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Disputa por mercado ilegal de estética leva mulher a mandar matar a rival e depois o assassino dela, diz polícia

  • 19 Jan 2019
  • 17:36h

Foto: Divulgação/Polícia Civil

A disputa territorial pelo mercado ilegal de preenchimento do corpo com silicone terminou com um assassinato por encomenda e a queima de arquivo do homem que executou o crime. A história foi descoberta pela Polícia Civil, que prendeu duas mulheres no Rio nesta sexta-feira (18). Segundo a investigação, Fernanda Silva de Almeida, conhecida como Fernanda Bumbum, e Marcilene Soares Gama, a Leni, falsa médica que aplicava silicone industrial nas clientes, disputavam o mercado clandestino de procedimentos estéticos no Rio e na Baixada Fluminense há meses. Marcilene foi assassinada no dia 22 de julho de 2017 e seu corpo foi encontrado no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. Fernanda foi presa dentro de casa, em Nova Iguaçu, nesta sexta-feira (18). Segundo o delegado Daniel Rosa, da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, as investigações revelaram que as duas mulheres vinham trocando ameaças há bastante tempo. A "guerra do silicone" começou a ficar violenta quando, segundo a polícia, Fernanda contratou Diego Luiz Teodoro dos Santos, de 29 anos, um de seus clientes, para matar Leni. De acordo com a investigação, o plano de Fernanda Bumbum para eliminar sua principal concorrente contou com a ajuda de uma amiga, Natália Alves de Souza, de 33 anos. O papel de Natalia na trama teria sido se aproximar de Marcileni e ganhar a confiança da vítima. Natalia reuniu fotos e outras informações, como o endereço e a rotina de Marcilene. Para concluir o assassinato da rival, como informou o delegado que investiga o caso, Fernanda entregou a Diego R$ 10 mil, a arma do crime e disse que ele ainda poderia ficar com qualquer objeto de valor da casa de Marcileni. No dia 22 de julho de 2017, Diego foi flagrado por câmeras de segurança indo em direção à casa de Marcilene, com a desculpa que queria fazer algumas aplicações de silicone no corpo. Segundo as investigações, Diego arrastou Marcilene pelas escadas do prédio. Em seguida, os dois entram no carro onde Marcilene foi morta com dois tiros na cabeça. O corpo de Leni foi abandonado numa rua do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. No dia seguinte, Fernanda mandou matar Diego como queima de arquivo, de acordo com a polícia. O pai de Diego colaborou com as investigações. Ele revelou que o filho tinha contado com Fernanda e que havia matado Marcilene a mando de Fernanda. "Ele me mostrou a arma. Eu tomei um susto, passei mal. E ele me narrou que tinha cometido o crime com a Leni. Me narrou toda a dinâmica. Como ele chegou, como ele foi, como ele entrou, como ele abordou. Ele narrou que tinha sido contratado por esta mulher chamada Fernanda", contou o pai de Diego. Natalia foi presa na cidade de Lucelia, no interior de São Paulo. Fernada também foi presa nesta sexta-feira (18), em casa, em Nova Iguaçu.

Após ser preso em flagrante por violência doméstica, lutador é encontrado morto em presídio

  • 19 Jan 2019
  • 15:43h

Foto: Reprodução/Facebook

Um homem foi encontrado morto na Cadeia Pública de Porto Alegre na madrugada de quinta-feira (17). Segundo a Polícia Civil, o lutador de Artes Marciais Mistas (MMA) Leandro Frois Lopes, de 32 anos, havia sido preso em flagrante na noite de quarta (16) após uma briga com a esposa. Ele era suspeito de ter agredido a companheira. Conforme o boletim de ocorrência, a mulher relatou que havia sido agredida com tapas e esganadura, e que tinha marcas no pescoço. Ela informou aos policiais que queria representar criminalmente pela prisão do homem e fazer o pedido de Medida Protetiva de Urgência (MPU). Os envolvidos foram encaminhados pela Brigada Militar para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde o flagrante foi registrado e uma fiança de R$ 5 mil foi estipulada para Leandro ser solto. Ainda na delegacia, a polícia solicitou que o defensor público que estava de plantão no Palácio da Polícia atuasse na defesa de Leandro, por ele estar sem advogado. Ao G1, a Defensoria Pública informou que o defensor que atenteu o suspeito o questionou sobre o pagamento da fiança, e ele respondeu que não tinha o valor. Assim, o defensor fez um pedido de liberdade, que foi enviado ao Poder Judiciário. Como o valor não foi pago, Leandro foi encaminhado para o sistema prisional durante a madrugada, onde aguardaria a decisão do juiz plantonista. Segundo a polícia, horas depois, a Brigada Militar comunicou que Leandro havia se matado no presídio. O delegado Rodrigo Reis vai investigar o caso. "Vamos ouvir testemunhas e com laudo de necropsia saberemos [se ele se matou]". Uma advogada que conhece a família, e que prefere não ser identificada, contou ao G1 que um policial militar falou para a mãe de Leandro não pagar a fiança e ficar com defensor público em vez de contratar um advogado. Segundo ela, o policial havia dito que Leandro não ficaria preso por muito tempo. Ao G1, o 11° Batalhão da Polícia Militar (BPM) informou que dois agentes, um homem e uma mulher, atenderam a ocorrência e que em nenhum momento eles sugeriram que não era para pagar fiança. A BM acrescentou que os familiares de Leandro perguntaram quanto tempo ele ficaria preso e que o próprio Leandro disse que, por ser réu primário, não ficaria preso muito tempo. A mãe de Leandro publicou no Facebook que o enterro do filho ocorre na tarde desta sexta no Cemitério Parque Jardim da Paz. O G1 não conseguiu contato com familiares.

Repórter processa Datena por assédio sexual; apresentador nega

  • Correio24h
  • 18 Jan 2019
  • 20:09h

A jornalista Bruna Drews, 35 anos, está processando o apresentador José Luiz Datena, 61 anos, por assédio sexual. Ela protocolou uma ação no Ministério Público de São Paulo. A informação é do Notícias da TV, do Uol. Segundo a repórter, Datena disse que ela não precisva emagrecer porque era "muito gostosa" e que muitas vezes tinha se masturbado pensando nela. Além disso, ainda segundo Bruna, Daterna afirmou que era um "desperdício" a jornalista namorar com outra mulher. O caso teria sido em 7 de junho do ano passado, durante uma comemoração pelo fim das gravações do quadro A Fuga, parte do agora extinto Agora é Com Datena. A equipe estava em um bar de São Paulo. Segundo Bruna, ela teve uma crise de pânico e caiu em depressão e só agora resolveu processar Datena. Ela também move ação contra a Band, afirmando que a emissora foi conivente no caso. A jornalista está em licença médica desde julho.  Datena nega as acusações e diz que testemunhas podem confirmar que não conversou nada de teor sexual com a repórter. "Na comemoração, repeti a ela que ela era muito bonita e que não precisava emagrecer, porque ela já era competente. Tirando isso, todo o resto é mentira, calúnia e delírio", afirma. Síndrome do pânico Bruna foi para a Band em 2014 e no ano seguinte virou repórter do Brasil Urgente. Por conta da pressão de trabalhar como jornalista policial, com pressões e até ameaças de morte, ela desenvolveu síndrome de pânico. Precisou se afastar para buscar tratamento. No denúncia, Bruna conta que os elogios que recebia de Datena no ar a deixavam constrangida. Em um dos casos que cita, lembra quando o apresentador pediu que o cinegrafista filmasse todo o corpo dela para mostrar ao telespectador. Ela conta que na rua recebia comentários desrespeitosos por conta disso e era chamada de "Lanchinho do Datena" por outras pessoas.  No dia da comemoração, ela conta que Datena começou a conversa de "cunho sexual" quando as pessoas mais próximas saíram de perto. Ela diz que Datena contou que tinha intenção, naquela noite, de "comer" uma assistente de palco do programa, mas como ela foi embora resolveu conversar com Bruna. O papo começou justamente falando do emagrecimento de Bruna. Ela contou que perdeu peso por causa do ritmo de trabalho e o âncora teria dito que ela era "muito gostosa" e não devia ter emagrecido. "Eu já bati muita punheta pra você, você nem imagina o quanto. Eu batia punheta pra você antes e depois do programa", disse Datena, segundo a ação. depois, o apresentador falou da orientação sexual de Bruna. "Não tenho nenhum preconceito... Minha filha já ficou com mulheres, mas é um desperdício você namorar uma mulher, não deve ter conhecido o homem certo". Bruna diz que outras pessoas presentes conseguiram ouvir a conversa e ficaram constrangidas - o diretor Rafael Gessullo saiu do local com a esposa.  Procurado pelo Notícias de TV, o diretor afirmou que viu os dois conversando, mas não escutou nada, e que só saiu da mesa, mas não do bar. Ele atualmente está na direção de O Aprendiz. Uma testemunha confirmou ao site, contudo, sem se identificar, o teor da conversa. Afirmou também estar disposta a depor contra Datena. Datena reafirma que as denúncias são falsas e diz que vai tomar providências. "Isso não é verdade, é falso. Eu disse para ela que ela era uma pessoa bonita. Dizia no ar, pra todo o Brasil ouvir, (que é) bonita e competente. Ela nunca reclamou, só me agradeceu por tratá-la bem", afirma. "Um dia, durante as gravações do quadro A Fuga, ela estava muito magra, passou mal e eu pedi para que ela fosse atendida. Na comemoração, repeti a ela que ela era muito bonita e que não precisava emagrecer, porque ela já era competente. Tirando isso, todo o resto é mentira, calúnia e delírio", continua.

Caio Junqueira volta a ser sedado ao iniciar nova cirurgia nesta sexta (18)

  • 18 Jan 2019
  • 18:09h

Foto: TV Globo / Bob Paulino

O ator Caio Junqueira, vítima de um grave acidente de carro no Aterro do Flamengo, foi sedado novamente ao iniciar uma nova cirurgia no punho na manhã desta sexta-feira (18), no Hospital Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul do Rio. A mãe do ator disse ao G1 que o procedimento médico foi interrompido e ainda não tem previsão de nova data. Ela acredita numa melhora gradual do filho diante da gravidade do acidente. "Durante a cirurgia do punho ele foi entubado de novo, não aguentou. Ele vai ficar em observação por 72 horas. [O acidente] Foi muito traumatizante e não tem como ficar bom de repente, será uma recuperação gradual. Ele já acordou, abriu os olhos, mas, devido às dores, foi sedado novamente. Acho ótimo porque ele descansa, não se desgasta mais", disse. Ainda na manhã desta sexta, a Secretaria Municipal de Saúde informou que Caio "permanece em estado grave". O irmão do ator, Jonas Torres, conversou com G1 na quinta (17) e disse que o quadro de Caio era "delicado". Amigos do artista pediramdoações de sangue para ele nas redes sociais. Caio Junqueira interpretou Neto, o aspirante 06, no filme "Tropa de elite". Um dos últimos trabalhos do artista foi a série "O Mecanismo", inspirada nas investigações da Operação Lava Jato.

Segurança de farmácia filmado matando morador de rua chora ao ser preso e diz que morte foi acidental

  • 18 Jan 2019
  • 11:00h

Foto: Divulgação/ Polícia Civil

O segurança de uma farmácia, Selmar Pereira Silva, preso após ser filmado matando o morador de rua Danilo Souza Amaral, de 19 anos, chorou, nesta quinta-feira (17), e disse que a morte do jovem foi acidental, em Goiânia. O homem afirmou que atingiu Danilo ao cair sobre ele. A Polícia Civil diz que versão dele não convence e o indiciou por homicídio duplamente qualificado. “Na hora que eu vou descendo, é a hora que ele me ameaça de novo, eu volto e dou um murro nele. A minha intenção, quando eu dei o murro e joguei ele no ferro, foi só jogar e ele cair do outro lado. Foi a hora que infelizmente eu peguei a faca, na intenção de ele ver e soltar. Quando ele viu a faca ele se assustou levou o peso dele e me levou também. Dá para perceber que eu puxo rapidão a faca”. “Eu não queria isso, minha filha me vendo algemado, preso. Não é isso que eu quero, toda a vida eu trabalhei. Eu trabalho de domingo a domingo, trabalho em dois empregos”, disse o vigilante.A drogaria onde o segurança trabalhava informou, por meio de nota, que lamenta o ocorrido e que não sabia da existência da faca usada no crime. Também de acordo com o comunicado, “as medidas administrativas para o desligamento do funcionário envolvido no caso já foram tomadas”.A drogaria onde o segurança trabalhava informou, por meio de nota, que lamenta o ocorrido e que não sabia da existência da faca usada no crime. Também de acordo com o comunicado, “as medidas administrativas para o desligamento do funcionário envolvido no caso já foram tomadas”. Selmar foi preso na quarta-feira, um dia após o crime, ocorrido por volta das 22h30 de terça-feira, na porta de uma farmácia na Praça da Bíblia, no Setor Leste Universitário, em Goiânia. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o segurança e o morador de rua entram em luta corporal, e o homem saca a faca e atinge o jovem (veja vídeo acima). A delegada Magda D’ávila, responsável pelas investigações, disse que versão do homem não convence a polícia. “As imagens falam por si só. São imagens fortes que mostram perfeitamente o autor desferindo a facada no peito da vítima. Ele vai ser indiciado por homicídio duplamente qualificado, pena de 12 a 30 anos”, disse.

Polícia prende procuradora aposentada condenada por torturar criança

  • 17 Jan 2019
  • 17:08h

Vera Lúcia Sant'anna Gomes foi solta no Rio — Foto: Reprodução / TV Globo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na manhã desta quinta-feira (17) a procuradora de Justiça aposentada Vera Lúcia de Sant’anna Gomes, condenada por torturar uma menina de 2 anos que pretendia adotar.Nesta quarta, a GloboNews localizou Vera em seu apartamento, em Ipanema, na Zona Sul do Rio – a Justiça a considerava foragida havia três anos. A procuradora saiu levada por policiais para a Cidade da Polícia por volta das 8h15, mas passou mal e teve de ser atendida no Hospital Copa D'Or. O episódio chocou o país em 2010. Além de espancar a menina de 2 anos que pretendia adotar, a procuradora aposentada também xingava a criança, segundo a denúncia. Na época, ela tinha a guarda provisória da menina. O Conselho Tutelar recebeu a denúncia de maus-tratos e retirou a menina do apartamento de Vera Lúcia no dia 15 de maio de 2010. No mesmo dia, ela foi presa preventivamente. Em 7 de julho do mesmo ano, Vera Lúcia foi condenada em primeira instância a 8 anos e 2 meses de prisão em regime fechado. Em segunda instância, o Tribunal de Justiça do Rio reduziu a pena para 5 anos e 5 meses de prisão em regime semiaberto, em 20 de março de 2014. Uma semana depois, a procuradora foi solta após obter um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal. Depois de esgotadas todas as possibilidades de recurso, o Tribunal de Justiça do Rio decretou a prisão de Vera Lúcia para que ela começasse a cumprir pena em regime semiaberto, em 13 de maio de 2016. E desde então, ela estava foragida. A defesa dela já pediu, mais de uma vez, que ela fosse beneficiada com a concessão da liberdade condicional. No pedido do ano passado, a defesa alegou que, apesar de já ter cumprido o tempo suficiente em regime fechado, ela teve um novo mandado de prisão expedido para cumprimento da pena em regime semiaberto. O pedido de habeas corpus diz ainda que o novo decreto de prisão contraria o Código Penal, que determina o tempo de cumprimento da pena para fins de livramento condicional. O advogado afirma no documento que o decreto prisional é “totalmente ilegal”. A Justiça, no entanto, negou o pedido e arquivou o habeas corpus.

Jonas Torres, irmão do ator Caio Junqueira, diz que situação é 'muito delicada'

  • 17 Jan 2019
  • 16:07h

Foto: Reprodução/TV Globo; Bob Paulino/TV Globo

Jonas Torres, irmão do ator Caio Junqueira, conversou brevemente com o G1 na manhã desta quinta-feira (17) e falou sobre a situação após o grave acidente no qual se envolveu o ator. Na tarde de quarta-feira (16) na altura do Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, Caio perdeu o controle do carro, subiu o meio-fio, bateu em uma árvore e capotou. O ator ficou preso dentro do veículo, desacordado, e foi levado para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, onde segue internado.“A gente está esperando pra ver o que acontece. Muito delicada a situação. Assim que tiver alguma coisa relevante, a família vai dizer”, explicou Jonas.Na manhã desta quinta-feira (17), a Secretaria Municipal de Saúde informou que Caio segue internado em estado grave e “recebendo os cuidados necessários”.

Rapaz que pedia fotos de abuso sexual entre mãe e bebê é preso por estupro virtual; mulher também foi detida

  • G1
  • 17 Jan 2019
  • 11:06h

Foto: Reprodução/Facebook

Um morador de Itu (SP) de 25 anos foi preso por extorsão e estupro virtual nesta quarta-feira (16). A Polícia Civil também prendeu em Araçariguama (SP) a mãe de uma menina de 1 ano, que enviava fotos de abusos sexuais com a criança ao suspeito. A mulher de 22 anos irá responder por estupro de vulnerável praticado contra a filha. Segundo apurado pelo G1, a mãe da criança registrou um boletim de ocorrência na delegacia de Araçariguama depois de ser ameaçada por um rapaz que conheceu no Facebook. Conforme o relato da mulher, em abril de 2018, os dois trocaram fotos íntimas e, no dia 24 de dezembro, Paulo Ricardo dos Santos pediu para que a jovem mandasse fotos da filha dela, atualmente com 1 ano. Ela encaminhou fotos do pé da criança, da menina tomando banho e, por fim, com a boca na vagina da criança. A mulher afirmou que mandava fotos dela mesma inicialmente sem ser ameaçada, porém Paulo começou a insistir por mais material pornográfico da mãe com a filha. Ela teria se negado e o rapaz passou a publicar ameaças em sua página do Facebook. Assim que ela parou, as ameaças aumentaram.As polícias de Araçariguama e Itu conseguiram identificar o rapaz. Recentemente houve o registro de boletim de ocorrência no nome dele por posse de drogas e outro quando ele teve o celular apreendido com pornografia infantil. O rapaz foi levado para a cadeia em Pilar do Sul (SP) e irá responder por extorsão e estupro virtual por conta das ameaças de publicar as fotos. A prisão temporária de 30 dias dos dois foi decretada pela Justiça. A mãe da menina, que denunciou o rapaz, foi autuada por estupro de vulnerável e responderá por fotografar e encaminhar fotos da criança nua. A mulher foi presa e levada para Cesário Lange (SP). A criança está com os avós maternos.

Jovem que matou ex durante ato sexual deixa prisão para se casar com detento

  • 17 Jan 2019
  • 09:08h

Foto: Rede Amazônica/Ricardo Araújo

Vânia Basílio Rocha, de 21 anos, casou-se na tarde desta quarta-feira (16) em Vilhena (RO), a 700 quilômetros de Porto Velho. A jovem é condenada por matar o ex-namorado a facadas, durante o ato sexual, em dezembro de 2015. Já o marido dela cumpre pena por assalto. O casal recebeu autorização da Justiça para oficializar a união em um cartório da cidade.Vânia chegou ao cartório escoltada por agentes do presídio feminino. Ela não usou um vestido branco e manteve o tradicional uniforme prisional para dizer "sim" ao noivo. Já o noivo Luiz Fernando dos Santos, de 31 anos, estava acompanhado de militares do Corpo de Bombeiros, onde cumpre pena. A imprensa não foi autorizada a fazer registros dentro do cartório. Na cerimônia, Vânia e Luiz trocaram alianças e deram um beijo para selar a união estável. Após o casamento, Vânia retornou para a unidade prisional e Luiz Fernando para o batalhão. Segundo a direção do presídio feminino, como o casamento aconteceu após a prisão deles, é necessário autorização judicial para que haja visitas entre eles.Atualmente, o casal não dispõe dessa autorização e vai continuar se relacionando por cartas. Os presos não recebem nenhum benefício em virtude do casamento.

‘Ele batia na gente e só sossegava quando via sangue’, diz mulher que vivia em abrigo de pastor

  • 16 Jan 2019
  • 18:05h

Foto: Reprodução/TV Globo

“Esse homem é um psicopata, é um monstro. Ele batia na gente e só sossegava quando via sangue escorrendo”. São com essas palavras que uma das mulheres que estava internada na casa de recuperação Chácara Jovem Resgate descreve o Pastor Edy de Jesus. Ele foi preso, nesta quarta-feira (16), suspeito de praticar violência física e psicológica, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife.  Na terça-feira (15), doze pessoas prestaram depoimento, sendo nove mulheres e três crianças, que relataram as agressões vividas no abrigo. Segundo a Polícia Civil, o local não tinha autorização para funcionar. Para a jovem de 22 anos, que não quis se identificar, os cinco meses de internamento na chácara foram traumáticos. "Eu passei noites de terror lá. Estou muito assustada com essa situação. O que ele fazia com a gente, não se faz nem com um bicho. Ele é muito agressivo. 'Dava' de mangueira, de barrote. Ele já agrediu até meus dois filhos, um de 5 e um de 3 [anos]", afirma a vítima. A irmã dela, de 20 anos, também passou pela unidade de tratamento. Ela conta que apanhou, ficou sem comer e foi obrigada a dormir em um quarto sem luz e com cobras. "Lá era um tratamento, mas nem parecia. A gente deveria ser tratada e não maltratada. Eu era uma das vítimas que ia para o quatro das cobras. Eu já passei dois dias lá sem comer e sem lâmpada. Ele batia na minha cara, eu fui algemada e tudo", diz a jovem.As duas explicam que eram ameaçadas para não contar aos parentes o que acontecia. Quando o contrariavam, elas relatam que apanhavam e recebiam castigos, como proibição de visitas ou ligações. “Quando nossa família chegava, a gente não tinha nem oportunidade [de contar o que acontecia], porque ele ameaçava que se a gente falasse, a gente ia pagar quando nossa família saísse”, diz uma das vítimas. A mãe das garotas conta que ninguém esperava que algo assim pudesse acontecer e que as filhas estão traumatizadas. A família pede justiça. "Na frente da gente, ele demonstrava ser uma ótima pessoa. Mas tudo é uma farsa. Ele não é pastor, é um impostor. Já chorei muito, pedi muito perdão à Deus, porque eu botei minhas filhas lá para se tratarem, se recuperarem e saírem bem. Não para serem maltratadas e espancadas", afirma. Segundo a Polícia Civil de Pernambuco, as investigações tiveram início a partir de informações repassadas pelo Conselho Tutelar do município, na segunda-feira (14). Em visita da equipe da TV Globo à Chácara Jovem Resgate, na terça-feira (15), o pastor Eddy de Jesus, fundador do Ministério Pentecostal, explicou que o tratamento no local era feito "só com orientação espiritual". O religioso negou qualquer tipo de ameça ou maus-tratos, especialmente usando cobras. Segundo ele, as serpentes entravam no local usando árvores próximas ao telhado. Eddy de Jesus ainda afirmou que o único castigo adotado dentro da casa era de se recolher.

Ator Caio Junqueira sofre acidente e é internado em estado grave

  • 16 Jan 2019
  • 17:01h

Foto: Reprodução/TV Globo

O ator Caio Junqueira se envolveu em um grave acidente na altura do Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, na tarde desta quarta-feira (16).Após seu carro capotar, ele ficou preso dentro do veículo, desacordado, e foi socorrido e levado para o Hospital Miguel Couto, no Leblon. Por volta das 16h20, a Secretaria Municipal de Saúde, responsável pela unidade, informou que o paciente seguia em atendimento com o quadro grave.Os primeiros a chegarem ao local foram agentes do Aterro Presente. Segundo a assessoria de imprensa do programa Segurança Presente, Caio está com uma fratura exposta no braço e foi sedado.Familiares contaram ao G1 que o ator foi levado para a sala de trauma e passará por uma cirurgia.O artista de 42 anos atuou no filme "Tropa de elite", interpretando Neto, o aspirante "06" que tentava entrar no Batalhão de Operações Especiais (Bope). Um de seus últimos trabalhos foi na série "O mecanismo", sobre a Lava Jato. O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado às 13h20 para um capotamento na Avenida Infante Dom Henrique. Segundo testemunhas, o carro teria subido o meio-fio e bateu em uma árvore antes de capotar. As pistas do Aterro foram fechadas após o carro se envolver no acidente e foram parcialmente liberadas por volta das 14h50.Devido às retenções, o Centro de Operações recomenda que os motoristas utilizem a Praia do Flamengo, pelo Túnel Rebouças ou pelo Santa Bárbara.

Após decreto que facilita porte de armas, Polícia Federal teme sobrecarga

  • Uol
  • 16 Jan 2019
  • 11:08h

Foto : André Ritcher / Agência Brasil

Entidades que representam delegados e agentes da Polícia Federal temem a sobrecarga sobre o órgão após a flexibilização do porte de armas anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) nesta terça-feira (15). O temor é de que as novas regras causem um aumento da demanda sobre a PF, que atualmente é a única responsável pelo registro das armas legais no país e que está com seu quadro de pessoal defasado.  Entre as alterações, o decreto amplia de cinco para 10 anos o prazo para que o registro de posse de uma arma seja renovado e estabelece um limite de quatro armas por pessoa que pode ser ampliado dependendo do caso.  Atualmente, o registro de posse e porte de armas é feito exclusivamente por agentes e delegados da PF em todo o Brasil.  Para o presidente da ADPF (Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal), Edivandir Paiva, a expectativa é de que com a flexibilização das regras, a demanda pelos registros de posse tenderá a crescer e, com isso, aumentará a carga sobre a PF.  "Se você flexibiliza os critérios de registro de posse, vai aumentar a demanda. E se aumentar a demanda, vamos precisar de mais gente. Hoje, o déficit de pessoal da PF é muito grande. O cobertor é curto"afirmou.  Estima-se que o quadro da PF atualmente seja de 10,8 mil policiais, sendo que há um déficit (cargos vagos) de aproximadamente 4.200. O presidente da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), Luiz Antônio de Araújo Boudens, diz acreditar que as novas regras vão causar uma sobrecarga inicial na PF. Ele afirma que diversas fases do processo de registro de posse de uma arma demandam a ação de agentes e delegados da PF e que, em razão do quadro enxuto do órgão, a tendência é que os pedidos demorem mais tempo para ser avaliados.  "O processo para registrar uma arma no Brasil demanda muito trabalho. É quase uma investigação que se faz para saber se quem está comprando se encaixa no perfil. É um processo que demanda tempo e pessoal. Com o quadro que temos, se houver aumento da demanda, vamos ter problemas", afirmou Boudens.  Ele explicou que, para ter acesso a uma arma legalizada, o cidadão precisa ir a uma loja, escolher o produto e preencher o cadastro contendo informações pessoais e a declaração de efetiva necessidade. A loja, então, envia os dados para a PF, que analisa os documentos e as informações para deferir ou indeferir o pedido.  Somente após o deferimento do registro é que o comprador pode retirar a arma junto à loja. O registro de posse, no entanto, não permite, obrigatoriamente, que a pessoa possa portar a arma. As regras de porte, mais restritas, não foram alteradas. 

Brasil: Marido cola cartaz em carro para avisar que mulher fez cesárea

  • G1
  • 16 Jan 2019
  • 10:10h

Foto: Reprodução/RPC

Um cartaz colocado no vidro de um carro em Cascavel, no oeste do Paraná, acabou chamando a atenção e viralizando nas redes sociais. Com a frase “Carro lento - minha esposa fez cesária”, o motorista teve a intenção de alertar os outros veículos que poderia trafegar em baixa velocidade. Um dia depois que a família voltou para a casa, lembra o motorista de caminhão Julian José Signoratti - pai da Júlia, de cinco dias, e marido de Daniela de Castilho Baldo -, a sogra teve a ideia de colocar o aviso no carro. “Por causa da cesária, a gente veio devagar. O trânsito muito apavorado, com o povo buzinando, xingando, mostrando o dedo, sentimos necessidade de avisar, porque ninguém estava sabendo o que estava acontecendo”, explicou. De acordo com ele, a mensagem espalhou paciência entre os motoristas. “Deu resultado. Aí ninguém fez mais nada. Teve até gente que buzinou e fez sinal de positivo”, destacou o motorista que disse também ter aprendido a lição. “Você tem que respeitar o próximo.” Desde que a iniciativa foi parar na web, a família só ouve uma pergunta: “E o cartaz?”, contou Daniela. O cartaz, que foi parar no lixo, já que a família não pretende sair de casa até que a mãe se recupere do parto, foi resgatado depois do sucesso na internet. "Nós não esperávamos esta repercussão toda", disse Irene de Castilho. Por causa da fama inesperada, a família decidiu guardar o cartaz já que é a primeira grande história da vida da Júlia e também uma importante lição para se colocar em prática por todos.

Menina com leucemia deixa carta para voluntária antes de morrer

  • 16 Jan 2019
  • 09:05h

Foto: Arquivo pessoal/Gabriella Pereira

A voluntária Gabriella Pereira, de 23 anos, passou os últimos dois anos visitando a menina Jullia, de oito, em um orfanato de São Paulo. Jullia lutava contra a leucemia, um tipo de câncer que começa na medula óssea, tecido responsável pela fabricação de todos os elementos do sangue. A doença se agravou no começo deste ano, e a menina deixou uma carta para Gabriella. "Obrigada por vir me ver"."Ela me ensinou a saber o que é ter um amor de mãe, sem ser mãe. Em não reclamar das coisas, eu nunca vi ela reclamando de nada", disse Gabriella ao G1.A carta chegou na última quarta-feira (9), mesmo dia que Jullia morreu. A carta foi escrita no dia 1º de janeiro em uma agenda da Branca de Neve. O texto começa no dia 27 de janeiro, não por acaso. "É o dia do meu aniversário. A Jullia queria me entregar nesse dia", lembra Gabriella. Mas a voluntária recebeu a carta no mesmo dia que Jullia foi morar 'com papai do céu', como escreveu. "Quero te pedir obrigado por me conhecer, por vir me ver", diz a carta escrita com a ajuda de uma assistente social. "Você é a minha melhor amiga e eu queria que você fosse a minha mãe, pedi para o papai do céu me fazer sarar, porque aí você ia arrumar os documentos e me adotar." "Tia Gabi, eu te amo, e estou pintando as bolinhas do calendário igual você disse e só faltam duas fileiras para o dia do seu aniversário, mas estou muito doente e com dor, por isso, se eu for morar com o papai do céu, não fica triste, porque eu te amo e só você é a minha melhor amiga", assinou Jullia no final da carta. Gabriella conta que até conhecer Jullia fazia trabalhos voluntários com moradores em situação de rua, visitava albergues e orfanatos. Entregava comida, cobertores e fraldas aos desamparados. "Quando conheci a Jullia parei com os projetos e só me dedicava a ela", afirmou. A jovem sempre que podia visitava a menina no orfanato. "Dia das Crianças, aniversário, Natal, entre outras datas, sempre tive comigo que precisava dar uma passadinha pra ver a magrelinha, porque as outras crianças tinham alguém que visitava e ela tinha apenas eu, sua irmã foi adotada quando tinha meses, mais a Júlia estava com 8 e tinha leucemia e lutava pela cura todos os dias", relatou Gabriella em um post que viralizou nas redes sociais. "Tenho comigo que fiz tudo que pude, todos os pedidos que fez em vida foram realizados e não me arrependo de nenhum deles." Ao G1, Gabriella revelou que pensou sim em adotar a menina, mas "Eu sempre tive vontade da adoção desde que conheci ela. Como sou nova é uma decisão muito difícil, não sou casada. Não tenho casa própria, é muito difícil. Não cheguei a dar entrada na papelada." Depois da morte de Jullia, Gabriella, moradora de Barueri, que trabalha no departamento jurídico de um banco em São Paulo, diz que vai parar com o voluntariado. "Nos próximos anos não vou mais trabalhar com isso. Não tenho mais estrutura. Vou seguir minha carreira."

Após ficar viúvo, idoso de 94 anos se forma em Direito e quer fazer pós-graduação

  • 15 Jan 2019
  • 17:10h

Foto: Ronaldo Daros/RBS TV

Um senhor de 94 anos colou grau em Direito no último sábado (12), em Cachoeira do Sul, no Rio Grande do Sul. Simão Sklar recebeu das mãos do filho o diploma de conclusão do curso. Ao G1, ele contou que é uma emoção muito grande colar grau nesta idade. O filho dele, José Luiz Sklar, também formado em Direito, afirmou que entregar o diploma para o pai “é um pouco até 'antinatural'”. “Normalmente, são os pais que entregam aos filhos", diz. Durante a solenidade, Simão recebeu homenagens de oradores e paraninfos, que o citaram como exemplo de garra e superação. Sem pressa, Simão concluiu o curso em sete anos. Em breve, ele prestará a prova do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e quer fazer pós-graduação. A decisão de voltar a estudar ocorreu quando se tornou viúvo. Três meses após a morte da esposa, que fora sua primeira namorada, ele teve um estalo: “'estou tendo uma atitude covarde, eu não posso fazer isso, que exemplo que eu vou deixar pro meu pessoal?'", se questionou.