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Monitor de Secas aponta menor área com seca na Bahia desde agosto de 2015

  • ASCOM/ANA
  • 23 Jul 2020
  • 07:36h

(Gráfico ANA)

A última atualização do Monitor de Secas aponta que na Bahia a área com seca caiu de 80,97% para 75,78% entre maio e junho. Este é o menor percentual do fenômeno no estado desde agosto de 2015, quando 61,7% do território baiano registrou seca. A severidade do fenômeno também diminuiu com o recuo da área com seca moderada, que caiu de 31,01% para 17,94% entre maio e junho. A seca grave e a seca fraca estão presentes respectivamente em 3,71% e 54,13% do estado. Os acumulados de chuvas em junho na Bahia variaram entre valores abaixo de 10mm, na porção centro-oeste, e valores em torno de 250mm no litoral. Tal condição, somada à uma melhora nos indicadores de curto e longo prazo, favoreceu a uma redução da intensidade da seca (de moderada para fraca) em grande parte do centro-sul do estado. Também houve uma pequena expansão da área sem seca em parte do setor nordeste e, ainda, no extremo sul. No extremo norte, na divisa com o Piauí, ainda prevalece o núcleo de seca grave. Os impactos em todo o território baiano são somente de longo prazo.

Com as chuvas de junho, o Monitor de Secas registrou uma redução das áreas com o fenômeno em sete estados: Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Por outro lado, houve o aumento das áreas com o fenômeno em cinco estados: Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em Tocantins a área se manteve estável. No caso do Rio de Janeiro, que entrou no Mapa do Monitor em junho, foi registrada seca pela primeira vez no estado. Assim como aconteceu em maio, no mês passado todas as 15 unidades da Federação apresentaram partes de seus territórios sem registros de seca.

Em cinco estados houve a redução da gravidade das secas: Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco e Sergipe. Em Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão e Rio Grande do Norte continuam existindo somente áreas com seca fraca. Em Tocantins, a severidade do fenômeno permanece variando de fraca a grave em mudanças em relação a maio. Já no Piauí aconteceu um leve aumento da área com seca moderada, enquanto no Rio de Janeiro foi identificada uma porção com seca fraca. Como é a primeira vez que DF e Goiás constam do acompanhamento, ainda não é possível comparar a situação de ambos em relação a meses anteriores.

O mês de junho faz parte do período chuvoso no leste do Nordeste. Também integra o período seco em grande parte do centro-norte e oeste nordestino, assim como na região Centro-Oeste. De acordo com a climatologia do último mês, os maiores volumes de precipitação, com valores acima de 150mm, ocorrem no noroeste do Maranhão e no litoral leste do Nordeste. Volumes inferiores a 20mm são esperados tanto para o interior da região Nordeste quanto para maior parte de Minas Gerais, Goiás e Tocantins, além do Distrito Federal.

Em junho de 2020, precipitações com acumulados superiores a 150mm ocorreram no noroeste do Maranhão e em grande parte do litoral leste nordestino. Já as menores precipitações aconteceram no interior do Nordeste, bem como nos estados da parte central do Brasil, o que resultou na caraterização do período seco nessas áreas.

Quando analisados os últimos meses, há um predomínio de chuvas acima da média no Nordeste, o que vem contribuindo para uma contínua redução da severidade e das áreas de seca na maior parte desta região, onde agora predominam condições que variam desde sem seca relativa até seca fraca. Porém, devido à grande variabilidade das chuvas, ainda há pequenas áreas de seca com intensidade variando de moderada a grave. Toda a seca na região possui impactos somente de longo prazo.

O Monitor de Secas tem uma presença cada vez mais nacional, abrangendo quatro das cinco regiões do Brasil, o que inclui os nove estados do Nordeste mais Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Tocantins, Goiás e Distrito Federal – estes dois incluídos neste mês no Mapa do Monitor. Tanto Mato Grosso do Sul quanto os três estados da região Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) já receberam treinamento e iniciaram a etapa de testes para entrar no Monitor, o que já pode acontecer nos próximos meses.

O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores de seca e nos impactos causados pelo fenômeno em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo.

Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos Android e iOS. Clique aqui para verificar a situação de junho de 2020 em todos os estados com o Monitor de Secas.

 

O Monitor de Secas

O Monitor de Secas é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos, que atuam na autoria e validação dos mapas. Na Bahia, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) é o órgão que atua no Monitor de Secas. Por meio da ferramenta é possível comparar a evolução das secas nos 14 estados e no Distrito Federal a cada mês vencido.

O projeto tem como principal produto o Mapa do Monitor, construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto e de uma rede de instituições parceiras que assumem diferentes papéis na rotina de sua elaboração.

Em operação desde 2014, o Monitor de Secas iniciou suas atividades pelo Nordeste, historicamente a região mais afetada por esse tipo de fenômeno climático. No fim de 2018, com a metodologia já consolidada e entendendo que todas as regiões do País são afetadas em maior ou menor grau por secas, foi iniciada a expansão da ferramenta para incluir outras regiões. Em novembro de 2018, junho de 2019, janeiro de 2020, junho de 2020 e julho de 2020 aconteceram respectivamente as entradas de Minas Gerais, Espírito Santo, Tocantins, Rio de Janeiro, Goiás e DF (estes no mesmo mês) no Mapa do Monitor.

O Monitor de Secas foi concebido com base o no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do Mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação da versão final do Mapa do Monitor, que indica uma seca relativa – as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região – ou a ausência do fenômeno.

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Eles voltaram: Paraguai confirma existência de nova nuvem de gafanhotos

  • Redação
  • 17 Jul 2020
  • 16:54h

Ortópteros saltadores podem causar grandes prejuízos econômicos | Foto: reprodução

Autoridades paraguaias identificaram, no país, uma “nuvem” de gafanhotos semelhante a que, no fim de junho, se formou na Argentina e chegou próxima às fronteiras com o Brasil, motivando o governo brasileiro a, na ocasião, declarar estado de emergência fitossanitária no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Embora não representem um risco direto para os seres humanos, estes ortópteros saltadores podem, em grupo, causar grandes prejuízos econômicos, devorando plantações em questões de horas. Segundo o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Vegetal e de Sementes (Senave) do Paraguai, até a tarde de ontem (15), milhares de gafanhotos da espécie schistocerca cancellata, (também chamada de gafanhoto migratório sul-americano) se encontravam próximos ao Parque Nacional Defensores del Chaco, no estado de Boqueirão, a cerca de 300 quilômetros (km) das fronteiras com o Brasil e a Argentina.

A possibilidade dos gafanhotos se deslocarem para outras regiões colocou não só os técnicos do Senave paraguaio “em vigilância permanente”, mas também motivou o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina a reforçar o pedido para que produtores rurais e a população em geral alertem às autoridades sanitárias locais caso avistem os animais.

No Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento confirmou ter recebido dos técnicos paraguaios informações sobre a segunda nuvem de gafanhotos. A pasta informou que está monitorando a situação, mas que, no momento, não há como prever o comportamento dos animais, pois isto depende de uma série de fatores climáticos.

“No momento, as condições meteorológicas não são favoráveis à sua entrada no Brasil e, por isso, ainda não é necessário estabelecer uma emergência fitossanitária para essa nuvem”, sustenta o ministério, revelando que ocorrências do tipo já vem sendo monitoradas por especialistas de diversos países sul-americanos desde 2015. Além disso, desde o dia 23 de junho, quando foi emitido o alerta em decorrência da primeira nuvem, também os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná estão mobilizados para, se necessário, adotar as medidas de controle cabíveis.

Explosão demográfica
Conforme a Agência Brasil noticiou no dia 25 de junho, embora o surgimento de nuvens de gafanhotos tenha voltado a ganhar destaque quando a situação na Argentina ameaçava transpor as fronteiras do Brasil e do Uruguai, o fenômeno é antigo na região.

Segundo o Senasa, há muito tempo os argentinos convivem com um espantoso número de gafanhotos migratórios sul-americanos. Durante a primeira metade do século XX, a espécie “foi a praga mais prejudicial” para o setor agropecuário do país, “causando significativas perdas econômicas em cultivos e campos naturais de amplas regiões” do país.

Mesmo com este histórico, em 2017, especialistas se surpreenderam com o que classificaram como uma nova “explosão demográfica dos gafanhotos”. O que motivou a aprovação do Protocolo Interinstitucional de Gestão de Informações – o que não impediu que, dois anos depois, a Argentina tivesse que decretar emergência regional frente aos milhares de insetos provenientes do Paraguai.

Ontem, a Senasa informou que continua acompanhando milhares de animais que faziam parte da nuvem que se formou em junho e que, agora, estão agrupados próximos à cidade de Curuzú Cuatiá, a cerca de 100 km de Uruguaina (RS). De acordo com o órgão, os gafanhotos estão em uma área de difícil acesso e, nos últimos dias, têm se deslocado pouco, devido às baixas temperaturas.

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Década dos Oceanos, instituída pela ONU, começa hoje (08) em todo o mundo

  • Redação
  • 08 Jun 2020
  • 07:36h

(Foto: Reprodução)

A Década dos Oceanos, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), começa nesta segunda-feira (8) – Dia Mundial dos Oceanos – em todo o mundo. Diplomatas, ambientalistas e cientistas esperam que nos nos próximos dez anos a humanidade aumente o conhecimento sobre as águas que cobrem 70% do planeta e proteja melhor essa imensidão, que absorve um terço do gás carbônico produzido pela atividade humana, retém o aquecimento global e serve à subsistência direta de bilhões de pessoas. Esta segunda-feira também é o Dia Mundial dos Oceanos, instituído durante a conferência Rio-92 para promover a conservação de espécies e habitats, diminuir a poluição e a escassez de recursos por causa da sobrepesca.

“Fonte de bens e serviços que sustentam a humanidade, os oceanos são importantíssimos para o funcionamento do planeta e para o bem-estar. A gente precisa conhecer mais e cuidar mais”, defende Alexander Turra, professor titular do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP) e responsável pela cátedra Unesco para Sustentabilidade dos Oceanos.

Turra, que também faz parte da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, alerta que neste momento de pandemia do novo coronavírus (Covid-19) “diminuiu o esforço de fiscalização nos oceanos”. Ele teme que o afrouxamento esteja sendo aproveitado para a sobrepesca e para a pirataria.

Em oito anos da década passada (2011-2018) ocorreu uma média de 257 casos de pirataria marítima por ano em todo o planeta, segundo o International Maritime Bureau (IMB).

Difícil vigilância

Crimes marítimos e acidentes nos oceanos podem ser de difícil investigação. Alexander Turra lembra que até hoje os brasileiros não sabem como 3.600 quilômetros do litoral, da Reserva Extrativista do Cururupu (Maranhão) até São João da Barra (Rio de Janeiro), foram atingidos por manchas de petróleo.

Por análise da composição molecular, sabe-se que o óleo foi extraído da Venezuela, mas não se sabe a causa da ocorrência da mancha, criminosa ou acidental, como vazamento de uma embarcação ou naufrágio em alto-mar.

Turra lamenta que não seja possível saber o dano total do incidente e mesmo se os efeitos já cessaram. “Visualmente, o aspecto é de melhora, porém o efeito de longo prazo ainda está sendo avaliado. A gente não sabe qual é a sua magnitude.” De acordo com dados da Marinha, foram recolhidas mais de 5 mil toneladas de óleo em 11 estados.

O pesquisador preocupa-se com a possibilidade de que “esse tipo de sinistro possa acontecer de novo”. Como forma de prevenção e controle, ele defende a pesquisa conjunta entre as universidades federais e a Marinha. Também espera que haja melhora na fiscalização do tráfego marítimo internacional, inclusive com o monitoramento da interrupção de comunicação dos navios (transponder), que impede a rastreabilidade por embarcação.

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Adab regulamenta procedimentos para abate de jumentos na Bahia

  • Informações do G1/BA
  • 04 Abr 2020
  • 11:06h

Jumentos morrem por maus-tratos — Foto: Reprodução/TV Sudoeste

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) regulamentou os procedimentos para o trânsito e o abate de jumentos na Bahia. Segundo informações da Adab, a preservação da espécie é garantida quando fica proibido o abate das fêmeas no terço final da gestação, o abate dos animais com peso inferior a 90 kg e na limitação de 40% do abate de fêmeas por lote. De acordo com a agência, o bem-estar dos jumentos é garantido pelas propriedades de triagem e criação, com responsável técnico, vinculado ao frigorífico e com capacidade de recepção e manutenção dos animais dentro das normas técnicas de bem-estar animal. As propriedades serão previamente cadastradas e fiscalizadas pelos técnicos da Adab. As empresas deverão ter estrutura de curral, cercas de divisas, bebedouros e alimentação suficiente para os jumentos. A Adab informou que, inicialmente, os animais serão abatidos pelo frigorífico da cidade de Amargosa, único no mundo credenciado pelo governo chinês para o abate de jumentos. A carne é utilizada para consumo humano e a pele é procurada pela indústria farmacêutica e de cosméticos. Os procedimentos foram regularizados no dia 17 de março. Em setembro do ano passado, o Tribunal Regional Federal (TRF) suspendeu a liminar da Justiça Federal que proibia os frigoríficos de abater jumentos na Bahia.

 

 

Sedur apresenta Plano Estadual de Resíduos Sólidos para municípios

  • Por Joana Martins
  • 12 Mar 2020
  • 18:01h

(Foto: Blog do Latinha)

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) reuniu prefeitos, secretários de Estado, representantes de consórcios municipais, de cooperativas de catadores e ambientalistas, no auditório da instituição, na manhã desta quarta-feira (11), para apresentar o Plano Estadual de Resíduos Sólidos da Bahia (Pers/BA). Regido pela Lei Estadual 12.932/10, o Pers é um instrumento fundamental da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que orientará os investimentos e diretrizes para os planos das regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microregionais, bem como para planos intermunicipais e municipais de gestão integrada de resíduos sólidos.

De acordo com o secretário da Sedur, Nelson Pelegrino, o Plano Estadual entregará diagnósticos atualizados de 390 municípios. “Com investimento de aproximadamente R$ 10,7 milhões, possibilitará que os municípios cumpram as determinações legais. Além do diagnóstico, que viabilizará o melhor modelo, estratégias e metas, o Estado dará todo apoio técnico para a elaboração dos Planos Intermunicipais e Municipais de gestão integrada de resíduos sólidos”. Ele também destacou o caráter participativo do Pers, que incluirá 30 oficinas, e envolverá a população de todos os municípios.  O presidente da Federação de Consócios Públicos da Bahia, Claudinei Xavier, prefeito de Capela do Alto Alegre, chamou atenção para o envolvimento das prefeituras com questão dos resíduos sólidos. “A quantidade de secretários executivos, prefeitos, técnicos e representantes aqui presentes demonstra a disposição de construirmos a melhor solução possível”. Para ele, os consórcios são fundamentais para a consolidação da Política de Resíduos Sólidos na Bahia. Para a ambientalista e integrante da Câmara Temática de Saneamento e Gestão de Resíduos de Salvador Cristina Flora, o maior impacto ambiental de planeta é o lixo. “O lixo não é problema. Ele pode ser transformado em energia. Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.  A representante da Central de Cooperativas e do Movimento Nacional de Catadores, Michele Almeida, ressaltou a necessidade de incluir as cooperativas de forma efetiva neste novo modelo que será implantado pelos municípios. “Se os catadores forem remunerados pelo trabalho de coleta seletiva, as cooperativas irão se consolidar e as condições de trabalho melhorar. Hoje são cerca de 500 mil brasileiros nesta atividade que, se fortalecida, pode diminuir muito o desemprego. Esse é a alternativa para a gente ter um mundo muito melhor”. Ela frisou que os catadores são fundamentais não apenas no processo de seleção e coleta, mas também no processo de educação ambiental. No Brasil, em 2018, foram geradas 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos. Apenas 13% dos resíduos sólidos urbanos no país vão para a reciclagem.

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Para 2022: despreparo de municípios faz plano de saneamento ser adiado pela quarta vez

  • Marco Berringer |
  • 29 Jan 2020
  • 10:19h

(foto: Michelle Parron)

Um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, publicado no Diário Oficial da União na edição do dia 23 de janeiro, adiou para 2022 o prazo final para que Estados e Municípios elaborem seus planos de saneamento básico, conforme determina a Lei 11.445/2007, que estabelece diretrizes do setor. Com isso, esta é a quarta vez que o prazo é adiado. De acordo com a Dra. Isabela Giglio, consultora da área de Direito Público da Conam - Consultoria em Administração Municipal, os Municípios encontram dificuldades seja na falta de orientação, na falta de recursos financeiros ou, ainda, na falta de pessoal qualificado para a elaboração do plano. "Os Municípios estão sobrecarregados de tarefas impostas pela legislação independentemente do repasse dos respectivos recursos para seu cumprimento", diz a consultora. Quem não providenciar o plano até 31 de dezembro de 2022 não terá acesso a recursos orçamentários da União. Até lá, contudo, mesmo sem plano, poderão continuar tendo acesso a essas verbas para investimento em obras ou projetos no setor.

Previsão indica que Bahia pode ser atingida por ciclone

  • Informações da Marinha do Brasil
  • 22 Jan 2020
  • 18:48h

(Foto: Divulgação)

Prepara o guarda-chuva porque o cacau vai cair na Boa Terra. A Defesa Civil de Salvador (Codesal) divulgou, na tarde desta terça-feira (21), um alerta de chuvas para as próximas 24 horas, com possibilidade de chuva forte, acompanhada de trovoadas e rajadas de ventos, devido ao calor e à umidade que vêm do Oceano Atlântico. Em nota, a Codesal destacou que um sistema de baixa pressão que atua sobre os estados de Minas Gerais e Espírito Santos tem ocasionado chuvas intensas, alagamentos e vários deslizamentos de terra naqueles estados. É esse mesmo sistema que atuará em Salvador nos próximos dias, ocasionando chuvas “fracas a moderadas, por vezes fortes”, iniciando a partir da madrugada desta quarta-feira (22). A Marinha do Brasil também emitiu um comunicado com a previsão de formação de um ciclone com possíveis características subtropicais, com reflexos no Sul da Bahia, a partir de quinta (23), quando poderá ser classificado como Depressão Subtropical. De acordo com o comunicado, a formação do ciclone está associada ao estabelecimento de uma zona de convergência sobre uma região em que a temperatura da superfície do mar está sendo observada entre 26ºC e 27ºC. “Caso a intensidade dos ventos observados alcance ou supere 63 km/h (34 nós), o fenômeno será reclassificado como Tempestade Subtropical ‘Kurumí’, expressão em tupi-guarani que significa ‘menino’”, explica a Marinha.  A provável área de formação do ciclone subtropical será em alto-mar, entre o Norte do estado do Rio de Janeiro e o Sul do estado do Espírito Santo, com deslocamento inicialmente para Sul, afetando as condições de tempo e mar entre os estados de Santa Catarina e Bahia, a partir de quinta pela manhã.  “São esperados ventos com direção de Nordeste a Norte e intensidade de até 87 km/h (47 nós) em alto-mar, entre o estado do Rio de Janeiro, ao Norte de Arraial do Cabo (RJ) e o estado da Bahia, ao Sul de Caravelas (BA), entre o dia 23 pela manhã e o dia 25”, continua o comunicado. Também são esperados ventos com direção de Nordeste a Norte e intensidade de até 61 km/h (33 nós) em alto-mar, entre as cidades baianas de Caravelas e Ilhéus, entre o dia 23 pela manhã e o dia 25. 

Fumaça de incêndios da Austrália cobre parte do Chile e da Argentina

  • 07 Jan 2020
  • 12:27h

(Foto: Divulgação/NOAA)

Satélites da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), dos EUA, identificaram nesta segunda-feira (6) que a fumaça dos incêndios na Austrália cruzaram o Oceano Pacífico e cobrem parte do Chile e da Argentina.Duas colunas de fumaça foram registradas em deslocamento pelo satélite GOES, da agência norte-americana. Elas surgiram nos grandes incêndios que atingem o país da Oceania desde o fim do ano passado. Especialistas indicam que a contaminação deve chegar ao Rio Grande do Sul ainda nesta terça-feira (7).De acordo com o instituto Climatempo, a chegada da coluna de fumaça não vai afetar o regime de chuvas ou a temperatura da região, mas poderá ser observado um céu mais avermelhado durante o pôr do sol.

Prepare o guarda-chuva: Previsão aponta que os 3 primeiros meses do ano serão de muita chuva no Nordeste

  • Redação
  • 31 Dez 2019
  • 08:43h

Segundo as previsões, Brumado poderá ter um volume de chuvas muito acima da média dos últimos anos (Foto: Daniel Simurro | Brumado Urgente)

Mais chuva sobre o Nordeste no verão 2019/2020. Muitas áreas de instabilidade se formam sobre a Região em janeiro e em fevereiro, e chove de forma constante. Os volumes serão significativos e o total acumulado poderá ficar bem acima da média. Neste verão, a situação da temperatura da água do Atlântico Sul vai fazer com que as frentes frias se desloquem mais lentamente pela costa do Sul e do Sudeste ajudando a aumentar o potencial de chuva sobre o continente. "No verão, essa é uma situação bastante favorável para a formação de ZCAS", comenta a meteorologista Patricia Madeira, da equipe de previsão climática da Climatempo. A ZCAS deve provocar grandes volumes de chuva sobre a Bahia neste verão. Outro fator importante no verão 2019/2020 será a fase negativa do dipolo do Atlântico. Patricia Madeira explica que "a fase negativa é quando o Atlântico Sul fica mais quente em relação ao Atlântico Norte, na costa norte do Brasil. Neste caso a ZCIT desce mais e provoca mais chuva no norte do Nordeste e norte da Região Norte" A ZCIT - Zona de Convergência Intertropical - é um dos principais fenômenos meteorológicos que atuam no verão da América do Sul, e é responsável pela maior parte da chuva da estação em grande porções das Regiões Nordeste e Norte do Brasil.

Confira abaixo um pouco do resumo de como será os meses de janeiro, fevereiro e março no Nordeste:

Janeiro
Muita chuva e menos calor do que a média em todo o Nordeste brasileiro.

Fevereiro
Menos chuva do que em janeiro, mas ainda acima da média em todas as áreas, e com temperatura abaixo do normal. A formação de ZCAS provoca chuva contínua na Bahia em fevereiro. Na parte norte da Região, a atuação da ZCIT é bem evidente, especialmente em fevereiro.

Março
Em março, a chuva diminui em todas as áreas, mas o sul da Bahia ainda tem volumes acima da média com a permanência de uma frente fria na região.Tecnicamente, o Climatempo informa que o verão 2019/2020 será com uma situação de neutralidade no Pacífico Equatorial. A temperatura da água do oceano Atlântico, especialmente do Atlântico Sul, que banha toda costa leste do Brasil, do Uruguai e da Argentina, terá maior peso no comportamento da chuva e da temperatura sobre o Brasil neste verão

Modera defende a Barragem de Cristalândia no Comité do Contas

  • Ascom | Modera
  • 30 Dez 2019
  • 10:11h

(Foto: Divulgação)

A Barragem de Cristalândia foi construída como uma providência para se superar o déficit hídrico na Sub-Bacia do Rio do Antônio, em especial a demanda de água para a população da Cidade de Brumado, que no período de 1998 a 1999 passou por uma crise de abastecimento sem precedentes. Hoje, aquela Barragem vem garantindo não só o abastecimento da Cidade de Brumado, como também de Malhada de Pedras e ainda tendo captações destinadas à agricultura irrigada. Por outro lado, o crescimento da demanda da água da Barragem de Cristalândia vem trazendo preocupações, pois a mesma está localizada em um rio temporário, numa região climática de estiagens prolongadas e no Bioma Caatinga, resistente à seca, mas de difícil regeneração.

Diante dessa realidade, o MODERA vem debatendo esse assunto em seu programa de Educomunicação Ambiental, Ambiente em Mente, pela Rádio Nova Vida e na I Conferência Municipal de Saneamento de Brumado, em 17 de junho de 2019, defendeu uma moção que solicite ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA, as fiscalizações ambientais e de outorga para captação de água, bem como o balanço hídrico da Barragem de Cristalândia, a fim de se apurar a capacidade dessa Barragem atender as demandas do abastecimento humano e da agricultura irrigada. A moção foi aprovada pela Plenária da Conferência e enviada ao Conselho Municipal de Saneamento para encaminhamento ao INEMA. O Conselho por sua vez, sabendo que o INEMA funciona como secretaria executiva do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Contas, no âmbito da gestão dos recursos hídricos dessa Bacia, decidiu encaminhar a moção àquele Comitê, por intermédio dos seus membros, Capitão Henrique Moreira Rocha, Coordenador Geral do MODERA e o Engenheiro Frederico Maciel de Carvalho Neves, Diretor da Associação das Covas de Mandioca, os quais compõem tanto o Conselho de Saneamento como o Comitê do Contas.

 

Recebimento da Moção

 A Moção foi prontamente acolhida pela Plenária do Comitê, realizada na Cidade de Jequié, no último dia 12 de dezembro e a Presidenta do Comitê, Rita de Cássia Silva Braga e Braga, disse que a Moção será encaminhada ao INEMA, junto à ata da Plenária.

 

Plano de Bacia

 Resultado de trabalhos técnicos e de mobilização social, na Plenária do Comitê foi aprovado o Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio das Contas, o qual entre as suas disposições converge com a preocupação referente ao uso da água da Barragem de Cristalândia, pois a implementação do Plano possibilitará a gestão sustentável das águas da Bacia, tanto em quantidade como em qualidade.

 

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Vazão de usina pode evitar contaminação de óleo no Rio São Francisco, diz ANA

  • Redação
  • 12 Out 2019
  • 08:21h

Nesta semana, foram encontradas manchas de óleo na foz do Rio São Francisco, em Alagoas |Foto: Wikipédia

A Agência Nacional de Água (ANA) disse nesta sexta-feira (11) que existe a possibilidade de se usar as águas do Rio Francisco para evitar a contaminação do próprio rio pela mancha de petróleo avistada em diversas localidades do litoral da Região Nordeste. Nesta semana, foram encontradas manchas de óleo na foz do Rio São Francisco, em Alagoas. Segundo a ANA, existe a possibilidade de aumentar a vazão da usina hidrelétrica de Xingó no Rio São Francisco, na divisa entre Alagoas e Sergipe, de 800 metros cúbicos por segundo (m³/s), para 1.300 m³/s, caso seja identificado risco de contaminação da água do rio na região próxima à foz pelo óleo disperso no litoral nordestino. Cabe ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) identificar a possibilidade de contaminação da água do São Francisco. A distância entre a hidrelétrica de Xingó e a foz do rio é de 179 quilômetros. O aumento de volume de água na foz será percebido 50 horas após o aumento da vazão. “Para que o aumento da vazão em Xingó possa acontecer, a água precisará ser liberada pela barragem da hidrelétrica de Sobradinho (BA), a maior na calha do Rio São Francisco, que está a montante [acima] de Xingó e a 747,8 km da foz”, diz nota da ANA. A ANA assegura que o eventual aumento da vazão em Xingó causará incremento na geração hidrelétrica na bacia hidrográfica do Rio São Francisco, “sem comprometer a segurança hídrica na região”.

Inema e Sema discutem ações para conter óleo no litoral baiano

  • Redação
  • 12 Out 2019
  • 07:48h

Foto: Tiago Dantas/Sema

O Comando Unificado de Incidentes discutiu nesta sexta-feira (11) a limpeza das praias e instalação de barreiras de proteção, evitando o avanço de óleo principalmente em áreas de manguezais e estuários, em resposta às manchas de óleo que chegam ao litoral baiano desde o último dia 4. A criação do grupo é resultado de encontro promovido pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). “As equipes técnicas da Sema e do Inema estão acompanhando as ações de mitigação dos danos ambientais, com sobrevoos para identificação de áreas afetadas, resgate de animais atingidos e fornecimento de equipamentos para os colaboradores das limpezas das praias oleadas. A criação deste comando unificado se dá no intuito de juntarmos esforços e potencializarmos nossas ações”, afirmou o secretário da Sema, João Carlos. A proposta do grupo é que as medidas sejam adotadas de forma estratégica, com diversas frentes de ação, incluindo orientação técnica especializada para limpeza dos corais; apoio intensivo aos municípios com menor capacidade de investimento humano e material; estudo para identificar a origem e deslocamento das manchas de óleo; fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) e ferramentas; além de alinhamento sobre o destino adequado do material coletado nas praias.

Área de alertas de desmatamento da Amazônia entre janeiro e setembro é quase o dobro do mesmo período de 2018

  • G1
  • 11 Out 2019
  • 20:02h

Foto: Nacho Doce/Reuters

O ano de 2019 já é o pior desde 2016 na comparação da área com alertas de desmatamento na Amazônia registrados pelo sistema Deter-B, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Divulgado publicamente pela plataforma Terra Brasilis na sexta-feira (11), os dados de setembro mostram que, nos primeiros nove meses do ano, a área com alertas chegou a 7.853,91 km². Esse número é quase o dobro da comparação do mesmo período de 2018: o aumento foi de 92,7%. Considerando todo o ano de 2018, o balanço parcial de 2019 também é maior: o avanço foi de 58,7% – os dados do Inpe mostram que o total da área incluída em alertas entre janeiro e dezembro do ano passado foi de 4.947,40 km². O sistema Deter-B não representa uma estatística oficial de desmatamento; sua função desde que foi criado, em 2004, é produzir alertas expeditos para alimentar as equipes de combate ao desmatamento nas regiões da Amazônia e do Cerrado brasileiros. Os dados do balanço atual, porém, só são comparáveis a partir de 2016, porque em agosto de 2015 o Inpe reformulou a metodologia do sistema, usando satélites com resolução mais alta. Procurados pelo G1, seis dos nove estados da Amazônia Legal afirmaram que tomaram novas medidas em 2019 para conter o desmatamento e também as queimadas, que passam pela decretação de estado de emergência à interiorização de bases de fiscalização e a criação de seus próprios órgãos de geoprocessamento e monitoramento local. Em dois estados, Acre e Amazonas, os governos chegaram a decretar situação de emergência por causa das queimadas (leia mais abaixo). O G1 também procurou o Ministério do Meio Ambiente, mas o órgão não deu retorno até a publicada desta reportagem. Diferenças regionais Apesar de os dados de 2019 já superarem os da série histórica, considerando as realidades locais dos nove estados que compõem a Amazônia Legal, o avanço dos indícios de desmatamento variou – em dois deles, por exemplo, a área dos alertas caiu na comparação com o ano passado.

Os motivos que levam ao desmatamento também são diferentes em cada local. Autoridades e especialistas ouvidos pelo G1 explicam que, como a Amazônia Legal tem um território de dimensões continentais, as razões por trás da decisão de promover ou não um desmatamento ilegal podem ir desde as condições climáticas à alta do dólar, passando ainda por variações na política de fiscalização e pelo desestímulo à exploração econômica da floresta em áreas que estão sob impasse judicial. "Tem muita gente tomando decisões individuais em uma área do tamanho da Europa que a gente tenta entender em um único número", explica Gilberto Câmara, pesquisador do Inpe na área de geoinformática, análise espacial e ciência do uso da terra. Segundo o especialista, que já foi diretor do Inpe e atualmente dirige o Secretariado do Grupo de Observações da Terra (GEO) em Genebra, na Suíça, nos últimos 25 anos, os dados de monitoramento do órgão mostram que dois picos históricos de desmatamento coincidem com outros eventos da sociedade brasileira: em 1995, 2004 e 2003 – na época, o Deter não existia, e o desmatamento era monitorado apenas uma vez ao ano, por meio do sistema Prodes, também do Inpe. No primeiro caso, Câmara explica que um dos motivos por trás do aumento expressivo de abate de árvores foi a estabilidade econômica do Plano Real. Já em 2003 e 2004, uma das razões apontadas por especialistas é uma reação ao novo governo, que indicava a adoção de novos aparatos de combate aos crimes ambientais. "Foi justamente aí quando o governo disse que não podia ficar refém do Prodes, que vem um ano depois. Ele precisava de um dado quente. Daí nasceu o Deter. O grande objetivo dele é ajudar na fiscalização", diz o especialista.

 

Óleo que atinge litoral nordestino chega à praia de Piatã

  • Informações do Correio 24h
  • 11 Out 2019
  • 08:42h

De acordo com o Secretário Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo, Sérgio Guanabara, a prefeitura de Salvador já aguardava a chegada da substância |Foto: Reprodução/TV Bahia

O derramamento de óleo que atinge litoral nordestino chegou a Salvador. Na manhã desta sexta-feira (11), foram encontradas manchas escuras na praia de Piatã. Ao Correio, o Secretário Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo, Sérgio Guanabara, disse que a prefeitura de Salvador já aguardava a chegada da substância e organizou equipes da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) nas praias de Stella Maris e Itapuã desde às 5h. Diretor de Fiscalização do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Marcos Machado, em entrevista à TV Bahia, informou que o óleo que chegou à capital baiana é o mesmo que atinge outras praias do Nordeste. “O óleo é o mesmo, petróleo cru”, disse. Além da capital, outros sete municípios foram atingidos pelo óleo: Lauro de Freitas, Camaçari, Mata de São João, Entre Rios, Esplanada, Conde e Jandaíra. Análise realizada por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) aponta que o material foi produzido na Venezuela. O governo venezuelano, entretanto, nega.

 

Governo brasileiro vai rejeitar ajuda de US$ 20 milhões do G7 para a Amazônia

  • Redação
  • 27 Ago 2019
  • 08:11h

Anúncio da oferta foi feito pelo presidente da França, Emmanuel Macron; Bolsonaro tem discutido com ele nos últimos dias (Foto: Reprodução)

O Palácio do Planalto confirmou na noite da segunda-feira (26) que o governo Jair Bolsonaro decidiu rejeitar a oferta de US$ 20 milhões dos países do G7 (grupo dos países ricos) para ajudar no combate às queimadas na Amazônia. A informação é do jornal O Globo. O anúncio da oferta de dinheiro foi feito pelo presidente francês, Emmanuel Macron. Desde a semana passada, Macron e Bolsonaro estão discutindo sobre as queimadas na floresta. A decisão do governo contradiz o que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, havia afirmado na tarde desta segunda. Mais cedo, ele afirmou que toda a ajuda era bem-vinda. — Quem vai decidir como usar recursos para o Brasil é o povo brasileiro e o governo brasileiro. De qualquer forma, a ajuda é sempre bem-vinda — disse em evento promovido pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi).