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ONU classifica mudanças climáticas causadas pelos seres humanos como irreversíveis

  • Redação
  • 09 Ago 2021
  • 15:44h

(Foto: Mar Sem Fim)

As mudanças climáticas causadas pelos seres humanos recentemente são irrefutáveis e irreversíveis. Além disso, elas levaram a um aumento de 1,07º na temperatura do planeta. A avaliação está presente no novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), divulgado nesta segunda-feira (9). 

"Muitas das mudanças observadas no clima não têm precedentes em milhares, centenas de milhares de anos. Algumas das mudanças - como o aumento contínuo do nível do mar - são irreversíveis ao longo de centenas a milhares de anos", indica o relatório feito pelo órgão da Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com o G1, essa conclusão foi extraída de um dos tópicos do documento, intitulado "Climate Change 2021: The Physical Science Basis" - "Mudanças Climáticas 2021: As Bases da Ciência Física", em tradução livre. 

O portal destacou as seguintes avaliações: o papel da influência humana no aquecimento do planeta é considerado inequívoco e inquestionável; todas as regiões do globo são afetadas por eventos extremos como ondas de calor, chuvas fortes, secas e ciclones tropicais provocados pelo aquecimento global; a tendência é de que a temperatura continue a subir até meados deste século em todos os cenários projetados para as emissões de gases de efeito estufa; se não houver redução forte e profunda nas emissões de CO² e outros gases, o aquecimento de 1,5ºC a 2ºC será ultrapassado ainda neste século; reduções fortes e sustentadas na emissão de dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa ainda podem limitar as mudanças climáticas; e, se as reduções ocorrerem, ainda pode levar até 30 anos para que as temperaturas se estabilizem.

Todos esses dados integram apenas a primeira etapa do relatório do IPCC. De acordo com a publicação, as duas próximas publicações vão abordar como lidar com o aquecimento e quais as estratégias para evitar um aumento ainda maior da temperatura.

Ararinha azul de lear: espécie agora tem como ameaça a energia eólica

  • Levi Vasconcelos
  • 03 Ago 2021
  • 14:14h

Foto: Lourinho Reis

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) protagonizou notícia nacional ao anunciar que repatriou da Alemanha 52 indívíduos da ararinha azul, espécie quase extinta. Como, se na região de Euclides da Cunha o mesmo ICMBio cuidada da ararinha?

Isso gerou a pergunta aí do estudante Vitor Vieira, da Pituba, Salvador. Simples, amigo: a ararinha repatriada é a chamada ararinha azul pink, típica de Curaçá. Já em Euclides da Cunha é a ararinha azul de lear, essa bem vigiada, mas também ameaçada.

O ICMBio também está lá, mas quem vigia é a Associação Jardins Ararinha Azul de Lear. Marlene de Souza Alves, integrante, conta que lá hoje há dois mil indivíduos. 40 anos atrás, quando o movimento começou, eram apenas 40.

Nova guerra

A ararinha azul de lear foi descoberta em 1856, mas a área de ocorrência só em 1978. É ali, entre Euclides da Cunha e Canudos, passando sobre o açude de Cocorobó, terras do beato Antonio Conselheiro, palco da Guerra de Canudos.

Este cenário, caatinga pura, está de frente com um invasor que ameaça a ararinha de lear. A empresa francesa Voltalia está em vias de instalar um parque eólico. Marlene diz que a situação é muito delicada.

— Vem uma empresa dessa para o sertão, gera empregos numa área extremamente carente. Fica difícil fazer entender que a nossa ararinha de lear tem o direito de viver.

Enfim, o pedaço já tem dono.

Saneamento Básico: operadoras privadas atendem a 15% da população

  • Por Marquezan Araújo / Brasil 61
  • 28 Jul 2021
  • 15:11h

(Imagem: Reprodução)

Após um ano da publicação do novo marco legal do saneamento (Lei 14.026), a participação de empresas privadas no setor representa um terço dos investimentos. Dados levantados pela Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon), juntamente com o Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Sindicon), apontam que as concessionárias atendem 15% da população de cada município.

A porcentagem corresponde a 32,5 milhões de pessoas, em 7% dos municípios. Levando em conta o Panorama de 2021, as concessões privadas de saneamento atingem 33% do total investido pelas companhias no setor. Em 2019, foram aplicados R$ 4,8 bilhões, diante de um investimento total de R$ 14,8 bilhões.

O levantamento revela ainda que as empresas privadas possuem 191 contratos firmados. As modalidades compreendidas vão desde concessões plenas e parciais até Parcerias Público Privadas (PPPs) e subdelegações. Ao todo, são abrangidas mais de 390 cidades, das quais 42% são consideradas pequenos municípios, com população estimada em até 20 mil habitantes. Outros 22% são compostos por municípios na faixa de 20 mil a 50 mil habitantes.

Brasil pode ter frio mais intenso do século, com neve e sensação de -25ºC

  • Informações do UOL
  • 24 Jul 2021
  • 07:29h

Foto de geada na Serra Catarinense, na terça-feira (20) Imagem: Mycchel Legnaghi/ Agência de notícias São Joaquim on line

Uma massa de ar frio intensa pode causar a temperatura mais baixa do século no Brasil. Nos locais mais extremos da região Sul, a sensação térmica pode chegar a -25°C, com alta probabilidade de neve, segundo a MetSul Meteorologia. Os estudos divulgados pela empresa de meteorologia ainda são preliminares e devem ser confirmados neste final de semana ou na segunda-feira (26). A massa de origem polar intensa deve começar entre terça e quarta-feira da próxima semana e se estender até o final da semana.Os meteorologistas dizem que um fenômeno assim foi registrado em julho de 2000 e de 2007. Regiões com altitude acima de 1.800 m, como o Morro da Igreja (SC), devem ter sensação térmica entre -20°C e -25°C. Já o Rio Grande do Sul deve experimentar até -20°C de sensação térmica, com a mínima nos termômetros de até -5°C. Se o estudo for confirmado no final de semana, cidades de São Paulo e de Mato Grosso do Sul podem ter geadas, com sensação térmica de 0 °C. A probabilidade de nevar em áreas de maior altitude também é grande, segundo o MetSul. Mas as projeções ainda podem sofrer alterações, podendo variar negativa ou positivamente em relação aos termômetros. 

MDR anuncia liberação de R$ 7,3 milhões para obras de saneamento básico na Bahia

  • Redação
  • 07 Jul 2021
  • 09:12h

(Imagem: Reprodução)

O Ministério do Desenvolvimento Regional, o MDR, vai liberar mais de 7 milhões de reais para a continuidade de três obras de saneamento básico no estado da Bahia. A maior parte do recurso será usado na ampliação do sistema de abastecimento de água Machadinho Sul, na cidade Camaçari. Também serão feitas melhorias no sistema de abastecimento de água de Salvador e obras de saneamento integrado no bairro Quintas do Picuaia, em Lauro de Freitas.

Além dos recursos para a Bahia, o MDR também anunciou repasses para a continuidade de mais 19 obras e projetos de saneamento básico em outras 11 unidades da Federação. Foram beneficiados o Distrito Federal e os estados do Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Rio Grande do Norte. A meta do Governo Federal é que, até 2033, 99% da população brasileira conte com abastecimento de água e 90%, com coleta e tratamento de esgoto.

"Hoje, estamos liberando mais de R$ 34 milhões para a continuidade dessas obras. Obras de drenagem, de pavimentação, de esgotamento sanitário. São obras de abastecimento de água e o que nós chamamos de saneamento integrado. Isso é uma reafirmação do nosso compromisso com a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos brasileiros, que passam a ter maior e melhor acesso a serviços ligados à área de saúde", destaca o ministro Rogério Marinho.

Iluminação Pública já atrai investimentos de mais de R$ 18 bilhões nos próximos 20 anos

  • Case Comunicação Integrada
  • 24 Jun 2021
  • 09:43h

(Foto: Brumado Urgente Conteúdo)

O mercado de iluminação pública brasileiro, por meio de concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs), vem se consolidando e já tem contratado para os próximos anos investimentos de R$ 18 bilhões em apenas 51 municípios brasileiros, sendo nove capitais. Para além dos contratos assinados existem mais de 400 projetos em andamento no país, sendo 229 através de consórcios municipais, especialmente em Minas Gerais e Bahia.  

Do montante de investimentos previstos, R$ 310 milhões são provenientes do último leilão que ocorreu em novembro de 2020 para levar a modernização a mais de 100 mil pontos de iluminação, beneficiando uma população em torno de 1,5 milhão de pessoas em Belém, no Pará, e mais de 140 mil pessoas em Sapucaia do Sul. A Caixa também viabilizou, em agosto do ano passado, o leilão de PPP para a modernização a 129,4 mil pontos de iluminação das cidades de Aracaju (SE), Feira de Santana (BA) e Franco da Rocha (SP), somando o investimento de R$ 300 milhões.

O restante dos aportes vem de projetos licitados em que Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atuou no edital como Porto Alegre (RS) e Teresina (PI), em 2019, e Vila Velha (ES), Macapá (AP) e Petrolina (PE) em 2020. Juntos, somam 290 mil pontos de luz e investimento aproximado de R$ 859 milhões.

Também entram nessa conta as PPP do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, a primeira capital do país a adotar esse modelo.

Para o primeiro semestre de 2021 estão programados leilões com apoio técnico do BNDES em Curitiba (PR) para modernização de 163 mil pontos de iluminação e investimentos estimados em R$ 330 milhões e Caruaru (PE), que prevê modernizar 31 mil pontos de iluminação, com aportes de R$ 86 milhões. Esse projeto ainda se encontra sob análise da prefeitura.

Ainda no primeiro semestre, está prevista a licitação para a Parceria Público Privada de iluminação pública em Campinas (SP). O projeto está sendo estruturado pela Caixa, e prevê a modernização de 120 mil pontos de iluminação. O total estimado para investimento, operação e manutenção da rede é de aproximadamente R$ 256 milhões.

Todos esses dados, assim como mais informações a respeito do atual e futuro mercado da iluminação pública, constam na segunda edição do Panorama Setorial da Iluminação Pública Privada, divulgada este mês pela ABCIP - Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Iluminação Pública.

O setor foi fortemente impulsionado com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Fundo de Apoio à Estruturação e ao Desenvolvimento de (FEP), administrado pela Caixa Econômica Federal. Os bancos públicos deram maior robustez e segurança jurídica, econômica e tecnológica aos projetos de concessão, preenchendo uma importante lacuna que impedia o pleno desenvolvimento dos projetos de concessão, desde a elaboração dos editais até a assinatura de contratos. Os modelos agora inclusive servem de referência a estruturadores e consultorias contratadas diretamente pelos municípios.

Acreditamos que todo este cenário tem ajudado os investidores a formalizarem as PPP’s do setor, principalmente devido à adequada modelagem dos projetos, da solidez das fontes de financiamento e da possibilidade de resultados no longo prazo. Além disso, a PPP tem se mostrado como importante alternativa para viabilizar investimentos no setor público neste momento de grave crise fiscal, concomitante à pandemia de COVID-19. Para se ter uma ideia, a modernização do parque de iluminação pública - que poderia levar anos para ser desenvolvido – pode ser realizada em até dois anos pela iniciativa privada e trazer reduções de consumo de energia na ordem de 70% ao município.

Está claro que o setor privado é um parceiro competente para auxiliar os municípios no esforço de modernização dos parques de iluminação pública. Além de conhecimento técnico, de gestão dos serviços e acesso às mais novas tecnologias, as empresas têm acesso às fontes de financiamento para o setor. Ao escolher a parceria com iniciativa privada para resolver os problemas de iluminação pública, os municípios liberam recursos orçamentários para investir em áreas prioritárias, tais como ensino, saúde e habitação.

Sem crueldade animal! Conheça o couro vegetal feito de cacto

  • DÉBORA SPITZCOVSKY
  • 21 Jun 2021
  • 14:17h

(Foto: Divulgação)

Um dos grandes símbolos da cultura mexicana, o cacto, agora promete se transformar também em um dos protagonistas do mundo da moda sustentável. Tudo graças a insistência de Adrián López e Marte Cázarez, dois jovens nascidos no país que, mesmo desacreditados, passaram dois anos estudando maneiras de utilizar o típico cacto Nopal do México para produzir um material que pudesse ser usado em substituição ao couro animal. E conseguiram! Juntos, eles desenvolveram o Lineapelle, uma espécie de couro vegetal, altamente respirável e durável, que pode ser usado na fabricação de estofados e artigos de moda. E o melhor de tudo: é 100% cruelty free.

 

Pão nosso de cada dia nos faltaria hoje sem o manejo de pragas e doenças no cultivo de trigo

  • Rafael Iglesias
  • 09 Jun 2021
  • 07:38h

(Foto: Divulgação)

Os agricultores brasileiros aplicaram US$ 2,8 milhões em defensivos agrícolas nas plantações de trigo, ao longo do primeiro trimestre deste ano, para evitar que o pão nosso de cada dia ficasse mais caro. E não somente os pães, mas bolos e todas as massas que levam a tradicional farinha na receita. Sem esse importante investimento, pragas e doenças poderiam causar a perda de até 80% da produção do cereal. 

"O Brasil tem produzido mais de 5,6 milhões de toneladas em uma área equivalente a mais de 2,1 milhões de campos de futebol. Sem o manejo correto e seguro de insetos, fungos e plantas daninhas com defensivos agrícolas, a colheita poderia ser reduzida a 1,1 milhão de toneladas", afirma o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), Julio Borges. 

Com base nos dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta um valor de 4,1 bilhões para a produção de trigo, a conta para os agricultores seria alta: um potencial prejuízo de até R$ 3,3 bilhões. E que não seria restrito ao campo: sem matéria-prima, também haveria elevação nos preços de derivados do trigo e até de medicamentos que utilizam o gérmen dos grãos. 

"As doenças causadas por fungos, em especial, atormentam os produtores rurais. A ferrugem da folha e a mancha marrom, por exemplo, ocasionam uma quebra potencial de 50% e 80% na safra, respectivamente. O oídio e a mancha amarela, por sua vez, têm prejuízos estimados em 40% da colheita. São números preocupantes", destaca a diretora-executiva do Sindiveg, Eliane Kay. 

E a atenção não se concentra apenas nos fungos, mas também nos insetos – como o coró, lagartas, pulgões e percevejos – e nas ervas daninhas – como o azevém. "Enquanto os insetos, pequenos inimigos, têm uma grande capacidade destrutiva, as plantas invasoras causam uma competição por nutrientes que acaba prejudicando o desenvolvimento ideal do trigo", explica Eliane. 

A solução para essa ameaça iminente é proteger o cereal. A indústria, por meio da ciência e da tecnologia, está empenhada em auxiliar os agricultores a vencer mais esse desafio. "Temos em nosso país recursos modernos para controlar pragas, doenças e daninhas, que se espalham facilmente devido ao clima tropical – propício para a disseminação – e rapidamente podem criar resistência", salienta a diretora. 

Eliane aponta que defensivos, usados de forma correta e segura, protegem o trigo sem causar prejuízo à qualidade do cultivo e à segurança do alimento oferecido à população. "Antes de serem comercializadas, as soluções são testadas e submetidas a longo e rigoroso processo de avaliação. Essa é a garantia de que esses insumos são benéficos para agricultores, comerciantes e consumidores", finaliza. 

Mais de 80% das 5.604.158 toneladas de trigo produzidas no Brasil estão concentradas em dois estados: Paraná (43% do total) e Rio Grande do Sul (40%). Há ainda colheita importante em São Paulo (7%), Minas Gerais (4%) e Santa Catarina (3%). Outros quatro estados também se dedicam a cultura: Goiás (1,2%), Mato Grosso do Sul (0,8%), Bahia (0,3%) e Distrito Federal (0,1%). 

Campanha do BNB "Amigos do Meio Ambiente" debate uso consciente de água e energia limpa

  • Ascom BNB
  • 04 Jun 2021
  • 11:48h

(Foto: Reprodução)

A live "Amigos do Meio Ambiente - Manejo de Água" dá prosseguimento, nesta quarta-feira, 2, à campanha Amigos do Meio Ambiente, do Banco do Nordeste. Com transmissão pelo canal do Banco do Nordeste no YouTube, a partir das 16h, a live faz parte da programação do evento, que segue até o próximo sábado, 5.

A campanha Amigos do Meio Ambiente mobiliza, desde ontem, 1, os clientes do Agroamigo, programa de microfinança rural do Banco do Nordeste, e do Crediamigo, programa de microfinança urbana do BNB, chamando atenção para a importância e as vantagens de medidas sustentáveis na gestão dos microempreendimentos urbanos e rurais.

Na live desta quarta-feira, 2, a programação traz orientações sobre o uso consciente da água e apresenta as soluções de crédito que o BNB oferece aos empreendedores dentro dessa lógica, a exemplo da linha de financiamento Agroamigo Água.

Na sexta-feira, 4, também às 16h, será a vez da live "Amigos do Meio Ambiente - Energia Limpa", na qual serão debatidas questões em torno do uso de energia de fontes renováveis e manejo de resíduos para atividades produtivas. Serão detalhadas as vantagens da linha de financiamento FNE Sol, um dos programas do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) voltados para a geração de energia limpa.

A campanha Amigos do Meio Ambiente abrange diversas ações focadas nos clientes do Agroamigo e do Crediamigo, como gincana de arrecadação de alimentos, distribuição de mudas e sementes e homenagens com o selo "Somos Amigos do Meio Ambiente".

São realizadas, ainda, rodas de conversa sobre políticas de desenvolvimento sustentável e responsabilidade socioambiental do Banco do Nordeste, reunindo clientes dos dois programas e representantes da sociedade e suas instituições, bem como iniciativas de preservação ambiental, seguindo todas as normas de distanciamento recomendadas pelas autoridades sanitárias.

Alvos de investigação da PF, presidente do Ibama e mais quatro são afastados do cargo

  • Redação
  • 01 Jun 2021
  • 09:18h

(Foto: Divulgação PF)

O governo federal publicou nesta terça-feira (1º) no Diário Oficial o afastamento por três meses do presidente do Ibama, Eduardo Bim. A publicação cumpre determinação dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na semana passada. As informações são de Lauro Jardim, jornal O Globo. Bim ocupava o cargo desde 2018, por escolha do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e é investigado pela PF pela prática de crimes ambientais na Amazônia. Além de Eduardo Bim, outros quatro funcionários de alto escalão do Ministério do Meio Ambiente foram afastados: Olivaldi Azevedo, Secretário Adjunto da Secretaria de Biodiversidade; Leopoldo Butkiewicz, Assessor Especial  de Salles; Olímpio Magalhães, diretor de Proteção Ambiental do Ibama; João Pessoa Riograndense, diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do Ibama.

Bahia é 2º estado que mais desmata a Mata Atlântica, aponta relatório

  • Redação
  • 27 Mai 2021
  • 09:55h

(Foto: Reprodução)

A Bahia é o segundo estado que mais contribuiu para o desmatamento da Mata Atlântica, segundo o relatório Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgado nesta quarta-feira (26) pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas (INPE). O recorte leva em consideração o período de 2019 a 2020. O levantamento aponta que, apenas no estado, foram desmatados 3.230 hectares de área de Mata Atlântica. Em relação ao período entre 2018 e 2019, os números caíram – nesses anos, foram 3.532 hectares foram desmatados. A Bahia só desmatou menos que Minas Gerais, que contabiliza 4.701 hectares. Já no Brasil, foram 13.053 hectares de área de Mata Atlântica desmatada, o que representa uma queda de 9% em relação ao ano passado. Apesar da redução, o diretor de Conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica, Luís Fernando Guedes Pinto, afirma que não se pode falar em uma tendência de queda, já que entre 2018-2019 o aumento do desmatamento foi considerável: 30%.

PF identifica operações financeiras suspeitas de Salles em escritório com a mãe

  • Redação
  • 22 Mai 2021
  • 12:18h

Relatório detalha ainda movimentações atípicas de três servidores da área ambiental e de duas madeireiras durante o governo Bolsonaro | Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente (Foto: Reprodução/Twitter/Ricardo Salles)

A PF (Polícia Federal) apontou operações financeiras suspeitas de Ricardo Salles a partir do escritório de advocacia que ele tem em sociedade com a mãe, durante o período em que exerce o cargo de ministro do Meio Ambiente no governo de Jair Bolsonaro e em meio a suposta prática de crimes na exportação de madeira ilegal.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a suspeita é descrita pela PF em relatórios que embasam a Operação Akuanduba, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e deflagrada na última quarta-feira (19).

Salles e o presidente do Ibama, Eduardo Bim, são investigados na operação. 

De acordo coma  reportagem, a PF em Brasília fez uso de relatórios de inteligência financeira produzidos pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). A decisão de Moraes cita esse material, mas sem detalhamento. Documentos da polícia trazem pormenores dos relatórios de inteligência financeira, chamados RIFs.

Sobre o RIF relacionado a Salles, a PF diz existir um “conteúdo bastante interessante”. O RIF “aponta para operações suspeitas, realizadas nos últimos dois anos, por intermédio do escritório de advocacia em que o ministro Ricardo Salles é sócio com sua genitora”.

Em nota enviada à Folha, o ministério afirmou que “não há como se defender de algo que não se conhece”. “Até o momento, o ministro não teve acesso ao inquérito, e tampouco a reportagem indicou quais são os fatos a esclarecer.”

Advogado de Salles, Fernando Augusto Fernandes disse ao jornal paulista que há uma mistura de fatos anteriores com fatos que não são criminosos. “Há um claro propósito político para induzir o STF em erro.”

Segundo o defensor, as movimentações financeiras do escritório que integra já foram objeto de investigação anterior, com esclarecimentos ao MP (Ministério Público).

Entidades pelos direitos animais mobilizam redes sociais contra vaquejada e rodeios

  • PV
  • 17 Mai 2021
  • 17:48h

Comissão de Esporte tentará aprovar projetos nesta terça-feira, 18/5 | Imagem: Divulgação

Mais de 200 entidades de defesa dos direitos animais e comissões de proteção animal da Ordem dos Advogados, tentam impedir a votação de dois projetos de lei na Comissão de Esportes da Câmara dos Deputados. Na pauta desta terça-feira, 18/05, os PL2452 e 7624 provocaram reações nas redes sociais e mobilizam os ativistas em todo o país.

Em vídeo produzido coletivamente, as entidades conclamam: “não vamos levar o sangue e a tortura para o esporte”. Confira: https://youtu.be/ak6YFlNhmvE 

“Em pleno século XXI não podemos permitir que sofrimento, dor e crueldade sejam confundidos com esporte”, afirmou Vânia Nunes, diretora-técnica do Fórum Animal, que congrega mais de 180 entidades pelos direitos animais.

Com mais de 130 mil assinaturas, uma petição criada pelo GEDAI – Grupo de Estudos sobre Direitos Animais e Interseccionalidades, da Universidade de Brasília, mostra que a sociedade está evoluindo para abolir práticas cruéis contra animais, mesmo aquelas que antigamente eram vistas como cultura ou esporte. O documento pode ser visto em http://chng.it/28ydfZBmSF 

Segundo a professora Vanessa Negrini, coordenadora do GEDAI-UnB, “determinadas práticas ditas culturais e esportivas, podem e devem ser abolidas, em virtude de concepções atualizadas de direitos”. Ademais, a pesquisadora sustenta que “a crueldade intrínseca a determinada atividade não desaparece pela mera rotulagem de manifestação cultural ou prática desportiva”.

Para a secretária adjunta da Comissão Nacional da OAB de Proteção e Defesa Animal, a advogada Ana Paula de Vasconcelos, tortura não é cultura ou esporte. “Prova do laço, vaquejada, prova do tambor, rodeio ou qualquer outra prática que envolva o sofrimento e a exploração animal para entretenimento humano, é algo imoral e inconstitucional”. Ela é a patrona da ação ADI 5728, que pede que o STF confirme que práticas envolvendo crueldade contra animais sejam declaradas inconstitucionais.

O deputado Célio Studart (PV-CE) é uma das vozes da resistência contra os PL2452 e 7624 na Câmara dos Deputados. "No que depender de mim, vaquejada não vai ser considerada esporte e não vai tirar um centavo do que é esporte de verdade! Vaquejada é maus-tratos! Tem esporte de verdade que precisa de incentivo, apoio, ajuda! Vaquejada não!", comenta Studart.

“Se coloque no lugar do boi, da vaca, do bezerro, que nessa tortura acaba tendo seu rabo arrancado, a pata quebrada. Temos que lutar contra os maus-tratos aos animais”, defendeu o deputado federal Nilto Tatto (PT-SP). Na mesma linha, o deputado federal Ricardo Izar (PP-SP) se posicionou contra os projetos, pois considera que “crueldade não é esporte”.

O deputado Fred Costa (Patriota-MG) apresentou na Comissão de Esporte um pedido de adiamento da votação destes projetos e a realização de uma audiência pública para mostrar que vaquejada e rodeio são práticas cruéis que não contam com a aprovação da maioria da população. 

O Delegado Bruno Lima, que é deputado estadual de São Paulo (PSL-SP), falou para seus mais de 1,8milhões seguidores que “não podemos aceitar o entretenimento com base no sofrimento dos animais”.

Em suas redes sociais, com mais de 429 mil seguidores no Instagram, a atriz Anna Lima também defendeu que “vaquejada não é diversão, é violência; não é esporte, é tortura e é crime; diga não à vaquejada”. 

CRUELDADE INTRINSECA:

Maus tratos intensos a animais são inerentes às vaquejadas, indissociáveis delas, pois, para derrubar o boi, o vaqueiro deve puxá-lo com força pela cauda, após torcê-la com a mão para maior firmeza. Isso provoca luxação das vértebras que a compõem, lesões musculares, ruptura de ligamentos e vasos sanguíneos e até rompimento da conexão entre a cauda e o tronco (a desinserção da cauda, evento não raro em vaquejadas), comprometendo a medula espinhal. As quedas perseguidas no evento, além de evidente e intensa sensação dolorosa, podem causar traumatismos graves da coluna vertebral dos animais, causadores de patologias variadas, inclusive paralisia, e de outras partes do corpo, a exemplo de fraturas ósseas. Os corcoveios dos animais exibidos em rodeios também resultam em enorme dor, não só pelas esporas que castigam o pescoço e baixo-ventre, mas também pelo “sédem”, artefato amarrado e retesado ao redor do corpo do animal, na região da virilha, tracionado ao máximo no momento em que ele é solto na arena. Não há possibilidade de realizar vaquejada ou rodeios sem maus-tratos e sofrimento profundo dos animais.

Região: Aves silvestres são apreendidas durante ação integrada

  • Redação
  • 14 Mai 2021
  • 15:18h

(Foto: Divulgação)

Setenta e oito pássaros silvestres foram apreendidos, na tarde desta quinta-feira (13), durante operação conjunta entre a 79ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Poções) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA),na cidade de Poções Os policiais chegaram na localidade, após uma denúncia revelar o comércio ilegal em um imóvel, no bairro de Lagoa Grande. No local indicado foram apreendidas 78 aves aprisionadas em gaiolas e alçapões. De acordo com o comandante da 79ª CIPM, major Alécio Marques de Andrade, os animais foram encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres, na cidade de Vitória da Conquista, onde passaram por avaliação. O homem acabou conduzido à Delegacia Territorial (DT) da cidade.

 

BNDES tem na fila mais cinco leilões de saneamento para serem efetivados

  • Redação
  • 02 Mai 2021
  • 13:26h

(Foto: Reprodução)

Cinco novos leilões do setor de saneamento estão na fila do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para serem realizados até o primeiro semestre do ano que vem. No total, são R$ 17 bilhões de investimentos para universalizar e modernizar os serviços de água e esgoto para 10,4 milhões de pessoas.

De acordo com a agência Broadcast/Estadão, cada licitação vai seguir um modelo diferente, dependendo da área. Algumas serão feitas por meio de concessão plena, que inclui produção e distribuição de água e esgoto, outras serão feitas por meio de Parcerias Público-Privadas (PPP) de esgoto ou a concessão apenas da distribuição - como foi o caso da Cedae, leiloada nesta sexta-feira (30), na B3, e considerada um sucesso pelos especialistas.

Pelo cronograma do BNDES, três leilões devem ocorrer ainda neste ano, no segundo semestre: São eles: Amapá (R$ 3 bilhões de investimentos), Porto Alegre (R$ 2,17 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 3 bilhões). Alagoas e Ceará ficam para o próximo ano. O Estado de Minas Gerais também iniciou o processo de estudo com o banco de fomento, mas ainda não tem previsão para leilão.

O banco está em negociações ainda para fazer a modelagem dos Estados da Paraíba, Pernambuco e Rondônia. “Não vai faltar investimento no setor”, diz o chefe do Departamento de Desestatização e Estruturação de Projetos do BNDES, Guilherme Albuquerque. Segundo ele, os governadores precisam de bons exemplos, como foi Maceió e Cedae, para aderir às concessões.

Atualmente, o setor privado está presente em 7% dos municípios brasileiros e atende 30 milhões de pessoas. A expectativa é que essa participação dobre com as licitações em andamento. Em 10 anos, essa fatia pode alcançar entre 40% e 50%, segundo cálculos do mercado.