Remédios poderão sofrer reajuste ‘excepcional’

  • 22 Dez 2016
  • 07:00h

(Foto: Reprodução)

O presidente Michel Temer publicou nesta terça-feira (20) no Diário Oficial da União uma medida provisória que permite reajustar ou diminuir os preços dos medicamentos "excepcionalmente". A decisão será tomada pelo conselho de ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que o objetivo da MP é manter no mercado medicamentos de baixíssimo custo que são comprovadamente eficazes, mas não há mais interesse econômico na produção. Ele citou como exemplo a penicilina, que está em falta. "Estamos com uma epidemia de sífilis e não conseguimos resolver o problema porque não há interesse econômico na produção da penicilina nem pelos laboratórios públicos. Vamos ajustar o preço de custo para que se tenha uma margem para quem produz, seja laboratório público ou privado, e dessa forma poderemos abastecer o mercado e evitar essa epidemia", afirmou o ministro. De acordo com o Ministério da Saúde, além da penicilina, outros medicamentos que podem ter preços ajustados são os de tratamento de câncer, como Benzonidazol, L-asparaginase, Dactinomicina e componentes usados, por exemplo, como contraste em exames de radiografia. Todos eles apresentaram produção instável nos últimos anos e a fabricação está sendo acompanhada pelo ministério. 

Em nota divulgada nesta terça-feira, o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) disse que a medida "preocupa a indústria, pois rompe com a norma de regulação econômica para o setor farmacêutico, causando um clima de indefinição e incerteza". "A instabilidade criada pela MP tem o potencial de congelar os investimentos já programados pela indústria farmacêutica, podendo até mesmo afetar o mercado de trabalho setorial, que hoje emprega 600 mil profissionais diretos e indiretos", informa a nota. Atualmente, os medicamentos com preços controlados têm reajuste autorizado no fim do mês de março com base em índices máximos definidos pelo governo. De acordo com o ministro, haverá uma regulamentação da MP sobre a aplicação para não criar instabilidade no mercado. "Não queremos nenhuma oscilação nesse crescimento que está havendo na indústria farmacêutica", afirmou Barros. O ministro também disse que o governo não vai permitir desabastecimento de medicamentos por causa da regra. Para haver mudança no preço, deverá ter parecer unânime dos ministros que fazem parte da Cmed. São eles Saúde, Fazenda, Justiça, Casa Civil e Indústria e Comércio Exterior. Neste ano, o governo federal autorizou reajuste de até 12,5% nos preços de medicamentos, dependendo da categoria do produto. O porcentual ficou acima do autorizado em 2015 e também da inflação no ano - o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou em 10,67%. 

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Carteira Nacional de Habilitação muda visual para inibir falsificação

  • 21 Dez 2016
  • 20:04h

Carteira Nacional de Habilitação terá novo visual e itens de segurança a partir de janeiro de 2017 (Foto: Divulgação/Detran-SP)

A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) emitida a partir do próximo dia 2 janeiro terá novas cores e itens de segurança. As mudanças são válidas para todo o país e foram determinadas em umaresolução divulgada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em maio último. Quem tem carteira dentro da validade não precisará trocá-la pela nova antecipadamente. Os procedimentos para obter ou renovar a habilitação também permanecem os mesmos. Uma das principais alterações para as novas CNHs será a troca da tinta azul esverdeada da tarja que fica no topo do documento atual, acima da foto de identificação do cidadão, para a cor preta. A impressão continua em alto relevo e a tarja passa a ter o mapa do estado responsável pela emissão da habilitação, do lado direito. A nova CNH também terá dois números de identificação nacional – Registro Nacional e Número do Espelho da CNH – e um número de identificação estadual, que é o número do formulário Renach (Registro Nacional de Condutores Habilitados).

Tinta especial
No alto do lado esquerdo, sob o brasão da República, a imagem do mapa do Brasil passa a ser impressa com tinta especial de segurança, que também dificulta a falsificação. Todo o fundo do documento vai ficar mais amarelado e alguns elementos gráficos, como números, poderão ser conferidos com o uso de luz ultravioleta. O documento ganhará brasões da República impressos que só serão vistos com o uso de luz negra. Na parte de baixo, haverá uma holografia com a sigla CNH impressa repetidas vezes. Além disso, aparecem novos fios de microletras que também servem para dificultar falsificações. Os itens de controle de segurança incluem mais elementos em relevo e em microimpressão. O documento ganhará um código numérico de validação composto pelos dados individuais de cada CNH. Esse código vai permitir aos agentes de trânsito validar a habilitação por meio de um aplicativo que deve ser disponibilizado pelo Denatran.

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MEC lança programa de ensino técnico para estudantes do ensino médio

  • 21 Dez 2016
  • 19:03h

(Foto: Reprodução)

O ministro da Educação, Mendonça Filho, ao lado do presidente Michel Temer, anunciou hoje (20) o Médiotec. Trata-se de um braço do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) destinado a ofertar formação técnica e profissional a estudantes do ensino médio. Ao todo, serão ofertadas 82 mil vagas. O Mediotec antecipa as mudanças estabelecidas na Medida Provisória 746/2016, que reforma a etapa de ensino. A formação é direcionada ao jovem do ensino médio e faz parte do Pronatec, mas traz a dupla certificação: o estudante conclui tanto o nível médio como o nível técnico. “O programa dá mais autonomia para que os jovens possam definir o seu futuro do ponto de vista educacional das escolas de formação do nosso país”, diz Mendonça Filho. Destacou ainda que, no Brasil, 8,4% das matrículas do ensino médio estão articuladas a cursos de formação técnica. A porcentagem está aquém de países europeus, onde cerca de 40% das matrículas recebem essa formação. 

“Temos que mudar essa realidade quando o jovem não tem acesso à formação técnica, mesmo que sonhe com o ensino superior, a rigor está comprometendo a sua perspectiva de futuro”, disse. Segundo o ministro da Educação, R$ 700 milhões serão liberados ainda este ano para os estados. Em janeiro, haverá um novo repasse para as instituições privadas, Sistema S e institutos federais. Os recursos deste ano serão destinados a 18 estados e ao Distrito Federal, que possuem oferta de ensino técnico. As vagas serão disponibilizadas já em 2017. Entre as alterações feitas no ensino médio pela medida provisória figura a possibilidade de o estudante escolher uma trajetória de formação, que pode ser: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas, além da formação técnica e profissional. O programa vem fortalecer esse quinto eixo de formação. Com o programa, o MEC retoma o crescimento da oferta de ensino técnico concomitante ao ensino médio. Em 2015, foram ofertadas 44 mil bolsas para estudantes do ensino médio. Em 2016, esse número caiu para 9,1 mil, segundo o ministério. “Vamos dobrar a oferta em relação a 2015 e aumentar em quase dez vezes o que foi ofertado em 2016”, diz Mendonça Filho.

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IPVA 2017 terá redução de 5% para carros na Bahia; confira tabela

  • 21 Dez 2016
  • 18:00h

Tabela informa datas para pagamento com descontos do IPVA (Foto: Divulgação/ Sefaz)

A Secretaria de Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz) divulgou, nesta quarta-feira (21), a tabela de pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para o ano de 2017, com redução de 5% para o tributo cobrado para dono de carros em relação a 2016, com base em cálculos da Fundação de Pesquisas Econômicas (Fipe), feitos a partir dos valores de mercado de veículos usados.Já as motos tiveram redução de 2,8%, os caminhões, de 7,4%, os ônibus e micro-ônibus, de 5,4%, e os veículos utilitários, de 4,8%. A alíquota será de 3% para automóveis e utilitários movidos a óleo diesel, de 2,5% para os automóveis e utilitários movidos a outros tipos de combustíveis; 1% para ônibus, micro-ônibus, caminhões, máquinas de terraplanagem, tratores, motos, motonetas, motocicletas e triciclos estrangeiros e nacionais; 1,5% para embarcações e aeronaves.

O contribuinte deve calcular o valor do imposto usando a fórmula: valor venal do veículo x 0,0a, onde "a" é a alíquota. Por exemplo, se o valor venal do carro for R$ 20.050 e a alíquota for 4%, o valor do tributo é o resultado do cálculo 20050 x 0,04. Para veículo novo, o valor venal será o constante na nota fiscal ou no documento que represente a transmissão de propriedade. Já para veículo usado, o valor venal estará constante em tabela anualmente elaborada pela Secretaria da Fazenda com base nos preços médios de mercado (confira aqui). O pagamento poderá ser efetuado com desconto de 10% , se pago em cota única até o dia 7 de fevereiro, ou de 5% se o pagamento ocorrer em cota única até o vencimento da primeira parcela, de acordo com o número final da placa do veículo, conforme a tabela. Parcelar o imposto em três vezes é outra opção para os proprietários de veículos, bastando para isso observar a data de vencimento da primeira cota na tabela, de acordo com o número final da placa. O pagamento pode ser feito em qualquer agência do Banco do Brasil, Bradesco ou Bancoob, bastando apresentar o número do Renavam. O parcelamento será restrito ao valor igual ou maior do que R$ 120. Os débitos referentes à taxa de licenciamento e às multas de trânsito deverão ser pagos até a data de vencimento da terceira parcela. Os débitos anteriores do IPVA ainda não notificados também podem ser divididos em três vezes, juntamente com o IPVA 2017. O proprietário que perder o prazo da primeira cota deixa de ter o direito ao parcelamento em três vezes. O pagamento ainda poderá ser realizado de maneira isolada ou em conjunto com o licenciamento do veículo. A quitação do imposto referente a embarcações e aeronaves deverá ser efetuado até 30 de maio.

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Segurado saberá seu tempo de contribuição na internet

  • 21 Dez 2016
  • 17:05h

(Foto: Reprodução)

O segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) interessado em planejar sua aposentadoria poderá saber, de forma mais simples, quanto tempo de contribuição falta para conseguir se aposentar. Essa consulta será liberada pela internet, na página que será batizada de “Meu INSS” e, segundo a promessa do instituto, começará em março. Essa central de serviços é a mesma em que os segurados já conseguem liberar a consulta ao Cnis (Cadastro Nacional do Seguro Social) sem precisar ir a uma agência do INSS para se cadastrar. O diretor de benefícios do INSS, Robinson Nemeth, afirma que o extrato de contribuições, como o Cnis é chamado, passará a mostrar a soma dos períodos lançados no documento. “Hoje o extrato não simula o tempo. Apresenta as empresas nas quais trabalhou, as datas e os repasses que a empresa fez.” Para o presidente do INSS, Leonardo Gadelha, será uma forma de o segurado ter mais controle em relação às contribuições. “É uma lógica de controle social interessante. Você vai verificar online se a empresa onde trabalhou fez recolhimento.”

 

 

Seca na Bahia afeta mais de um milhão de pessoas; grande parte está na zona rural

  • 21 Dez 2016
  • 16:18h

(Foto: Reprodução)

Do final do ano de 2015 até o momento, 277 municípios da Bahia foram reconhecidos pelo Governo do Estado como em situação de emergência devido à seca. Os últimos municípios do estado a terem reconhecida a situação de emergência pela Defesa Civil Nacional foram Andorinha, Belo Campo, Chorrochó, Gavião, Monte Santo e Sebastião Laranjeiras, o que equivale a aproximadamente 110 mil habitantes afetados, os quais deverão ser abastecidos por carros­pipas através do programa 'Operação Pipa', do Governo Federal. A Operação é conduzida pelo Exército Brasileiro na região do semiárido nordestino, em coordenação com o Ministério da Integração e parceria com as Prefeituras Municipais, e vem sendo realizada há mais de 15 anos. Da população afetada, boa parte está situada na zona rural e enfrentam problemas com o abastecimento de água, com a seca de rios, açudes e mananciais. De acordo com dados da Superintendência de Defesa Civil do Estado, divulgados na terça­feira (20/12) foram encaminhados os pedidos de situação de emergência das prefeituras de Paulo Afonso, Sobradinho, Uauá, Poções e Correntina, que devem ser homologados pelo governador Rui Costa, além de dezenas de outras prefeituras que querem entrar na lista dos municípios em situação de emergência, mas não cumpriram os requisitos técnicos necessários. A seca na Bahia é considerada a pior dos últimos cinquenta anos. 

Bahia: Funcionário da Caixa disparou contra dois colegas antes de se matar, diz polícia

  • 21 Dez 2016
  • 15:43h

O autor dos disparos de arma de fogo dentro de um escritório da Caixa Econômica Federal feriu dois colegas de trabalho antes de cometer suicídio. De acordo com nota divulgada pela Polícia Militar, o funcionário da Caixa efetuou os tiros por volta de 14h desta quarta-feira (21) em um escritório localizado no 15º andar do Centro Empresarial Dois de Julho, na Avenida Paralela. O caso aconteceu durante o expediente de trabalho. As duas vítimas foram socorridas para o Hospital Geral do Estado (HGE) e Hospital São Rafael. Uma viatura da 82ª CIPM está no local. Os funcionários da Caixa que estavam no escritório foram mantidos dentro do prédio pouco depois do crime.  Em nota, a assessoria de comunicação da Caixa informou que os detalhes sobre o caso "serão repassados exclusivamente às autoridades policiais". A empresa também confirmou que está contribuindo com as investigações e prestando suporte aos empregados e familiares envolvidos.

Processo Seletivo Vestibular UNEB 2017.2

  • 21 Dez 2016
  • 15:04h

Governo faz pressão para que bancos públicos reduzam taxas de juros

  • 21 Dez 2016
  • 14:24h

(Foto: Reprodução)

A equipe econômica e o Palácio do Planalto começam a pressionar os bancos públicos a iniciar um processo de redução das taxas de juros e fomentar a concorrência com os concorrentes privados. A avaliação é que esse movimento será respaldado pela queda dos juros básicos da economia, principalmente a partir de 2017, quando o Banco Central aumentar o ritmo dos cortes. Além disso, o governo acredita que os bancos terão os custos reduzidos com ações que serão divulgadas nesta terça-feira, 20, pelo BC, como a desburocratização na obrigatoriedade de cumprimento do depósito compulsório – dinheiro que os bancos são obrigados a deixar no BC remunerado à taxa Selic. O uso de bancos públicos para ajudar na política econômica recebeu muitas críticas nos governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, quando Banco do Brasil e Caixa financiaram o aumento do consumo e capitanearam uma queda forçada nas taxas de juros. Uma das consequências dessa estratégia foi o aumento da inadimplência dessas instituições, principalmente na Caixa. Mas, segundo fontes da área econômica, a redução das taxas de juros que será feita pelos bancos oficiais se diferenciará da que ocorreu em 2012, no governo Dilma, porque desta vez o governo não adotará medidas intervencionistas, como obrigar as instituições a tocar programas que a própria área técnica condenava, a exemplo do “Minha Casa Melhor” – linha destinada a financiar móveis para os mutuários do Minha Casa Minha Vida. 

Também está descartada a criação de um programa específico como o “Bom Para Todos”, do Banco do Brasil, que promoveu redução de juros em várias linhas para pessoas físicas no sentido de aumentar o consumo das famílias. Para um integrante da equipe econômica, os bancos oficiais precisam resolver a equação entre proteger os balanços – ainda mais neste momento em que o Tesouro Nacional não tem como aportar recursos – e evitar que a “seletividade” em ofertar crédito e as altas taxas cobradas prejudiquem ainda mais a retomada da economia e, consequentemente, o próprio setor. Para o governo, a pressão é importante para obrigar esse movimento e os bancos públicos não podem se furtar a esse papel. “É bom os bancos privados ficarem espertos porque vamos para o jogo”, disse uma fonte do governo.

Balanço

Mas, segundo Roberto Troster, sócio da Troster & Associados, esse tipo de pressão no passado recente aumentou a inadimplência dos bancos oficiais e obrigou as instituições a adotar medidas para limpar o balanço, como a venda de carteiras de crédito podre. “No curto prazo, você dá um gás, mas a conta vem lá na frente”, afirma. “A rentabilidade do sistema está caindo e a margem dos (bancos) estatais está baixa.” O economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas, diz que a taxa Selic caiu um pouco, mas o spread cobrado pelos bancos aumentou. “Isso mostra que os bancos não estão querendo emprestar. Nem para reestruturar dívida”, diz. A Caixa já repassou o corte de 0,25 ponto porcentual da Selic para as taxas dos financiamentos à casa própria e deve acelerar o movimento acompanhando o BC. O Banco do Brasil é mais resistente. O presidente do BB, Paulo Caffarelli, disse, na sua primeira entrevista, ao jornal “O Estado de S. Paulo”, que procura aumentar a rentabilidade do banco para patamar semelhante ao dos privados. De acordo com dados do BC, os bancos públicos não têm as taxas mais baratas em algumas linhas. O Santander, por exemplo, tem os juros mais baixos no financiamento de veículos (1,85%) e crédito pessoal sem desconto na folha de pagamento (4,25%), segundo informações do dia 29/11 a 5/12. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Grande oportunidade de adquirir um lindo filhote da raça siamês

  • 21 Dez 2016
  • 13:46h

Os gatos siameses fazem parte de uma raça de felinos orientais e são caracterizados por um corpo elegante e longilíneo e uma cabeça marcadamente triangular. Amados pela sua beleza, os gatos siameses são uma das raças mais apropriadas para a criação doméstica, já que eles são totalmente dóceis e tem um apego muito especial com os seres humanos. Objeto de desejo de crianças e mulheres, os gatos siameses são animais de estimação especiais e, para aqueles que tem esse desejo de adquirir um exemplar desta raça milenar, abre-se uma grande oportunidade, já que um casal brumadense está doando vários filhotes, os quais são de uma beleza rara e que já estão se alimentando de ração. Os interessados podem entrar em contato pelo celular (77) 9959-2550, ou ir diretamente à Rua Sergipe, 127, no Bairro Jardim Brasil. 

Verão começa hoje e deve ser menos quente do que no ano passado

  • 21 Dez 2016
  • 12:19h

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O verão começou nesta quarta-feira (21), às 7h44 (8h44 no horário de verão) no Hemisfério Sul e termina no dia 20 de março de 2017. A previsão é de que as temperaturas sejam mais amenas do que as registradas no verão passado, quando o fenômeno El Niño provocou um aumento nas temperaturas e nas chuvas em algumas regiões. “No ano passado, tivemos um dos fenômenos El Niño mais fortes da história. Então, se formos comparar o ano passado e este ano, provavelmente este ano o verão não vai ser tão quente como no ano passado, porque o El Niño tem como característica aumentar a temperatura no Brasil”, explica a climatologista do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), Renata Tedeschi. Segundo ela, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, a temperatura deve ficar dentro da média histórica. Nas regiões Norte e Nordeste, as temperaturas devem ficar dentro da média acima desse valor.

Chuvas
O verão deste ano deve ser de chuvas abaixo da média histórica na Região Nordeste, principalmente no semi-árido nordestino, segundo a climatologista. Isso por causa do aquecimento das águas do Atlântico Tropical Norte, que afetam a precipitação do Nordeste, ocasionando menos chuvas na região. “Se o Atlântico Tropical Norte continuar aquecido, o próximo trimestre provavelmente vai ser caracterizado por chuvas abaixo da média histórica na Região Nordeste”, diz Tedeschi. Na Região Norte, a previsão é de que a precipitação seja dentro da média histórica, com leve tendência a ter uma estiagem. Para a Região Sul, a previsão é de que a chuva seja de normal a levemente acima do normal. “Em grande parte, a chuva ficará dentro da média histórica”, avalia. Para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, o CPTEC ainda não tem uma previsão sobre as precipitações no verão. “Porém, janeiro fevereiro e março fazem parte da estação chuvosa nessas duas regiões. Consequentemente, espera-se chuva, mas não sabemos prever se ela estará acima ou abaixo da média histórica”, diz Tedeschi. O dia do início da estação é chamado de solstício de verão, que é quando o máximo de radiação solar chega à região e ocorre o dia mais longo do ano. A data é conhecida como solstício de verão para quem está abaixo da Linha do Equador e solstício de inverno para quem vive no Hemisfério Norte, quando a partir deste dia será inverno.

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Agerba abre inscrições para 60 vagas; saiba mais

  • 21 Dez 2016
  • 11:37h

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A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (AGERBA) mantém abertas as inscrições do Concurso Público para os cargos de Especialista em Regulação e Técnico em Regulação. As inscrições poderão ser feitas até o dia 3 de janeiro de 2017, pelo site. Os interessados deverão pagar a taxa de inscrição nos valores de R$ 70,00 e R$ 140,00. As vagas serão distribuídas entre as cidades de Alagoinhas, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Feira de Santana, Itabuna, Jequié, Juazeiro, Salvador - Sede, Santo Antônio de Jesus, Seabra, Teixeira de Freitas, e Vitória da Conquista. Os novos servidores deverão cumprir jornadas de 40h semanais, e vão fazer jus à remunerações que variam de R$ 2.146,37 a R$ 6.021,64. Para a função de Especialista em Regulação (24 vagas), podem se inscrever graduados em: Administração, Ciências Econômicas, Ciências Contábeis, Direito, Estatística, Arquitetura, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Química, Engenharia de Computação, Engenharia Mecânica, Engenharia Naval, Engenharia de Transportes, Ciência da Computação, Processamento de Dados, Análise de Sistemas, Informática, Sistemas de Informação ou Tecnologia da Informação. Para o cargo de Técnico em Regulação (36), é preciso ter ensino médio completo, desde que se apresente certificado reconhecido do Ministério da Educação (MEC), ou técnico profissionalizante, desde que observadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico.

Rui Costa faz balanço de 2016 e fala de necessidade de um 'pacto' no Brasil

  • 21 Dez 2016
  • 10:55h

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A situação fiscal do estado para o ano que vem e as possíveis medidas que ainda podem ser tomadas, como o aumento da contribuição previdenciária dos servidores e a ausência de reajuste salarial em 2017 foram alguns dos tópicos citados durante o bate-papo do governador Rui Costa com jornalistas, ocorrido na tarde de ontem. Na conversa, Rui falou ainda sobre um dos principais desafios do governo: a segurança pública.

Qual o balanço que você faz dos dois anos de gestão na atual situação econômica?
Os mais pessimistas não conseguiriam fazer uma projeção antecipada dos anos de 2015 e 2016. Durante toda a minha existência nunca o Brasil nunca viu dois anos de PIB negativo como aconteceu agora. Os estados nordestinos foram os mais beneficiados no crescimento até 2014, e agora são os que estão sentindo a crise de forma mais aguda, com a queda na economia e no índice de emprego e na arrecadação. A Bahia e os estados do Nordeste já tinham um ajuste fiscal mais rígido, o que faz com que eles consigam, mesmo na dificuldade, atravessar melhor a crise do que outros estados. Eu espero ser surpreendido por 2018. O que eu acho que ajudaria o país a se recuperar é se houvesse um pacto de governança no Brasil, que envolvesse as diversas força políticas em uma pacificação institucional e política. No meu entender, enquanto não houver essa pacificação o país não voltará a crescer. A atual crise institucional não passa confiança aos investidores.

Como está a situação fiscal do estado para o ano que vem?
O trabalho fiscal não é algo feito mês a mês mas sim toda semana. Me reúno semanalmente com os secretários da Fazenda e de Administração e outros secretários e o ajuste não para. É como alguém que está de regime e precisa ir apertando os cintos à medida que vai emagrecendo. O ajuste é permanente. Eu não gosto desse modelo de ajuste que o governo federal fez de adotar uma atitude linear de estar tudo congelado por 20 anos. Não gosto, mas também não vou ficar tripudiando, porque me parece ser algo de alguém que tem fragilidade na aliança política para aprovar medidas. Para ser mais seletivo nessas medidas seriam várias votações no Congresso. Aqui temos feito ações todos os dias: votando lei, fazendo decreto, fechando gasto de forma seletiva, passando a peneira cada vez mais fina. É um trabalho permanente de revisão de folha. De acordo com o que for votado da previdência, vamos adotar algumas das medidas também.

Entre saúde, educação e segurança, qual o maior desafio do governo?
Como para qualquer governo, é o da segurança pública. Não existe no mundo inteiro nação que tenha superado os desafios da segurança envolvendo a própria sociedade. No Brasil, e no Nordeste, temos o fenômeno das drogas entrando nos pequenos munícipios e a violência é muito fruto disso. Só se vende para quem compra. Então temos um fenômeno social de aumento do consumo das drogas no país.

O senhor é a favor de rediscutir o modelo de diálogo em relação as drogas, enquanto ente do poder público?
No caso das drogas leves como a maconha eu diria que sim. Algumas drogas, como a maconha, têm pouco poder ofensivo com relação a saúde das pessoas, ou de alterar comportamento das pessoas em termo de agressividade perante a sociedade (...) Se fosse uma droga leve, como maconha, eu poderia estar aberto a defender a legalização, a comercialização em estabelecimentos cadastrados. É nítido que a maconha não tem esse impacto do ponto de vista da violência, e nem do ponto de vista da saúde. Agora, não é o maior problema hoje do país, do Brasil, nem do Nordeste, a maconha. O problema é a cocaína, crack, que são drogas pesadas, ou derivadas dessas, que debilitam e agridem fortemente a saúde das pessoas.

A Polícia Militar ainda é um instrumento necessário de segurança pública?
Eu acho que é necessário sim porque infelizmente ainda temos um perfil de que os criminosos usam armas cada vez mais pesadas e estão cada vez mais treinados, então não tem condições de ter uma polícia apenas investigativa, civil. Do ponto de vista de resultado de segurança, a presença de grupos mais fortemente armados da PM e mais bem treinados é que respondem por índices melhores de segurança. As companhias especializadas que atuam no interior, quando estão presentes na cidade, os índices de segurança melhoram. Hoje eu não coloco mais companhias especializadas nas cidades porque não tenho autorização para contratar mais ninguém além de repor os aposentados. Temos uma meta aqui de usar mais tecnologia. Na ausência e impossibilidade de ter mais policiais, ao invés de ter um policial em cada rua eu posso ter uma câmara em cada rua e temos avançado nisso pelo interior.

Recentemente, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) apontou o estado como o segundo no ranking por mortes decorrentes de intervenção policial. Qual a sua avaliação sobre isso?
Eu não considero nenhum dado de comparativo nacional. São todos falsos e inverídicos porque o Ministério da Justiça no nosso país não tem nenhuma padronização de comparação entre dados de violência entre os estados e entre as cidades. Se um estado registra a ocorrência de um jeito e outro estado registra de outro jeito, não é possível comparar. Quando a gente fala de morte por intervenção policial, eu não sei como os demais estados estão classificando, mas sim como nós estamos. 

Onde o PT errou para que após os 10 anos de governo na Bahia os índices educacionais continuem aquém do esperado? 
A Bahia carrega há décadas os piores indicadores educacionais. A Bahia melhorou muito, só que os demais estados também melhoraram. Não houve retrocesso ou piora dos indicadores. O IDEB dos municípios e do estado, melhoraram muito. Tínhamos IDEB aqui abaixo de 2 e hoje em quase 200 dos 417 municípios, o índice agora é 4. Crescemos de forma bastante expressiva também na aprovação de alunos da rede estadual no ENEM. O que não conseguimos foi crescer acima da média dos outros estados para que nos permitisse subir. Como a educação é um ciclo completo, no ano passado, lançamos o Pacto pela Educação e temos buscado nos aproximar dos municípios para que eles ofereçam desde a pré-infância na creche o material adequado, com estrutura adequada estimulando pais e mães a acelerar essa mudança. Os índices melhoraram bastante, mas ainda estamos muito aquém do aceitável.

Qual foi o maior acerto do seu governo?
Eu diria que foram as medidas que fui tomando ao longo do governo. Foi esse conjunto de ações que nos permitiu que estivéssemos em pé nesse momento e ter credibilidade junto aos servidores e à população para ir adotando as medidas. Aprovamos a reforma previdenciária e quem entrou no governo em 2016 já estão inseridos nesse novo sistema. Apenas neste ano, tive que tirar R$ 2,7 bilhões para cobrir o déficit da previdência. Daqui a 30 anos, por conta dessa novo modelo de previdência, quem estiver sentado aqui na cadeira de governador não vai ter que cobrir esse déficit.

Quais são as mudanças que podem ocorrer no estado em relação à previdência? Existe a possibilidade de aumentar a contribuição previdenciária dos servidores?
Depende do que for pactuado com o governo federal. A contribuição atual dos servidores é 12%. O governo quer condicionar o aval para empréstimo internacional aos estados que elevarem a contribuição para 14%, mesmo que parcelado. Estou esperando essa votação e devemos mexer nisso, ou vai faltar dinheiro para a previdência. Apenas nesses 60 dias que estamos falando da Reforma da Previdência, três mil pedidos de aposentadoria foram recebidos pela Secretaria de Educação. Sobre a reforma, eu defendo que haja uma idade mínima, que não é 65, mas que seja um meio termo.

O governo estadual fechará o ano já estourando o limite de gastos com a folha de pagamento. Para 2017, além do ajuste na previdência, o que mais deve ser anunciado pata equalizar o índice prudencial?
Só vamos resolver o problema do índice quando a economia crescer. Não há medida que eu consiga fazer a não ser que sejam drásticas, o que não é a minha pretensão. Não há milagre a fazer. Se a economia continuar desse jeito, não haverá reajuste dos servidores em 2017. A reforma na estrutura do governo é permanente. Na medida em que funcionários de várias áreas vão aposentando, eu não estou repondo esse pessoal. Só estou repondo polícia civil, polícia militar e professor. Nem a área de saúde estou repondo. Nossa ideia é adotar modelos de PPP [Parceria Público-Privada] nos hospitais. Na medida em que os profissionais de saúde foram se aposentando, nos novos hospitais vamos abrindo como OS ou PPP, que significa serviço público gratuito mas não servidores públicos e com isso eu diminuo o índice a longo prazo.

Existe previsão para nomeação dos policiais civis aprovados e que estão aguardando?
O tribunal só me autoriza contratar a quantidade que se aposentou. Nesse ano já chamamos dois lotes desse concurso e agora faltam poucos. Juntos, acho que faltam menos de 30.

Você pretende fazer uma mini reforma política?
Vou fazer algumas mudanças mas não vou antecipar nenhum nome. É um grande quebra-cabeça que a gente só considera montado quando encaixa a última peça. Estou finalizando as conversas até o final do mês.

E sobre a presidência da Assembleia? Quem é o seu candidato?
Há três candidaturas da base. Acho que essa disputa está tomando um tom ácido demais, a disputa deveria ser mais amena e estão exagerando nos argumentos. Temos uma base que tem trabalhado junto e de forma harmônica. Marcelo [Nilo] tem sido um grande presidente, independente em se ele vai continuar ou não, tanto é que está lá há 10 anos. Eu vou tentar trabalhar pela unidade da base, ainda mais agora que os argumentos estão ficando mais duros.

Qual a situação atual do processo do VLT do Subúrbio?
O Bruno [Dauster, secretário da Casa Civil] está hoje na Europa assinando um contrato de financiamento de investimentos. Queremos soltar a licitação de uma parceria público-privada com o contrato já assinado. Fizemos a modelagem do contrato com uma taxa de juros bastante baixa, conseguimos o modelo, demos garantias e vamos fazer a licitação oferecendo este financiamento para o ente privado. Não é o estado que vai tomar, e sim o ente privado, que vai ser restituído ao longo de 30 anos, como no caso do metrô.

O governo federal tem repassado os recursos do financiamento do metrô?
Está atrasado, mas tem chegado, e espero que assim continue. Isso tem acontecido  em várias outras obras. Temos muitas vezes antecipado as contrapartidas estaduais para evitar que as obras sejam interrompidas, como no caso das avenidas e da Barragem do Rio Colônia, em Itabuna. Acredito que os atrasos sejam em consequência da atual crise fiscal.

Que balanço o senhor faz hoje da relação com o governo federal?
A relação não tem sido fácil para nenhum governador, nem para os partidos, em tese, aliados, como o Rio de Janeiro, por exemplo. O país está em crise, em um momento conturbado. O próprio governo está na situação de todo dia entra e sai ministro. Não há paz para tratar de nada.

A saída de Geddel mais ajuda ou dificulta? Ou melhorou essa interlocução com o governo federal?
Eu não senti falta, não.

Houve algum tipo de má-vontade após a mudança de governo com a Bahia?
Eu não posso expressar isso. Não teve nenhum fato concreto que posso citar uma má vontade. Tem uma má vontade com todos os estados. Ontem [anteontem] conseguimos uma liminar da CIDE (tributo incidente sobre a importação e comercialização de combustíveis). O governo federal aprovou uma lei de organização orçamentária que capou o dinheiro da CIDE dos estados. Conseguimos com o STF uma liminar obrigando o governo federal a devolver o dinheiro da CIDE dos Estados. Há uma queixa geral que existia com Dilma e continua com Temer em relação ao pacto federativo e ao tratamento do governo com os estados. Em qualquer outra nação do mundo, os estados têm muito mais autonomia.

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Guanambi: Menina de 13 anos de idade mata homem a facadas; ela alega legítima defesa

  • Sudoeste Bahia
  • 21 Dez 2016
  • 10:15h

Foto: Marcos Oliveira/ Sudoeste Bahia

Um homem identificado por Reinaldo Ferreira Ramos, 24 anos de idade, natural de Bom Jesus da Lapa, morreu ao dar entrada no Hospital Regional de Guanambi, na tarde de terça­feira (20/12), após ter sido esfaqueado. Segundo a polícia, uma menor de 13 anos de idade foi a autora do ato infracional. Ela teria desferido golpes de faca na vítima, atingindo­lhe no peito e no braço. Em depoimento à polícia, a adolescente declarou que agiu em legítima defesa, pois havia sido espancada pelo homem. Ela disse ainda que usou a faca, porque no momento da agressão estava cortando carne para a mãe. O corpo de Reinaldo foi encaminhado ao IML de Guanambi e a menor apreendida para a adoção das medidas necessárias.

Comercial Vitória: As melhores opções para os festejos de final de ano você encontra aqui

  • 21 Dez 2016
  • 09:33h

O Comercial Vitória, o supermercado das grandes promoções preparou para você as melhores ofertas para deixar sua ceia natalina ainda mais farta e saborosa. São produtos das melhores marcas, com preços irresistíveis. São panetones das mais variadas marcas, frangos, bebidas, frutas e verduras, e, o insubstituível peru com preços de cair o queixo. Então aproveite as promoções de fim de ano do Comercial Vitória e monte uma mesa farta e saborosa economizando muito mais.