Foi aprovada no sábado (24), pelo Ministério da Economia, a liberação de R$ 38,5 milhões para o combate de queimadas na região da Amazônia. O descontingenciamento, de acordo com a pasta, atende a um pedido feito na sexta-feira (23) pelo Ministério da Defesa e será imediato. O ministério afirmou em nota que “está acompanhando a evolução do tema e tomará as providências necessárias, em conjunto com a Defesa, para atender plenamente o comando presidencial”, citando o decreto de Bolsonaro que autorizou uso das Forças Armadas no combate aos incêndios. Segundo o portal G1, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, havia dito que esperava um desbloqueio de R$ 28 milhões. O dinheiro foi reservado para ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), como é o caso do combate ao fogo na Amazônia. “Esse dinheiro, se descontingenciar, dá para o início, para o primeiro mês”, afirmou Azevedo e Silva. “Está combinado [o desbloqueio]. Eu estou numa fase que só acredito quando abro o cofre e vejo”, ressaltou.
O governador Rui Costa (PT) afirmou nesta sexta-feira (23) lamentar a repercussão negativa do Brasil mundo afora em razão da destruição da Amazônia e da postura do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de relativizar o crescente desmatamento na região. “Enquanto o mundo clama por resoluções sustentáveis, o Brasil vira manchete pela destruição da Amazônia, um dos mais importantes biomas do planeta. A Bahia lamenta e une-se ao mundo em defesa desse patrimônio. Pedimos soluções urgentes e oferecemos nosso apoio e oração”, escreveu o governadorem suas redes sociais. Para Rui Costa, a floresta amazônica não deve ser tratada como uma questão político partidária. “É uma questão nacional. É mesmo uma questão mundial. Temos que estar atentos e buscar soluções responsáveis. O Brasil deve se unir em defesa da vida”, acrescentou Rui Costa.
Nas últimas semanas, duas grandes organizações médicas emitiram avisos separados sobre substâncias químicas tóxicas nos produtos que nos rodeiam. As substâncias não estão regulamentadas, dizem eles, e estão ligadas ao câncer de mama e próstata, deformidades genitais, obesidade, diabetes e infertilidade. “A ampla exposição a produtos químicos tóxicos ambientais ameaçam a reprodução humana saudável”, diz a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, advertiu em um comunicado no mês passado. Os avisos são um lembrete de que a indústria química herdou o manto da indústria do tabaco, minimizando a ciência e a resistência à regulação de maneira que causam danos devastadores para os cidadãos inocentes. Na década de 1950, os pesquisadores achavam que os cigarros causavam câncer, mas o sistema político demorava a dar uma resposta. Agora, o mesmo está acontecendo com produtos químicos tóxicos. O foco da federação ginecológica é sobre os produtos químicos que imitam os hormônios sexuais e muitas vezes confundem o corpo. Desreguladores endócrinos são encontrados em pesticidas, plásticos, cosméticos, xampus e recibos dos registo de dinheiro, alimentos e inúmeros outros produtos.
“A EXPOSIÇÃO A PRODUTOS QUÍMICOS TÓXICOS DURANTE A GRAVIDEZ E LACTAÇÃO É ONIPRESENTE”, disse a organização, acrescentando que as mulheres
grávidas quase em todos nos Estados Unidos tem pelo menos 43 contaminantes químicos diferentes em seu corpo. Um relatório do Instituto Nacional do Câncer constata que “UMA QUANTIDADE PREOCUPANTE DE BEBÊS NASCEM PRÉ-POLUÍDOS”.
Este aviso foi escrito por especialistas do Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia, a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, a Organização Mundial de Saúde, o Royal College de Obstetras e Ginecologistas da Grã-Bretanha e outros grupos similares. Estes profissionais médicos estão na linha de frente. Eles são aqueles que tratam as mulheres com cancro da mama. Ambas são condições associadas à exposição precoce aos desreguladores endócrinos. Casos crescentes de hipospadia, um defeito de nascença em que as crianças nascem com uma abertura uretral no lado do pênis.
A outra grande organização emitiu recentemente um aviso, a Endocrine Society, a associação internacional de médicos e cientistas que trabalham com o sistema hormonal. “Novas evidências ligam distúrbios endócrinos a exposição de químicos, e estão entre as maiores ameaças à saúde pública enfrentados pela sociedade – DIABETES E OBESIDADE”, disse ele a Endocrine Society ao anunciar um relatório de 150 páginas.
Ele acrescentou que há “evidência crescente” que os produtos tóxicos geram a infertilidade, câncer de próstata, testicular, da mama, uterino, do ovário e problemas neurológicos. Às vezes, esses problemas surgem aparentemente em adultos por causa de exposições décadas anteriores em fases fetais.
“A AMEAÇA É PARTICULARMENTE GRANDE QUANDO EXPOSTOS NASCITUROS”, disse o Endocrine Society. Tracey J. Woodruff, da Universidade da Califórnia, San Francisco diz: “Um mito sobre produtos químicos é que o governo dos EUA garante que eles são seguros antes de entrar no mercado.” Na verdade, a maioria são considerados seguros, a menos que se prove o contrário.
Dos 80.000 ou mais produtos químicos em produção hoje no comércio mundial, apenas uma pequena parte foi analisado de forma rigorosa para a segurança. Mesmo quando uma substância foi removida por razões de saúde, o produto de substituição pode ser tão ruim quanto antes. “É frustrante ver a mesma história uma e outra vez”, disse o professor Woodruff. “Os estudos em animais, in vitro e estudos em humanos testes iniciais mostram que os produtos químicos causam efeitos adversos A indústria química diz.” Esses estudos não são bons, e pedem para ser exibido com a evidência humana. A evidência humana leva anos e exige que as pessoas fiquem doentes. “Nós não devemos ter que usar o público como cobaias”.
Europa está se movendo para testar produtos químicos antes de entrar no mercado, mas nos Estados Unidos é muito lento por causa do poder do lobby químico. A legislação de segurança química depende do Senado que exigiria a EPA para iniciar uma avaliação da segurança de produtos químicos apenas 25 nos primeiros cinco anos – e legislação da Câmara não é muito melhor. “Há quase infinita o paralelismo com a indústria do cigarro”, diz Andrea Gore, professor de farmacologia na Universidade do Texas em Austin e editor da revista Endocrinology.
Por agora, os especialistas dizem que a melhor abordagem é que as pessoas tentam se proteger. Especialmente as mulheres que estão grávidas ou podem se tornar grávidas e para as crianças jovens, tentem comer alimentos orgânicos, reduzir o uso de plásticos, recibos de caixa registadora toque tão pouco quanto possível, tentar evitar retardadores de chama sofás e ver as guias para consumidor http://www.ewg.org.
O Lobby químico lançou o equivalente a U$D 121.000 para cada membro do Congresso no ano passado, por isso esperam que as empresas químicas ganhem muito dinheiro, enquanto que mais meninos nascem com hipospádia e mais mulheres morrem desnecessariamente de câncer de mama.
O local onde o suposto crime ambiental estaria ocorrendo (Foto: Brumado Urgente)
Os crimes ambientais continuam sendo um dos grandes vilões das comunidades rurais da região do semiárido, já que, os mesmos são responsáveis pela degradação do bioma da caatinga. Em Brumado, devido à falta de uma fiscalização ambiental, esse tipo de ação devastadora é praticado de forma avassaladora, tanto que em alguns locais do município já não se encontram mananciais, provocando uma grande procura às empresas que perfuram poços artesianos. A redação do Brumado Urgente recebeu uma nova denúncia de crime ambiental, desta feita na Fazenda Sucuruiú, que fica próximo ao Distrito de Umburanas.
As marcas do maquinário que está sendo utilizado para a retirada da areia estão patentes (Foto: Brumado Urgente)
Segundo os moradores do local, autores da denúncia, um proprietário rural vem retirando, por meio de um maquinário, um grande volume de areia do leito do Rio Brumado, o que irá causar um eminente assoreamento, que trará grandes prejuízos ambientais para a região. Ainda segundo eles já foi feita uma denúncia ao Ministério Público que foi apurar o caso, mas mesmo com a notificação do acusado, ele continua a pegar a areia, só que agora no período noturno. Eles apelam aos órgãos ambientais e ao INEMA para que medidas urgentes sejam tomadas antes que a destruição ambiental possa ser irreversível. Eles enviaram um vídeo que mostra bem a gravidade da situação, assista:
Rio São Francisco, na Bahia — Foto: Edgardo Pessoa Filho / SAAE
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento administrativo para apurar possíveis impactos no Rio São Francisco e afluentes, na Bahia, decorrentes do rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em janeiro de 2019. O procedimento foi instaurado na última segunda-feira (24), conforme portaria publicada no Diário Eletrônico, assinada pelo procurador da República, Adnilson Gonçalves da Silva. O inquérito foi instaurado após a realização de uma audiência pública em Bom Jesus da Lapa, na região oeste do estado, em abril. Na ocasião, segundo o MPF, se discutiu a “situação de Brumadinho, com potenciais impactos no Rio São Francisco e afluentes no território baiano”. O órgão aponta que ficou esclarecido que os rejeitos (lama) da barragem de Brumadinho não haviam atingido, naquele momento, o Rio São Francisco na altura dos municípios baianos, mas que, por outro lado, haveria monitoramento constante de diversos órgãos. A instauração do procedimento administrativo, conforme o MPF, tem o objeto de acompanhar a situação para apurar se houve ou ser haverá alguma contaminação do rio futuramente.
Um estudo desenvolvido pela Universidade Federal de Goiás (UFG) possibilitará, a produtores e autoridades sanitárias, identificar e mensurar o uso de agroquímicos – em especial pesticidas e fungicidas – nas frutas e legumes consumidos no país. Segundo pesquisadores, a técnica poderá ser usada também para checar se os produtos enviados ao exterior estão em conformidade com a legislação estrangeira no que se refere a agrotóxicos. O orientador da tese, professor do Instituto de Química da UFG, Boniek Gontijo, explica que a técnica permite, também, evitar “as discrepâncias entre a quantidade sugerida nos rótulos de agrotóxicos e a quantidade suficiente para que o agroquímico exerça sua função. Em geral, eles sugerem uma quantidade maior do que a necessária, com o objetivo de aumentar seus lucros”, justificou o professor.
Desenvolvida em parceria com a Louisiana State University (EUA), a técnica foi usada, inicialmente, para identificar o nível de penetração do fungicida imazalil em maçãs.
“Constatamos que a substância penetra além da casca da fruta, atingindo em pouco tempo suas estruturas internas, o que pode prejudicar a saúde do consumidor, mesmo que a casca seja lavada”, disse à Agência Brasil o orientador do estudo.
Molécula não é degradada pela luz
“Ao contrário do que é dito nas especificações do fungicida, sua molécula não é degradada pela luz e, com isso, acaba penetrando na fruta”, acrescentou, referindo-se especificamente ao imazalil, utilizado para inibir o desenvolvimento de fungos, postergando o apodrecimento do produto.
Contatada pelaAgência Brasil, a Associação Brasileira dos Produtores de Maça (ABPM) informou que este fungicida não é usado nos produtos nacionais.
“O ingrediente ativo Imazalil, apesar de estar registrado para uso em pós-colheita, não é utilizado na cultura da maçã no Brasil. Ademais, segundo relatório da Anvisa, publicado em 2016, de 764 amostras enviadas para análise de resíduos, apenas 0,65% ou 5 amostras detectaram a presença de resíduos de Imazali”, explica o diretor executivo da ABPM, Moisés Lopes de Albuquerque.
Ele acrescenta que, para fazer o levantamento, a Anvisa coleta amostras na gôndolas de supermercados, o que inclui maçãs nacionais e importadas. “Portanto, relacionamos a detecção da substância em 5 amostras à fruta importada”, afirmou. Segundo Moisés Albuquerque, de cada 10 maçãs consumidas no Brasil, 9 foram produzidas em solo brasileiro.
A Agência Brasil confirmou que as maçãs usadas no estudo da UFG não foram produzidas no Brasil. “Usamos, no estudo em parceria com a universidade norte-americana, maças comercializadas naquele país para avaliar como se dá a penetração de pesticidas em frutas. Trata-se de um estudo piloto no sentido de identificarmos maneiras mais fáceis de avaliar a penetração de fungicidas em frutas e legumes”, disse Boniek Gontijo.
“Apesar de o Brasil não fazer uso deste fungicida, a técnica desenvolvida permite desenvolvermos métodos sobre a aplicação de outros pesticidas, fungicidas ou agroquímicos em outros hortifrutis. Inclusive, já estamos trabalhando com tomate em uma abordagem similar”, acrescentou.
A reunião definiu as novas ações que serão realizadas no Programa Água Doce em Brumado (Foto: Ascom | PMB)
Buscar soluções que levem a um caminho mais sustentável, devem levar em conta a conservação da água, do solo, e da vegetação nativa, de uma forma integrada, no contexto da bacia de captação onde os processos ocorrem. Não se trata simplesmente de buscar aumento de produção ou produtividade, mas encontrar o sistema de produção adequado às características ecológicas e socioambientais de cada região, aliados às práticas conservacionistas e às tecnologias sociais já disponíveis. Neste contexto foi criado o Programa Água Doce (PAD) que está em andamento e tem enorme capilaridade no semiárido brasileiro é uma ação do Governo Federal, coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com instituições federais, estaduais, municipais e sociedade civil). O PAD tem por objetivo estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano, incorporando cuidados técnicos, ambientais e sociais na implantação, recuperação e gestão de sistemas de dessalinização de águas salobras e salinas. Neste quesito dessalinização, os avanços do programa vêm sendo estabelecidos e, em Brumado, uma equipe do PAD realizou uma reunião com a administração municipal onde participou o prefeito Eduardo Vasconcelos, o secretário de Agricultura, Recursos Hídricos e Meio Ambiente, Danilo Viana e membros da secretaria para comunicar as novas ações visando a otimização dos serviços de dessalinização nas comunidades rurais de Brumado. Segundo o secretário foram comunicadas as novas adequações que serão feitas ao programa, que incluem ações de otimização da infraestrutura, o acompanhamento periódico dos sistemas para que os reparos sejam feitos com celeridade; bem como a capacitação de 3 membros de cada comunidade para operar o sistema, o que garantirá ainda mais a qualidade dos serviços.
O outono, que começa nesta quarta-feira (20), às 18h58, deve sofrer influência moderada do El Niño.De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a probabilidade de o fenômeno atingir algumas regiões do Brasil é de 70%, ocorrendo em intensidade fraca até o início do inverno. Ainda segundo o instituto, "as condições climáticas frequentemente associadas ao El Niño, como excessos de chuvas sobre a região Sul e a diminuição sobre a parte Norte e Nordeste do país, bem como uma tendência de aumento moderado das temperaturas médias na parte central, não estão descartadas e podem ocorrer de maneira irregular em alguns locais".
A deputada estadual Mirela Macedo (PSD) protocolou um Projeto de Lei na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) que pretende proibir a utilização de canudos de plástico – exceto os biodegradáveis – em restaurantes, bares, quiosques, ambulantes e hotéis na Bahia. Caso seja aprovada, a lei estabelece um prazo de 180 dias para que os estabelecimentos se adaptem a nova regra. Na justificativa do projeto, Macedo relembra um levantamento do jornal Folha de S.Paulo sobre o uso dos canudos plásticos. “Se o processo de contaminação dos oceanos por resíduos sólidos continuar a ser executado como atualmente, em 2050 haverá mais lixo do que peixes nos mares de todo o mundo”, escreveu. “A buscar por alternativas menos degradantes e a criação de dificuldades à utilização de canudos plásticos certamente cooperará para a adoção de novas formas de fabricação de canudos”, justificou a parlamentar estadual. Aprovada no Rio de Janeiro, a lei contra os canudos de plástico gera elogios de ambientalistas, mas o revés de estabelecimentos que se queixam do baixo prazo para a implementação da regra.
A retirada das gameleiras foi uma necessidade estrutural, mas serão replantadas novas árvores adaptadas ao clima semiárido (Foto: Brumado Urgente)
No passado o plantio de árvores em Brumado por meio do poder público era feito sem um estudo de impacto ambiental, onde vários tipos de árvores eram plantadas sem essa devida observação. O tempo passou e muitas delas, principalmente as da espécie Gameleira, se tornaram um grande empecilho para o setor de infraestrutura, já que, na busca por água, as raízes causam grandes estragos em praças e outros equipamentos públicos. Essa é a situação encontrada no setor antigo do Hospital Municipal Professor Magalhães Neto, onde, gradativamente a atual gestão está fazendo a retirada periódica das gameleiras, já que as raízes das mesmas já invadiram banheiros e outras instalações, quebrando o chão e até os vasos sanitários, impedindo assim a utilização dos mesmos, que tiveram, inclusive, que ser interditados. Na manhã deste sábado (09), uma nova ação nesse sentido foi realizada, o que deverá resolver por completo o problema. Mas, mostrando uma grande consciência ambiental, a prefeitura de Brumado realizou um estudo de reposição e, na sequência serão plantadas novas espécies muito mais adaptadas ao clima semiárido, ou seja, são muito mais resistentes à seca, não precisando buscar água por meio de suas raízes. A arborização da cidade é uma das prioridades do setor, que vem combatendo cada vez mais a pode irregular, assim como a devastação de árvores sem que seja feito a devida substituição.
A Agência Espacial Americana (Nasa) anunciou nesta quarta-feira (6) que 2018 foi o quarto ano mais quente da história, desde que as medições começaram a ser feitas há 140 anos.As temperaturas globais em 2018 foram 0,83 graus Celsius mais quentes do que as médias de 1951 a 1980, segundo cientistas do Instituto Goddard de Estudos Espaciais (GISS) da NASA em Nova York. Globalmente, as temperaturas de 2018 ficaram abaixo das de 2016, 2017 e 2015. Os últimos cinco anos são, coletivamente, os anos mais quentes do histórico moderno. E 2016 foi o ano mais quente da história. "2018 é mais um ano extremamente quente dentro de uma tendência de aquecimento global de longo prazo ”, disse o diretor do GISS, Gavin Schmidt. Ainda segundo ele, esse aquecimento foi impulsionado em grande parte pelo aumento das emissões de dióxido de carbono na atmosfera e outros gases causadores do efeito estufa causados ??pelas atividades humanas. Desde a década de 1880, a temperatura média da superfície global subiu cerca de 1 grau Celsius. A dinâmica climática frequentemente afeta as temperaturas de uma maneira regional, portanto nem todas as regiões da Terra experimentaram quantidades similares de aquecimento. As tendências de aquecimento são mais fortes na região do Ártico, onde 2018 viu a contínua perda de gelo marinho. Além disso, a perda de massa das mantas de gelo da Groenlândia e da Antártica continuou a contribuir para o aumento do nível do mar. O aumento das temperaturas também pode contribuir para temporadas de fogo mais longas e alguns eventos climáticos extremos, de acordo com Schmidt. "Os impactos do aquecimento global de longo prazo já estão sendo sentidos - em inundações costeiras, ondas de calor, precipitação intensa e mudanças nos ecossistemas ”, disse Gavin Schmidt- diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais (GISS) da NASA.
Como é feita a medição
Segundo a Nasa, as análises de temperatura usam medições da temperatura da superfície de 6.300 estações meteorológicas, observações baseadas em navios e boias das temperaturas da superfície do mar e medições de temperatura das estações de pesquisa da Antártica. Essas medições são analisadas usando um algoritmo que considera o espaçamento variado de estações de temperatura ao redor do globo e os efeitos das ilhas de calor urbanas que poderiam distorcer as conclusões.
A catástrofe em Brumadinho que aconteceu no dia 25 de janeiro abalou a todos os brasileiros que se uniram numa forte corrente em prol das famílias que perderam os seus entes queridos. Passados 7 dias do ocorrido, a comoção ainda é muito grande, mas os questionamentos sobre as causas do rompimento da Barragem do Feijão começam a ganhar força, já que os brasileiros querem a devida punição aos responsáveis por essa tragédia incomparável que é tida como a maior da história da nação. Na manhã desta sexta-feira (01), imagens inéditas e exclusivas foram divulgadas pela BandNews, as quais mostram a intensidade e a força imensurável da lama logo após o momento do rompimento, numa verdadeira liquefação. As imagens que são para lá de cinematográficas, são realmente impressionantes e revelam a dimensão deste desastre que já tem fortes indícios de ter sido um ato de negligência e irresponsabilidade, onde centenas de vidas foram perdidas. Confira as imagens chocantes:
Leonardo DiCaprio usou sua página no Instagram para falar sobre a tragédia em Brumadinho, Minas Gerais. Na sexta-feira (25), uma barragem da Vale se rompeu. Até o momento, há confirmação de 99 mortos e 259 desaparecidos.O ator, que é também ativista ambiental, repostou em sua rede social um texto publicado pela organização não governamental de ambiente Greenpeace. "Na última sexta-feira, uma barragem de mineração desabou em uma pequena cidade do Brasil, liberando quase 13 milhões de metros cúbicos de lama tóxica e deixando para trás um rastro de morte e tristeza. Isso acontece apenas três anos após o maior desastre ambiental do pais, quando outra barragem se rompeu. Já chega! Governos e corporações devem parar de colocar os lucros acima das vidas das pessoas e da natureza", dizia o texto. O ator manteve as hashtags em português que dizem: “força, Brumadinho” e “Sem licença para destruir”.
O verão que começa oficialmente em 21 de dezembro deve ter temperaturas acima da média histórica no Brasil, conforme previsão do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC-INPE). O aquecimento é consequência da formação do fenômeno El Niño, que também vai impactar os regimes de chuvas em boa parte do Brasil. De acordo com o órgão, a média histórica de temperatura máxima em todo o Brasil é de 31.5°C no trimestre (dezembro, janeiro, fevereiro). Esse é o valor que deve ser superado no período. Os meteorologistas explicam que o fenômeno El Niño ocorre quando há o aquecimento das águas superficiais da porção equatorial do Oceano Pacífico. O vapor d’água mais quente altera os padrões de ventos, causando a variação na distribuição e intensidade das chuvas e na temperatura.
O desmatamento na Amazônia cresceu 13,7% entre agosto de 2017 e julho de 2018, de acordo com nota conjunta divulgada nesta sexta-feira (23) pelos ministérios do Meio Ambiente e Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. A área desmatada é de 7.900 km², contra 6.947 km² perdidos no mesmo período dos anos anteriores. A taxa preliminar foi obtida pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (PRODES), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ela é criada por meio de imagens de satélite que registram e quantificam as áreas desmatadas maiores que 6,25 hectares. O levantamento usa apenas dados de quando há remoção completa da cobertura florestal por corte raso. O desmatamento registrado é o maior desde 2008, quando a área desmatada de floresta foi de 12.911 km².