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(Reprodução)
A maioria dos estados brasileiros está sob alerta de perigo ou perigo potencial por chuvas intensas até a sexta-feira (12), segundo previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A única exceção são os estados do Nordeste – onde só há risco de chuva intensa em pedaços do Maranhão e da Bahia. No Sul, há previsão de tempestades.
O feriadão também deverá ser de chuva e temperaturas amenas no Sudeste.
Nordeste
O alerta de perigo por chuvas intensas vale para o sul e extremo oeste da Bahia, com perigo potencial no centro-sul e no Vale do São Francisco.
Há também alerta de perigo potencial para o oeste e o sul do Maranhão. Não há alertas para o resto da região.
(Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Um aluno do Colégio da Polícia Militar em Itabuna, no sul da Bahia, foi fotografado enquanto cobria um cachorro com um guarda-chuva para proteger o animal durante o período chuvoso na terça-feira (9).
As imagens foram feitas em frente à escola e o ato de solidariedade do adolescente viralizou na internet.
O jovem foi identificado como Arthur Mori, de 17 anos. Ele disse estava cabisbaixo quando saiu da escola e o animal se aproximou. Como estava chovendo, ele abriu o equipamento para que o animal não se molhasse e foi "flagrado" no ato de compaixão pelo cachorro.
"Eu estava triste na saída e acabou que o cachorro veio em minha direção e o cachorro cuidou de mim mais do que cuidei dele. Então, nada mais justo eu proteger ele da chuva", comentou.
O jovem disse que não esperava ter sido fotografado, nem que a ação gerasse compartilhamentos nas redes sociais.
- por Giuliana Miranda | Folhapress
- 10 Out 2021
- 09:09h
Foto: Reprodução / Greenpeace
A emergência sanitária causada pela Covid-19 pode afetar o comprometimento dos líderes globais no combate à crise climática.
O alerta, feito a poucas semanas do começo da próxima conferência internacional do clima da ONU, a COP-26 em Glasgow, na Escócia, é de Ségolène Royal: ex-ministra do Ambiente da França, negociadora internacional de políticas ambientais e presidente da COP-21 em Paris.
"O perigo é que nós nos esqueçamos da crise climática para cuidarmos do resto, mesmo sabendo que tudo é interligado. (...) Há mais mortes pelos efeitos das mudanças climáticas do que pela Covid-19, bem mais", afirmou.
Em declaração à Folha, Ségolène Royal, 68, também voltou a condenar a política ambiental do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), criticando o desmatamento da Amazônia e classificando a situação do Brasil como dramática.
Uma das articuladoras do Acordo de Paris, em que líderes mundiais se comprometeram a reduzir emissões para limitar o aquecimento global, ela afirma que jovens ativistas, como Greta Thunberg, podem fazer a diferença nas discussões atuais.
"Hoje em dia nós devemos prestar contas à população e à nova geração. São esses jovens, até aqui na Europa, que vão conhecer cinco vezes mais ondas de calor do que a minha geração."
Candidata do Partido Socialista derrotada por Nicolas Sarkozy nas eleições presidenciais francesas em 2007, Royal foi a primeira mulher a concorrer à Presidência por um grande partido em seu país.
Questionada sobre seu futuro político --como uma eventual nova candidatura presidencial--, ela deixa o suspense no ar: "não excluo nenhuma possibilidade".
Em Portugal para a conferência "Future of Politics", realizada no final de setembro em Cascais, Ségolène falou ainda sobre segurança e refugiados das mudanças ambientais. Leia abaixo os principais trechos da entrevista.
COVID E A COP-26
O risco [na COP-26] é que a questão climática fique em segundo plano, mas é importante que ela permaneça prioritária. O perigo é que nós nos esqueçamos da crise climática para cuidarmos do resto, mesmo sabendo que tudo é interligado.
O aquecimento global também potencializa doenças e a difusão dos vírus. Há o ebola, há outros vírus e doenças ligados à crise climática. Então, é absolutamente necessário que o combate às mudanças climáticas permaneça prioritário.
A Covid-19 fez com que a crise ambiental parecesse secundária, mas não deveria ser assim. Há mais mortes pelos efeitos das mudanças climáticas do que pela Covid-19, muito mais.
ACORDO DE PARIS
A COP-26, daqui algumas semanas, é a continuidade do Acordo de Paris. Continua uma reflexão e uma mensuração sobre o que já foi feito desde dezembro de 2015.
Joe Biden trouxe os EUA de volta ao Acordo de Paris para o clima, do qual Donald Trump havia saído. Essa foi uma boa novidade [para as negociações climáticas] e nós esperamos que Joe Biden dê um forte impulso na atuação dos EUA.
Dentro do plano de relançamento americano, há um capítulo muito importante sobre as energias renováveis e a transição energética e ecológica.
Agora, é preciso também que a Europa seja bem mais determinada, bem mais forte nesse sentido de transição energética.
BRASIL
A situação no Brasil é dramática, porque o desmatamento está uma catástrofe [com o governo Bolsonaro]. A Amazônia é o pulmão do mundo. O desmatamento e a destruição dos povos nativos são uma catástrofe.
A destruição da floresta para a plantação de outras culturas é uma catástrofe para a biodiversidade. É tudo muito grave.
REFUGIADOS DO CLIMA
Três quartos da população mundial habitam a menos de 100 km da costa. Se há erosão das costas, ou fenômenos de elevação do nível do mar, nós teremos cada vez mais o deslocamento de populações, que precisarão ir cada vez mais para dentro dos territórios.
Temos também a submersão dos territórios insulares. Há certos estados insulares que já sabem que vão desaparecer daqui a algumas dezenas de anos e que já começam a deslocar suas populações para áreas continentais. Ou seja, são novos fluxos de habitação, de compras de terra e de especulação alimentar.
SEGURANÇA
Há uma ligação entre a segurança e o clima. Eu considero que a principal responsabilidade de um líder político é de assegurar a paz. Não há vida humana tranquila no meio do conflito. É preciso nos lembrarmos de que a falta de água mata mais do que as guerras em escala planetária.
Isso acontece não somente porque a falta de água possibilita a emergência de doenças, da fome e da desestruturação das economias alimentares, mas também porque isso cria conflitos para ter acesso a esse bem escasso.
Na conferência climática de Paris, foram apresentados vários exemplos de conflitos que são diretamente ligados à questão climática. Houve, por exemplo, uma seca extremamente grave na Síria em 2011, que provocou o deslocamento de mais de dois milhões de camponeses para as cidades.
Cidades que já estavam sobrecarregadas com os refugiados que fugiam da guerra. Criou-se uma situação completamente explosiva no país.
- Informações do Correio 24h
- 16 Set 2021
- 17:11h
Erupção explosiva é considerada remota, porém real e digna de atenção; veja o vídeo de simulação
Um vulcão capaz de gerar um tsunami e atingir a Bahia, com força para devastar Salvador, entrou em estado de alerta e está preocupando oceanógrafos que atuam no Brasil.
O Cumbre Vieja fica situado nas Ilhas Canárias, no litoral da África, e tem apresentado aumento significativo nos movimentos sísmicos desde sábado (11). As atividades tectônicas, que seguem ocorrendo ao longo desta semana, são um indicativo da proximidade de uma erupção.
Dos quatro níveis de alerta, o risco está no nível 2. Nele, a população é orientada para que fique atenta e vigilante no monitoramento da atividade vulcânica e sísmica. O terceiro é um “alerta máximo” de uma erupção iminente. Já o quarto é quando o evento já está em andamento.
Apesar de a possibilidade de erupção explosiva ser considerada remota, é real e digna de atenção. Um comunicado enviado pela Pevolca (Plano Especial de Proteção Civil e Atenção às Emergências de Risco Vulcânico das Ilhas Canárias) na manhã desta quinta-feira (16) destaca que o processo de tremores é contínuo e pode ter uma rápida evolução a curto prazo.
Ocorrendo uma erupçao explosiva, a onda de choque provocaria a formação de tsunamis que atingiriam todo o Atlântico, do Estados Unidos ao sul do Brasil. As áreas mais atingidas seriam o Caribe, Golfo do México e Nordeste brasileiro, com ondas que poderiam chegar a cinco metros de altura. Um vídeo simula como seria a chegada das ondas ao litoral brasileiro.
Esse vulcão é considerado a chance mais real do Brasil ser atingido por um tsunami, explica o oceanógrafo Carlos Teixeira, professor da Universidade do Ceará (UFC). “Após a erupção, as ondas chegariam ao litoral brasileiro em apenas seis horas. Por isso, a preparação para um tsunami precisa ser feita com bastante antecedência para dar tempo de evacuar toda a população. Se não, o banhista vai estar no Porto da Barra e será surpreendido pela onda gigante”, explica o professor.
- Informações do G1/BA
- 12 Set 2021
- 10:20h
Mais de seis toneladas de lixo são retiradas de rio em Barreiras, no oeste da Bahia — Foto: Reprodução/TV Bahia
Mais de seis toneladas de lixo foram retiradas do Rio Grande, principal afluente do rio São Francisco, na cidade de Barreiras, oeste da Bahia. A ação aconteceu por meio de um mutirão de limpeza, que reuniu cerca de 50 pessoas, neste sábado (11), data em que é celebrado o Dia Nacional do Cerrado.
Entre os materiais recolhidos estão cadeiras, plásticos e pneus. Após a limpeza, ele foram colocados no centro da cidade, como uma forma de exposição pública, para conscientizar os moradores do local.
"É importante para conscientizar a população dos resíduos que são jogados [no rio]. A gente está até surpreso, porque neste ano recolhemos uma quantidade menor de resíduos", disse a subsecretária de Meio Ambiente de Barreiras, Marisa Costa.
Ela não detalhou a quantidade de lixo recolhida nos últimos anos.
Apesar do mutirão ter acontecido neste sábado, os trabalhos começaram na última quarta-feira (8), com a retirada de areia e sedimentos de dentro do rio.
O bioma representa 20% do território brasileiro e 16% dele está na Bahia, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Nele, é onde se concentram grandes reservas subterrâneas de água doce que abastecem oito bacias hidrográficas. No entanto, os casos de incêndio e desmatamento têm causado preocupação.
De 1º de janeiro até 31 de agosto deste ano, foram registrados 31.566 pontos de fogo no cerrado, maior quantidade desde de 2012, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Na quarta-feira (8), um incêndio atingiu a Serra da Bandeira, em Barreiras. No mesmo dia, as chamas chegaram perto do aeroporto da cidade, mas o Corpo de Bombeiros conseguiu controlá-lo.
Na sexta-feira (10), moradores da região relataram enfrentar dificuldade para respirar após Serra da Bandeira ser atingida por um incêndio. De acordo com a médica Milena Marques, há um aumento no pronto atendimento da cidade nessa época do ano por causa das queimadas.
Além disso, cerca de 433 quilômetros quadrados foram desmatados no bioma brasileiro, segundo o INPE. A Bahia ficou em terceiro lugar em área desmatada no cerrado, com 71 quilômetros quadrados no mês de agosto
- Redação
- 09 Set 2021
- 13:47h
(Foto: Brumado Urgente Conteúdo)
O Senado Federal receberá a ativista sueca Greta Thunberg, nesta sexta-feira (10), para um debate sobre o mudanças climáticas. A sessão virtual será presidida pelo senador Jaques Wagner (PT), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Casa.
A jovem ativista deve falar sobre o último relatório divulgado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Com apenas 18 anos, Greta foi eleita Pessoa do Ano pela revista Time, em 2019. A ativista mobiliza jovens no mundo todo pela causa climática.
- Redação
- 30 Ago 2021
- 07:07h
(Foto: Globo Rural)
Os técnicos do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) contam com a volta no fim de setembro das chuvas ao centro-sul do país, onde a estiagem neste ano colocou em alerta os reservatórios de usinas hidrelétricas.
Já entraram no radar, no entanto, os possíveis efeitos do fenômeno climático La Niña, a partir de outubro, que poderiam reduzir o volume de chuvas de 10% a 30% na região.
O fenômeno causa uma alteração periódica na temperatura das águas do oceano Pacífico, o que tende a reduzir as chuvas no centro-sul do Brasil, agravando a seca na bacia do rio Paraná.
O temor é isso ocorrer novamente logo no início do período chuvoso deste ano, o que prejudicaria ainda mais a recuperação da capacidade dos reservatórios da região.
De acordo com o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), os reservatórios das usinas do subsistema Sudeste/Centro-Oeste estão operando em patamares críticos há meses, e a crise do sistema elétrico nacional preocupa analistas.
Dados do Inmet mostram que os estados de São Paulo e Paraná tiveram chuvas abaixo da média desde janeiro. Durante todos os meses deste ano até julho, a maioria dos estados teve um volume menor de chuvas do que no mesmo período do ano passado.
Segundo o meteorologista Cleber Souza, do instituto, há sinais positivos de chuvas recentes na região Sul. Embora não se espere um volume de precipitações acima da média para os próximos meses, a volta da chuva no Sudeste e Centro-Oeste na segunda metade de setembro traria um alívio tanto para os agricultores quanto para o sistema elétrico.
"É difícil prever com exatidão qual seria o impacto exato do La Niña nas chuvas deste ano, mas é um fenômeno que tornas as frentes frias mais fracas e, sem dúvida, é uma fonte de preocupação", diz Souza.
O cenário de risco energético também preocupa os economistas, que começam a antever os efeitos da falta de água na recuperação da economia.
O Brasil pode entrar em um quadro de estagflação (estagnação econômica com inflação), caso as chuvas não voltem no quarto trimestre, segundo Gabriel Leal de Barros, economista-chefe da RPS Capital.
Para ele, houve uma mudança de postura por parte do governo, que agora reconhece que a situação do setor elétrico é dramática. "O que preocupa é, além do quadro hídrico, o futuro aumento da bandeira tarifária mais cara por parte da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica)", diz.
Segundo Barros, para não desorganizar o setor elétrico e ampliar o déficit no custeio das térmicas, o novo valor da bandeira será importante para definir o impacto do preço da energia também na inflação do próximo ano.
Na avaliação de Roberto Wagner Pereira, especialista em energia da CNI (Confederação Nacional da Indústria), as medidas possíveis para diminuir o impacto da falta de chuvas no setor já estão na mesa, como contratar mais térmicas e promover um programa voluntário de redução de uso.
"Temos de torcer para que elas funcionem e para que passemos por isso de forma confortável. Não vejo um risco de apagão hoje, mas existe um risco óbvio de racionamento e a gente espera que isso seja suficiente", diz.
O volume menor de chuvas também preocupa produtores rurais e investidores em commodities agrícolas, avalia o consultor econômico Nicola Tingas, da Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento).
Há um ambiente de deterioração das condições econômicas, afetando desde a produção de manufaturados até a agricultura, que também deve ter quebras de safra, afirma. Segundo ele, com problemas de oferta, pode haver mais um aumento da inflação.
"O conjunto diminui a motivação para investir e há uma desaceleração no ritmo de retomada da economia, com riscos que inibem uma maior taxa de investimento."
Ele também avalia que o governo poderia ter sido mais veloz nas medidas tomadas para resolver a crise. "O ideal era que algumas ações tivessem sido antecipadas -e o problema agora pode ser maior do que a gente gostaria", diz.
Nesse cenário, o PIB (Produto Interno Bruto) da agropecuária deve crescer menos neste ano, indica o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que cortou a estimativa de alta para o indicador em 2021, de 2,6% para 1,7%.
"O pior é a ausência de um planejamento estruturado a médio e longo prazo, já que a as mudanças climáticas tendem a fazer deste um problema frequente", afirma Rafael Cagnin, do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial).
Ele avalia que o recurso das termelétricas é razoável para contornar o desafio imediato, mas não serve de resposta definitiva, dado que é mais caro, mais sujeito as variações cambiais e sobretudo incompatível com o meio ambiente.
"Esta crise hídrica não é um desafio só para 2021, mas como vamos lidar com ela indica nossa compreensão ou não da emergência ambiental", diz o economista.
- eCycle
- 23 Ago 2021
- 13:37h
(Imagem Ilustrativa)
A preocupação com a emissão de gases de efeito estufa e a vulnerabilidade das populações urbanas aos impactos das mudanças climáticas estão entre os temas que serão tratados no evento Clima, Paisagem e Saúde nas Metrópoles da América Latina, promovido pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, no próximo dia 23.
Ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição, a professora Magda Lombardo, do Departamento de Planejamento Territorial e Geoprocessamento da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e de Recursos Florestais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, afirma que as cidades são o centro da preocupação com mudanças climáticas.
Infraestrutura verde
Segundo Paulo Renato Pellegrino, professor do Programa de Pós-Graduação nas áreas de Paisagem e Ambiente e de Projeto de Arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, essas cidades estão enfrentando uma etapa de emergência. O professor defende a chamada infraestrutura verde, em que a paisagem é utilizada para contribuir com a habitação.
Magda ressalta que a infraestrutura das cidades também tem relação com a saúde pública. “Nós temos infraestrutura só em regiões privilegiadas, o restante da população vive precariamente em situações de vulnerabilidade altíssima, que comprometem a qualidade de vida e a saúde dessa população”, afirma.
“Faltam projetos realmente factíveis que permitam que as cidades possam adaptar seus espaços abertos e sua infraestrutura”, avalia Pellegrino. “Cabe aos gestores uma governança eficaz no sentido de contribuir para a saúde e qualidade de vida dos habitantes”, acrescenta Magda.
- Informações do G1/BA
- 14 Ago 2021
- 10:23h
ncêndio atinge fazenda próximo a Guanambi no sudoeste da Bahia — Foto: Reprodução/TV Bahia
Um incêndio atingiu uma fazenda que fica entre Guanambi e o distrito de Ceraíma, no sudoeste da Bahia, na sexta-feira (13). Apesar do susto, não há registro de feridos.
Segundo testemunhas, o fogo começou durante a tarde e foi controlado a noite pelo Corpo de Bombeiros.
Ainda segundo testemunhas, o tempo seco com vento contribuiu para que as chamas se alastrassem.
Donos da fazendas, que ficam próximas à região, foram até o local para ajudar na retirada de animais do pasto.
- Redação
- 13 Ago 2021
- 08:44h
(Foto: Reprodução)
A cidade de Santa Cruz Cabrália, na Costa do Descobrimento, é a segunda da região a adotar estratégias para a destinação adequada para os resíduos da cidade. O município deu início, nesta quinta-feira (12), ao escoamento dos resíduos produzidos pela cidade para a Central de Tratamento e Valorização de Resíduos (CTVR), implantada na cidade. Assim como a prefeita Cordélia Torres, da cidade de Eunápolis, o prefeito de Santa Cruz Cabrália Agnelo Santos, também aderiu ao equipamento. O aterro sanitário é gerido pela empresa Naturalle, que implantou a CTVR em Santa Cruz Cabrália. De acordo com a empresa, o aterro conta com uma área total de 75 hectares, sendo 18 deles para depósito de rejeito.
- Ascom | VLI
- 11 Ago 2021
- 18:40h
A companhia se compromete a seguir 10 princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção | Foto: Ascom VLI
A VLI – companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos – assina o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e reforça o compromisso de continuar promovendo os 10 princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção, além de atuar em prol do alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS). Com cerca de 15 mil participantes, em quase 170 países, a iniciativa conta com aproximadamente 1.300 membros no Brasil.
Os 10 princípios nasceram em 2000, junto com o Pacto: as empresas devem apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente; assegurar-se da não participação em violações destes direitos; apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva; eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou compulsório; abolição efetiva do trabalho infantil; eliminar a discriminação no emprego; apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais; desenvolver iniciativas para promover mais responsabilidade ambiental; incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis; combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.
O Pacto é a maior iniciativa voluntária de sustentabilidade corporativa do mundo, com missão de alcançar os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável em 2030. Ele se soma a outros esforços promovidos pela VLI ao longo dos seus dez anos de atuação e demonstra a intensificação da jornada de sustentabilidade da companhia. “A VLI trabalha para deixar legado para seus diferentes públicos. Quando ela se une formalmente a outras empresas para fazer parte do Pacto, esse compromisso, já genuíno, é reforçado”, pontua Maria Clara Fernandes, gerente de Responsabilidade Social da VLI. De acordo com ela, a sustentabilidade passa pelo cotidiano de todos na companhia. “Quando olhamos os 10 temas que estamos priorizando, vemos que eles estão na operação, no dia a dia, são responsabilidade de todos”.
Os ODS buscam assegurar os direitos humanos, acabar com a pobreza, lutar contra a desigualdade e a injustiça, alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres e meninas, agir contra as mudanças climáticas, bem como enfrentar outros dos maiores desafios de nossos tempos. As empresas que integram o Pacto Global da ONU são parceiras no alcance destes objetivos e, ao integrá-los em sua estratégia de negócio, reforçam o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e as gerações futuras.
Sobre a VLI
A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no país, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Escolhida como uma das 150 melhores empresas para trabalhar pela revista Você S/A, a VLI também foi eleita a mais inovadora empresa de transporte e logística, pelo Prêmio Valor Inovação Brasil 2020, e conquistou o 1º lugar na categoria Transporte e Logística das Melhores, da IstoÉ Dinheiro. A VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.
Sobre a Rede Brasil do Pacto Global da ONU
A Rede Brasil do Pacto Global foi criada em 2003, e hoje é a terceira maior do mundo, com cerca de 1,3 mil membros. Os mais de 40 projetos conduzidos no país abrangem, principalmente, os temas: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação. Para mais informações, siga @pactoglobalbr nas mídias sociais e visite o website www.pactoglobal.org.br.
Sobre o Pacto Global das Nações Unidas
Como uma iniciativa especial do Secretário-Geral da ONU, o Pacto Global das Nações Unidas é uma convocação para que as empresas de todo o mundo alinhem suas operações e estratégias a dez princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. Lançado em 2000, o Pacto Global orienta e apoia a comunidade empresarial global no avanço das metas e valores da ONU por meio de práticas corporativas.
- Diva Maia - Approach Comunicação
- 09 Ago 2021
- 17:06h
Recorde foi registrado na última sexta-feira, dia 6 de agosto, e abasteceria 104,4% da demanda do subsistema | Foto: Reprodução
O mês de agosto começou com bons ventos que registraram marcas inéditas de geração eólica média e instantânea. O monitoramento do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicou que na última sexta-feira, 6 de agosto, houve a geração de 11.680 MW médios de energia eólica, representando 104,4% da demanda da região Nordeste naquele dia. O índice é 2,5% superior ao último, registrado em 22 de julho, quando foram produzidos 11.399 MW médios.
No mesmo dia 6 de agosto, foi registrado também recorde de pico da fonte eólica, às 22h16, chegando a 12.805 MW naquele minuto. A máxima corresponde a 105,9% da demanda da região Nordeste.
O período conhecido como safra dos ventos se estende até novembro, historicamente uma época com bons resultados para a geração deste tipo de energia. A fonte eólica é a terceira mais relevante da matriz elétrica brasileira e, de acordo com dados deste mês, representa 10,9%. A expectativa é que chegue ao fim do ano atingindo 11,2%.
- Redação
- 09 Ago 2021
- 15:44h
(Foto: Mar Sem Fim)
As mudanças climáticas causadas pelos seres humanos recentemente são irrefutáveis e irreversíveis. Além disso, elas levaram a um aumento de 1,07º na temperatura do planeta. A avaliação está presente no novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), divulgado nesta segunda-feira (9).
"Muitas das mudanças observadas no clima não têm precedentes em milhares, centenas de milhares de anos. Algumas das mudanças - como o aumento contínuo do nível do mar - são irreversíveis ao longo de centenas a milhares de anos", indica o relatório feito pelo órgão da Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com o G1, essa conclusão foi extraída de um dos tópicos do documento, intitulado "Climate Change 2021: The Physical Science Basis" - "Mudanças Climáticas 2021: As Bases da Ciência Física", em tradução livre.
O portal destacou as seguintes avaliações: o papel da influência humana no aquecimento do planeta é considerado inequívoco e inquestionável; todas as regiões do globo são afetadas por eventos extremos como ondas de calor, chuvas fortes, secas e ciclones tropicais provocados pelo aquecimento global; a tendência é de que a temperatura continue a subir até meados deste século em todos os cenários projetados para as emissões de gases de efeito estufa; se não houver redução forte e profunda nas emissões de CO² e outros gases, o aquecimento de 1,5ºC a 2ºC será ultrapassado ainda neste século; reduções fortes e sustentadas na emissão de dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa ainda podem limitar as mudanças climáticas; e, se as reduções ocorrerem, ainda pode levar até 30 anos para que as temperaturas se estabilizem.
Todos esses dados integram apenas a primeira etapa do relatório do IPCC. De acordo com a publicação, as duas próximas publicações vão abordar como lidar com o aquecimento e quais as estratégias para evitar um aumento ainda maior da temperatura.
- Levi Vasconcelos
- 03 Ago 2021
- 14:14h
Foto: Lourinho Reis
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) protagonizou notícia nacional ao anunciar que repatriou da Alemanha 52 indívíduos da ararinha azul, espécie quase extinta. Como, se na região de Euclides da Cunha o mesmo ICMBio cuidada da ararinha?
Isso gerou a pergunta aí do estudante Vitor Vieira, da Pituba, Salvador. Simples, amigo: a ararinha repatriada é a chamada ararinha azul pink, típica de Curaçá. Já em Euclides da Cunha é a ararinha azul de lear, essa bem vigiada, mas também ameaçada.
O ICMBio também está lá, mas quem vigia é a Associação Jardins Ararinha Azul de Lear. Marlene de Souza Alves, integrante, conta que lá hoje há dois mil indivíduos. 40 anos atrás, quando o movimento começou, eram apenas 40.
Nova guerra
A ararinha azul de lear foi descoberta em 1856, mas a área de ocorrência só em 1978. É ali, entre Euclides da Cunha e Canudos, passando sobre o açude de Cocorobó, terras do beato Antonio Conselheiro, palco da Guerra de Canudos.
Este cenário, caatinga pura, está de frente com um invasor que ameaça a ararinha de lear. A empresa francesa Voltalia está em vias de instalar um parque eólico. Marlene diz que a situação é muito delicada.
— Vem uma empresa dessa para o sertão, gera empregos numa área extremamente carente. Fica difícil fazer entender que a nossa ararinha de lear tem o direito de viver.
Enfim, o pedaço já tem dono.
- Por Marquezan Araújo / Brasil 61
- 28 Jul 2021
- 15:11h
(Imagem: Reprodução)
Após um ano da publicação do novo marco legal do saneamento (Lei 14.026), a participação de empresas privadas no setor representa um terço dos investimentos. Dados levantados pela Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon), juntamente com o Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Sindicon), apontam que as concessionárias atendem 15% da população de cada município.
A porcentagem corresponde a 32,5 milhões de pessoas, em 7% dos municípios. Levando em conta o Panorama de 2021, as concessões privadas de saneamento atingem 33% do total investido pelas companhias no setor. Em 2019, foram aplicados R$ 4,8 bilhões, diante de um investimento total de R$ 14,8 bilhões.
O levantamento revela ainda que as empresas privadas possuem 191 contratos firmados. As modalidades compreendidas vão desde concessões plenas e parciais até Parcerias Público Privadas (PPPs) e subdelegações. Ao todo, são abrangidas mais de 390 cidades, das quais 42% são consideradas pequenos municípios, com população estimada em até 20 mil habitantes. Outros 22% são compostos por municípios na faixa de 20 mil a 50 mil habitantes.