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Para 2022: despreparo de municípios faz plano de saneamento ser adiado pela quarta vez

  • Marco Berringer |
  • 29 Jan 2020
  • 10:19h

(foto: Michelle Parron)

Um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, publicado no Diário Oficial da União na edição do dia 23 de janeiro, adiou para 2022 o prazo final para que Estados e Municípios elaborem seus planos de saneamento básico, conforme determina a Lei 11.445/2007, que estabelece diretrizes do setor. Com isso, esta é a quarta vez que o prazo é adiado. De acordo com a Dra. Isabela Giglio, consultora da área de Direito Público da Conam - Consultoria em Administração Municipal, os Municípios encontram dificuldades seja na falta de orientação, na falta de recursos financeiros ou, ainda, na falta de pessoal qualificado para a elaboração do plano. "Os Municípios estão sobrecarregados de tarefas impostas pela legislação independentemente do repasse dos respectivos recursos para seu cumprimento", diz a consultora. Quem não providenciar o plano até 31 de dezembro de 2022 não terá acesso a recursos orçamentários da União. Até lá, contudo, mesmo sem plano, poderão continuar tendo acesso a essas verbas para investimento em obras ou projetos no setor.

Previsão indica que Bahia pode ser atingida por ciclone

  • Informações da Marinha do Brasil
  • 22 Jan 2020
  • 18:48h

(Foto: Divulgação)

Prepara o guarda-chuva porque o cacau vai cair na Boa Terra. A Defesa Civil de Salvador (Codesal) divulgou, na tarde desta terça-feira (21), um alerta de chuvas para as próximas 24 horas, com possibilidade de chuva forte, acompanhada de trovoadas e rajadas de ventos, devido ao calor e à umidade que vêm do Oceano Atlântico. Em nota, a Codesal destacou que um sistema de baixa pressão que atua sobre os estados de Minas Gerais e Espírito Santos tem ocasionado chuvas intensas, alagamentos e vários deslizamentos de terra naqueles estados. É esse mesmo sistema que atuará em Salvador nos próximos dias, ocasionando chuvas “fracas a moderadas, por vezes fortes”, iniciando a partir da madrugada desta quarta-feira (22). A Marinha do Brasil também emitiu um comunicado com a previsão de formação de um ciclone com possíveis características subtropicais, com reflexos no Sul da Bahia, a partir de quinta (23), quando poderá ser classificado como Depressão Subtropical. De acordo com o comunicado, a formação do ciclone está associada ao estabelecimento de uma zona de convergência sobre uma região em que a temperatura da superfície do mar está sendo observada entre 26ºC e 27ºC. “Caso a intensidade dos ventos observados alcance ou supere 63 km/h (34 nós), o fenômeno será reclassificado como Tempestade Subtropical ‘Kurumí’, expressão em tupi-guarani que significa ‘menino’”, explica a Marinha.  A provável área de formação do ciclone subtropical será em alto-mar, entre o Norte do estado do Rio de Janeiro e o Sul do estado do Espírito Santo, com deslocamento inicialmente para Sul, afetando as condições de tempo e mar entre os estados de Santa Catarina e Bahia, a partir de quinta pela manhã.  “São esperados ventos com direção de Nordeste a Norte e intensidade de até 87 km/h (47 nós) em alto-mar, entre o estado do Rio de Janeiro, ao Norte de Arraial do Cabo (RJ) e o estado da Bahia, ao Sul de Caravelas (BA), entre o dia 23 pela manhã e o dia 25”, continua o comunicado. Também são esperados ventos com direção de Nordeste a Norte e intensidade de até 61 km/h (33 nós) em alto-mar, entre as cidades baianas de Caravelas e Ilhéus, entre o dia 23 pela manhã e o dia 25. 

Fumaça de incêndios da Austrália cobre parte do Chile e da Argentina

  • 07 Jan 2020
  • 12:27h

(Foto: Divulgação/NOAA)

Satélites da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), dos EUA, identificaram nesta segunda-feira (6) que a fumaça dos incêndios na Austrália cruzaram o Oceano Pacífico e cobrem parte do Chile e da Argentina.Duas colunas de fumaça foram registradas em deslocamento pelo satélite GOES, da agência norte-americana. Elas surgiram nos grandes incêndios que atingem o país da Oceania desde o fim do ano passado. Especialistas indicam que a contaminação deve chegar ao Rio Grande do Sul ainda nesta terça-feira (7).De acordo com o instituto Climatempo, a chegada da coluna de fumaça não vai afetar o regime de chuvas ou a temperatura da região, mas poderá ser observado um céu mais avermelhado durante o pôr do sol.

Prepare o guarda-chuva: Previsão aponta que os 3 primeiros meses do ano serão de muita chuva no Nordeste

  • Redação
  • 31 Dez 2019
  • 08:43h

Segundo as previsões, Brumado poderá ter um volume de chuvas muito acima da média dos últimos anos (Foto: Daniel Simurro | Brumado Urgente)

Mais chuva sobre o Nordeste no verão 2019/2020. Muitas áreas de instabilidade se formam sobre a Região em janeiro e em fevereiro, e chove de forma constante. Os volumes serão significativos e o total acumulado poderá ficar bem acima da média. Neste verão, a situação da temperatura da água do Atlântico Sul vai fazer com que as frentes frias se desloquem mais lentamente pela costa do Sul e do Sudeste ajudando a aumentar o potencial de chuva sobre o continente. "No verão, essa é uma situação bastante favorável para a formação de ZCAS", comenta a meteorologista Patricia Madeira, da equipe de previsão climática da Climatempo. A ZCAS deve provocar grandes volumes de chuva sobre a Bahia neste verão. Outro fator importante no verão 2019/2020 será a fase negativa do dipolo do Atlântico. Patricia Madeira explica que "a fase negativa é quando o Atlântico Sul fica mais quente em relação ao Atlântico Norte, na costa norte do Brasil. Neste caso a ZCIT desce mais e provoca mais chuva no norte do Nordeste e norte da Região Norte" A ZCIT - Zona de Convergência Intertropical - é um dos principais fenômenos meteorológicos que atuam no verão da América do Sul, e é responsável pela maior parte da chuva da estação em grande porções das Regiões Nordeste e Norte do Brasil.

Confira abaixo um pouco do resumo de como será os meses de janeiro, fevereiro e março no Nordeste:

Janeiro
Muita chuva e menos calor do que a média em todo o Nordeste brasileiro.

Fevereiro
Menos chuva do que em janeiro, mas ainda acima da média em todas as áreas, e com temperatura abaixo do normal. A formação de ZCAS provoca chuva contínua na Bahia em fevereiro. Na parte norte da Região, a atuação da ZCIT é bem evidente, especialmente em fevereiro.

Março
Em março, a chuva diminui em todas as áreas, mas o sul da Bahia ainda tem volumes acima da média com a permanência de uma frente fria na região.Tecnicamente, o Climatempo informa que o verão 2019/2020 será com uma situação de neutralidade no Pacífico Equatorial. A temperatura da água do oceano Atlântico, especialmente do Atlântico Sul, que banha toda costa leste do Brasil, do Uruguai e da Argentina, terá maior peso no comportamento da chuva e da temperatura sobre o Brasil neste verão

Modera defende a Barragem de Cristalândia no Comité do Contas

  • Ascom | Modera
  • 30 Dez 2019
  • 10:11h

(Foto: Divulgação)

A Barragem de Cristalândia foi construída como uma providência para se superar o déficit hídrico na Sub-Bacia do Rio do Antônio, em especial a demanda de água para a população da Cidade de Brumado, que no período de 1998 a 1999 passou por uma crise de abastecimento sem precedentes. Hoje, aquela Barragem vem garantindo não só o abastecimento da Cidade de Brumado, como também de Malhada de Pedras e ainda tendo captações destinadas à agricultura irrigada. Por outro lado, o crescimento da demanda da água da Barragem de Cristalândia vem trazendo preocupações, pois a mesma está localizada em um rio temporário, numa região climática de estiagens prolongadas e no Bioma Caatinga, resistente à seca, mas de difícil regeneração.

Diante dessa realidade, o MODERA vem debatendo esse assunto em seu programa de Educomunicação Ambiental, Ambiente em Mente, pela Rádio Nova Vida e na I Conferência Municipal de Saneamento de Brumado, em 17 de junho de 2019, defendeu uma moção que solicite ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA, as fiscalizações ambientais e de outorga para captação de água, bem como o balanço hídrico da Barragem de Cristalândia, a fim de se apurar a capacidade dessa Barragem atender as demandas do abastecimento humano e da agricultura irrigada. A moção foi aprovada pela Plenária da Conferência e enviada ao Conselho Municipal de Saneamento para encaminhamento ao INEMA. O Conselho por sua vez, sabendo que o INEMA funciona como secretaria executiva do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Contas, no âmbito da gestão dos recursos hídricos dessa Bacia, decidiu encaminhar a moção àquele Comitê, por intermédio dos seus membros, Capitão Henrique Moreira Rocha, Coordenador Geral do MODERA e o Engenheiro Frederico Maciel de Carvalho Neves, Diretor da Associação das Covas de Mandioca, os quais compõem tanto o Conselho de Saneamento como o Comitê do Contas.

 

Recebimento da Moção

 A Moção foi prontamente acolhida pela Plenária do Comitê, realizada na Cidade de Jequié, no último dia 12 de dezembro e a Presidenta do Comitê, Rita de Cássia Silva Braga e Braga, disse que a Moção será encaminhada ao INEMA, junto à ata da Plenária.

 

Plano de Bacia

 Resultado de trabalhos técnicos e de mobilização social, na Plenária do Comitê foi aprovado o Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio das Contas, o qual entre as suas disposições converge com a preocupação referente ao uso da água da Barragem de Cristalândia, pois a implementação do Plano possibilitará a gestão sustentável das águas da Bacia, tanto em quantidade como em qualidade.

 

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Vazão de usina pode evitar contaminação de óleo no Rio São Francisco, diz ANA

  • Redação
  • 12 Out 2019
  • 08:21h

Nesta semana, foram encontradas manchas de óleo na foz do Rio São Francisco, em Alagoas |Foto: Wikipédia

A Agência Nacional de Água (ANA) disse nesta sexta-feira (11) que existe a possibilidade de se usar as águas do Rio Francisco para evitar a contaminação do próprio rio pela mancha de petróleo avistada em diversas localidades do litoral da Região Nordeste. Nesta semana, foram encontradas manchas de óleo na foz do Rio São Francisco, em Alagoas. Segundo a ANA, existe a possibilidade de aumentar a vazão da usina hidrelétrica de Xingó no Rio São Francisco, na divisa entre Alagoas e Sergipe, de 800 metros cúbicos por segundo (m³/s), para 1.300 m³/s, caso seja identificado risco de contaminação da água do rio na região próxima à foz pelo óleo disperso no litoral nordestino. Cabe ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) identificar a possibilidade de contaminação da água do São Francisco. A distância entre a hidrelétrica de Xingó e a foz do rio é de 179 quilômetros. O aumento de volume de água na foz será percebido 50 horas após o aumento da vazão. “Para que o aumento da vazão em Xingó possa acontecer, a água precisará ser liberada pela barragem da hidrelétrica de Sobradinho (BA), a maior na calha do Rio São Francisco, que está a montante [acima] de Xingó e a 747,8 km da foz”, diz nota da ANA. A ANA assegura que o eventual aumento da vazão em Xingó causará incremento na geração hidrelétrica na bacia hidrográfica do Rio São Francisco, “sem comprometer a segurança hídrica na região”.

Inema e Sema discutem ações para conter óleo no litoral baiano

  • Redação
  • 12 Out 2019
  • 07:48h

Foto: Tiago Dantas/Sema

O Comando Unificado de Incidentes discutiu nesta sexta-feira (11) a limpeza das praias e instalação de barreiras de proteção, evitando o avanço de óleo principalmente em áreas de manguezais e estuários, em resposta às manchas de óleo que chegam ao litoral baiano desde o último dia 4. A criação do grupo é resultado de encontro promovido pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). “As equipes técnicas da Sema e do Inema estão acompanhando as ações de mitigação dos danos ambientais, com sobrevoos para identificação de áreas afetadas, resgate de animais atingidos e fornecimento de equipamentos para os colaboradores das limpezas das praias oleadas. A criação deste comando unificado se dá no intuito de juntarmos esforços e potencializarmos nossas ações”, afirmou o secretário da Sema, João Carlos. A proposta do grupo é que as medidas sejam adotadas de forma estratégica, com diversas frentes de ação, incluindo orientação técnica especializada para limpeza dos corais; apoio intensivo aos municípios com menor capacidade de investimento humano e material; estudo para identificar a origem e deslocamento das manchas de óleo; fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) e ferramentas; além de alinhamento sobre o destino adequado do material coletado nas praias.

Área de alertas de desmatamento da Amazônia entre janeiro e setembro é quase o dobro do mesmo período de 2018

  • G1
  • 11 Out 2019
  • 20:02h

Foto: Nacho Doce/Reuters

O ano de 2019 já é o pior desde 2016 na comparação da área com alertas de desmatamento na Amazônia registrados pelo sistema Deter-B, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Divulgado publicamente pela plataforma Terra Brasilis na sexta-feira (11), os dados de setembro mostram que, nos primeiros nove meses do ano, a área com alertas chegou a 7.853,91 km². Esse número é quase o dobro da comparação do mesmo período de 2018: o aumento foi de 92,7%. Considerando todo o ano de 2018, o balanço parcial de 2019 também é maior: o avanço foi de 58,7% – os dados do Inpe mostram que o total da área incluída em alertas entre janeiro e dezembro do ano passado foi de 4.947,40 km². O sistema Deter-B não representa uma estatística oficial de desmatamento; sua função desde que foi criado, em 2004, é produzir alertas expeditos para alimentar as equipes de combate ao desmatamento nas regiões da Amazônia e do Cerrado brasileiros. Os dados do balanço atual, porém, só são comparáveis a partir de 2016, porque em agosto de 2015 o Inpe reformulou a metodologia do sistema, usando satélites com resolução mais alta. Procurados pelo G1, seis dos nove estados da Amazônia Legal afirmaram que tomaram novas medidas em 2019 para conter o desmatamento e também as queimadas, que passam pela decretação de estado de emergência à interiorização de bases de fiscalização e a criação de seus próprios órgãos de geoprocessamento e monitoramento local. Em dois estados, Acre e Amazonas, os governos chegaram a decretar situação de emergência por causa das queimadas (leia mais abaixo). O G1 também procurou o Ministério do Meio Ambiente, mas o órgão não deu retorno até a publicada desta reportagem. Diferenças regionais Apesar de os dados de 2019 já superarem os da série histórica, considerando as realidades locais dos nove estados que compõem a Amazônia Legal, o avanço dos indícios de desmatamento variou – em dois deles, por exemplo, a área dos alertas caiu na comparação com o ano passado.

Os motivos que levam ao desmatamento também são diferentes em cada local. Autoridades e especialistas ouvidos pelo G1 explicam que, como a Amazônia Legal tem um território de dimensões continentais, as razões por trás da decisão de promover ou não um desmatamento ilegal podem ir desde as condições climáticas à alta do dólar, passando ainda por variações na política de fiscalização e pelo desestímulo à exploração econômica da floresta em áreas que estão sob impasse judicial. "Tem muita gente tomando decisões individuais em uma área do tamanho da Europa que a gente tenta entender em um único número", explica Gilberto Câmara, pesquisador do Inpe na área de geoinformática, análise espacial e ciência do uso da terra. Segundo o especialista, que já foi diretor do Inpe e atualmente dirige o Secretariado do Grupo de Observações da Terra (GEO) em Genebra, na Suíça, nos últimos 25 anos, os dados de monitoramento do órgão mostram que dois picos históricos de desmatamento coincidem com outros eventos da sociedade brasileira: em 1995, 2004 e 2003 – na época, o Deter não existia, e o desmatamento era monitorado apenas uma vez ao ano, por meio do sistema Prodes, também do Inpe. No primeiro caso, Câmara explica que um dos motivos por trás do aumento expressivo de abate de árvores foi a estabilidade econômica do Plano Real. Já em 2003 e 2004, uma das razões apontadas por especialistas é uma reação ao novo governo, que indicava a adoção de novos aparatos de combate aos crimes ambientais. "Foi justamente aí quando o governo disse que não podia ficar refém do Prodes, que vem um ano depois. Ele precisava de um dado quente. Daí nasceu o Deter. O grande objetivo dele é ajudar na fiscalização", diz o especialista.

 

Óleo que atinge litoral nordestino chega à praia de Piatã

  • Informações do Correio 24h
  • 11 Out 2019
  • 08:42h

De acordo com o Secretário Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo, Sérgio Guanabara, a prefeitura de Salvador já aguardava a chegada da substância |Foto: Reprodução/TV Bahia

O derramamento de óleo que atinge litoral nordestino chegou a Salvador. Na manhã desta sexta-feira (11), foram encontradas manchas escuras na praia de Piatã. Ao Correio, o Secretário Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo, Sérgio Guanabara, disse que a prefeitura de Salvador já aguardava a chegada da substância e organizou equipes da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) nas praias de Stella Maris e Itapuã desde às 5h. Diretor de Fiscalização do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Marcos Machado, em entrevista à TV Bahia, informou que o óleo que chegou à capital baiana é o mesmo que atinge outras praias do Nordeste. “O óleo é o mesmo, petróleo cru”, disse. Além da capital, outros sete municípios foram atingidos pelo óleo: Lauro de Freitas, Camaçari, Mata de São João, Entre Rios, Esplanada, Conde e Jandaíra. Análise realizada por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) aponta que o material foi produzido na Venezuela. O governo venezuelano, entretanto, nega.

 

Governo brasileiro vai rejeitar ajuda de US$ 20 milhões do G7 para a Amazônia

  • Redação
  • 27 Ago 2019
  • 08:11h

Anúncio da oferta foi feito pelo presidente da França, Emmanuel Macron; Bolsonaro tem discutido com ele nos últimos dias (Foto: Reprodução)

O Palácio do Planalto confirmou na noite da segunda-feira (26) que o governo Jair Bolsonaro decidiu rejeitar a oferta de US$ 20 milhões dos países do G7 (grupo dos países ricos) para ajudar no combate às queimadas na Amazônia. A informação é do jornal O Globo. O anúncio da oferta de dinheiro foi feito pelo presidente francês, Emmanuel Macron. Desde a semana passada, Macron e Bolsonaro estão discutindo sobre as queimadas na floresta. A decisão do governo contradiz o que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, havia afirmado na tarde desta segunda. Mais cedo, ele afirmou que toda a ajuda era bem-vinda. — Quem vai decidir como usar recursos para o Brasil é o povo brasileiro e o governo brasileiro. De qualquer forma, a ajuda é sempre bem-vinda — disse em evento promovido pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi).

Amazônia: governo libera R$ 38,5 milhões para combate a queimadas

  • informações do G1
  • 25 Ago 2019
  • 07:43h

Foto: Reprodução/Youtube Foto: Reprodução/Youtube

Foi aprovada no sábado (24), pelo Ministério da Economia, a liberação de R$ 38,5 milhões para o combate de queimadas na região da Amazônia. O descontingenciamento, de acordo com a pasta, atende a um pedido feito na sexta-feira (23) pelo Ministério da Defesa e será imediato. O ministério afirmou em nota que “está acompanhando a evolução do tema e tomará as providências necessárias, em conjunto com a Defesa, para atender plenamente o comando presidencial”, citando o decreto de Bolsonaro que autorizou uso das Forças Armadas no combate aos incêndios. Segundo o portal G1, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, havia dito que esperava um desbloqueio de R$ 28 milhões. O dinheiro foi reservado para ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), como é o caso do combate ao fogo na Amazônia. “Esse dinheiro, se descontingenciar, dá para o início, para o primeiro mês”, afirmou Azevedo e Silva. “Está combinado [o desbloqueio]. Eu estou numa fase que só acredito quando abro o cofre e vejo”, ressaltou.

Brasil vira manchete pela destruição, diz Rui Costa sobre a Amazônia

  • Redação
  • 23 Ago 2019
  • 15:34h

(Foto: Daniel Simurro | Brumado Urgente)

O governador Rui Costa (PT) afirmou nesta sexta-feira (23) lamentar a repercussão negativa do Brasil mundo afora em razão da destruição da Amazônia e da postura do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de relativizar o crescente desmatamento na região. “Enquanto o mundo clama por resoluções sustentáveis, o Brasil vira manchete pela destruição da Amazônia, um dos mais importantes biomas do planeta. A Bahia lamenta e une-se ao mundo em defesa desse patrimônio. Pedimos soluções urgentes e oferecemos nosso apoio e oração”, escreveu o governadorem suas redes sociais. Para Rui Costa, a floresta amazônica não deve ser tratada como uma questão político partidária. “É uma questão nacional. É mesmo uma questão mundial. Temos que estar atentos e buscar soluções responsáveis. O Brasil deve se unir em defesa da vida”, acrescentou Rui Costa.

 

"Não estamos ficando doentes, estamos sendo envenenados"

  • VivaGreen | Brasil sem Vacinas
  • 09 Jul 2019
  • 09:36h

Nas últimas semanas, duas grandes organizações médicas emitiram avisos separados sobre substâncias químicas tóxicas nos produtos que nos rodeiam. As substâncias não estão regulamentadas, dizem eles, e estão ligadas ao câncer de mama e próstata, deformidades genitais, obesidade, diabetes e infertilidade. “A ampla exposição a produtos químicos tóxicos ambientais ameaçam a reprodução humana saudável”, diz a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, advertiu em um comunicado no mês passado. Os avisos são um lembrete de que a indústria química herdou o manto da indústria do tabaco, minimizando a ciência e a resistência à regulação de maneira que causam danos devastadores para os cidadãos inocentes. Na década de 1950, os pesquisadores achavam que os cigarros causavam câncer, mas o sistema político demorava a dar uma resposta. Agora, o mesmo está acontecendo com produtos químicos tóxicos. O foco da federação ginecológica é sobre os produtos químicos que imitam os hormônios sexuais e muitas vezes confundem o corpo. Desreguladores endócrinos são encontrados em pesticidas, plásticos, cosméticos, xampus e recibos dos registo de dinheiro, alimentos e inúmeros outros produtos.

“A EXPOSIÇÃO A PRODUTOS QUÍMICOS TÓXICOS DURANTE A GRAVIDEZ E LACTAÇÃO É ONIPRESENTE”, disse a organização, acrescentando que as mulheres

grávidas quase em todos nos Estados Unidos tem pelo menos 43 contaminantes químicos diferentes em seu corpo. Um relatório do Instituto Nacional do Câncer constata que “UMA QUANTIDADE PREOCUPANTE DE BEBÊS NASCEM PRÉ-POLUÍDOS”.

Este aviso foi escrito por especialistas do Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia, a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, a Organização Mundial de Saúde, o Royal College de Obstetras e Ginecologistas da Grã-Bretanha e outros grupos similares. Estes profissionais médicos estão na linha de frente. Eles são aqueles que tratam as mulheres com cancro da mama. Ambas são condições associadas à exposição precoce aos desreguladores endócrinos. Casos crescentes de hipospadia, um defeito de nascença em que as crianças nascem com uma abertura uretral no lado do pênis.

A outra grande organização emitiu recentemente um aviso, a Endocrine Society, a associação internacional de médicos e cientistas que trabalham com o sistema hormonal. “Novas evidências ligam distúrbios endócrinos a exposição de químicos, e estão entre as maiores ameaças à saúde pública enfrentados pela sociedade – DIABETES E OBESIDADE”, disse ele a Endocrine Society ao anunciar um relatório de 150 páginas.

Ele acrescentou que há “evidência crescente” que os produtos tóxicos geram a infertilidade, câncer de próstata, testicular, da mama, uterino, do ovário e problemas neurológicos. Às vezes, esses problemas surgem aparentemente em adultos por causa de exposições décadas anteriores em fases fetais.

“A AMEAÇA É PARTICULARMENTE GRANDE QUANDO EXPOSTOS NASCITUROS”, disse o Endocrine Society. Tracey J. Woodruff, da Universidade da Califórnia, San Francisco diz: “Um mito sobre produtos químicos é que o governo dos EUA garante que eles são seguros antes de entrar no mercado.” Na verdade, a maioria são considerados seguros, a menos que se prove o contrário.

Dos 80.000 ou mais produtos químicos em produção hoje no comércio mundial, apenas uma pequena parte foi analisado de forma rigorosa para a segurança. Mesmo quando uma substância foi removida por razões de saúde, o produto de substituição pode ser tão ruim quanto antes. “É frustrante ver a mesma história uma e outra vez”, disse o professor Woodruff. “Os estudos em animais, in vitro e estudos em humanos testes iniciais mostram que os produtos químicos causam efeitos adversos A indústria química diz.” Esses estudos não são bons, e pedem para ser exibido com a evidência humana. A evidência humana leva anos e exige que as pessoas fiquem doentes. “Nós não devemos ter que usar o público como cobaias”.

Europa está se movendo para testar produtos químicos antes de entrar no mercado, mas nos Estados Unidos é muito lento por causa do poder do lobby químico. A legislação de segurança química depende do Senado que exigiria a EPA para iniciar uma avaliação da segurança de produtos químicos apenas 25 nos primeiros cinco anos – e legislação da Câmara não é muito melhor. “Há quase infinita o paralelismo com a indústria do cigarro”, diz Andrea Gore, professor de farmacologia na Universidade do Texas em Austin e editor da revista Endocrinology.

Por agora, os especialistas dizem que a melhor abordagem é que as pessoas tentam se proteger. Especialmente as mulheres que estão grávidas ou podem se tornar grávidas e para as crianças jovens, tentem comer alimentos orgânicos, reduzir o uso de plásticos, recibos de caixa registadora toque tão pouco quanto possível, tentar evitar retardadores de chama sofás e ver as guias para consumidor http://www.ewg.org.

O Lobby químico lançou o equivalente a U$D 121.000 para cada membro do Congresso no ano passado, por isso esperam que as empresas químicas ganhem muito dinheiro, enquanto que mais meninos nascem com hipospádia e mais mulheres morrem desnecessariamente de câncer de mama.

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Brumado: Moradores da Fazenda Sucuruiú fazem grave denúncia de crime ambiental; veja vídeo

  • Brumado Urgente
  • 28 Jun 2019
  • 14:47h

O local onde o suposto crime ambiental estaria ocorrendo (Foto: Brumado Urgente)

Os crimes ambientais continuam sendo um dos grandes vilões das comunidades rurais da região do semiárido, já que, os mesmos são responsáveis pela degradação do bioma da caatinga. Em Brumado, devido à falta de uma fiscalização ambiental, esse tipo de ação devastadora é praticado de forma avassaladora, tanto que em alguns locais do município já não se encontram mananciais, provocando uma grande procura às empresas que perfuram poços artesianos. A redação do Brumado Urgente recebeu uma nova denúncia de crime ambiental, desta feita na Fazenda Sucuruiú, que fica próximo ao Distrito de Umburanas. 

As marcas do maquinário que está sendo utilizado para a retirada da areia estão patentes (Foto: Brumado Urgente)

Segundo os moradores do local, autores da denúncia, um proprietário rural vem retirando, por meio de um maquinário, um grande volume de areia do leito do Rio Brumado, o que irá causar um eminente assoreamento, que trará grandes prejuízos ambientais para a região. Ainda segundo eles já foi feita uma denúncia ao Ministério Público que foi apurar o caso, mas mesmo com a notificação do acusado, ele continua a pegar a areia, só que agora no período noturno. Eles apelam aos órgãos ambientais e ao INEMA para que medidas urgentes sejam tomadas antes que a destruição ambiental possa ser irreversível. Eles enviaram um vídeo que mostra bem a gravidade da situação, assista:

MPF abre procedimento para apurar possível contaminação do Rio São Francisco, na BA, por rejeitos de Brumadinho

  • informações do G1 Bahia
  • 27 Jun 2019
  • 17:32h

Rio São Francisco, na Bahia — Foto: Edgardo Pessoa Filho / SAAE

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento administrativo para apurar possíveis impactos no Rio São Francisco e afluentes, na Bahia, decorrentes do rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em janeiro de 2019. O procedimento foi instaurado na última segunda-feira (24), conforme portaria publicada no Diário Eletrônico, assinada pelo procurador da República, Adnilson Gonçalves da Silva. O inquérito foi instaurado após a realização de uma audiência pública em Bom Jesus da Lapa, na região oeste do estado, em abril. Na ocasião, segundo o MPF, se discutiu a “situação de Brumadinho, com potenciais impactos no Rio São Francisco e afluentes no território baiano”. O órgão aponta que ficou esclarecido que os rejeitos (lama) da barragem de Brumadinho não haviam atingido, naquele momento, o Rio São Francisco na altura dos municípios baianos, mas que, por outro lado, haveria monitoramento constante de diversos órgãos. A instauração do procedimento administrativo, conforme o MPF, tem o objeto de acompanhar a situação para apurar se houve ou ser haverá alguma contaminação do rio futuramente.