Lava Jato: Odebrecht delata caixa 2 para chapa Dilma-Temer na campanha de 2014

  • 19 Dez 2016
  • 10:45h

(Foto: Reprodução)

Em pelo menos um depoimento a Odebrecht delatou a doação de R$ 30 milhões, para caixa 2, à chapa Dilma Rousseff-Michel Temer na campanha de 2014. O valor representa cerca de 10% do total arrecadado oficialmente pela camapanha. De acordo com o Estadão, outra delação em negociação deverá citar caixa 2 para a chapa eleita, desta vez a do casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura, que deve relatar o pagamento de recursos não contabilizados em 2014 envolvendo a Odebrecht. O relato da empreiteira deverá repecurtir no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde é investigado abuso de poder político e econômico na campanha. Uma das partes ou o Ministério Público pode pedir compartilhamento do material da Lava Jato ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, depois que as delações sejam homologadas. A defesa de Temer no processo, Gustavo Guedes, disse desconhecer "absolutamente" o assunto e só vai se manifestar quando as delações forem homologadas. P advogado de Dilma, Flávio Caetano, disse que quem responde pelas doações da campanha de 2014 é o ex-tesoureiro Edinho Silva. P ex-ministro não comentou o caso. A Odebrecht disse que não comenta as delações.

Senac abre nova temporada de cursos com 9 mil vagas na Bahia

  • 19 Dez 2016
  • 10:05h

(Foto: Reprodução)

As inscrições para nova temporada de cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) já estão abertas. São cerca de 9 mil vagas na Bahia, sendo 5 mil delas em Salvador. As próximas turmas têm início nos meses de fevereiro, março e abril, nas unidades da capital e interior. Há opções nos segmentos de gastronomia, gestão, beleza, moda, saúde, informática, idiomas e turismo. As inscrições são exclusivamente presenciais e os interessados devem comparecer à unidade com carteira de identidade, CPF, comprovante de escolaridade, comprovante de residência e certificação profissional, quando solicitado. Entre os cursos oferecidos, o de garçom é o único gratuito, e oferece cerca de 300 vagas em turmas divididas entre o Senac Casa do Comércio e o Senac Pelourinho. 

É necessário participar de seleção prévia. Para os interessados, há também opções na área de tecnologia. A unidade da Casa do Comércio mantém o núcleo de Informática com cursos de Photoshop, Facebook Marketing, Excel, Informática Básica, entre outros. Nas unidades do Aquidabã e do Pelourinho há diversas opções para quem deseja se aprimorar na cozinha, que vão de preparação de bolos para casamentos até comida de boteco.  Esses locais também vão sediar cursos e oficinas de culinária, além dos cursos de saúde e gestão. A lista completa de cursos com seus respectivos pré-requisitos, valores e forma de pagamento pode ser encontrada através do site, ou consultadas pelo serviço de informação através do telefone: (71) 3186-4000.

CONTINUE LENDO

Vitória da Conquista: Homem é detido após fotografar partes íntimas de mulheres

  • 19 Dez 2016
  • 09:32h

Foto: Blitz Conquista

Um homem foi flagrado fotografando pernas e partes íntimas do corpo de mulheres, sem autorização delas, na tarde desse domingo (18). De acordo com o site Blitz Conquista, o flagra aconteceu na Praça Tancredo Neves, no Centro de Vitória da Conquista. O suspeito, identificado como Rogério Ferreira dos Santos, 32, foi pego enquanto tirava fotos de uma jovem mulher, que estava acompanhada do marido e dos filhos. Segundo a publicação, assim que a polícia tomou conhecimento do fato, Santos foi detido e apresentado no Disep.  Ao site, o homem que disse trabalhar como pedreiro e ser casado responsabilizou o álcool pela atitude. "Eu sou sossegado, de boa, mas quando eu tomo uma cerveja, às vezes, perco a noção das coisas. Mas eu não sou desse jeito. Quando eu estou são, eu não sou assim, eu sou normal", se defendeu, acrescentando que essa foi a primeira vez que saiu tirando fotos íntimas sem permissão. No entanto, os militares encontraram ainda fotos de outras mulheres em seu celular.

STF recebe hoje (19) delação de executivos da Odebrecht

  • 19 Dez 2016
  • 08:51h

(Foto: Reprodução)

A Documentação dos acordos de delação premiada de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht será encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (19), último dia de trabalho antes do recesso no Judiciário. Os acordos, firmados no início deste mês, foram assinados por cada um dos 77 executivos. Elesforam ouvidos individualmente nos últimos dias, e, por isso, os procuradores encaminharão mais de 800 depoimentos ao Supremo. O material será encaminhado ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF. Somente o ministro, assessores e juízes da equipe dele terão acesso ao conteúdo, que ficará trancado em uma sala no terceiro andar do Supremo. Como o material será levado no último dia antes do receddo do Judiciário, o ministro Teori tentará o possível para, ainda na segunda-feira, viabilizar um esquema que permita a ele ter condições de analisar tudo na volta do recesso, em fevereiro, para que possa decidir nos primeiros dias sehomologa ou não os acordos

Dada a exiguidade de tempo, o ministro quer que juízes auxiliares, durante o mês de janeiro, analisem e cataloguem tudo e, principalmente, ouçam os 77 ex-executivos da Odebrecht, na presença dos advogados, e sem a participação dos procuradores, para que eles confirmem se falaram por livre e espontânea vontade. Os novos depoimentos são uma exigência da lei que instituiu a delação premiada e que o ministro tem seguido em todas as homologações. A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, deve ajudá-lo na composição da equipe que vai trabalhar durante o recesso. Nesta fase, o ministro Teori Zavascki, como manda a lei, não analisa o conteúdo dos depoimentos, mas verifica os aspectos formais dos acordos: se foi respeitado o direito de defesa, se a redução de pena prometida está conforme a lei e se não houve coação de nenhum tipo para que os delatores aceitassem falar. Se achar que em algum dos 77 acordos falta alguma informação ou se algo contraria a lei, o ministro pode devolver o acordo para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Durante toda a Lava Jato, o ministro só recusou um acordo de delação, pedindo mais informações. Só depois que os acordos forem homologados é que o procurador-geral da República vai decidir o que e quais pessoas devem ser investigados. A delação da Odebrecht é tida, no meio político, como a de maior potencial para provocar impacto nas investigações, isso porque os executivos citaram mais de 200 nomes de políticos de diversos partidos.

CONTINUE LENDO

Pista off-road para best drive da nova Amarok foi garantia de aventura e emoção durante esse final de semana em Brumado

  • Brumado Urgente
  • 19 Dez 2016
  • 08:10h

Foto: Laércio de Morais I Brumado Urgente

Com desafios que são quase insuperáveis para a maioria dos pick-ups, exceto, para a nova Amarok, que tirou de letra todas as simulações de dificuldades em todos os tipos de terrenos e situações, o circuito off-road da nova Amarok foi sucesso total nesse final de semana. O evento exclusivamente levado ao público pela Brumauto, teve como um de seus objetivos principais testar à nova Amarok, onde a pick-up foi submetida na pista off-road a condições extremas, o que exigiu da máquina o uso Full Power de toda a tecnologia alemã. E a nova Amarok não decepcionou, e, provou que possui atributos de sobra para superar as concorrentes com folga. “A pista off-road ficará disponível para os futuros compradores que queiram testar o carro em condições extremas, e, diferentemente da maioria dos testes drive que ocorrem no asfalto, e em tais condições qualquer carro anda bem, entretanto, neste circuito off-road, só as melhores conseguem entrar e sair”, asseverou, Alessandro Silva, gerente de vendas da Brumauto.


Proposta que permite cobrar preço diferente no cartão opõe varejo e Procon

  • 18 Dez 2016
  • 18:04h

(Foto: Reprodução)

Entidades de defesa do consumidor e representantes de lojistas divergem sobre aproposta do governo, ainda não aprovada, que permite que os comerciantes possam cobrar preços diferentes nas compras com cartão, dinheiro ou cheque. Pela medida, anunciada nesta quinta-feira (15) em umpacote de estímulo à economia, o comerciante pode passar a dar descontos ao consumidor que comprar com dinheiro, por exemplo. O governo não especificou como a medida seria implementada. Hoje a prática é proibida pela resolução 34/1989, do Conselho Nacional de Defesa do Consumidor. As operadoras de cartões cobram dos lojistas uma taxa para operar com o "dinheiro de plástico". Esse custo, somado a impostos como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é geralmente repassado ao consumidor e pode encarecer a mercadoria ou serviço. Sem a cobrança extra, o pagamento em dinheiro poderia ser mais barato. Ao defender a proposta, o governo afirma que a diferenciação de preços é vantajosa para o consumidor e “regulariza uma prática informal no comércio”. Também argumenta que ela estimula a competição entre os comerciantes. Para o diretor de relações institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Luiz Augusto Ildefonso, se aprovada, a medida regulariza uma situação que não é comum, mas acontece “algumas vezes”. 

“Ela dá um amparo legal para essa modalidade entrar em vigor”, diz. A advogada especializada em direito do consumidor Denise Santos acredita, contudo, que a prática incentiva falsos descontos. “Se isso for permitido, o comerciante pode aumentar o preço de um produto e anunciar uma promoção que na verdade não existe”, argumenta. Para o Procon-SP, a diferenciação de preços nos meios de pagamento é considerada abusiva e resulta em vantagem excessiva ao fornecedor. “A Fundação Procon-SP reitera que o pagamento feito com cartões de crédito é considerado à vista e que os lojistas são responsáveis pelo ônus dos serviços contratados e que não podem ser repassados aos consumidores”, defendeu em nota enviada ao G1. A economista do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), Ione Amorim, diz que cobrar um preço mais alto de quem usa cartão de crédito é uma prática que fere o inciso V do artigo 39 do Código do Consumidor. Esse artigo classifica como prática abusiva exigir do consumidor uma "vantagem manifestamente excessiva".Para Ione, a diferenciação transfere para o consumidor o impasse dos custos operacionais entre estabelecimentos comerciais e empresas de intermediação (bandeira, emissores, adquirentes) sobre os custos de taxas de operação, utilização de máquinas e prazos para pagamentos.

 

CONTINUE LENDO

Quando beber muita água pode ser prejudicial à saúde

  • 18 Dez 2016
  • 16:02h

(Foto: Reprodução)

A Recomendação dos médicos para quem está doente é clara: descanso e beber muito líquido. Mas, recentemente, médicos do Reino Unido começaram a destacar a importância de explicar exatamente quanta água precisamos beber quando não nos sentimos bem. A advertência veio dos médicos do King's College, de Londres. Eles trataram de uma mulher de 59 anos que estava sofrendo de hiponatremia depois de ingerir uma quantidade excessiva de água para tentar curar uma infecção urinária. A hiponatremia ocorre quando o nível de sódio, elemento que ajuda a controlar a quantidade de água nas células no sangue, fica abaixo do normal. Entre os sintomas estão náusea, vômitos e dor de cabeça. O paciente também pode apresentar confusão mental e até convulsões. Em casos mais graves, a pessoa pode morrer. O problema geralmente é observado em pessoas que praticam esportes de resistência, como maratonas, ou pessoas que consomem a droga ecstasy. Idosos também podem ser vulneráveis ao problema. Em um artigo na revista especializada BMJ Case Reports, os médicos explicaram que é o caso da mulher é raro em pessoas saudáveis, mas voltaram a alertar que é preciso especificar qual a quantidade de água os pacientes precisam. "Existe uma escassez de pesquisas que avaliem os riscos e benefícios do conselho 'beba mais fluidos'", escreveram os médicos.

Perdendo o controle

A paciente cujo caso foi descrito pelos médicos foi internada em Londres para o tratamento de uma infecção. Logo ela começou a apresentar sintomas como tremores, confusão, problemas para falar e vômitos. "Lembro de ver minha mão tremendo muito e fiquei me perguntando se poderia parar, mas então percebi que meu corpo todo tremia. Naquele momento fiquei apavorada", explicou a paciente, cujo nome não foi divulgado. Ela pensou que estava tendo um derrame e lembra de não conseguir expressar o que estava sentindo e nem controlar os próprios movimentos. A paciente revelou que tinha bebido vários litros de água em apenas poucas horas, tomando como base o conselho médico de beber muita água para se livrar da infecção urinária. Os médicos então restringiram o consumo de água da paciente nas 24 horas seguintes, e ela se recuperou. A paciente relatou que se sentiu fraca depois do tratamento e ainda precisou de cerca de uma semana para se sentir normal de novo. Em um outro caso relatado, uma mulher morreu de hiponatremia depois de consumir grandes quantidades de água quando teve uma gastroenterite.

Quantidade específica

Os autores do estudo alertam que, quando a função renal da pessoa é normal, este problema não é comum. E uma das autoras justifica os conselhos de médicos para beber muitos fluidos. "Quando uma pessoa está doente, ela tende a não tomar muita água pois isso é a última coisa que quer fazer. Por isso, ela pode se desidratar facilmente", contou Maryann Noronha. "Para neutralizar este risco, os médicos dizem: 'beba muito líquido'. Isso perpetuou o mito de que é preciso beber litros e litros de água", acrescentou. Tom Sanders, professor emérito de nutrição no King's College de Londres, disse que estes casos não significam que o conselho de beber bastante água esteja errado. "Os pacientes precisam ter um suprimento de água adequado perto de suas camas e devem ser estimulados a beber ou ajudados a beber", explicou. Sanders afirma que isto é muito importante para pacientes idosos que, frequentemente, sofrem de desidratação. Os autores dos estudo afirmam que, no final das contas, a quantidade de água que devemos ingerir varia muito de pessoa para pessoa. Mas, o importante é quando estamos doentes manter o mesmo nível de consumo de quando estamos saudáveis. Ou até uns 50% a mais. Na Inglaterra o serviço de saúde público, o NHS, recomenda que uma pessoa beba entre seis e oito copos de líquido por dia, incluindo água, chá, café e outras bebidas frias ou quentes. Já o Ministério da Saúde brasileiro, em seu blog, afirma que a quantidade de líquido que uma pessoa deve consumir diariamente "é variável, pois depende de alguns fatores, como a idade e o peso da pessoa, a atividade física que ela realiza e o clima e a temperatura do ambiente onde ela vive. Para algumas pessoas, a ingestão de dois litros de água por dia pode ser suficiente, outras precisarão de três ou quatro litros ou mesmo mais, como no caso dos esportistas". Citando uma recomendação do Guia Alimentar da População Brasileira, o blog do Ministério explica ainda que "com relação à quantidade de água que devemos ingerir, (a recomendação) é extremamente simples: a quantidade que o organismo pedir". Mas é possível também observar alguns sinais. Como por exemplo: se você está tomando a quantidade suficiente de água, sua urina deve ser de cor amarela clara; se você bebe pouca água, a urina fica muito escura. Se estiver bebendo líquido demais a urina será de uma cor extremamente clara e transparente.

CONTINUE LENDO

Medo de dirigir afeta 2 milhões no Brasil

  • 18 Dez 2016
  • 14:03h

(Foto: Reprodução)

Você pode nunca ter escutado falar na palavra Amaxofobia, mas com certeza já deve ter conhecido alguém que, mesmo habilitado, morre de medo de assumir o volante. Pois bem, uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Medicina de Trânsito constatou que essa é a realizada de 10% da população brasileira apta para dirigir, o que corresponde a 2 milhões de pessoas em todo o país. As mulheres, 85%, e pessoas que têm de 30 e 45 anos são as que mais sofrem com esse tipo de fobia.   O pânico do volante, de acordo com a psicanalista e diretora do NitidaMente Instituto, Shirley Moraes, é mais comum em pessoas que sofreram algum acidente de trânsito – ainda que não estivessem no comando da direção. “Essas pessoas tendem a guardar traumas, o que torna mais difícil a retomada às atividades normais”, explica. A pesquisa corrobora com essa a afirmação, já que 40% dos entrevistados notificaram já ter sido vítima de algum acidente.  Mas, também existem aqueles que sofrem do problema logo após tirar a carteira de habilitação. De acordo com a especialista, o medo é normal no iniciante, já que faz parte da descoberta sobre o novo, mas é importante ficar atento ao nível deste receio da direção. 

 

“Quando há incapacidade de dirigir, aliado a sintomas psicossomáticos, é interessante dar uma maior atenção ao caso e buscar ajuda de profissionais da área”, aponta Shirley.  Alguns desses sintomas são: taquicardia, tremor, sudorese, palpitações, medo de desapontar alguém ou de errar, sensação de paralisia, boca seca, dor de cabeça, tensão muscular, dentre outros.

Dicas de Superação:
 - Procure se ambientar ao veículo, antes de dar partida;
- Busque respirar calmamente para diminuir os níveis de ansiedade;
- Caso não se sinta bem, enquanto estiver dirigindo, pare e tente se acalmar antes de seguir viagem;
- Se ainda assim não se sentir seguro para dirigir sozinho, tente fazer as primeiras viagens na companhia de um amigo ou pessoa próxima. Um curso para habilitados também pode ajudar no auxílio da autoconfiança;
- Alie todas as dicas anteriores a sessões de terapia, para superar os medos.

CONTINUE LENDO

Governo vai permitir contratação por hora e estender prazo do temporário

  • 18 Dez 2016
  • 10:02h

(Foto: Reprodução)

O governo anuncia, na próxima semana, mais medidas de estímulo à economia. Desta vez, o foco é o mercado de trabalho, especialmente nos setores de comércio e serviços. A ideia é criar por Medida Provisória (MP) a modalidade de contratação por hora trabalhada, com jornada móvel (intermitente). Neste caso, o empregador pode acionar o funcionário a qualquer momento e dia da semana, sem ter de cumprir o chamado horário comercial (das 8h às 12h e das 14h às 18h). O trabalhador, por sua vez, poderá dar um expediente flexível e ter mais de um patrão, com direitos trabalhistas assegurados, de forma proporcional. O governo também vai aumentar o prazo do contrato de trabalho temporário, de 90 dias para 180 dias, podendo ser prorrogado por mais 45 dias. A orientação do governo nesses contratos temporários é dar prioridade a pessoas com mais de 40 anos ou portadores de deficiência. 

 

As medidas visam à abertura de vagas ainda em dezembro, janeiro e fevereiro até o carnaval. Elas serão incorporadas à MP que vai transformar o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) — criado na gestão petista e que permite que trabalhadores e patrões negociem redução de jornada e de salário, com contrapartida da União — numa ação permanente. O nome vai mudar para Programa Seguro e Emprego (PSE), que deve receber R$ 1,3 bilhão nos próximos três anos. O prazo para novas adesões acabaria este mês. O programa ficará mais flexível, permitindo a suspensão temporária da adesão da empresa para atender a demandas específicas. Nesse período, serão permitidas a contratação de empregados e a ação de horas extras — o que é vedado atualmente.Medida beneficiará comércio e serviços
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, a jornada intermitente vai ajudar os setores de comércio e serviços. Ele lembrou que já existe o contrato de tempo parcial (com jornada de cinco diárias), mas com horário determinado. Por isso, esse modelo é mais adequado ao setor. "A jornada intermitente existe no mundo todo. Aqui no Brasil, os setores do comércio e de serviços estão travados em competitividade e na qualidade da prestação do serviço", disse Solmucci, acrescentando que a medida vai ajudar a abrir vagas, principalmente nas atividades que fogem aos horários convencionais, como bares, restaurantes, eventos e shows. De acordo com projeções da entidade, a regulamentação da jornada intermitente abre potencial para a geração de dois milhões de empregos num prazo de cinco anos, principalmente de jovens, que buscam conciliar estudo e trabalho. A tendência é que os trabalhadores que forem enquadrados na nova modalidade combinem com os patrões a forma de pagamento, que poderá ser diária, semanal ou mensal. Os ajustes no contrato de trabalho temporário atendem também a um pleito antigo dos empresários. Este é um modelo de contratação entre empresas para substituir mão de obra (férias, licença dos funcionários do quadro) ou em casos de demanda extraordinária, não previsível. Segundo os empresários, a norma vigente acaba trazendo insegurança jurídica ao comércio nas contratações para o Natal, por exemplo. Há entendimentos do Ministério Público e da Justiça trabalhista de que o evento é previsível e, portanto, não pode ser usado por lojistas. Essa questão deve ser tratada na MP. Segundo Erminio Lima Neto, da Central Brasileira de Serviços (Cebrasse), a ampliação do prazo para 180 dias dará mais previsibilidade aos empregadores. Os empresários tentaram aprovar a medida num projeto que trata da terceirização na Câmara dos Deputados na semana passada, mas não tiveram êxito. A proposta já passou pelo Senado: "O prazo maior ajuda a empresa a investir, apostar num produto novo. Hoje, os investidores ficam receosos de contratar porque não sabem o que vai acontecer com a economia". No almoço com a bancada do PSDB na última a quarta-feira, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, teria se comprometido com a reforma trabalhista, com a prevalência dos acordos sobre a legislação e a regulamentação da terceirização, iniciativas que ficarão para o início de 2017. Segundo o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Meirelles defende essas medidas para melhorar o ambiente de negócios no país: "Ele deixou claro que vai enfrentar essa questão".

CONTINUE LENDO

Bahia: Mãe faz campanha para achar medula para três filhos com doença rara

  • 18 Dez 2016
  • 09:02h

(Foto: Reprodução)

No Natal deste ano, a vendedora autonôma Therlane da Silva Nascimento pediu para Papai Noel doadores de medula óssea para seu três filhos. Maria Sophia, 7, Maísa, 6, e João Gabriel Nascimento, 2, nasceram com um tipo raro de anemia, a Aplasia da Série Vermelha, também conhecida como Anemia de Diamond-Blackfan, que provoca uma deficiência na produção de glóbulos vermelhos. Por conta da doença, os irmãos são tratados com corticoide e passam por transfusão de sangue quando estão em crise. Sem evolução no quadro, a mãe das crianças foi informada, nesta terça, 13, que os filhos precisam de transplante de medula óssea. "Eles são dependentes de corticoides e de transfusão de sangue, sendo que o corticoide é cheio de efeito colateral. Além disso, o transplante é a única cura definitiva para essa doença. Eles deixariam de usar medicação e de precisar de transfusão e passariam a ter uma qualidade de vida melhor", explica a hematologista pediátrica Amanda Gordiano Machado, que acompanha o tratamento das crianças. Esse é o sonho de Therlane. "A gente olha para eles e não vê nada, porque vivem normalmente, brincam e correm. Mas quando tem a recaída vem o medo, o receio é agravar algum órgão. Eles não podem viver tomando tanto corticoide. Eu como mãe sofro mais ainda, porque precisa achar três medulas. O que eu quero é conseguir doador para meus três filhos", explica.

Ela conta que fez os testes, mas não é compatível para doar para os filhos. Então, decidiu iniciar uma campanha nas redes sociais para incentivar a doação de medula óssea. A ideia dela é aumentar o número de cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).Na Bahia, o cadastro é feito na Fundação Hemoba. Entre janeiro e novembro deste ano, 19.602 procuraram a entidade para se cadastrar como doadores de medula óssea. Contudo, quanto mais pessoas se inscreverem, maior é a chance de Maria Sophia, Maísa, João Gabriel ou qualquer outro paciente inscrito no Redome. De acordo com o Ministério da Saúde, a probabilidade de um indivíduo sem parentesco ser compatível com um paciente é de 1 para 100 mil. "Eu estou focando a campanha em Salvador, Senhor do Bonfim e Ponto Novo, porque as pessoas conhecem a gente e nossa história. Mas quanto mais gente se cadastrar, melhor, porque não só ajuda os meus três filhos, como todo mundo que precisa", explica Therlane. Qualquer pessoa saudável e que tenha entre 18 e 55 anos incompletos pode se inscrever como doador. No momento do cadastro, ela vai informar seus dados pessoais e realizar a coleta de uma amosta de sangue com 5ml. Esse material será utilizado em testes de compatibilidade. As informações dos doadores são registradas em um sistema nacional, que cruza dados dos pacientes que necessitam de transplante com o dos doadores cadastrados. Caso haja compatibilidade, o doador é chamado para realizar exames complementares e em seguida a doação. A medula é retirada por meio de punção no osso da bacia e se recompõe em 15 dias, sem causar prejuízo para doador.

CONTINUE LENDO

Brasil deveria aumentar impostos sobre bebidas açucaradas para combater a obesidade?

  • 18 Dez 2016
  • 07:02h

(Foto: Reprodução)

Um copo de refrigerante ou de suco artificial é mais prejudicial à saúde que um cupcake, ao ponto de merecer ser alvo de mais impostos na luta contra a obesidade? Para a população de algumas cidades americanas, a resposta é sim. Em referendos na última eleição, eles aprovaram a criação de um imposto sobre bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos artificiais. Isso porque, diferentemente de bolinhos de chocolate vistosos, essas bebidas não são automaticamente vistas como uma ameaça à saúde. Ou seja, quando uma pessoa come bolo ou bombons, ela costuma ter a consciência de que está ingerindo algo que pode ser prejudicial, o que geralmente não ocorre com uma caixinha de suco de pêssego ou uma bebida à base de café com caramelo ou outras misturas açucaradas. Em San Francisco, Oakland, Albany (Califórnia) e Boulder (Colorado), haverá um aumento de até 20% no preço de diversos tipos dessas bebidas doces - apontadas como um dos principais vilões para os altos índices de obesidade, especialmente em crianças e jovens. A criação do imposto está alinhada com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem promovido uma verdadeira cruzada contra essas bebidas e recomendou, no mês passado, que os países criem impostos sobre elas. 

Segundo a organização, um aumento de 20% no preço já resulta em reduções no consumo desses produtos e, consequentemente, de problemas como sobrepeso, obesidade, diabetes tipo 2 e cáries. No entanto, para a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não-alcoólicas (Abir), que reúne as principais marcas de refrigerante e sucos artificiais no país, esse tipo de imposto não traz resultados reais e fere a liberdade individual do consumidor.

Resistência no Brasil

Essa taxação já foi aprovada ou está em vigor em países como Reino Unido, México, Dinamarca e Hungria. No Brasil, porém, a discussão sobre essa taxa em refrigerantes e outras bebidas açucaradas inexiste no governo e enfrenta a resistência das associações do setor. A agência de saúde da ONU afirmou à reportagem que vem trabalhando com o governo brasileiro. "Temos compartilhado com o Brasil algumas experiências bem-sucedidas de outros países, para que juntos possamos ver quais se adequam melhor à realidade local", disse a coordenadora da Unidade de Família, Gênero e Curso de Vida da OPAS/OMS no país, Haydee Padilla. Questionado pela BBC Brasil, o Ministério da Saúde disse entender que "o consumo excessivo de açúcar é fator de risco ao desenvolvimento da obesidade", mas não detalhou nenhuma discussão sobre taxas em bebidas, como recomenda a OMS, afirmando apenas que "a criação de novos impostos é de responsabilidade da área econômica do governo, mais especificamente do Ministério da Fazenda". Procurados, Ministério da Fazenda e Receita Federal informaram que a iniciativa de se criar impostos não parte deles.

Epidemia

Após a divulgação da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do governo federal, o peso dos brasileiros passou a ser uma das principais preocupações da área de saúde. Isso porque o problema está diretamente ligado ao surgimento de doenças que estão entre as principais causas de morte no país, como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, depressão e alguns tipos de câncer, como o de intestino grosso, mama, endométrio (camada interna útero), rim e esôfago. Segundo o levantamento, 52,5% da população adulta no país está acima do peso e, dessa parcela, 17,9% estão obesos. No geral, o número de brasileiros acima do peso subiu 10% em oito anos. E ao se olhar os índices entre crianças e adolescentes, o cenário segue desolador. Tanto que, nos Estados Unidos, essa geração morrerá mais cedo que a de seus pais - algo que nunca aconteceu antes. E o principal motivo são os problemas decorrentes da obesidade. No Brasil, segundo o IBGE, uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos está acima do peso. Comparado com pesquisas anteriores, o excesso de peso entre as crianças mais do que triplicou desde 1974: passou de 9,7% para 33,5% atualmente. Se continuarmos nessa marcha, o Brasil pode se tornar o país mais obeso do mundo em 15 anos. Esse aumento do peso, assim como observado em todo o mundo, está relacionado principalmente aos hábitos decorrentes da vida moderna: má alimentação e sedentarismo.

Vilões?

Para a nutricionista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Ana Paula Bortoletto, não é possível apontar para um único alimento responsável pela epidemia de obesidade. Mas ela afirma que já está comprovado cientificamente que as bebidas açucaradas são, sim, vilãs da saúde. "Primeiro porque elas têm calorias vazias (sem nenhum outro nutriente importante, como vitaminas, minerais e fibras). Muitas também têm um altíssimo índice de açúcar." Uma lata de refrigerante de cola tem o equivalente a 7 colheres (chá) de açúcar e, segundo o Idec, um copo de néctar artificial de uva tem 5. Achocolatados e bebidas lácteas (daquelas que não precisam de refrigeração) e suco em pó também estão entre os principais vilões, segundo a nutricionista. Outro produto polêmico são as bebidas à base de cafeína. Na Inglaterra, a ONG Action on Sugar fez um levantamento que revelou que algumas bebidas vendidas em redes de cafés têm quantidades de açúcar iguais ou superiores a uma lata de refrigerante. Um dos campeões no açúcar entre as mais de 130 bebidas analisadas é o mocha de chococolate branco com chantilly do Starbucks. O copo maior contém 18 colheres (chá) de açúcar, segundo a organização britânica. Outra crítica dirigida às cafeterias é o fato de muitas não divulgarem a lista de ingredientes das bebidas ou a quantidade específica de açúcar - apenas os carboidratos totais. Procurado pela BBC Brasil, o Starbucks no país não quis se pronunciar. Na Inglaterra e em outros países onde o imposto está entrando em vigor, organizações de promoção de saúde criticam o fato de essas bebidas com café não entrarem na lista de produtos taxados.

 

'Perplexidade'

O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não-alcoólicas (Abir), Alexandre Jobim, disse ter reagido "com perplexidade" à recomendação da agência da ONU. "Com todo respeito à OMS, mas é preciso mudar a educação alimentar e não taxar produtos", afirmou Jobim à BBC Brasil. "Essa medida interfere na liberdade de escolha do indivíduo e penaliza a escolha do consumidor, pesando contra os mais pobres. Alguns ingerem bebidas açucaradas como parte de uma dieta necessária para eles, é de onde tiram as calorias que precisam consumir." Para a nutricionista do Idec, Ana Paula Bortoletto, a afirmação não se justifica, já que "no Brasil ainda é mais barato comprar alimentos saudáveis e in natura (hortaliças, frutas...) do que ultraprocessados, como bebidas lácteas". O presidente da Abir reiterou afirmações no site da associação que dizem que "o único consenso existente no meio acadêmico-científico é que o crescimento das doenças associadas à obesidade não é decorrente do consumo responsável em si de produtos considerados de baixo teor nutricional. [...] Em verdade, o que é condenável é o mau consumo de qualquer produto". Jobim ressalta ainda que "o importante é não jogar a culpa integralmente no açúcar, mas, se isso acontecer, a culpa não é do refrigerante, é do conjunto de hábitos" e afirma que apenas 4% da dieta do brasileiro é composta pelo produto. No entanto, uma pesquisa de 2015 do Ministério da Saúde apontou que, apesar da queda no consumo dos refrigerantes nos últimos anos, 21% dos entrevistados disseram beber o produto cinco vezes por semana. Uma outra pesquisa do governo, o Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes, revelou que 56% dos jovens consomem bebidas açucaradas, sendo 45%, refrigerante. A bebida aparece entre os seis itens mais presentes na dieta dessa faixa etária, à frente de hortaliças, por exemplo. Frutas nem aparecem no ranking de 20 alimentos e bebidas. "Até o momento, nenhum país foi capaz de reverter os índices de obesidade. Se não mexermos no ambiente como um todo, inclusive no preço, não vamos reverter esse números", afirma Bortoletto, do Idec.

CONTINUE LENDO

Estudo aponta aumento de 1.000% em casos de remédios conseguidos no SUS via Justiça

  • 17 Dez 2016
  • 18:01h

(Foto: Reprodução)

Estudo feito pelo Instituto de Estudos Econômicos (Inesc) aponta que os gastos com remédios oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) mediante ação judicial cresceu mais de 1.000% em sete anos, passando de R$103 milhões em 2008 para R$1,1 bilhão em 2015. O levantamento também aponta que, em 2008, os medicamentos entregues por via judicial representaram 1% do orçamento de medicamentos do Ministério da Saúde, enquanto em 2016 saltou para quase 8%. "Isso tem impactos para outros setores do Ministério da Saúde, como o fornecimento de medicamentos da atenção básica e para o tratamento de pacientes com DST/Aids, cujos orçamentos tiveram variação limitada no período", diz o estudo, segundo a Agência Brasil. "Os juízes de primeira instância ainda tratam os pedidos de medicamentos sempre como algo para salvar a vida de alguém, então concedem, sem conhecimento técnico. O direito a vida é sim essencial, mas o problema é muito amplo", afirmou uma das autoras do estudo, Grazielle David. Entre os tratamentos pedidos em ações na justiça, estão alguns de alto custo, que não têm segurança e eficácia aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitário (Anvisa) e, portanto, não podem ser comercializados no Brasil, mas que muitas vezes são a única esperança de cura para um paciente. Uma ação em julgamento no Supremo Tribunal Federal deverá decidir se a rede pública deve ou não conceder este tipo de medicamento.

Auditores fiscais farão paralisação de três dias na próxima semana

  • 17 Dez 2016
  • 15:04h

(Foto: Reprodução)

Os auditores fiscais do país definiram que farão paralisação por três dias na próxima semana. De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, a categoria não vai trabalhar nos dias 20, 21 e 22 de dezembro. A suspensão vai afetar todas as unidades da Receita Federal do Brasil. A iniciativa, de acordo com o grupo, é contra o risco de perda de autonomia da Receita. Nos dias de paralisação, não ocorrerá o desembaraço aduaneiro nas zonas primárias – portos e aeroportos. Serão liberadas apenas cargas vivas, cargas perigosas, medicamentos, alimentos perecíveis, urnas funerárias, fornecimento de bordo e bagagens acompanhadas. Os auditores alegam que o relatório do projeto de Lei 5864/2016, tramitando na Câmara dos deputados, coloca em risco o acordo firmado com os auditores fiscais e representa grave ameaça à autonomia do cargo e da própria Receita Federal do Brasil. “Queremos que as nossas atribuições e prerrogativas sejam preservadas. Estamos buscando, demonstrar à sociedade a necessidade de resguardar a autonomia do auditor-fiscal. Esperamos que o governo atue de forma contundente, pois tem força no Congresso, para que a Receita não saia enfraquecida com essa proposta legislativa”, afirma Cláudio Lessa, diretor de comunicação da Delegacia Sindical de Salvador.

Ministro do STJ nega novo pedido para suspender prisão de Cunha

  • 17 Dez 2016
  • 13:02h

(Foto: Reprodução)

O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou mais um pedido para suspender a prisão preventiva do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha foi cassado em 12 de setembro pelo plenário da Câmara por quebra de decoro parlamentar. Sem mandato, o peemedebista perdeu o benefício do foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal (STF). O peemedebista foi preso no dia 19 de outubro em Brasília por ordem do juiz federal Sérgio Moro. Àépoca, a defesa do ex-deputado considerou a decisão "surpreendente" e "absurda". "Em relação à alegada 'falta de previsão legal para a prisão preventiva com a finalidade de dissipação patrimonial', verifica-se, da análise da respectiva decisão, que em verdade o fundamento para o decreto prisional, quanto a este aspecto, foi para garantir a aplicação da lei penal, eis que o produto do crime (dinheiro desviado) não foi inteiramente recuperado, exigindo-se sequestro e confisco de tais valores, sendo que a soltura do paciente põe em risco a dissipação de tal quantia", escreveu Fischer em sua decisão, datada da última terça-feira (13). No que diz respeito aos demais requisitos para a decretação da prisão preventiva - a preservação da ordem pública e a aplicação da lei penal -, o ministro destacou que o juiz federal "fundamentou concretamente o decreto de prisão, e o egrégio Tribunal Regional Federal entendeu que a fundamentação foi adequada".

Quadrilha de tráfico de drogas é desarticulada pela Polícia Civil em Anagé

  • 17 Dez 2016
  • 11:43h

Após investigações, a Polícia Civil de Anagé/Caraíbas realizou um mandado de busca e apreensão, expedido pelo Poder Judiciário local, no Bairro São João Batista, no município de Anagé. Na casa, os policiais encontraram seis trouxinhas de maconha, a quantia de R$ 200 em dinheiro, uma espingarda calibre 44, de uso restrito, e munições de calibre 38. Estavam no local, dois homens e duas mulheres, todos com passagem pela polícia, que foram indiciadas por posse de arma de fogo de uso restrito, associação e tráfico de drogas.