Datafolha: Lula lidera cenários em primeiro turno; Marina vence em segundo turno

  • 12 Dez 2016
  • 08:04h

A ex-senadora Marina Silva (Rede) lidera os cenários de segundo turno para eleição presidencial de 2018, de acordo com pesquisa de intenção de voto do Datafolha divulgado nesta segunda-feira (12) pelo jornal Folha de S. Paulo. Já no primeiro turno, Lula fica à frente. No cenário 1, com Aécio Neves (PSDB), Lula fica em primeiro com 25% das intenções, seguido de Marina (15%), do senador tucano (11%), Bolsonaro (9%), Ciro Gomes (5%), Michel Temer (4%), Luciana Genro (2%), Ronaldo Caiado (2%), Eduardo Jorge (1%). Brancos e nulos somam 20%; 6% não souberam ou não opinaram. No cenário 2, com Geraldo Alckmin (PSDB), Lula alcançou 26%. Na sequência vem Marina (17%), Aécio (8%), Alckmin (8%), Ciro (6%), Temer (4%), Luciana Genro (2%), Ronaldo Caiado (2%) e Eduardo Jorge (1%). 

Brancos e nulos totalizam 20% e 6% não souberam ou não opinaram. No cenário 3, com José Serra, Lula prossegue na liderança, com 25%, seguido de Marina (16%), Serra (9%), Bolsonaro (9%), Ciro Gomes (6%), Michel Temer (4%), Luciana Genro (2%), Ronaldo Caiado (2%), Eduardo Jorge (1%). Brancos e nulos somam 20%; 6% não souberam ou não opinaram. Com os três tucanos na disputa e incluindo o juiz federal Sérgio Moro, a presidente do STF Carmen Lúcia, e o apresentador e empresário Roberto Justus, a situação de Lula permanece estável. Marina, por sua vez, empata com Moro, 11%. Aécio fica com 7%, seguido de Bolsonaro (6%), Alckmin (5%), Serra (4%), Ciro (4%), Temer (2%), Luciana Genro (2%), Roberto Justus (2%), Ronaldo Caiado (2%), Carmen Lúcia (1%) e Eduardo Jorge (1%). No segundo turno, Lula fica à frente caso seu adversário seja Aécio Neves: ele obtém 38% contra 34%. Brancos e nulos somam 25%; 3% não souberam ou não opinaram. Lula também vence Alckmin (38% a 34%), mas perde para Marina (43% a 34%). Marina ainda vence Alckmin (48% a 25%); Serra (47% a 27%). O embate entre Lula e Serra resulta em empate técnico, considerando a margem de erro de 2 pontos percentuais: o primeiro à frente, com 37%, e o segundo com 35%. A consulta foi realizada nos dias 7 e 8 de dezembro, com 2.828 pessoas maiores de 16 anos. O nível de confiança é de 95%.

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Apenas um cigarro por dia é suficiente para aumentar risco de morte prematura

  • 11 Dez 2016
  • 18:03h

(Foto: Reprodução)

Até mesmo quem fuma apenas um cigarro por dia corre maior risco de sofrer uma morte prematura, em comparação a pessoas que nunca fumaram. De acordo com pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos (NCI), um cigarro ou menos diariamente ao longo da vida aumenta em 64% o risco de morte prematura. Já entre os que fumam de um a dez cigarros por dia, o risco chega a 87%. "Os resultados deste estudo confirmam a vigência das advertências contra o tabaco e o fato de que não existe um nível (de consumo) sem riscos", afirmou Maki Inoue-Choi, diretora da Divisão de Epidemiologia do Câncer do NCI e autora principal do trabalho. Segundo o jornal O Globo, a pesquisa apontou que a mortalidade prematura entre fumantes leves está relacionada principalmente ao câncer de pulmão. Os cientistas analisaram dados médicos de mais de 290 mil adultos com idades entre 59 e 82 anos, dos quais 22.337 (7,7%) fumavam, 156.405 (54%) eram ex-fumantes e 111.473 (38,4%) nunca tinham fumado. Do total de fumantes, 159 consumiam menos de um cigarro por dia em média ao longo da vida, enquanto 1.500 relataram consumir entre um e dez cigarros por dia.

Testes de vacina contra dengue são iniciados pelo Instituto Butantan

  • 11 Dez 2016
  • 15:02h

(Foto: Reprodução)

O Instituto Butantan realizou nesta terça-feira (6), em Belo Horizonte, o lançamento oficial dos testes clínicos da vacina contra a dengue. Outras doze cidades já estão com os testes em andamento. A previsão é de que o imunizante possa ser disponibilizado ao público até 2018. "Com os vírus vivos, a resposta imunológica tende a ser mais forte, mas, como estão enfraquecidos, eles não têm potencial para provocar a doença", explicou Jorge Kalil, diretor do Instituto Butantan, sobre a vacina produzida. Segundo a Agência Brasil, os testes em Belo Horizonte são realizados em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Até agosto de 2017, 1.222 pessoas serão recrutadas como participantes. Dois terços receberão a vacina e um terço receberá placebo, que não possui o vírus e assim não tem efeito. Nenhum deles terá conhecimento se foi aplicada vacina ou placebo. Durante cinco anos, os participantes serão monitorados para avaliar se houve proteção em quem recebeu o imunizante. Ao todo, serão envolvidos 17 mil voluntários em 13 cidades das cinco regiões do Brasil. Esta é a terceira fase de testes com a vacina e a última necessária para submetê-la à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Uma vez aprovado, o imunizante poderá finalmente ser produzido em larga escala e chegar às unidades de saúde. Os dados disponíveis até agora nas duas primeiras fases indicam que ele é seguro e eficaz, induzindo o organismo a produzir anticorpos de maneira equilibrada contra os quatro tipos de vírus da dengue.

Medo de preconceito é um dos motivos para que pessoas não busquem tratamento de HIV

  • 11 Dez 2016
  • 12:02h

(Foto: Reprodução)

O primeiro caso de HIV foi notificado na Bahia em 1984. Até novembro deste ano, o estado já registrou 27.523 casos, dos quais 63% são do sexo masculino, de acordo com dados da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). Em entrevista ao Bahia Notícias, a coordenadora de Vigilância e Controle de Agravos da pasta, Maria Aparecida Rodrigues, do total de pessoas com Aids no estado, 70% estão em tratamento. "Existem vários motivos para que as pessoas diagnosticadas não realizem o tratamento, entre eles estão a não aceitação do diagnóstico, medo de sofrer estigma, preconceito ou discriminação. No momento do diagnóstico, as pessoas não têm nenhuma doença e acham que não há necessidade de usarem a medicação", citou. 

Entre 2005 e 2016, a Bahia registrou 6.160 mortes de pessoas com Aids, o que em grande parte das vezes está relacionado à ausência de tratamento, que pode ser realizado integralmente via Sistema Único de Saúde (SUS). "O primeiro passo é o diagnóstico. O diagnóstico pode ocorrer na rede pública ou na privada. O SUS oferece esse atendimento gratuito na rede básica de saúde. Com o diagnóstico positivo o usuário deverá ser encaminhado para os Serviços de Atenção Especializada (SAE) que estão distribuídos tanto em Salvador quanto no interior", explicou Maria Aparecida. Ainda assim, a coordenadora ressaltou a necessidade de melhorar o acesso ao tratamento. Leia a entrevista completa! Boletim do Ministério da Saúde mostrou que cerca de 260 mil brasileiros sabem que estão infectados por HIV, mas não realizam o tratamento (veja aqui). Como estão esses números na Bahia?
Na Bahia, em junho, tínhamos aproximadamente 70% das pessoas vivendo com Aids em tratamento. Os serviços estão envidando esforços para trabalharem junto a esses pacientes que não estão em tratamento, visando verificar a razão e tentar sanar as dificuldades para a adesão. O tratamento para HIV/Aids está disponível na rede SUS, assim o acesso é gratuito.
 
Qual seria o principal motivo para que pacientes com diagnóstico de HIV/Aids não busquem tratamento?
Existem vários motivos para que as pessoas diagnosticadas não realizem o tratamento, entre eles estão a não aceitação do diagnóstico, medo de sofrer estigma, preconceito ou discriminação, no momento do diagnóstico as pessoas não têm nenhuma doença  e acham que não há necessidade de usarem a medicação. Em alguns locais, ainda pode existir dificuldade de acesso. O medo de sofrer estigma, preconceito ou discriminação faz com que comunicar o diagnóstico para outras pessoas do convívio social e familiar seja uma decisão difícil, cujo ato, muitas vezes,  ainda é evitado e adiado. Nessa perspectiva, pessoas que descobrem a soropositividade veem-se diante de dúvidas e dilemas; se vale a pena, como, quando e para quem comunicar sobre o diagnóstico. O segredo sobre o HIV pode ter impacto negativo na adesão ao tratamento, na medida em que a pessoa receia que terceiros desconfiem de sua soropositividade ao descobrirem que usa determinados remédios, por exemplo. Assim, esconder o diagnóstico pode significar deixar de fazer muitas coisas do próprio tratamento, como exemplo, ir às consultas, fazer exames, pegar os medicamentos e tomá-los nos horários e doses recomendados. Portanto, assumir a condição de pessoa vivendo com HIV/Aids e compartilhar o diagnóstico com pessoas de confiança do convívio sócio familiar, podem favorecer a adesão adequada e o autocuidado.
 
Como é o processo para realizar tratamento contra HIV? Onde o paciente pode buscar ajuda?
O primeiro passo é o diagnóstico. O diagnóstico pode ocorrer na rede pública ou na privada. O SUS oferece esse atendimento gratuito na rede básica de saúde. Com o diagnóstico positivo o usuário deverá ser encaminhado para os Serviços de Atenção Especializada (SAE) que estão distribuídos tanto em Salvador quanto no interior. Nesse caso, os municípios conhecem a Rede de Referência e faz esse encaminhamento para o SAE de sua abrangência, ou seja, para o serviço mais próximo da residência do usuário. Após o atendimento o tratamento deve ser iniciado imediatamente. 

Como está a Bahia no cenário da estratégia 90-90-90? Os números alcançados até agora são satisfatórios?
A Bahia tem até 2020 para atingir a meta 90-90-90 estabelecida. A meta consiste em ter 90% das pessoas com HIV diagnosticadas; deste grupo, 90% seguindo o tratamento; e, dentre as pessoas tratadas, 90% com carga viral indetectável. Ainda não temos com medir o impacto da meta 90-90-90. Assim no contexto da implantação da estratégia (meta) 90-90-90: quanto 90% das pessoas testadas temos um aumento de unidades realizando os testes, ou seja, facilitando o  acesso para as pessoas testarem; quanto a 90% destas tratadas e 90% das pessoas tratadas com carga viral indetectável,  estamos empreendendo esforços  para o alcance  das metas;  aumentamos o número de serviços assistenciais e de unidade dispensadoras de medicamento. E temos incentivado o trabalho com adesão. Ainda precisamos avançar muito.
 
O que a senhora vê como o principal impedimento, por parte do sistema, para que as pessoas busquem ajuda? O que precisa ser melhorado?
Precisamos falar mais sobre o tema, nisso, incluo os meios de comunicação, colocar a importância da realização do diagnóstico precoce e, se resultado o resultado for positivo, início imediato do tratamento. Dar pauta para falar de prevenção. Precisamos melhorar o acesso, mas é necessário levar em conta que às vezes ter a informação e ter o serviço não é sinônimo de mudança de atitude ou de ação por parte dos sujeitos envolvidos.

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Andar e correr descalço faz bem à saúde? Estudo não encontra riscos nem benefícios

  • 11 Dez 2016
  • 10:02h

(Foto: Reprodução)

Esudos que abordam os efeitos de longo prazo do hábito de andar ou correr descalço são escassos. Uma nova revisão concluiu que há evidências limitadas da ocorrência de mais problemas nos pés relacionada a esse hábito. Além disso, não há evidência de um risco maior de lesões entre pessoas que têm esse costume, segundo a análise publicada no mês passado na revista "Medicine and Science in Sports and Exercise". "Tendo o grande 'debate sobre andar descalço' em mente, esperávamos mais evidências de efeitos de longo prazo da locomoção sem sapatos", disse o principal autor do estudo, Karsten Hollander, do Instituto da Ciência do Movimento Humano da Universidade de Hamburgo, na Alemanha. Algumas populações, por exemplo na África do Sul, incluem muitas pessoas que têm o hábito de ficar descalças, disse Hollander à Reuters Health. Ele e seus colegas estão atualmente preparando um estudo maior comparando crianças que andam descalças na África do Sul om crianças que andam calçadas na África do Sul e Alemanha para avaliar o desenvolvimento dos pés e a performance motora. Na revisão publicada em novembro, Hollander e sua equipe incluiu 15 estudos que avaliaram mais de 8 mil pessoas comparando dados sobre biomecânica, performance motora e patologias observadas normalmente em pessoas que andam descalças e calçadas. 

Foi observado que pessoas que andam descalças tendem a ter pés ligeiramente mais largos do que pessoas calçadas. Os índices de lesões foram similares nos dois grupos. Não houve evidência de que pessoas descalças têm performance motora melhor em longo prazo e houve evidência muito limitada para benefícios à saúde, segundo os autores. O corpo se adapta bem a andar ou andar descalço, segundo Hollander, "mas o corpo precisa de mais tempo para adaptar a essa nova técnica e eu acho que a quantidade de treino e recuperação que um corpo precisa é diferente para cada indivíduo".

 

Correr descalço

A revisão concluiu que os tipos de lesões observadas em pessoas que correm descalças ou calçadas foram diferentes, mas não há evidência que mostra que uma opção gera mais lesões do que a outra. "Enquanto correr calçado leva a mais lesões na fascia plantar, joelho, quadril e costas, corredores descalços estão mais propensos a ter lesão no tendão de Aquiles e outros tendões na extremidade inferior", disse o autor. "Minha opinião pessoal é que muitas pessoas poderiam se beneficiar de andar descalças", tomando cuidado para evitar riscos, afirmou Hollander. Sapatos minimalistas podem proteger os pés de perigos como cacos de vidro ou pedras. "Mas o importante é que a transição para correr descalço ou com sapatos minimalistas precisa de tempo e alguma adaptação na técnica de corrida."

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Cinco formas de evitar a armadilha de viver em sua própria 'bolha' no Facebook

  • 11 Dez 2016
  • 08:02h

(Foto: Reprodução)

Quando comecei a trabalhar em um documentário, no começo de 2016, sobre as bolhas nas redes sociais, sabia pouco sobre este assunto que acabaria se transformando em uma das histórias que definiram este ano. Estava preocupado com as limitações de nossa presença digital em um sentido político e social. Devido a causas alheias à nossa vontade, a maioria de nós transformou nossas redes sociais em bolhas muito limitadas e agradáveis, fazendo com que as pessoas com pontos de vista políticos e sociais muito diferentes dos nossos não apareçam em nossas páginas no Facebook, por exemplo, apesar de, provavelmente, elas viverem ao lado de nossas casas. A culpa é das empresas que criam algoritmos para as redes sociais, cujas modificações estão programadas para nos mostrar o que "gostamos" na internet e coisas com as quais estamos de acordo. Curiosamente tudo isso tem como objetivo nos fazer mais felizes. Depois de conversar com vários especialistas, gurus da web e filósofos futuristas, descobri algumas formas de romper com esta bolha das redes sociais e caminhar para um futuro mais brilhante e, possivelmente, mais real. Veja alguns destes passos abaixo.

1) Desative a seleção automática de notícias

O Facebook mostra uma seção de notícias criada por seus algoritmos. O que se vê nelas é o que estes algoritmos "acreditam" ser o que você quer ver e o que você acha interessante. Frequentemente isto significa que seus amigos ou contatos que pensam de forma diferente de você a respeito de algum assunto nem sempre aparecem na sua timeline do Facebook. Com isso a sua exposição a pontos de vista diferentes fica reduzida. No entanto é possível mudar isso se você configurar o Facebook para ver as histórias na ordem em que foram publicadas ativando a opção "Mais recentes" (em sua página inicial, clique em "notícias" e escolha a opção "mais recentes"). O Facebook adverte que, mesmo que você faça esta mudança, "a sua configuração predeterminada voltará depois". Por isso você precisa refazer esta mudança a cada vez que se conectar. Se optar por esta mudança poderá ver em sua timeline histórias que talvez não signifiquem nada para você, de pessoas que talvez não conheça tão bem e muitas fotos que provavelmente sejam mais uma chateação do que algo bonito para olhar. Mas, pelo menos, terá uma seção de notícias de verdade.

 

2) Curta tudo

Se você clicar em "curtir" para tudo o que aparece em suas redes sociais, a inteligência artificial que controla os algoritmos ficará sabendo que você gosta de saber de tudo: todos os pontos de vista e todo tipo de política. Isso abre a possibilidade para que as coisas se repitam em sua timeline, inclusive as duas ou mais versões de uma mesma história. Se você incluir mais pontos de vista diferentes em seu perfil, sua informação será mais completa É jeito meio grosseiro de enganar o sistema, mas pelo menos você estará fazendo algo para ter uma visão mais ampla das notícias.

3) Não clique nos links

Existe uma outra opção, mais radical: limite seus cliques apenas aos aniversários e fotos de seus contatos, mantendo tudo o que for relacionado a assuntos políticos e sociais fora de sua timeline (pelo menos temporariamente). Uma vez que você conseguiu converter sua presença digital na coisa mais chata do mundo, então você poderá colocar em prática velhas habilidades como ler cada ponto de vista sobre uma história política, vindos de fontes diferentes e veículos de imprensa diferentes. E, partir do que você conseguir ler, poderá chegar às suas conclusões.

4) Organize e e pregue o evangelho do conteúdo sem filtro

É inútil abandonar o sistema se o resto do mundo continua dentro da "Matrix". As empresas de redes sociais e os algoritmos não são uma força do mal com o objetivo de mudar nossa espécie, são apenas reflexos de nós mesmos. Se mudarmos de coletivamente a forma com que consumimos a informação nas redes sociais, teremos um mundo com mais variedade, mais aberto e mais complexo.

5) Delete sua conta, desconecte e abandone tudo!

Esta opção, para alguns, parece impossível.

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Ministro da Saúde apoia proibição de aditivos que dão sabor e cheiro aos cigarros

  • 10 Dez 2016
  • 20:06h

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O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, declarou nesta quinta-feira  (8) ser favorável ao cumprimento da norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíbe os aditivos que dão sabor e cheiro aos cigarros. "80% dos fumantes começam a fumar antes dos 18, então, para esse público esses aditivos são atraentes. Isso não é bom para a saúde pública", disse Barros, após reunião do Conselho Nacional de Saúde, segundo a Agência Brasil. Em 2012, a Anvisa  estabeleceu norma que dispôs sobre os limites máximos de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono nos cigarros, proibiu o uso de palavras como "light", "suave", "soft", dentre outras e restringiu o uso de substâncias aditivas em cigarros, permitindo somente a utilização dos aditivos indispensáveis ao processo produtivo. 

Na prática, estes componentes são responsáveis por dar sabores e cheiros mais agradáveis ao produto, o que, segundo especialistas, atrai principalmente o público jovem para o vício do cigarro. No entanto, a regra nunca esteve em vigor, já que entidades ligadas à indústria do fumo entraram com ação no Supremo Tribunal Federal, que acatou o pedido liminarmente. No final do mês passado, o assunto voltou à pauta do Supremo, mas ainda não tem data para ser votado conclusivamente. Barros afirmou que a proibição de aditivos de cigarros é um assunto prioritário para o Ministério da Saúde. Com a expectativa da votação, o presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa foi ao Supremo Tribunal Federal para "esclarecer os motivos pelos quais a agência quer proibir o uso de substâncias que possuam tão somente a função de mascarar sabores, odores e sensações ruins em cigarros e outros produtos fumígenos, com o objetivo de fazer com que os usuários utilizem cada vez mais estes produtos".

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Uma de cada quatro crianças vive em países em conflito, diz Unicef

  • 10 Dez 2016
  • 18:04h

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Aproximadamente 535 milhões de crianças, uma de cada quatro no mundo, vivem em países em conflito, "sem proteção, sem acesso à saúde e educação de qualidade e com problemas de nutrição", segundo denunciou nesta sexta-feira (9) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Este número, considerado "colossal" pelo porta-voz da organização, Cristoph Boulierac, foi publicado em um relatório prévio à celebração do 70° aniversário da criação da entidade. Os países da África Subsaariana acolhem quase três quartas partes – 393 milhões – das crianças ameaçadas por guerras e crise humanitárias de todos os tipos, seguidos pelos estados do Oriente Médio e o norte da África, nos quais residem 12% do total dos menores afetados. A metade das quase 50 milhões de crianças deslocadas foi afastada de suas casas por conflitos, afirma o Unicef, que se referiu com especial preocupação à situação dos menores na Síria, Nigéria, Afeganistão, Iêmen e Sudão do Sul.

Crianças-soldado
O número de crianças que vivem nas 16 áreas sitiadas da Síria, sem acesso a serviços básicos e nem a ajuda humanitária, chega a 500 mil, de acordo com Unicef. No nordeste da Nigéria um milhão de crianças foram obrigadas a fugir dos ataques do grupo terrorista Boko Haram enquanto no Iêmen já são quase 10 milhões afetadas pelo conflito que arrasa o estado da península arábica. No Afeganistão e Sudão do Sul aproximadamente a metade das crianças não recebem educação primária. Por outro lado, a representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a questão das crianças e dos conflitos armados, Leila Zerrougui, denunciou a presença de crianças-soldado nestes cinco países, além de no Sudão, Mali, Líbia, Congo e República Centro-Africana. "Não há dúvidas de que grupos armados ao redor do planeta estão recrutando crianças em suas fileiras de forma forçosa", afirmou. A representante nomeou os grupos jihadistas Estado Islâmico (EI), a frente da Conquista do Levante (antigo Frente al Nusra) e Boko Haram, como alguns dos "atores não estatais" que realizam esta prática. O diplomata se referiu especialmente ao trabalho de radicalização que o EI está realizando nos territórios que ocupa, onde "está recrutando crianças como estratégia de futuro, para preparar uma nova geração que continue com a luta se eles forem derrotados", explicou. Além disso, Zerrougui denunciou que os menores que fogem de zonas de conflitos são frequentemente detidos e capturados por exércitos e milícias já que são percebidos como "ameaças para a segurança" ao invés de "vítimas", sobretudo se forem meninos entre 14 e 20 anos. Estas detenções são frequentes na Nigéria, país no qual, apenas em 2016, cerca de 25 menores cometeram ataques suicidas em nome do Boko Haram.

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Impeachment, Olimpíada e Pokémon Go são assuntos mais falados no Facebook do Brasil em 2016

  • 10 Dez 2016
  • 16:01h

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O impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a Olimpíada do Rio de Janeiro e o game “Pokémon Go” foram os assuntos mais comentados do Facebook no Brasil em 2016, informou a rede social nesta quinta-feira (8). A pauta política dominou as conversas no site de Mark Zuckerberg. Outros dos dez tópicos mais discutidos na rede social foram a Lava-Jato e as eleições dos Estados Unidos. A lista traz ainda a tragédia que derrubou o avião da Chapecoense e as mortes de David Bowie ao 69 anos e de Fidel Castro, aos 90 anos. Outro dos assuntos mais falados é o vírus da zika. O curioso é que, em novembro, a própria rede social admitiu que três dos dez artigos mais compartilhados sobre a epidemia eram falsos. A rede social também liberou vídeos de retrospectiva do ano, em que os usuários poderão ver uma compilação de momentos marcantes publicados por eles ou sobre eles no Facebook. É possível ver esses vídeos no seguinte endereço: facebook.com/yearinreview2016.

Veja abaixo os assuntos mais comentados do ano:

1) Impeachment
2) Jogos Olímpicos de 2016 do Rio de Janeiro
3) Pokémon Go
4) Carnaval
5) Acidente de avião da Associação Chapecoense de Futebol
6) Eleições nos EUA
7) Operação Lava-Jato
8) Zika
9) David Bowie
10) Fidel Castro

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SUS usará supercomputadores para integrar dados de prontuários eletrônicos

  • 10 Dez 2016
  • 15:04h

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O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, visitou, nesta quinta-feira (8), a instalação de três supercomputadores recém-adquiridos pelo ministério para integração e informatização do Sistema Único de Saúde (SUS). Com projetos como o Prontuário Eletrônico, o governo pretende reunir e processar as informações de cada unidade de saúde do país. Os municípios têm até o dia 10 de dezembro para se integrar ao sistema. Até o momento, segundo o ministro, 4400 municípios responderam ao chamado do governo federal. No dia 14 de dezembro, o Ministério irá dovulgar um balanço das cidades e unidades que já aderiram a essa informatização e aquelas que não o fizeram. Será a partir dessas respostas que o governo federal pretende levantar um número de quantas unidades não possuem computadores, quantas não têm conectividade e quantas não contam com pessoal capacitado para trabalhar com o sistema integrado e informatizado. Os supercomputadores já estão instalados, mas os softwares que serão utilizados para implantação desse sistema integrado serão licitados em 2017. A previsão do ministro é de que, em março, o sistema fique pronto para funcionamento, mas a partir daí a efetivação dessa troca de dados dependerá da integração dos municípios no sistema e na sua aplicação em cada cidade.

Possível fim da aposentadoria especial faz professores pensarem em 'plano B'

  • 10 Dez 2016
  • 12:02h

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Quando soube da proposta que muda as regras da Previdência, a professora do ensino infantil Vivian Adorno dos Santos, de 35 anos, chegou a pensar em pedir exoneração de um dos cargos que tem na prefeitura. A ideia é trabalhar menos horas por dia para suportar mais anos em sala de aula. “Não dá para trabalhar tanto tempo até se aposentar”, diz. Pelo desgaste da profissão, hoje os professores podem se aposentar mais cedo que outras categorias com a chamadaaposentadoria especial. Quem leciona nos ensinos infantil, fundamental e médio pode pedir o benefício do INSS com 25 anos de contribuição e 50 de idade, para mulheres, e com 30 de contribuição ou 55 de idade, para homens. O professor universitário está fora dessa regra. A proposta de reforma da Previdência enviada pelo governo ao Congresso prevê que os professores passem a se aposentar pela idade mínima de 65 anos e contribuam por pelo menos 25 anos, assim como os outros trabalhadores. Se a reforma valesse hoje, Vivian teria que atingir 40 anos de contribuição para atender à nova regra – 15 anos a mais que o previsto. Ela planejava se aposentar com, no máximo, 55 anos de idade. Numa situação parecida, a professora da rede municipal Fabrícia Santos Amaral, que leciona há 15 anos, diz que não consegue se imaginar em uma sala de aula com 65 anos de idade, devido ao esgotamento da profissão. No ano passado, ela ficou afastada da função por estresse. “A aposentadoria especial do professor não é frescura. É para manter a sanidade mental”, defende Fabrícia. “Não sei o que vou fazer da vida se essa reforma passar, mas considero até largar o magistério.”

Uso moderado de redes sociais é bom para saúde mental, diz pesquisa

  • 10 Dez 2016
  • 10:02h

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O uso regular de redes sociais contribui para a saúde mental, de acordo com uma pesquisa australiana. O estudo, publicado pela Universidade de Melbourne e pela Universidade de Monash nesta sexta-feira (9), analisou 70 pesquisas que examinaram a relação entre as redes sociais e depressão, ansiedade e bem-estar. Pesquisadores descobriram que as redes sociais muitas vezes se revelaram úteis para conectar as pessoas e fazer com que elas recebam apoio social, além de fornecerem uma fonte única de apoio para indivíduos que têm dificuldade com interações face a face. No entanto, as redes sociais não foram boas para todos, já que algumas pessoas frequentemente se comparavam a outras, afixavam pensamentos negativos ou eram viciadas em redes sociais, correndo maiores riscos de desenvolverem depressão e ansiedade. 

Peggy Kern, líder do estudo da Universidade de Melbourne, disse que as pessoas com ansiedade social eram mais propensas a usar passivamente as redes sociais ao invés de se envolver diretamente, enquanto indivíduos com sintomas depressivos eram mais suscetíveis a postar seus pensamentos negativos. "A mídia social fornece não apenas uma janela para os pensamentos e emoções que as pessoas escolhem compartilhar, mas também alguns de seus padrões comportamentais que podem ajudar ou prejudicar a saúde mental", disse Kern em um comunicado na sexta-feira. "Ao compreender as ligações entre as redes sociais e a saúde mental, podemos fazer melhores escolhas sobre como usar de maneira produtiva as redes sociais e promover uma boa saúde mental". Elizabeth Seabrook, pesquisadora da Universidade de Monash, disse que a pesquisa mostra que as mídias sociais poderiam ser usadas no futuro para identificar e prever a presença de depressão e ansiedade social em um usuário. "A continuidade da pesquisa pode ser uma ferramenta poderosa para a identificação precoce do risco da saúde mental," disse Seabrook.

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Governo federal quer empresas dos EUA como concessionárias em infraestrutura no Brasil

  • 10 Dez 2016
  • 08:04h

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O governo brasileiro quer estimular empresas norte-americanas a serem concessionárias em projetos de infraestrutura no Brasil, como em aeroportos, rodovias e ferrovias. "Hoje não temos nenhuma empresa americana concessionada em infraestrutura no Brasil. Nosso objetivo é que, a partir desse diálogo, venhamos ter empresas americanas na área de concessão no Brasil", afirmou o ministro Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, que participa nesta quinta-feira (8) da 1ª Reunião Anual Brasil-Estados Unidos sobre Desenvolvimento de Infraestrutura. De acordo com o ministro, atualmente o estoque total de investimentos dos Estados Unidos no Brasil é de US$ 110 bilhões. 

"Podemos imaginar que qualquer pequeno percentual disso é um valor extremamente significativo. Não estamos fixando uma meta. Nossa expectativa é que tenhamos uma carteira relevante, em algum tempo, considerando essa base extremamente grande", acrescentou, segundo a Agência Brasil. No evento, serão discutidas a identificação e solução para barreiras que impendem os investimentos. A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, disse que o evento é uma forma prática de identificar oportunidades. Questionada sobre a possibilidade de mudança de estratégia com a eleição do Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, Liliana disse que levará tempo para o novo governo formar equipe e essa ação é prioridade para o Brasil e o seu país. "O que estamos fazendo gera benefício para os dois países. Gera trabalho aqui e nos Estados Unidos. É uma prioridade para os dois". Ela acrescentou que acompanha o cenário político no Brasil, mas o foco está no trabalho a ser feito.

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Dilma Rousseff é eleita uma das mulheres do ano pelo jornal Financial Times

  • 09 Dez 2016
  • 20:04h

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Retirada da Presidência da República por um processo de impeachment concluído em 31 de agosto deste ano, a ex-presidente Dilma Rousseff foi escolhida como uma das mulheres do ano pelo jornal britânica Financial Times. Na mesma lista, aparecem também a primeira-ministra britânica Theresa May; a ex-candidata a presidente dos EUA, Hillary Clinton; a ginasta Simone Biles; a cantora americana Beyoncé, entre outras. A publicação descreveu a petista como alguém com mais talentos de “tecnocrata nerd” do que para política nata. "Ela nunca está mais feliz do que quando discute os detalhes íntimos do Orçamento federal, com auxílio de PowerPoint", caracterizou o correspondente do "Financial Times" no Brasil, Joe Leahy. Ao jornal, a ex-presidente afirmou que não pretende mais disputar cargos eletivos, mas continuará “politicamente ativa”. "Rousseff deve ainda estar chocada com a reviravolta em sua fortuna –inversão que correspondeu à de sua nação, que em poucos ano passou de milagre econômico a desapontamento", afirmou o jornal sobre o impeachment. A publicação britânica ainda caracterizou o processo de afastamento como julgamento político e apontou que a “verdadeira razão” para sua saída do poder foi a “queda da popularidade em meio a uma recessão crescente e a uma investigação de corrupção na estatal Petrobras".

Desde 2003, quase 4 mil servidores foram expulsos por corrupção

  • 09 Dez 2016
  • 19:04h

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O Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União informou nesta sexta-feira (9) que 6.130 servidores foram expulsos do serviço público entre 2003 e 2016. Destes, 65% estavam envolvidos em corrupção, o que representa quase 4 mil servidores. Apenas em 2016, foram expulsos do serviço público 471 funcionários. Em balanço apresentado durante o Dia Internacional contra a Corrupção, o ministério informou que desde 2003 foram deflagradas 247 operações de combate a corrupções. Essas operações foram realizadas em ações que somam R$ 4 bilhões. Segundo o secretário-executivo do Ministério da Transparência, Wagner Rosário, 67% dos atos de corrupção investigados nessas operações ocorreram em áreas de saúde e educação. "São obras inacabadas, desvios em merenda escolar, medicamentos vencidos e mal amarzenados que não servem ao seu propósito", disse Rosário. O secretário afirmou ainda grande parte das ações ocorrem em municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). "O baixo IDH é uma das consequências das ações de corrupção."