborando um relatório para notificar o Conselho Regional de Enfermagem (Coren SP) sobre o ocorrido". Antes de ser liberada para ir para casa, Thereza precisa se recuperar da cirurgia e, agora, das agressões. Mas os filhos da vítima temem deixá-la sozinha no local. "Ela ficou com medo do dormir à noite, achando que ele (o agressor) ia voltar para matar", disse Hedilaine. A idosa ainda não tem previsão de receber alta médica.

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Ministros da lista de Fachin não sinalizam interesse em sair do governo Temer

  • 18 Abr 2017
  • 12:44h

(Foto: Reprodução)

Os ministros do governo Michel Temer citados nas delações da Odebrecht não sinalizaram interesse em deixar seus cargos. Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral), Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações), Bruno Araújo (Cidades), Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Marcos Pereira (Indústria e Comércio), Blairo Maggi (Agricultura) e Helder Barbalho (Integração) foram alvos da lista de inquérito do ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, por conta das delações. De acordo com o blog do Camarotti, no G1, os ministros não têm interesse em sair do governo e Temer não deverá demitir nenhum auxiliar. A avaliação é que se algum deles for retirado do cargo, o gesto abrirá procedentes para os demais. A situação é encarada como um problema para o governo, que teria que lidar com as trocas de ministros em um momento de trabalho para aprovação de reformas no Congresso. 

Governo aceita reduzir período de contribuição para mulheres na previdência

  • Correio 24h
  • 18 Abr 2017
  • 11:54h

(Foto: Reprodução)

Mais de quatro meses após a apresentação da proposta de reforma da Previdência pelo governo federal, o relator do projeto na Câmara, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), deve apresentar nesta terça-feira (18) seu texto com mudanças que o tornam bem distante da versão original. As alterações mais recentes foram a redução da idade mínima para a aposentadoria das mulheres, a inclusão de uma regra de transição para políticos e a exigência de uma idade mínima para que servidores públicos que ingressaram até 2003 tenham direito ao benefício integral. O maior impasse gira em torno da idade mínima para aposentadoria das mulheres. A bancada feminina na Câmara insistiu em reduzir de 65 anos para 62 anos ou 63 anos. Elas não aceitaram a ideia do presidente Michel Temer de reduzir o tempo mínimo de contribuição de 25 anos para 23 anos.  Oliveira Maia resolveu ceder e consentiu em reduzir a idade mínima delas no texto final. A expectativa do relator é sair do café da manhã marcado para esta terça com o presidente Michel Temer e deputados da base no Palácio do Alvorada com a definição entre 62 anos ou 63 anos. "Acho que é muito grande a chance de mudar a idade da mulher".

Outras alterações já estão claras. A transição para as novas regras de aposentadoria será escalonada; serão mudadas as regras para acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado aos mais pobres, e para a aposentadoria rural; as pensões também terão regras diferentes das do projeto original, assim como as aposentadorias especiais para policiais e professores. O relator também deve mudar a regra de cálculo do benefício, reduzindo de 49 anos para 40 anos o tempo necessário para se obter o valor integral. Nos últimos dias, as movimentações de parlamentares para flexibilizar ainda mais o projeto foram intensas, enquanto a equipe econômica tentava barrar ideias que desidratassem demais a proposta. Mesmo assim, mudanças de última hora não podem ser descartadas. Há até mesmo a possibilidade de adiamento do relatório, pelas dificuldades de Maia em fechar o texto do parecer. A mais significativa das mudanças é a da regra de transição, que passou a prever pedágio menor, de 30%, sobre o tempo que falta de contribuição e a exigência de uma idade mínima. Essa idade mínima sobe ao longo da transição e tem escalas diferentes para trabalhadores vinculados ao INSS, servidores públicos e categorias especiais (professores e policiais). O relator ainda decidiu incluir os políticos com mandato atual na regra de transição. A ideia é seguir os mesmos moldes da transição para os servidores públicos, com pedágio de 30% sobre o tempo restante de contribuição e a previsão de uma idade mínima, que passará dos atuais 60 anos para os 65 anos ao longo de uma década. Segundo interlocutores, o relator quer mostrar que os políticos atuais não estarão livres de seguir regras mais duras. Na proposta original do governo, a definição da transição para a classe foi delegada a eles próprios, e não havia prazo determinado para que a formulação do modelo fosse concluída - até lá, continuariam seguindo as regras atuais de aposentadoria: idade mínima de 60 anos e tempo de contribuição de 35 anos. Esse ponto, no entanto, passou a ser muito criticado por economistas, que viram omissão do governo Temer na hora de apertar as regras para políticos, como mostrou o Estado. O governo também apertou as regras de aposentadorias dos servidores públicos federais. A integralidade da aposentadoria e a paridade (garantia de reajuste igual ao dos servidores da ativa) para servidores que ingressaram no funcionalismo antes de 2003 só devem valer para quem esperar a idade mínima de 65 anos. No caso de policiais, a idade cai para 60 anos. Pelas regras atuais, todos os servidores que entraram antes de 2003 têm direito à integralidade e paridade.

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Avaliação ótima ou boa do governo Temer caiu para 9%, aponta pesquisa Ibope

  • 17 Abr 2017
  • 20:12h

(Foto: Reprodução)

Cada vez mais rejeitado pela população, Michel Temer (PMDB) chegou a um dígito de popularidade, com apenas 9% de ótimo ou bom na última pesquisa do Ibope. Essa pesquisa, divulgada pelo Estado de S. Paulo, foi fechada antes da divulgação das delações da Odebrecht, em que Temer e oito de seus ministros foram citados. Embora defensores do peemedebista ressaltem que a desaprovação é geral, contra todos os políticos, com o presidente a situação parece ser mais grave. A pesquisa mostrou que a média de ótimo e bom dos governadores é de 22%. A dos novos prefeitos é mais de quatro vezes superior, em 37%. Em uma análise temporal, o quadro segue crítico. Se comparado com os resultados da pesquisa de 2015 – quando o Ibope avaliou as três esferas do governo ao mesmo tempo pela última vez –, Temer é o único que sai em baixa. No âmbito nacional, o ótimo e bom dos governadores cresceu três pontos. Já o dos prefeitos saltou 13 pontos porque os recém-eleitos foram empossados há 100 dias.

Placar da Previdência continua com 275 votos contra e 101 a favor da reforma

  • 17 Abr 2017
  • 17:05h

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A atualização do Placar da Previdência, levantamento realizado pelo Grupo Estado com deputados a respeito de reforma que tramita na Câmara, mostra que o número de parlamentares contrários à proposta continua em 275, enquanto o dos que são a favor, foi mantido em 101. Na manhã desta segunda-feira (17) havia 35 indecisos; 64 não quiseram responder; 36 não foram encontrados, e um disse que deve se abster. O levantamento também mostrou que 71 deputados são a favor, mas com alteração da idade mínima para mulheres e 55 apoiam as mudanças mas com alteração da idade mínima para homens. Além disso, 76 são favoráveis, mas com criação de uma regra de transição para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos, e 78 defendem a retirada da exigência de 49 anos de contribuição para ter o direito de benefício integral. 

Relator da reforma trabalhista prevê que mudanças entrem em vigor em junho

  • 17 Abr 2017
  • 14:43h

Deputado Rogério Marinho, relator do projeto de lei sobre a reforma trabalhista (Foto: Marta Cavallini/G1)

O Relator do projeto de lei sobre a reforma trabalhista, deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), prevê que as alterações na legislação da CLT entrem em vigor em meados de junho, antes do recesso parlamentar. Em evento na Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham), em São Paulo, Marinho defendeu a reforma alegando que a CLT perdeu sua condição de atender às necessidades atuais do mercado de trabalho. "A ideia foi modernizar a lei para adequá-la ao espírito do tempo", afirmou.Entre os principais pontos do projeto estão a prevalência da negociação entre empresas e trabalhadores sobre a lei para pontos como flexibilização da jornada, fragmentação de férias, trabalho por produtividade e mudanças na representatividade dos trabalhadores dentro das empresas, sem necessidade de o escolhido ser sindicalizado. Além disso, o projeto de lei prevê regulamentação nas modalidades de trabalho por home office (trabalho em casa) e intermitente, no qual os trabalhadores são pagos por período trabalhado. Segundo ele, nem as mobilizações marcadas para esta terça-feira (18) e dia 28, com possibilidade de paralisações pelo país, afetarão a tramitação do projeto. "As mobilizações são perfeitamente naturais e fazem parte do processo contrário ao que estamos fazendo", disse.

De acordo com Marinho, a ideia é que o projeto seja votado em comissão da Câmara entre esta quarta e quinta-feira. Como se trata de lei ordinária, só precisa de maioria simples para passar pela Câmara, segundo ele. "No final de abril estaria exaurido no âmbito da Câmara e iria para o Senado. E no final do mês de maio e começo de junho já estaria sendo aprovado nas duas Casas", disse. Segundo ele, não haverá perdas de direitos por parte do trabalhador, mesmo suprimindo ou modificando 117 dos quase 1.000 artigos da CLT. "Não estamos mexendo no artigo 7º da Constituição, que garante os direitos do trabalhador", garantiu.

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Diga 'Chocolate' e leve sua propina, diz executivo

  • Tribuna da Bahia
  • 17 Abr 2017
  • 12:26h

O executivo Hilberto Mascarenhas, chefão do Departamento de Propinas da Odebrecht, disse aos procuradores da força-tarefa do Ministério Público Federal que ‘Chocolate’ era a senha para políticos e gestores públicos pegarem valores ilícitos. “Chegava no local e dava a senha ‘chocolate’. Vim pegar meu ‘chocolate, é cem (mil)’. Dizia senha e dizia o valor.” Hilberto contou que o doleiro Álvaro Galliez Novis – suposto repassador de dinheiro ilícito do esquema do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB/RJ) – foi assaltado certa vez no Jockey Club do Rio. Os ladrões levaram entre R$ 7 milhões e R$ 8 milhões que estavam sob a guarda de Novis. O delator foi ouvido pelos procuradores da Lava Jato no dia 14 de dezembro, na sede da Procuradoria da República em Ribeirão Preto (SP). 

Segundo ele, o esquema ‘Chocolate’ migrava de endereço frequentemente. “No início existia um local que a área de operações estruturadas (setor de propinas da empreiteira) passava para o diretor de obras e este passava para o interessado final (para resgate da propina).” Depois, o lugar de entrega foi mudando. “Porque se fizer negócio desse no mesmo local você é assaltado todo dia. Funcionava principalmente em São Paulo e no Rio.” Hilberto disse que o esquema começou a dar problemas. “Uma pessoa, às vezes, não ia (pegar a propina) e aí sobrava o dinheiro lá. Aí tinha que passar gente lá, passava segurança guardando o dinheiro.” Sobre o episódio do doleiro Novis, o executivo contou. “Teve o assalto, ele perdeu 7, 8 milhões, teve que pagar, era meu tava na mão dele, tinha que dar conta. Ele disse que o dinheiro estava no Jockey Club do Rio, mas que não podia fazer nada porque estava sofrendo pressão. Se fizesse qualquer coisa de polícia, a filha deve estava correndo risco. Ia bancar. Cobrei dele metade de todas as comissões dele até conseguir pagar, levou dois ou três anos.” Depois que foi assaltado, Novis contratou uma transportadora de valores para manter sob guarda tanto dinheiro de propina. “Prá guardar o dinheiro que sobrava na mão dele. Gato escaldado”, disse o delator.

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Temer afirma que compartilha da indignação dos brasileiros com delações

  • 16 Abr 2017
  • 15:14h

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O presidente Michel Temer afirmou neste sábado (15) que compartilha da indignação da população com o conteúdo das delações premiadas de executivos e ex-executivos da Odebrecht. Em entrevista à TV Band, ele admitiu que já esperava uma lista "robusta" de pessoas citadas nos depoimentos. “A indignação é verdadeira, e eu compartilho essa indignação. Eu não faço uma crítica à indignação que a população sente, é mais que razoável. É legítima porque é quase, digamos assim, assustador”, declarou o presidente. "As pessoas leem aquilo e dizem ‘meu Deus, como é que o Brasil está sendo governado?’", completou. Temer voltou a negar que tenha negociado o pagamento de propina para o PMDB em uma reunião com um representante da Odebrecht em 2010 e disse que os encontros com empresários eram rotineiros. "Não tratamos de nenhuma questão de valores, nada disso. O objetivo central era me cumprimentar. Não se falou de nenhum tema escuso", relatou. O presidente comentou a sua baixa popularidade e reconheceu que depende do Congresso Nacional para dar sequência à sua gestão. "Sei que meu índice de popularidade é pequeno, a imprensa também não me dá grande apoio. O grande apoio que eu tenho é pelo Congresso Nacional. Consegui aprovar coisas que estavam paradas lá há muito tempo", avaliou. Uma pesquisa divulgada pelo Ibope no final de março indica que Temer é aprovado por 10% e reprovado por 55% dos brasileiros.

Apesar de perspectiva otimista do governo, deputados questionam reforma da previdência

  • 16 Abr 2017
  • 13:06h

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Mesmo com a disposição do governo para flexibilizar pontos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que trata da reforma da Previdência, o tema continua sensível, inclusive para partidos da base aliada do presidente Michel Temer. Os principais questionamentos são a idade mínima unificada de 65 anos (para homens e mulheres) e os 49 anos de contribuição para ter acesso ao benefício integral. O relator da reforma da Previdência na Câmara, Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) fará no próximo dia 18 a leitura de seu relatório na comissão especial de análise da PEC 287. Espera-se que o texto modifique cinco pontos polêmicos da reforma, conforme autorizado por Temer na última semana. São eles: regra de transição para quem está na ativa, aposentadoria do trabalhador rural, aposentadoria especial para professores e policiais, pensão por morte e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a deficientes físicos e idosos sem condições de sustento. Segundo a Agência Brasil, os temas são citados recorrentemente nas 130 emendas apresentadas por parlamentares ao texto. Mesmo com as mudanças, o governo ainda tem discordâncias a contornar. O deputado Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP), cujo partido integra a base de Temer, acredita que as alterações ainda não são suficientes para garantir a aprovação da reforma. 

O governo recuou em pontos que não considero que resolveram o problema. Acho que o principal problema da reforma é a idade mínima e a transição. Hoje não existe idade mínima. Então, se você sai de zero para 65 anos, não tem nenhuma possibilidade de ter acordo. É muita coisa”, afirma o deputado, que preside a central Força Sindical, contrária à reforma. Paulo Pereira da Silva é autor de uma emenda à reforma que reduz a idade mínima única de 65 anos a 58 anos para mulheres e 60 anos para homens. Outra alteração é que, pela emenda, o cálculo do valor da aposentadoria começaria com 60% da média das contribuições e não com os 50% previstos na proposta do governo. Assim, com o acréscimo de 1 ponto percentual por ano trabalhado, o tempo para acesso ao benefício integral cai de 49 para 40 anos. A emenda muda ainda a regra de transição. O Palácio do Planalto, entretanto, está otimista com a aprovação do relatório do deputado Arthur Maia na comissão especial da reforma da Previdência. Na avaliação do governo, a flexibilização de cinco pontos da proposta ajudou a conseguir mais votos favoráveis. Neste domingo, o presidente Michel Temer vai reunir líderes da base aliada na Câmara, o relator da reforma da Previdência, Arthur Maia, o presidente da comissão criada para debater o tema, Carlos Marun (PMDB-MS), e o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em um jantar para tratar do tema. Além das discordâncias na base o governo terá de encarar os partidos de oposição, os maiores críticos da reforma. O deputado Pedro Uczai (PT-SC), autor de emendas que suprimem os trechos na PEC 287 relacionados ao trabalhador rural e à aposentadoria especial para professores, acredita que a proposta será aprovada na comissão especial mas enfrentará dificuldades no plenário da Casa.

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Temer decide manter os oito ministros alvos de inquéritos no STF, diz colunista

  • 15 Abr 2017
  • 11:13h

(Foto; Reprodução)

O presidente Michel Temer decidiu manter os oito ministros citados nas delações da Odebrecht e contra os quais foram abertos inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Os ministros são Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria Geral), Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações), Bruno de Araújo (Cidades), Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Marcos Pereira (Indústria e Comércio Exterior), Blairo Maggi (Agricultura) e Helder Barbalho (Integração). Todos negam envolvimento com irregularidades. De acordo com o blog do Gerson Camarotti, no G1, a avaliação do Palácio do Planalto é que uma saída em massa prejudicaria o governo no momento em que a ordem é tentar aprovar a agenda de reformas no Congresso. Em fevereiro, o presidente chegou a dizer que afastaria temporariamente os ministros que fossem denunciados e em definitivo se virasse réus.

Brasil: Mulher morre após levar choque com chapinha desencapada

  • 15 Abr 2017
  • 09:03h

A técnica em enfermagem Maria Kamylla Santana da Silva, de 28 anos, morreu após receber uma descarga elétrica de uma chapinha de cabelo com o fio desencapado. O acidente aconteceu na última quinta-feira (13), no bairro de Cidade Tabajara, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). Ela estava se arrumando para uma festa em família quando recebeu o choque. A jovem foi sepultada nesta sexta-feira (14). Maria Kamylla estava sozinha em casa quando o acidente aconteceu. Enquanto se preparava para o aniversário do irmão, ela não percebeu que sua chapinha estava com um fio exposto. Ao tocar nele, a jovem levou um forte choque. A técnica em enfermagem foi encontrada ainda com vida pela mãe, que chamou socorro. A vítima foi socorrida para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas chegou ao local sem vida. Maria Kamylla era casada e deixa dois filhos de 10 e 14 anos. De acordo com a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), 590 pessoas morreram no Brasil em decorrência de choque elétrico em 2015.