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2016 pode se transformar no ano mais quente da história, diz agência

  • 16 Set 2016
  • 17:16h

(Foto: Reprodução)

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) advertiu nesta sexta-feira (16) que 2016 está no caminho de se transformar no ano mais quente já registrado na história, com temperaturas extremamente altas. "Fomos testemunhas de um prolongado período de extraordinário calor e tudo indica que isto se transformará na nova norma", sustentou o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, ao apontar que foram observados níveis excepcionalmente altos de concentração de dióxido de carbono e que recordes de temperatura foram quebrados. Esta situação e o aquecimento dos oceanos acelerou o braqueamento dos recifes de corais, lembrou. 

"A temporada excepcionalmente longa de aquecimento global continuou em agosto, que foi o mais quente em registros tanto na superfície terrestre como nos oceanos", acrescentou a porta-voz da OMM, Claire Nullis, baseando-se em dados da Nasa e do Centro Europeu para as Previsões Meteorológicas a Médio Prazo. Além disso, segundo os últimos dados, a superfície de gelo no Ártico no verão do hemisfério norte deste ano foi a segunda mais reduzida dos últimos 37 anos, quando começaram os registros por satélite. A extensão de gelo no Ártico no verão deste ano foi de 4,14 milhões de quilômetros quadrados e acredita-se que a principal razão para que a situação não tenha sido mais dramática tenha a ver com o fato de que o verão nessa parte do mundo foi fresco, nublado e com tempestades regulares. "Historicamente, essas condições meteorológicas desaceleram a perda de gelo durante o verão, mas no essencial estaremos só um degrau abaixo do recorde", indicou Nullis. A menor superfície de gelo ártico é de 17 de setembro de 2012, quando diminuiu até chegar a 3,39 milhões de quilômetros quadrados.

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Confira dicas de defensora do consumo consciente para gerar menos lixo

  • 30 Mar 2016
  • 20:02h

(Foto: Reprodução)

Não adianta só separar papel, plástico e metal. "Reduzir a quantidade de lixo é tão importante quanto reciclar", diz Gabriela Yamaguchi, porta­voz do Instituto Akatu, ONG que defende o consumo consciente. A seguir, ela ensina como gerar menos lixo. 

Menos embalagens

Evite alimentos que venham em bandejas de isopor e que possuem excesso de embalagem. Comprar a granel é uma solução. Mesmo se usar o saquinho do supermercado, o volume de resíduo gerado será menor.

Planeje compras

Antes de comprar alimentos ou qualquer objeto, veja se já não possui um em casa e compre apenas a quantidade que vai consumir. Isso evita o descarte desnecessário de produtos.

Fuja das sacolas

Sacolas de plástico de mercados, feiras e as sacolas de lojas de roupa, decoração e eletrodomésticos costumam ficar acumuladas nas residências e aumentam a produção de lixo. Carregue sempre uma sacola durável na bolsa e use­a quando for comprar algo.

Reutilize

Roupas de tecido sintético, como o nylon, demoram centenas de ano para se decomporem no meio ambiente. Se não for possível doar a peça que você não usa mais, use­a como pano de limpeza. Esse tipo de tecido funciona muito bem na hora da faxina.

Use garrafas e copos duráveis

Evite comprar garrafas de água ou outras bebidas em embalagens pequenas. O melhor é ter uma garrafa ou copo durável e enchê­la em casa ou no trabalho.

Procure refis

Muitos produtos de limpeza e higiene pessoal são comercializados em embalagens refil, que têm de 30% a 40% menos plástico na composição.Opte por elas sempre que possível.

Use a internet

Dispense catálogos e publicações que não te interessam mais e peça versões digitais de contas e extratos bancários. 

Compacte

Amassar embalagens tipo longa vida, caixas e garrafas pet ajuda a poupar espaço nas lixeiras e no caminhão de lixo, o que economiza recursos. É um hábito simples e que ajuda a diminuir o volume descartado

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No Mundo Temperatura média global de novembro de 2015 é a mais alta para o mês em, ao menos, 136 anos

  • 30 Dez 2015
  • 12:34h

Dados da Nooa indicam que 2015 deve ser o mês mais quente desde o início das medições, em 1880

A média global de temperatura na superfície do planeta para novembro de 2015 foi a mais alta para o mês desde o início dos registros do tipo, que datam de 1880. A média de novembro ficou 0,97°C acima da média verificada em todo o século XX. O novo recorde ultrapassou por 0,15°C a média global de novembro de 2013 e registrou a impressionante sequência de sete meses seguidos em que médias inéditas foram aferidas. A média de temperatura registrada em toda a superfície do planeta até o momento, em 2015 (de janeiro a novembro), ficou 0,87°C acima da média do século XX, o que se configurou na média mais alta desde 1880. A média de temperatura de dezembro teria que ser pelo menos 0,81°C inferior à média dos onze primeiros meses do ano (ou 0,24°C mais baixa que o recorde negativo, datado de 1916) para que 2015 não se torne o mês mais quente do ano em 136 anos de medição da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA (Noaa). A extensão média do gelo do mar Ártico para novembro 2015 ficou 8,3% abaixo da média para o período de 1981 a 2010. É a sexta menor medida para o mês desde que os registros começaram, em 1979, de acordo com dados da NOAA e da NASA.

Região turística, Chapada Diamantina resiste ao fogo e ocupação hoteleira cai até 50%

  • 12 Dez 2015
  • 08:18h

Maioria dos atrativos funciona, mas as marcas de queimadas são visíveis. ‘Está de cortar o coração’, comenta gerente de hotel da cidade de Lençóis. (Foto: Reprodução)

Considerada o coração da Bahia, a Chapada Diamantina, um destino de turismo de aventura mundialmente conhecido, sofre há meses com incêndios que comprometem a biodiversidade do Parque Nacional. Desde novembro, quando as chamas ganharam força, ao menos 50 mil hectares foram queimados, de acordo com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) – um dos pontos mais devastados é o entorno do Morro do Pai Inácio, perto de Lençóis. Apesar da proximidade das festas de fim do ano, como o réveillon, a farta rede de hospedaria sente a redução do número de visitantes. A reportagem procurou alguns dos principais hotéis e pousadas, e parte teve baixa de até 50% nas reservas. “Estamos bem próximo ao réveillon e temos somente metade das acomodações vendidas. Normalmente, nesse período, já estamos fechando as últimas reservas. Faço relação direta com os incêndios. É uma pena, mas é verdade. Tudo isso gera insegurança, porque o turista é cauteloso”, disse Ney Paulo, gerente do hotel Canto das Águas, em Lençóis.

De Aracatu para o Mundo: Foto da Fazenda Bezerro Gordo é escolhida para representar a caatinga brasileira na COP21

  • Daniel Simurro | Brumado Urgente
  • 11 Dez 2015
  • 17:10h

A foto foi escolhida por representar de forma muito intensa a atual realidade da caatinga brasileira (Foto: Ronaldo Maia Filho | PNUD)

A Fazenda Bezerro Gordo, na zona rural de Aracatu, acabou se tornando um símbolo da Caantiga do Brasil, tendo uma foto fazendo parte do portfólio da COP21, a 21ª Conferência do Clima que foi realizada neste mês de dezembro em Paris, e que teve como principal objetivo costurar um novo acordo entre os países para uma nova ordenação climática no mundo. A foto foi de autoria de Ronaldo Maia Filho, que trabalha no braço brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que é o organismo internacional, ou seja, a entidade das Nações Unidas que tem por mandato promover o desenvolvimento e eliminar a pobreza no mundo. Ele é filho do suplente a vereador, Ronaldo Maia, que é o proprietário da Fazenda Bezerro Gordo, que, como todas da região, vem sendo castigada pelas altas temperaturas e pela falta de precipitações pluviométricas. A foto é emblemática e representa com muita intensidade os reflexos das mudanças climáticas que vêm acontecendo no Brasil, revelando a forte estiagem que vem atingindo o sertão nordestino. Espera-se que os líderes mundiais cumpram os protocolos para o bem do meio ambiente, já que, se isso não feito a desertificação da caatinga poderá ser uma realidade daqui algumas décadas, já que as fortes secas apontam para isso.  

Ministra diz que recuperação da Bacia do Rio Doce levará pelo menos dez anos

  • 18 Nov 2015
  • 13:58h

(Foto: Reprodução)

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta terça-feira (17) que o projeto de recuperação da Bacia do Rio Doce será de longo prazo. “Quando falo de longo prazo, é um projeto de pelo menos uma década”, explicou. A ministra participou da reunião com a presidenta Dilma Rousseff e integrantes do comitê de gestão e avaliação de respostas ao desastre causado pelo rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco, na região de Mariana, em Minas Gerais. Teixeira falou também sobre o plano de recuperação da Bacia do Rio Doce anunciado, após a reunião, pela presidenta Dilma Rousseff. Segundo a Agência Brasil, a ministra acredita que haverá muito trabalho pela frente a ser feito. O objetivo agora é chamar todas as partes envolvidas para convergir em uma proposta única. “O desastre é enorme, é uma catástrofe, o pior desastre ambiental do país, e temos que tomar medidas inovadoras para resolver. A gente sabe que a parte de peixes, a fauna intocada, répteis, isso foi perdido. Os especialistas terão que dizer quanto tempo leva [a revitalização]. Além da recuperação de nascentes e uma série de situações estruturantes para a restauração da qualidade ambiental na bacia”, detalhou Izabella.

Incêndio atinge cerca de 30 km em Mucugê, na Chapada Diamantina

  • 18 Nov 2015
  • 07:57h

Dois aviões e um helicóptero da FAB chegaram a Lençóis na tarde desta terça-feira para ajudar no combate ao fogo. (Foto: Reprodução)

Um incêndio florestal de grandes proporções atingiu o município de Mucugê, na região da Chapada Diamantina. Apesar das chamas terem iniciado ainda na segunda-feira (16), foi nesta terça que elas ganharam maiores proporções, segundo informou a Secretaria do Meio Ambiente do município. Conforme a secretária do Meio Ambiente de Mucugê, Meirilan Aline Santos Machado, o incêndio é estimado em uma extensão de 30 km seguidos. “O vento aqui está muito forte, o sol quente e a vegetação bastante seca, o que facilita a expansão do fogo”, explica a secretária. Ainda segundo Machado, o fogo começa nas proximidades do Projeto Sempre Viva e já está chegando na Cachoeira das Andorinhas, localizada no Parque Natural Municipal de Mucugê. Parte do Parque Nacional da Chapada Diamantina também foi atingido pelas chamas no município.

Rio do Antônio: Vereador faz grave denúncia contra o chefe de gabinete municipal por suposto crime ambiental

  • Brumado Urgente
  • 10 Nov 2015
  • 18:34h

O carro de propriedade do chefe de gabinete municipal transportando a madeira para a sua fazenda (Foto: Brumado Urgente)

A prática de atos nocivos e hostis ao meio ambiente cada vez mais é repudiada, já que a mudança de mentalidade da sociedade do século XXI mostra uma grande consciência ambiental. As leis vêm sendo cada vez mais rígidas contra os que praticam os crimes ambientais, inclusive com prisões mais severas e multas bem mais altas. Dentro desta nova lógica de fatores, as denúncias também vêm aumentando de forma considerável, principalmente pelos ativistas ambientais que vêm sendo implacáveis com os “inimigos da natureza”. Foi justamente essa postura de implacabilidade que foi adotada pelo vereador do município de Rio do Antônio, André Berkovitz (PT), o qual veio à redação do Brumado Urgente no final da manhã desta terça-feira (10) para comunicar uma grave denúncia apresentada por ele contra o chefe de gabinete municipal, Paulo César Oliveira Prates, o qual estaria praticando um crime ambiental que seria configurado pela retirada de várias toras de algaroba da Lagoa do Cunha para serem levadas para cercar a sua fazenda particular. “O que ele está fazendo é um atentado ao meio ambiente, pois há alguns anos os jovens fizeram uma grande campanha de reflorestamento da Lagoa do Cunha e agora o chefe de gabinete vem, de forma criminosa, arrancar os pés de algaroba para cercar a sua fazenda particular. Isso é um absurdo e precisa ser rigorosamente punido pelas autoridades”, relatou o parlamentar que ainda continuou falando que “por isso apresentei uma queixa-crime contra ele na Polícia Civil, sendo que ele já será ouvido na próxima quinta-feira. Também estou indo até o Ibama em Vitória da Conquista para fazer a denúncia, pois, como já disse, o fato é grave e precisa ser devidamente apurado”. O chefe de gabinete foi procurado pela nossa equipe, mas não houve retorno das ligações. Veja o vídeo feito pelo vereador, onde está registrada a a denúncia de crime ambiental: 

ONU considera propostas de redução de emissão de gases poluentes

  • 30 Out 2015
  • 19:32h

ONU considera propostas de redução de emissão de gases poluentes

A ONU considerou nesta sexta-feira (30) que as reduções de emissão de gases poluentes que os países se comprometeram voluntariamente a cumprir são "insuficientes" para evitar a alta da temperatura global a valores inferiores a dois graus Celsius. O aviso veio da secretária-geral da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCCC, da sigla em inglês), Christiana Figueres, ao apresentar, em Berlim, o resumo dos planos nacionais, de 146 países, para combater o aquecimento global.Citada pela agência EFE, Christiana explicou que, se a comunidade internacional não agir em conjunto e determinadamente, as temperaturas médias globais poderão subir entre quatro a cinco graus Celsius até 2100, tendo por base as estimativas feitas recentemente pela Agência Internacional da Energia (AIE).

A responsável da UNFCCC salientou que, mesmo que os 146 países implementem totalmente as medidas que aprovaram, a elevação das temperaturas atingirá os 2,7 graus, o que significa que os cortes propostos são "insuficientes". "É uma boa notícia, um passo muito bom e notável na direção correta para travar a alta das temperaturas e trazê-la para a linha de defesa dos dois graus, mas ainda é insuficiente", alertou. Ela destacou, no entanto, destacou o "compromisso verdadeiramente sem precedentes" da comunidade internacional, já que todos os países industrializados, "sem exceção", bem como 75% dos emergentes, apresentaram planos para a redução de emissões de gases com efeito estufa, o que classificou como um "feito histórico". O relatório síntese sobre o efeito conjunto das contribuições, apresentado por Christiana, surge a cerca de um mês do início da Conferência sobre o Clima, que ocorrerá em Paris, e onde se pretende alcançar um acordo global e vinculativo para o combate às alterações climáticas.

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Temperatura na Terra deve subir 2º e intensificar extremos de chuva e seca

  • 26 Set 2015
  • 09:03h

(Foto: Correio 24h)

Salvador teve, entre os meses de abril e junho deste ano, as chuvas mais fortes dos últimos 20 anos, segundo órgãos responsáveis. Do outro lado, já em 2012, a Bahia passou pela maior seca dos últimos 60 anos - e sobreviveu aos tropeços à estiagem que persiste. Pois, o futuro não é muito animador. Diante de um cenário de altas emissões de gases que provocam o efeito estufa, as mudanças climáticas previstas por especialistas devem incluir que esses extremos  - muita  chuva e muita seca - sejam mais comuns. “A gente sabe que os eventos extremos serão mais frequentes e duradouros, com maior intensidade. E esses eventos vão estar relacionados à água. Porque a água é aquela coisa que o ideal é nem tanto nem tão pouco”, diz o coordenador do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais, Marcos Freitas, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Até 2100, a temperatura do mundo vai aumentar - quanto a isso, não dá mais para voltar atrás. Agora, a questão é como fazer com que ela não aumente demais. A meta da comunidade internacional é manter esse crescimento de temperatura em até 2°C. Mas, se o mundo continuar produzindo em excesso gases do efeito estufa, o número pode dobrar - há quem acredite que chegaria até a 7°C. 


 

Desequilíbrio
Agora, você pensa: por que dois graus a mais ou a menos fariam tanta diferença? Por que um dia com 30°C  seria um pior do que outro cuja máxima registrada foi de 28°C? De fato, como o ser humano tem facilidade de adaptação, talvez nem dê para notar que houve alguma diferença.  “O que vai dar para perceber mesmo é a variação nos extremos. O problema, do ponto de vista do conforto térmico, vai ser um desequilíbrio na fauna e na flora. Poderá causar extinções enormes de organismos em algumas regiões”, alerta o coordenador de monitoramento do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) do Estado, Eduardo Topázio.  No entanto, desequilíbrio na biodiversidade não significa só que bichinhos e plantinhas podem desaparecer. Mesmo com a facilidade para se adaptar, a qualidade de vida dos humanos vai piorar. A partir disso, podem vir desde falta de alimentos, maior vulnerabilidade a desastres naturais, epidemias e até deslizamentos de terra. As chuvas no Nordeste também vão diminuir, apontam especialistas.

Efeito dominó
A situação se agrava quando percebemos que, desde a seca de 2012, a produção de energia a partir de usinas termelétricas no Brasil tem crescido, enquanto as fontes hídricas têm diminuído. “Em 1988, 85% de nossa capacidade instalada era de hidrelétricas. Hoje, é de 75%. Apesar 
de ter entrado a eólica, o maior crescimento é das termelétricas, que são à base de diesel,  de óleo combustível, gás natural e carvão. O setor de energia está mais carbonizado do que no passado”, afirma Marcos Freitas. Só que uma coisa puxa a outra. Quanto mais se consome energia mais gases são produzidos. Mais carros na rua, mesma coisa. Mais calor significa mais ar-condicionado. Resultado? Mais consumo de energia, mais gases. “Em São Paulo, quase 50% das emissões vêm do transporte. A saída é investir no transporte público, na bicicleta...”, exemplifica André Nahur. Em Salvador, o inventário dos gases do efeito estufa, divulgado com exclusividade pelo CORREIO, mostra que transportes são responsáveis por 74% das emissões na capital baiana. “Além disso, devemos repensar ambientes climatizados e encontrar solução para reduzir a sensação térmica onde você estiver”, lembra André Nahur.  No caso de Salvador, há outro problema: trata-se de uma cidade litorânea. Como o planeta está mais aquecido, geleiras estão derretendo. Assim, o mar passa a ter mais água e, com isso, seu nível sobe. “A gente não tem noção  de como vai acontecer, mas algumas áreas já sofrem inundações. Eu não compraria uma casa à beira-mar”, pondera Marcos Freitas.

1- Aumento do nível do mar Como o planeta está mais quente, as geleiras começam a derreter - o que significa mais água no mar. Cidades litorâneas - como Salvador - podem sofrer inundações e até desaparecer. 

2 - Epidemias de doenças   Se a ocorrência de algumas doenças tropicais estava restrita a uma região, a coisa mudou. É o caso da dengue, que agora está presente até em zonas temperadas, como a Europa. 

3 - Desequilíbrio ecológico Espécies da fauna e da flora podem desaparecer por completo. Na prática, para os humanos, pode significar desde a falta de alguns alimentos até problemas de saúde. 

4 - Extremos duradouros  Não apenas é possível ter mais chuvas fortes e secas mais prolongadas, como furacões e tornados podem se tornar mais comuns no Sul do Brasil. 

5 - Falta de energia  A maior parte da energia no Brasil ainda é proveniente de usinas hidrelétricas. Porém, como o nível dos reservatórios está baixo (no Nordeste, na última semana, era de 14% da capacidade), as termelétricas entram em cena: só que elas produzem mais gases estufa, os principais responsáveis pelas mudanças climáticas. 

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Chapada Diamantina: Incêndio é controlado em Mucugê, mas fogo continua em Andaraí

  • Informações do A Tarde
  • 14 Set 2015
  • 07:04h

(Foto: Reprodução Facebook)

Um incêndio que atinge parte da Chapada Diamantina, neste domingo, 13, foi controlado no município de Mucugê, sudoeste da Bahia, mas ainda continua em Andaraí. Fogo é combatido desde sexta, Um efetivo de cerca de 30 pessoas, entre membros do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Icmbio), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, voluntários e brigadistas de Lençóis tentam conter as chamas em Andaraí. Outro grupo, formado por integrantes do Icmbio, brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Corpo de Bombeiros e grupos de voluntários atuam em Mucugê. Apesar do fogo ter sido controlado, eles fazem o rescaldo do incêndio e monitoram a região para que não surjam novos focos.

Pescador captura tubarão martelo em Ilhéus

  • *Informações do Ilhéus24h.
  • 23 Abr 2015
  • 20:19h

(Foto:Reprodução)

O pescador ilheense Gaspar Pitanga, conhecido no bairro do Pontal, capturou na tarde da terça-feira (21), na chamada boca da Barra, entre a praia do São Miguel e o Marciano, litoral norte, um tubarão martelo. Essa espécie de tubarão é caracterizada pelas projeções existentes em ambos os lados da cabeça, onde ficam localizados os olhos e as narinas, e que lhe dão maior estabilidade ao nadar. Predador agressivo, o tubarão martelo geralmente se desloca em cardumes, que podem reunir até 100 exemplares da espécie. Essa espécie está ameaçada de extinção e tem sua pesca, transporte e comercialização proibidos desde dezembro de 2014, de acordo com a portaria 445 do Ministério do Meio Ambiente. 

Chapada: Ibicoara desponta no turismo ecológico com cachoeiras e esportes radicais

  • JC
  • 20 Abr 2015
  • 16:14h

A Cachoeira da Fumacinha é destaque em Ibicoara | FOTOS:Trilhas e Aventuras |

Situada no sudoeste da Chapada Diamantina e a 1.700 metros de altitude, a cidade de Ibicoara, que significa ‘buraco na terra’, vem ganhando espaço no turismo local. Seu principal atrativo – a Cachoeira do Buracão, fica localizada no Parque Municipal do Espalhado, uma unidade de conservação com uma área de 611 hectares, a 30 quilômetros da sede do município. Outras belezas naturais, como a Cachoeira da Fumacinha, do Lucuri e do Rio Preto também fazem muito sucesso entre os turistas e atraem, principalmente, os adeptos de esportes de aventura como o rapel, o cascading, a escalada e o trekking.

Cachoeira da Fumacinha
Chegar à Fumacinha, por exemplo, considerada uma das mais belas quedas da região, exige preparo físico. São quatro horas de caminhada pesada, atravessando cânions, lagos e cachoeiras. Os que completam o percurso são premiados com o visual estonteante da cachoeira de cem metros de altura. A cachoeira fica em Ibicoara, a 93 quilômetros de Mucugê.

 

Parque Natural Municipal do Espalhado
O parque fica a 30 quilômetros da sede do município e destaca-se entre os atrativos naturais, com diversos saltos, cânions e cachoeiras. Sua principal atração é a Cachoeira do Buracão, com 85 metros de altura, considerada uma das mais bonitas de toda a Chapada Diamantina. A trilha margeia o Rio Espalhado, as cachoeiras do Recanto das Orquídeas, do Recanto Verde, a travessia do cânion até o poço do Buracão.


Cachoeira do Buracão
A Cachoeira abriu os caminhos do turismo para o município de Ibicoara. Os cânions sinuosos atraem turistas que encontram diversas opções para a prática do rapel, cascading, escalada e trekking, de forma isolada ou em conjunto, no canyoning – uma das modalidades mais emocionantes do turismo de aventura, que consiste na descida esportiva de cânions e rios encachoeirados, transpondo desníveis, com a utilização de equipamentos apropriados e técnicas diversas.


A caminhada fácil passa por belos cenários como Rio Manso, ‘Espalhado’ – conjunto de pequenos poços formados pelo rio -, Buracãozinho (piscina em meio a um cânion) e cachoeiras das Orquídeas e do Recanto Verde. Cerca de uma hora depois, chega-se a um cânion de três metros de largura e 90 de altura (por onde corre um rio de águas escuras), que leva ao Buracão. Nesse ponto, há duas opções: colocar um colete salva-vidas e nadar (mais seguro) ou atravessar uma ‘pinguela’ em meio aos paredões, além de caminhar agarrado às pedras (deixe essa tarefa para o guia, que levará sua máquina fotográfica com segurança).


Quem enfrenta os desafios é recompensando com uma grande aventura – nadar próxima à queda de 85 metros, e até entrar atrás da cortina de água, dependendo do volume. No caminho de volta, dois mirantes naturais descortinam a queda e o ‘buracão’ de cima – a vontade é de voltar e sentir a emoção toda de novo!

A Cachoeira do Buracão, com 85 metros de altura, considerada uma das mais bonitas de toda a Chapada Diamantina | FOTO: FOTOS:Trilhas e Aventuras

Escassez de água afetará dois terços da população mundial em 2050, diz FAO

  • EcoD
  • 18 Abr 2015
  • 07:43h

(Foto: Reprodução)

A escassez de água afetará dois terços da população mundial em 2050 devido ao uso excessivo de recursos hídricos para a produção de alimentos, alertou no último dia 14 de abril a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).


A informação está no relatório Rumo a um futuro com segurança hídrica e alimentar, feito pela FAO e apresentado no segundo dia do 7º Fórum Mundial da Água (FMA), realizado em Daegu, na Coreia do Sul, e que dura até sexta-feira (17).


Atualmente, cerca de 40% da população do planeta sofre com a escassez de água, uma proporção que aumentará até dois terços em 2050, alerta o documento.


Esse aumento será causado pelo consumo excessivo de água para a produção de alimentos e para a agricultura. Segundo a FAO, atualmente há regiões do planeta em que se utiliza mais água subterrânea do que a armazenada de forma natural. O relatório cita, entre essas áreas, a Ásia Meridional e Oriental, o Oriente Médio, a África do Norte e a América do Norte e Central, acrescentando que, em algumas regiões, “a agricultura intensiva, o desenvolvimento industrial e o crescimento urbano são os responsáveis pela contaminação das fontes de água.


Seguranças alimentar e hídrica

A FAO pediu aos governos de todo o mundo que “atuem para assegurar que a produção agrícola, pecuária e de peixes seja feita de forma sustentável e que ajudem a preservar os recursos hídricos”.


“As seguranças alimentar e hídrica estão estreitamente ligadas”, declarou o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, ao apresentar o relatório. Ele defendeu uma agricultura centrada na sustentabilidade mais do que na rentabilidade imediata.


“Acreditamos que com o desenvolvimento dos enfoques locais e os investimentos adequados, os líderes mundiais podem assegurar que haverá volume suficiente, qualidade e acesso à água para garantir a segurança alimentar em 2050 e mais além”, disse Braga.


Agricultura

De acordo com o documento, em 2050 serão necessários 60% a mais de alimentos no mundo, enquanto a agricultura continuará a ser o maior consumidor de água.


Mesmo com o aumento da urbanização, em 2050 grande parte da população mundial continuará a ganhar a vida com a agricultura, apesar de o setor ser afetado com a redução do volume de água disponível devido à competição com as cidades e as indústrias.


Nesse cenário, os agricultores e, sobretudo, os pequenos agricultores terão de encontrar novos caminhos “por meio da tecnologia e das práticas de gestão” para aumentar a produção, com disponibilidade limitada de terra e de água, destaca o documento.

Operação apreende 35 animais silvestres na Chapada Diamantina

  • 12 Abr 2015
  • 11:41h

Operação da Polícia Ambiental na Chapada Diamantina, na Bahia (Foto: Divulgação/PM)

Trinta e cinco animais silvestres foram apreendidos em situação irregular de cativeiro na cidade de Boa Vista do Tupim, na Chapada Diamantina. Na operação, foram apreendidas duas armas de modelo espingarda e um chasse de motosserra. Participaram da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa). A operação aconteceu na tarde de sexta-feira (10), mas foi divulgada neste fim de semana. De acordo com a polícia, o flagrante aconteceu no povoado conhecido como "Basílio". As espécies resgatadas foram zulões, cardeais, pássaros pretos, periquitos, canários, papa-capins, coleiras e bigode. Os animais resgatados e materiais apreendidos foram levados para a sede da Cippa de Lençóis.