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Policial militar é denunciado por fazer vítima de João de Deus assinar depoimento com informações falsas

  • 24 Mar 2019
  • 17:13h

Foto: Rodrigo Gonçalves/G1

Um dos denunciados por participar da fabricação de um documento falso para ajudar João de Deus é um policial militar de Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com um promotor do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), uma vítima de abuso sexual foi levada, por esse PM e outras pessoas, a assinar uma declaração em cartório com informações falsas. Ela contou ao órgão ter se sentido intimidada porque o policial segurava a arma de forma ostensiva na frente dela o tempo todo. O médium está preso há mais de três meses e é réu em processos de crimes sexuais, mas sempre negou os crimes. Atualmente, João de Deus está internado em um hospital de Goiânia por causa de um aneurisma, mas segue acompanhado de agentes penitenciários. Sobre a denúncia contra o PM, a corporação informou que “não foi informada formalmente deste fato”. Ainda conforme o promotor, dois delegados da Polícia Civil são investigados pela corregedoria da corporação por suspeitas de também terem beneficiado o médium. Há relatos de que um dos investigadores teria desencorajado uma mulher a registrar uma ocorrência de abuso sexual contra João de Deus porque “não iria dar em nada”. A assessoria da Polícia Civil disse, por meio de nota, que "a Casa Correicional instaurou investigação preliminar a fim de apurar eventuais irregularidades atribuíveis a servidores desta Instituição relativas ao caso do médium João Teixeira de Faria". Também segundo o promotor, as investigações do MP mostraram que havia uma espécie de “taxa” paga por estabelecimentos de hotelaria e comércio ao médium. De acordo com ele, ainda não há denúncias nesse sentido porque não foram apurados valores e ainda não se sabe como era a abordagem dessa cobrança – se havia ameaças, qual a gravidade, se havia intimidação.

Com câncer terminal, jovem foge de hospital, realiza desejo de comer hambúrguer e morre

  • Extra Globo
  • 24 Mar 2019
  • 13:16h

Após um ano lutando contra um câncer no intestino, o jovem Wendrik Santos da Silva, de 18 anos, só queria realizar um último desejo: comer hambúrguer. Para satisfazer a sua vontade, o jovem fugiu do HospitalMunicipal São José, em Joinville, Santa Catarina, onde estava internado, e morreu após tomar o lanche em uma rede de fast-food.Com a doença avançando e sem apresentar melhora, Wendrik havia sido internado para receber cuidados paliativos. Na semana passada, o jovem aproveitou um momento em que se viu sozinho e fugiu do hospital em direção a uma lanchonete de fast-food, para tentar realizar um último desejo de comer hambúrguer. Sem dinheiro, o rapaz se dirigiu à Câmara de Vereadores de Joinville, onde sua mãe já havia trabalhado, e pediu dinheiro a conhecidos. Retornou ao restaurante em seguida, onde comeu o lanche e tomou dois refrigerantes. Após saciar a vontade, Wendrik passou mal e foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Levado de volta ao hospital com fortes dores, o jovem faleceu na última terça-feira.

Vizinho de Temer é suspeito de ser 'caixa-forte da propina' recebida por ex-presidente

  • G1
  • 23 Mar 2019
  • 08:06h

(Foto: Reprodução)

A Força-tareda da Lava Jato no Rio de Janeiro investiga se o empresário Vanderlei de Natale tinha uma função ainda maior na organização criminosa que teria, segundo os investigadores, Michel Temer como chefe. Mais do que intermediar negócios em favor do ex-presidente, o Jornal Nacional apurou que investigadores suspeitam que Vanderlei de Natale guardava dinheiro para Temer. Uma espécie de caixa forte do ex-presidente da República. O Ministério Público Federal suspeita que a atuação de Vanderlei de Natale na organização criminosa se mostrou estável durante anos e que tinha influência política na estrutura de governo. Os investigadores dizem que isso ficou evidente na nomeação de Othon Luiz Pereira da Silva para presidência da Eletronuclear. Othon ficou no cargo por dez anos, entre 2005 e 2015. O almirante Othon, como o ex-presidente da Eletronuclear é conhecido, responde a processo na Justiça Federal. Ele voltou a ser preso na operação da Lava Jato nesta quinta-feira. A Lava Jato analisou ainda emails em que Vanderlei é identificado como vizinho, segundo os investigadores, porque mora no mesmo bairro do ex-presidente. Os investigadores afirmam que Vanderlei cobrava de Othon atenção aos pedidos do coronel João Baptista Lima Filho, apontado como operador de Michel Temer. A investigação aponta que Vanderlei criou a oportunidade da Argeplan, empresa do coronel Lima, de participar de um consórcio que ganhou uma licitação de R$ 163 milhões nas obras da usina nuclear Angra 3. Amizade com coronel Lima Vanderlei aparece em fotos obtidas pela reportagem ao lado do amigo do ex-presidente, o coronel João Baptista Lima Filho. De Natale chegou a emprestar o helicóptero para Michel Temer fazer uma viagem no interior de São Paulo em 2014. A Força-tarefa da Lava Jato suspeita que a intimidade entre De Natale e o ex-presidente foi sacramentada nos negócios. Vanderlei De Natale é dono da Construbase.  A empresa, segundo o Ministério Público Federal, transferiu entre 2010 e 2015, R$ 17,7 milhões para PDA Projeto do coronel Lima em benefícios que foram repassados a Michel Temer. Foram 58 operações feitas com o uso de notas fiscais frias, propostas de prestação de serviço inexistente e contratos não cumpridos. A Construbase já foi investigada pela Lava Jato. Ela fazia parte de um consórcio suspeito de pagar R$ 39 milhões em propina para ter contratos da Petrobras entre 2007 e 2012. Em 2017, Lúcio Funaro, operador financeiro do ex-deputado federal Eduardo Cunha e do MDB, contou em delação premiada que Temer tem uma relação muito próxima com a Construbase. Tanto que nos anos de 2003 e 2004, Michel Temer solicitou que o deputado Eduardo Cunha recebesse Vanderlei para que Cunha conseguisse que a Cedae, a companhia de água do Rio de Janeiro, liberasse o pagamento de uma fatura em aberto com a Construbase. Na época, Eduardo Cunha tinha influência sobre a Cedae. Nesta quinta-feira (21), a polícia apreendeu um bilhete na casa de Michel Temer. Era o desejo de feliz aniversário de Vanderlei e a mulher ao aniversário do filho do ex-presidente. De Natale está preso em Bangu 8, na Zona Oeste do Rio. Em liberdade, procuradores da República acreditam que o empresário poderia destruir provas, se comunicar com outros investigados e tentar esconder patrimônio da Justiça. Segundo Fernando José da Costa, advogado de Vanderlei de Natale a Construbase "jamais prestou serviços ou recebeu valor da Eletronuclear"."De 2010 a 2015 contratou serviços da empresa do Lima e está pronta para comprovar tal serviço quando intimada para tanto. A questão é que o Supremo determinou que tais fatos fossem apurados em São Paulo, decisão que não foi respeitada pelo juiz de 1a instância do Rio, que sem qualquer embasamento jurídico decretou prisões preventivas que certamente serão revogadas. O lavar dinheiro exige que ele seja obtido ilicitamente. A Construbase pagou a empresa do Lima por um serviço prestado, ela não recebeu. Portanto é impossível falar em lavagem de quem “colocou” dinheiro na empresa do Lima", explicou.

 

O QUE DEVE ESTAR POR TRÁS DA PRISÃO DE TEMER

  • Probus Brasil: João Batista de Castro Júnior, professor do curso de direito da Universidade do Estado da Bahia, campus Brumado
  • 22 Mar 2019
  • 11:21h

Foto: Reprodução Google

Em nome do já costumeiro descrédito, no âmbito científico do Direito, das fundamentações jurídicas de muitas das decisões da Lava Jato, nas últimas horas tem sido enorme a especulação sobre a motivação oculta na decisão do juiz federal Marcelo Bretas em ordenar a prisão do nefasto ex-presidente Michel Temer. Falou-se muito num plano de forçar Maia a ceder aos insistentes pedidos de Sérgio Moro em pautar o projeto de lei de mudança da lei penal. Particularmente, acho que isso, se isso existir, é um efeito não projetado, até pela proximidade temporal dos dois eventos. 

Bretas, em realidade, movido pelo mesmo partidarismo ideológico que guiou Moro quando juiz federal, está tentando fortalecer o dique discursivo contra a cada vez mais crescente indignação interna e internacional quanto à permanência de Lula preso, sobretudo agora que está se avizinhando o julgamento em que irá ser decidida a constitucionalidade da prisão em 2ª instância, num momento em que o STF tem mostrado que não se subordina às pressões de procuradores do MPF, que, na sua fúria, cometeram a imperdoável deselegância de ofender até a reconhecida capacidade da justiça eleitoral em dirimir conflitos em tempo recorde.

 

Não é, pois, casual que grupos de seguidores fanáticos tenham paralelamente gritado pelo impeachment de ministros do STF, nem é um fato isolado que um braço desse pensamento de extrema-direita tenha conseguido levar hoje, dia 21, a Polícia Militar à sede da PF em Curitiba para coibir o tradicional “boa noite, presidente Lula”, a ponto de um tenente ter ameaçado de prender até um juiz federal paulista que tinha ido em companhia de outros para prestar solidariedade ao ex-Presidente.

Há nisso tudo – esse é o plano deliberadamente construído – um novo tipo de pressão contra a soltura de Lula. Esse é o temor de Bretas, que agora ostenta o cetro da Lava Jato, e dos procuradores do MPF. A prisão de Temer, repita-se, presta-se ao papel de reforçar o argumento de que a prisão do ex-presidente Lula nunca foi obra de perseguição política com disfarce jurídico. Que foi, foi. A oca e xacoca sentença de Moro, que conseguiu produzir a proeza do “copia e cola” pela juíza federal Gabriela Hard Heart na decisão relativa ao sítio de Atibaia, não passa, como tenho dito a meus alunos, de um amontoado de ficções indiciárias sem o menor grau de consistência pela boa literatura jurídica, tanto que Moro se envergonhou de permanecer na docência na UFPR para não passar pelo desconforto de ser confrontado a toda hora com a realidade das leis e da verdadeira teoria do direito penal.  

Por falar em “copia e cola”, o ministro da justiça hoje foi acusado, pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de usar desse expediente no projeto enviado ao Congresso quanto a um texto do ministro Alexandre de Morais. Como Moro se tornou um tigre de papel, ou melhor, um tigre enjaulado subalterno às ordens e contraordens mais comezinhas de seu agora domador, muito pouco provavelmente será guindado ao STF na primeira vaga que surgir, pois não é mais segredo que se trata de um sujeito rancoroso, já que, quanto mais era criticado e mesmo zombado pelo péssimo desempenho no tète-à-tête com Lula no interrogatório, mais destilava peçonha condenatória ao elaborar sua artificial sentença. Com essa personalidade, a milícia bolsonariana não o quer num lugar de onde não pode tirá-lo.

Se o plano primário de Bretas é então desconstruir a acusação de que a Lava Jato prendeu Lula por motivações políticas, o efeito secundário é colocar-se a si mesmo como o nome mais evidente para ocupar a próxima vaga no STF.  Para quem saltou inopinadamente, em Roma, na frente do Papa se autodeclarando “o juiz brasileiro do combate à corrupção”, essa mais bem elaborada manobra chega a ser um upgrade.

Brumado/Vitória da Conquista, Bahia, 21 de março de 2019.

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Ministro do STJ manda internar João de Deus em hospital

  • 22 Mar 2019
  • 11:14h

Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nefi Cordeiro determinou que João de Deusseja internado, nesta quinta-feira (21). Segundo a decisão, a internação seria por um período inicial de quatro semanas no Instituto de Neurologia de Goiânia ou outra unidade próxima que atenda à complexidade do paciente.A decisão atende a um pedido da defesa do médium, que está preso há mais de três meses e é réu em processos de abuso sexual de mulheres que o procuravam para tratamento espiritual. Ele sempre negou os crimes. Advogado que representa o médium, Alberto Toron informou à TV Anhanguera que ainda não há data prevista para a transferência do cliente dele, mas que é provável que ocorra até esta sexta-feira (22). Por meio de nota, a defesa acrescentou que "em respeito ao senhor João de Deus, a defesa não comentará detalhes da decisão". O pedido da defesa afirma que o médium tem "um aneurisma da aorta abdominal com dissecção e alto risco de ruptura sendo necessário o controle adequado da pressão arterial". O habeas corpus também informa que "a unidade prisional em que ele se encontra não dispõe de médicos suficientes para acompanharem todos os presos e que a medicação administrada ao paciente é inapropriada". Atendendo ao pedido da defesa, o ministro disse que "não se faz agora a valoração como certa da incapacidade de tratamento regular pelo Estado, mas se admite a existência de prova indicadora de graves riscos atuais". Também ficou determinado que João de Deus pague pelo tratamento. A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou, por nota, que ainda não foi notificada da decisão, mas que assim que for acionada cumprirá conforme determinado.

A decisão do ministro informa que, para evitar possibilidade de fuga, o médium precisa ser acompanhado por escolta policial no hospital ou usar tornozeleira para monitoramento eletrônico. Também de acordo com o documento, o próprio médico que o acompanhar precisa informar sobre qualquer sinal de melhora do paciente que permita que o tratamento continue na prisão. João de Deus está preso desde o dia 16 de dezembro de 2018, quando se entregou à Polícia Civil. Ele está detido no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. O médium responde a acusações de abuso sexual, posse ilegal de arma de fogo e coação de testemunhas.

Amigo de Temer tentou esconder celulares em sofá; PF encontrou 2 aparelhos

  • 22 Mar 2019
  • 08:13h

Quando a Polícia Federal chegou ao apartamento do coronel Lima para prendê-lo, ele tentou esconder dois celulares debaixo da almofada do sofá. Segundo relatos, Lima estava sentado no sofá de sua sala e, de lá, não saiu alegando que não estava se sentindo bem. A polícia fez uma busca no apartamento e, ao não encontrar seu celular, questionou onde o aparelho estava. Conforme o blog apurou, Lima “fez cara de desentendido e disse que não possuía celulares”. Ao se levantar para ser conduzido, um policial resolveu olhar sob as almofadas e lá estavam dois celulares. A prisão de Lima e de sua mulher acabou demorando mais do que o esperado, pois Maria Rita Fratezi passou mal. Uma ambulância foi chamada ao local.

Esquema chefiado por Temer recebeu R$ 1,8 bilhão em propinas, diz MPF

  • 21 Mar 2019
  • 18:17h

Foto: Reprodução/TV Globo

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro afirma que a soma dos valores de propinas recebidas ou prometidas ao suposto grupo criminoso chefiado pelo ex-presidente Michel Temer ultrapassa R$ 1,8 bilhão. Além disso, os procuradores da República sustentam que os investigados monitoravam agentes da Polícia Federal.As declarações foram feitas em coletiva de imprensa na sede da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro, na tarde desta quinta-feira (21), dia em que foi deflagrada "Operação Descontaminação", no âmbito da Lava Jato, que prendeu o ex-presidente e o ex-ministro Moreira Franco. "Essa foi a soma de valores que a organização criminosa teria desviado. (...) Esse valor é firmado e colocado na peça para mostrar o quão perigosa é a organização criminosa", explicou o procurador da República Eduardo El Hage, que complementou a afirmação dizendo que "não é por se tratar de um homem branco e rico que devemos ser lenientes com crimes cometidos dentro do Palácio Jaburu". Na denúncia do MPF, há uma tabela que associa o pagamento de propinas (prometidas ou desviadas) às diferentes áreas de influência de que supostamente a organização criminosa tinha controle. Conforme informado pela PF mais cedo, a investigação decorreu de elementos colhidos nas operações Radioatividade, Pripyat e Irmandade, embasadas em colaboração premiada firmada polícia. Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, cujo juiz titular é Marcelo Bretas. Ao explicar a operação desta quinta, o delegado regional de Combate ao Crime Organizado da PF, Rodrigo de Sousa Alves, afirmou que as ações "ainda estão em andamento e duas pessoas ainda estão sendo procuradas pela polícia". A procuradora da República Fabiana Schneider, que também integra a força-tarefa da Lava Jato no Rio, detalhou alguns dos crimes detectados na investigação. "O que foi verificado é que o coronel Lima, desde a década de 1980, já atua na Argeplan. É possível ver o crescimento da empresa a partir da atuação de Michel Temer. (...) Existe uma planilha que demonstra que promessas de pagamentos foram feitas ao longo de 20 anos para a sigla MT - ou seja, Michel Temer", esmiuçou a procuradora. Também segundo Schneider, foi verificado através de escutas telefônicas que coronel Lima, amigo de Temer, "era a pessoa que intermediava as entregas de dinheiro a Michel Temer". "Não há dúvidas quanto a isso", frisou a procuradora. Além disso, a procuradora também citou que foi identificado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) uma tentativa de depósito de R$ 20 milhões, em outubro de 2018, na conta da Argeplan. Isso ocorreu, disse ela, depois da prisão do coronel Lima, em abril em 2018. Participaram da conferência, que durou mais de 1 hora, os procuradores da República da força-tarefa da Lava Jato no Rio: José Augusto Vagos; Rodrigo Timóteo; Fabiana Scheneider; Eduardo El Hage e Sérgio Pinel. Pela Polícia Federal no Rio: o superintendente da PF no Rio, Ricardo Saadi; o delegado regional executivo da PF, Tácio Muzzi; o delegado regional de Combate ao Crime Organizado, Rodrigo de Sousa Alves; o delegado da PF Alexandre Bessa; e a da Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros, Paula Ortega Cibulski.

Brasil: Suspeito de feminicídio diz que ganhou na loteria e some após crime

  • 21 Mar 2019
  • 11:09h

Foto: Polícia Civil/ Divulgação

Uma mensagem de WhatsApp enviada pelo cabeleireiro Antônio Pereira Alves, de 50 anos, para o dono do salão onde trabalhava, no Distrito Federal, é uma das pistas seguidas pela Polícia Civil que coloca Alves como principal suspeito pela morte da namorada Maria dos Santos Gaudêncio, de 52.Ela foi assassinada dentro de casa, na noite de terça-feira (19). De acordo com a investigação, Maria foi morta com um golpe na nuca, no domingo (17). Na segunda-feira (18), Alves pediu demissão dizendo que havia ganhado na loteria. Disse ao patrão que tinha deixado a chave de casa, doado as roupas e a máquina de cortar cabelo – e que iria embora. Depois disso, o cabeleireiro não foi mais visto. Ele e Maria namoravam há pouco mais de um ano e, segundo parentes, não tinham nenhum histórico de violência. No domingo, dia do assassinato, eles almoçaram na casa de uma das filhas de Maria, em Ceilândia. No domingo, o cabeleireiro foi visto saindo da casa da vítima, no Itapoã, por volta das 23h.

PF indicia Lula e filho por tráfico de influência e lavagem de dinheiro

  • 21 Mar 2019
  • 08:08h

(Foto: Divulgação)

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o filho Luís Cláudio pelos crimes de lavagem de dinheiro e tráfico de influência por pagamentos para a empresa de marketing esportivo Touchdown. A empresa passou a ser investigada pela Polícia Federal em 2017, com as delações da Odebrecht na Lava Jato. A investigação descobriu que, ao longo dos anos, a Touchdown recebeu mais de R$ 10 milhões de grandes patrocinadores, mas o capital social da empresa era de R$ 1 mil. A pedido da PF, a juíza Bárbara de Lima Issepi, da 4ª Vara Criminal Federal de São Paulo, determinou que a investigação seja encaminhada para uma vara especializada em crimes financeiros. O caso agora está sendo analisado pela Força Tarefa da Lava Jato em São Paulo. Para a defesa de Lula, o relatório da PF é "opinativo, com fragilidade jurídica e distanciamento da realidade dos fatos" (veja a nota completa abaixo). Em deleção, o ex-executivo Alexandrino Alencar disse que, em 2011, o ex-presidente Lula pediu ajuda a Emílio Odebrecht para que o filho Luís Cláudio iniciasse a carreira de empresário. Na ocasião da delação, o instituto Lula divulgou nota: "Delações são relatos unilaterais para a obtenção de benefícios judiciais. São indícios de provas, não provas. Mesmo que o relato de Alexandrino Alencar seja verdadeiro, os fatos teriam acontecido após Lula ter deixado a presidência, quando não exercia nenhum cargo público e sequer seriam atos ilegais." “Então, ele pede isso de uma maneira digamos eu diria de um pai pedindo para outro pai muito interessante esse evento. E na mesma maneira, Lula pede para ele que se pudesse ajudar o filho dele a iniciar uma carreira empresarial”, disse Alencar em depoimento. Alexandrino entregou à força-tarefa recibos de pagamento da Empresa Concept, contratada por ele para ajudar na criação de uma liga de futebol americano no Brasil. Alexandrino revelou que a Odebrecht pagou a maior parte do serviço, o equivalente a cerca de R$ 2 milhões e cerca de R$ 120 mil foram pagos por Luís Cláudio. “Combinei com o Luis Claudio que nós pagaríamos 90% do custo da Concept e ele e a Touchdown pagariam 10%. Meu compromisso original com o presidente e com o Emílio era de 2 anos. Depois, ele voava sozinho. Então, ampliamos porque ele se atrapalhava e não decolava. Renovamos mais um ano. Soube depois, agora, que ele teve de desistir do projeto”, contou Alencar. No relatório final da investigação, a Polícia Federal afirma que, apesar das expressivas quantias pagas, não houve formalização do contrato entre a empresa de Luís Cláudio e a Concept. Segundo o inquérito, os serviços prestados pela Concept à empresa de Luís Cláudio estavam, pelo menos, 600% acima do valor de mercado. Em depoimento, o diretor da Concept disse que a consultoria realizada para a Touchdown custou entre R$ 300 e R$ 400 mil. A Polícia Federal também diz que Luís Cláudio usou um laranja para movimentar dinheiro ilícito. Os investigadores identificaram que uma empresa de recreação e produção de doces e salgados, que tem capital social de apenas R$ 1 real recebeu, só em 2013, cerca de R$ 846 mil da Touchdown. Segundo a polícia, antes de começar a receber os valores da empresa de Luís Cláudio, a dona da empresa tinha renda mensal de apenas um salário mínimo. Representantes da Confederação Brasileira de Futebol Americano também prestaram depoimento e disseram que não tiveram patrocínio anual e nem investimentos que durassem tantos anos, em valores tão expressivos, e sem formalizar um contrato. Um relatório da Receita Federal, que faz parte do inquérito, também aponta indícios de irregularidades e omissão de receitas na movimentação financeira da Touchdown, os autores dizem que “causa estranheza que a empresa comprove pagamentos apenas a partir de dezembro de 2012, sendo que os serviços já eram prestados pelo menos desde março do mesmo ano Lula está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, condenado a 12 anos de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção no caso do triplex no Guarujá (SP).

Brasil: Funcionários são atropelados por ex-patrão após audiência trabalhista

  • G1
  • 20 Mar 2019
  • 14:08h

Foto: Reprodução EPTV

Um motoboy de 35 anos e um chefe de cozinha, de 30, foram atropelados pelo ex-patrão após uma audiência trabalhista na tarde desta terça-feira (19) em Pouso Alegre (MG).Segundo a Polícia Militar, o antigo patrão jogou o carro em que estava contra a motocicleta onde as vítimas estavam, no bairro Jardim Noronha. Com a batida, as vítimas e a moto foram arrastados pela rua.Os dois ex-funcionários ficaram feridos. Já o ex-patrão fugiu do local. A polícia foi até o endereço do ex-patrão, onde funciona um comércio de bebidas 24 horas, mas ele não foi encontrado.A placa do carro do ex-patrão, que ficou no local do atentado, foi apreendida.

Evangélicos discutem boicote ao ministro da Educação

  • Uol
  • 20 Mar 2019
  • 13:10h

Foto: Reprodução / YouTube

Deputados da bancada evangélica ameaçam boicotar convite do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, para reunião nesta quarta-feira, 19, em Brasília. A ausência foi tratada em conversas no grupo de WhatsApp da Frente Parlamentar Evangélica as quais o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso. A preocupação é de que a presença dos deputados seja interpretada como apoio à permanência de Vélez no cargo e a bancada não quer referendar um nome que não indicou. O Estado apurou que, em parceria com a bancada católica, os evangélicos vão promover um encontro para organizar apoio ao senador Izalci Lucas (PSDB-DF), cotado para substituir Vélez.Presidente interino da frente, o deputado Lincoln Portela (PR-MG) disse que recebeu dos assessores legislativos da pasta Orley Silva e Paulo Roberto Galindo o convite para a reunião. O objetivo, segundo ele, seria abrir diálogo com o ministro. Nesta terça-feira, 18, assessores de Vélez ligavam para os deputados para confirmar o encontro, enquanto o vice-líder do governo no Congresso, Marco Feliciano (Podemos-SP), se dedicava a convencer os colegas a recusar o convite. "O MEC está abandonado e o ministro não vai usar bancada para escudo", disse. Na semana passada, Vélez esteve no Planalto quatro vezes, o que gerou especulações de que seria substituído. Anteontem, o ministro voltou ao palácio para reunião na Casa Civil, para tratar do nome do secretário executivo da pasta. Ele tentou emplacar a educadora Iolene Lima na vaga, que foi vetada pelo governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Polícia afirma que adolescente apreendido é mentor intelectual de massacre em Suzano: 'É uma pessoa fria', diz delegado

  • 20 Mar 2019
  • 08:12h

Foto: Maiara Barbosa/G1

O delegado Alexandre Dias, que investiga o massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil ocorrido na última quarta-feira (13), em Suzano, disse que o adolescente apreendido nesta terça-feira (19) foi mentor intelectual do crime que deixou ao todo dez mortos, incluindo os dois assassinos.“Ele é mentor intelectual, comprou objetos, objetos que poderiam fazer ele participar daquele delito, participação dele com um dos autores na compra de outros objetos e na idealização de outros objetos.” Segundo o delegado, “foram apresentadas provas de conteúdo cibernético que indicava a participação desse menor na criação do delito. Há provas testemunhais. As investigações apontam que ele é mentor intelectual junto com outro assassino menor de idade.” Os detalhes sobre as novas provas que a polícia obteve sobre a possível participação do adolescente de 17 anos do massacre não podem ser revelados por estarem sob sigilo, disse o delegado em coletiva à imprensa na Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes. Ainda sobre o adolescente, o delegado afirmou que “o perfil psicológico dele está sendo feito por exames periciais.” Alexandre disse ainda que busca identificar quem vendeu a arma. “Há uma linha de investigação nesse sentido, quem vendeu a arma e ajudou eles a terem acesso a arma.”

Adolescente suspeito de ajudar a planejar massacre em Suzano é detido

  • 19 Mar 2019
  • 12:09h

Foto: Glauco Araújo/G1

Policiais civis apreenderam, na manhã desta terça-feira (19), o adolescente suspeito de ajudar a planejar o massacre que terminou com dez mortos na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo. O jovem de 17 anos foi apreendido em casa e levado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade, onde foi submetido a exame de corpo de delito. De lá, seguiu para o fórum. Na quinta-feira (14), o adolescente chegou a se apresentar à Justiça, mas negou a participação e foi liberado. Durante a investigação, porém, foram analisados os celulares dele e dos dois assassinos e, de acordo com a polícia, os três aparelhos têm conversas claras sobre o planejamento das mortes. Nesta segunda-feira (18), a polícia apresentou ao Ministério Público um relatório com os resultados das buscas feitas na casa do menor. Além disso, a Polícia Civil apresentou à Justiça um documento com 13 tópicos que reforçam a participação do adolescente no planejamento do crime. Entre as evidências estão depoimentos como o de uma professora que afirma que, no início do mês, durante uma dinâmica de grupo sobre expectativa de futuro, o adolescente "de forma fria, sem expressar qualquer sentimento, respondeu que seu maior sonho era entrar em uma escola, armado, e atirar em várias pessoas aleatoriamente". Em outro depoimento, um amigo dele disse que o menor havia dito que tinha planejado o crime com um dos assassinos, mas que não sabia quando seria executado. Além disso, uma testemunha disse ter visto o menor com a dupla que executou o crime numa locadora de veículos no dia em que eles alugaram o carro usado no crime. Outra evidência foi a apreensão na casa dele de "uma bota estilo coturno, em estado de conservação novo, muito similar às utilizadas pelos autores do crime".Com base nessas novas evidências e num parecer do promotor Rafael do Val, a juíza Erica Marcelina Cruz, da 1ª Vara de Suzano, determinou a apreensão do adolescente nesta manhã.

Suspeito foi preso por agredir ex um dia antes de matá-la; homem pagou fiança de R$ 4 mil e foi solto

  • 19 Mar 2019
  • 07:05h

Foto: Facebook/Reprodução

Ueliton Aparecido, suspeito de ter matado a ex-mulher a pauladas, foi preso em Porto Velho um dia antes do crime. Segundo a Polícia Civil, no sábado (16) Ueliton havia agredido Joselita Félix fisicamente, porém ele pagou fiança de R$ 4 mil e acabou liberado para responder em liberdade.No domingo (17), um dia depois de ser solto, o suspeito invadiu a casa da família da professora, em Candeias do Jamari, e matou Joselita com vários golpes de madeira, a maioria deles na cabeça. Em entrevista à Rede Amazônica, o delegado Fábio Moura afirmou que o crime de agressão é afiançável, ou seja, o suspeito pode ser solto depois de pagar uma fiança. Para Ueliton, o valor fixado foi de R$ 4 mil para lesão corporal e violência doméstica, conforme boletim registrado. "A fiança foi relativamente alta para a situação, pois normalmente essas fianças são menores. Pelo risco que ele oferecia à vítima, foi estipulado um valor alto, porém este valor acabou sendo pago por Ueliton", diz Moura. Depois de matar a ex-mulher a pauladas, o suspeito foi apreendido em Candeias e agora segue preso em Porto Velho pelo crime de feminicídio, em que não cabe mais fiança. Uma amiga confirmou ao G1 que Joselita foi agredida pelo suspeito na semana passada, antes de ser morta. Segundo a diretora Ana Célia dos Santos Bezerra, de 41 anos, amiga de Joselita, a vítima estava em processo de separação há cerca de dois meses, e que o ex-marido chegou a persegui-la nos locais de trabalho quando ela não atendia as ligações. Joselita e Ueliton Aparecido estavam juntos há cerca de 3 anos, mas ele não aceitava o fim da relação. O G1 tenta localizar a defesa do suspeito.

Idosa de 92 anos morre após ser estuprada e espancada por homem que pintou a casa dela

  • 18 Mar 2019
  • 16:58h

Foto: Polícia Militar de Mato Grosso/Divulgação

Uma idosa, de 92 anos, na madrugada desta segunda-feira (18) depois de ser espancada e estuprada por um homem dentro da casa dela no domingo (17) em Nobres, a 151 km de Cuiabá.Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a filha da idosa encontrou a mãe caída no chão e machucada logo depois do estupro. O suspeito, identificado como Alexandro Antunes de Oliveira da Silva, de 29 anos, foi preso e negou o crime. Alexandro era monitorado por tornozeleira eletrônica. O setor de rastreamento do equipamento apontou que ele ficou duas horas dentro da casa da vítima. De acordo com a PM, o estupro ocorreu no Bairro Jardim Paraná. A filha da vítima encontrou a idosa por volta de 6h. A idosa, mesmo debilitada, conseguiu dar detalhes à filha sobre quem havia cometido o ataque. Um dos chinelos do suspeito foi deixado no local do crime. A idosa foi socorrida em estado grave ao Hospital e Maternidade Laura de Vicuna, em Nobres. O hospital disse ao G1 que a paciente foi atendida e aguardava transferência, no entanto, não resistiu a morreu às 2h desta segunda-feira. Alexandro foi encontrado pelos policiais em uma chácara às margens do Rio Cuiabá, em uma região conhecida como Pindura. Ainda conforme a PM, o suspeito foi reconhecido pela filha da vítima. Ela afirmou que ele prestou serviços de pintura na casa da idosa dias antes do crime. Ao ser questionado sobre o estupro o suspeito negou ter atacado a idosa. Ele já tinha antecedentes criminais e era monitorado por tornozeleira eletrônica. Alexandro foi levado à Polícia Civil.