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- Globo Esporte
- 14 Nov 2021
- 19:14h
(Foto: Guilherme Drovas/AGIF)
Um jogo que poderia ter durado menos de dez minutos. Foi o tempo suficiente para o Flamengo praticamente definir a vitória sobre o São Paulo, neste domingo, com dois gols e a expulsão de Calleri. Daí em diante, o protagonismo ficou por conta de Michael, destaque absoluto do 4 a 0 no Morumbi, válido pela 32ª rodada do Brasileirão. Com dois gols, o atacante chegou a 13 e se isolou na artilharia do campeonato, enquanto Gabi e Bruno Henrique fizeram os primeiros do Rubro-Negro.
Com o resultado, o Flamengo ainda sonha com o título e o São Paulo vê o fantasma da inédita Série B ainda assustar. Os paulistas estão em 15º, com 38 pontos, mas tem jogos a mais do que os concorrentes diretos. O Bahia, com 36, é o 16º e teve o jogo com o líder Atlético-MG adiado para dezembro. Já o Juventude, que abre o Z-4 com 33, ainda encara a Chapecoense, neste domingo. Os cariocas, por sua vez, estão a oito pontos do líder Galo faltando sete partidas para ambos.
O Flamengo recebe o Corinthians, quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Maracanã, na última partida diante de seu torcedor antes da final da Libertadores. O São Paulo visita o Palmeiras, também na quarta-feira, às 20h30.
- Bahia Notícias
- 12 Nov 2021
- 06:46h
(Foto: Maga JR / Estadão Conteúdo)
O Bahia perdeu para o Flamengo por 3 a 0 na noite desta quinta-feira (11), no Maracanã, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Gabriel, Michael e Andreas Pereira marcaram para o time da casa. A partida foi marcada pela revolta tricolor com a arbitragem de Vinícius Gonçalves Dias Araújo, que acusou um pênalti equivocado para o Rubro-negro.
Com 36 pontos e na 16ª colocação, o Esquadrão de Aço volta a jogar na próxima quinta-feira (18) contra o Sport, na Ilha do Retiro.
O JOGO
O Flamengo começou a partida com maior posse de bola e rondando a área do Bahia, mas foi o Tricolor que finalizou a primeira no gol. De fora da área, Raí chutou para defesa tranquila do goleiro Hugo.
Aos 19 minutos, David Luiz cobrou falta e a bola passou ao lado da meta. Com 24, Rodinei cruzou da direita, Vitinho apareceu livre para cabecear e a bola foi para fora.
De pênalti, Gabigol abre o placar
Aos 26 minutos, Diego tentou uma bicicleta e a bola pegou à queima roupa no ombro de Conti. A arbitragem acusou pênalti, foi chamada pelo árbitro de vídeo para rever o lance e mesmo assim manteve a decisão. Na cobrança, Gabigol deslocou Danilo Fernandes e balançou a rede.
Matheus Bahia expulso
Quando o relógio marcava 41, o Bahia perdeu Matheus Bahia, por fazer falta dura em Kenedy e levar o segundo cartão amarelo no jogo.
Aos 44, Nino Paraíba arriscou de fora da área e Hugo fez uma grande defesa.
Segundo tempo
Logo no início, o Flamengo quase marcou o segundo. Com dois minutos, Thiago Maia pegou a sobra de um cruzamento e finalizou com força para grande defesa do goleiro Danilo Fernandes. Aos dez, Vitinho cruzou rasteiro, Danilo Fernandes desviou e Gabigol não conseguiu completar.
Michael faz o segundo
O Flamengo chegou no segundo gol aos 12. Vitinho invadiu a área pela direita e cruzou para Michael, que empurrou da pequena área para a rede.
Rossi e Diego expulsos
Aos 14 minutos, o atacante Rossi, do Bahia, e o meia Diego, do Flamengo se desentenderam e o atleta rubro-negro chegou a pegar o tricolor pelo pescoço. O juiz não hesitou em dar o cartão vermelhos para os dois após análise no árbitro de vídeo.
Andreas marca o terceiro
O Flamengo chegou ao terceiro gol aos 43 minutos. Rodinei fez jogada pela direita e serviu Andreas Pereira, que bateu de perna esquerda no canto do goleiro.
FICHA TÉCNICA
Flamengo 3 x 0 Bahia
Campeonato Brasileiro - 31ª rodada
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro
Data: 11/11/2021 (quinta-feira)
Horário: 19h
Árbitro: Vinicius Gonçalves Dias Araújo (SP)
Assistentes: Cristhian Passos Sorence e Hugo Savio Xavier Correa (ambos de GO)
VAR: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Cartões amarelos: Matheus Bahia (2x), Conti (Bahia)
Cartões vermelhos: Diego (Flamengo) / Matheus Bahia, Rossi (Bahia)
Gols: Gabriel, Michael, Andreas Pereira (Flamengo)
Flamengo: Hugo Souza; Matheuzinho, Rodinei, David Luiz (Bruno Viana), Gustavo Henrique e Ramon (Bruno Henrique); Thiago Maia (Piris da Motta), Diego Ribas e Andreas Pereira; Kenedy (Michael), Vitinho (Renê) e Gabriel. Técnico: Renato Gaúcho.
Bahia: Danilo Fernandes; Nino Paraíba, Conti, Luiz Otávio e Matheus Bahia; Edson (Luizão), Mugni, Raí (Rossi), Daniel (Ronaldo) e Juninho Capixaba (Renan Guedes); Gilberto (Rodallega). Técnico: Guto Ferreira.
- Correio 24h
- 11 Nov 2021
- 11:06h
(Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia)
Depois de voltar a vencer no Brasileirão e conseguir respirar na tabela de classificação, a meta do Bahia agora é a de se manter cada vez mais distante da zona de rebaixamento. Para isso, o tricolor precisa seguir somando pontos e o próximo desafio será na noite de hoje, quando encara o Flamengo, às 19h, no Maracanã, no Rio de Janeiro.
Os dois times chegam para o duelo com objetivos bem diferentes. Enquanto o Esquadrão está na 16ª colocação, com 36 pontos, o rubro-negro é o terceiro, com 54 pontos, e ainda sonha em desbancar o líder Atlético Mineiro para ficar com o título da Série A.
O encontro será o segundo entre Bahia e Flamengo na temporada 2021. No primeiro turno, o tricolor foi goleado por 5x0, em Pituaçu. Mas de lá pra cá, muita coisa mudou no time baiano. A começar pela escalação.
Do time que enfrenta o Flamengo hoje, apenas quatro dos 11 dos titulares estavam em campo na última partida: Nino Paraíba, Matheus Bahia, Germán Conti e Gilberto. O volante Patrick, que também participou do duelo, está suspenso pelo terceiro cartão amarelo, enquanto o atacante Rossi deve ficar como opção no banco de reservas.
Aliás, a única dúvida que o time azul, vermelho e branco tem para o confronto é justamente no meio-campo. Edson, Luizão, Raniele e Lucas Araújo disputam a posição de Patrick. A tendência é de que o tricolor tenha uma formação mais sólida na marcação.
Já no comando técnico, Dado Cavalcanti era quem treinava o time no primeiro turno, mas foi substituído pelo argentino Diego Dabove e agora Guto Ferreira é quem ocupa o posto. Aliás, a chegada de Guto fez o momento do Bahia mudar completamente no campeonato.
- Bahia Notícias
- 28 Set 2021
- 12:29h
Foto: Reprodução / Instagram
A decisão sobre a luta entre o baiano Robson Conceição e Oscar Valdez, vencida pelo mexicano no dia 10 de setembro (lembre aqui), pela categoria peso-leve (até 60kg), deve ser anunciada, no mais tardar, na semana que vem.
De acordo com informações da IstoÉ, o Conselho Mundial de Boxe (CMB) ouviu, nesta segunda-feira (27), o manager do pugilista brasileiro, Sérgio Batarelli, que pleiteia uma revanche imediata contra Valdez, por entender que Robson venceu o combate. Na ocasião, os árbitros deram a vitória para o mexicano por decisão unânime - e polêmica.
Vale lembrar que um dos juízes, que anotou o placar de 117-110 para Valdez, admitiu, recentemente, ter se deixado levar pela torcida do mexicano, presente em massa no ginásio em Tucson, no Arizona (EUA), local onde o lutador foi criado (veja aqui).
“Queremos a revanche imediata, mas como sabemos que muita coisa está envolvida, achamos justo que o Robson seja colocado na primeira posição do ranking e volte em breve a disputar o título”, afirmou Batarelli.
As declarações serão levadas para a cúpula do CMB, que deve entregar um parecer em até uma semana.
- Redação
- 14 Set 2021
- 19:33h
(Foto: Reprodução)
Três vezes Gabriel Medina! O brasileiro se tornou nesta terça (14) em Trestles, na Califórnia, o primeiro sul-americano tricampeão mundial de surfe. O título veio após ele vencer o também brasileiro Filipe Toledo nas duas primeiras baterias da decisão em formato melhor de três, inaugurando o formato do WSL Finals. Ítalo perdeu para Filipe na semi e ficou com a terceira colocação.
Medina é o primeiro brasileiro a alcançar o terceiro título mundial e entra para um seleto grupo de seis surfistas que conta com Kelly Slater, Mick Fanning, Andy Irons, Mark Richards e Tom Curren.
O paulista da baixada, foi o primeiro campeão mundial da Brazilian Storm no ano de 2014 e é considerado por muitos, o responsável pela primeira onda de popularização da modalidade, que cresceu ainda mais com a entrada nos Jogos Olímpicos.
Medina realizou um inédito backflip em uma final de mundial | Foto: Reprodução
O título veio após uma excelente temporada do brasileiro, com cinco finais em sete etapas e dois primeiros lugares, em Narrabeen e Rottnest Island. A conquista representa também a volta por cima, após a polêmica decisão em Tóquio, quando ele foi o quarto lugar.
"Eu estou muito feliz, alcancei o meu maior objetivo no surfe", disse Medina a transmissão oficial.
Medina foi quem fez a primeira onda da final. Ele fez um floater mas se atrapalhou na junção e fez 5.00 pontos. Filipe respondeu rasgando forte e marcando 7.00. Gabriel virou a bateria com mais um floater somado de duas pancadas com a rabeta da prancha somando 7.50.
Como esperado, o nível da final era alto. Quando o relógio marcava metade da bateria, Filipinho bateu forte quatro vezes no topo da onda, recebendo 8.33, mas nem deu pra comemorar. Na onda de trás, Gabriel mais uma vez deu duas pancadas com a rabeta, dessa vez em onda maior e ainda completou com um voo, conseguindo a segunda maior nota do campeonato, 9.00.
- Redação
- 14 Set 2021
- 12:44h
(Foto: Reprodução)
Um dos juízes da luta pela disputa do cinturão, Stephen Blea admitiu nesta segunda-feira (13) que errou no resultado do embate entre Robson Conceição e Oscar Valdez. Apesar do baiano ter dominado o combate, o mexicano saiu vitorioso aos olhos dos juízes, na categoria dos super-penas do Conselho Mundial de Boxe (WBC, na sigla em inglês), na última sexta (10), em Tucson, nos Estados Unidos (lembre aqui). Em carta enviada pelo conselho e reproduzida por veículos de imprensa dos Estados Unidos e do México, Blea reconhece a falha ao dar 117 a 110 para o detentor do título.
"Já vi a luta e analisei bem o meu desempenho. Minha pontuação de 117-110 não é exata e não representa as ações no ringue", afirmou.
Na carta, Blea diz que em dois rounds muito disputados deveria ter marcado 10 a 10, já que não houve vencedor. No entanto, deu a vitória para Valdez por 10 a 9, por entender que o campeão tem o benefício da dúvida, uma prática comum no boxe, mesmo não fazendo parte das regras. O juiz ainda afirmou que não tinha uma visão completa do combate e se deixou levar pela reação da torcida do mexicano, que lutava em casa, já que foi criado naquela região do Arizona.
"Não conseguia ver alguns golpes conectados de [Robson] Conceição, aos quais havia nenhuma reação da torcida, ao contrário de quando Valdez acertou socos", admitiu.
Robson e sua equipe discordam veementemente do resultado favorável ao mexicano, que ficou bastante machucado após a luta. Inclusive, o manager do pugilista baiano entrou com uma queixa formal no WBC (leia aqui), e um dos argumentos são os pontos dado por Blea. Os demais juízes deram 115 a 112 para Valdez. O staff dele ainda acusa a ESPN americana, que transmitiu o combate, de parcialidade, por só ter exibido os golpes aplicados pelo mexicano nos replays.
Apesar de admitir o erro na pontuação, Blea segue entendendo que Valdez venceu Robson. Para ele, o correto seria ter dado 115 a 112 ou 114 a 113 ao mexicano, que defendia o cinturão.
O staff do baiano não espera que o cinturão seja trocado de mão após a queixa. A ideia é garantir uma revanche ou que Robson Conceição seja alçado à primeira colocação do ranking, o que forçaria uma nova luta contra Oscar Valdez. Vale lembrar que o mexicano havia testado positivo para uma substância proibida, mas não foi suspenso por doping e mesmo assim a luta aconteceu.
- Redação
- 02 Set 2021
- 10:28h
Bamor convocou torcedores para o protesto de sábado (4) através das redes sociais | Foto: Marcelo Malaquias/ EC Bahia
A maior torcida organizada do Esporte Clube Bahia, a Bamor, convocou, nesta quarta-feira (1º), ‘toda a nação tricolor’ para o ‘maior protesto da história do clube’ contra a má fase vivida pelo time na Série A do Campeonato Brasileiro.
Através do Instagram, a torcida publicou em sua página oficial que a manifestação está marcada para acontecer no próximo sábado (4), a partir das 17h, no estádio de Pituaçu.
Horas depois, o Bahia enfrenta o Fortaleza no local. A partida, válida pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro, está marcada para começar às 21h.
Com apenas 18 pontos acumulados e dono da defesa mais vazada da competição, o Bahia ocupa a 16ª posição da tabela, empatado com o América-MG, primeiro clube da zona de rebaixamento.
Confira o pronunciamento oficial da Bamor no Instagram:
“O FIM DA BAGUNÇA!
A TORCIDA ORGANIZADA BAMOR vem a público convocar os nossos associados e toda a NAÇÃO TRICOLOR para juntos fazermos o maior protesto já visto na história deste clube.
São 3 anos seguidos enfrentando sequências negativas como essas. Não é coincidência! É reflexo da falta de postura e competência dessa diretoria medíocre.
Nação tricolor, chegou a hora de virar a mesa, chegou a hora de demonstrar toda a insatisfação guardada ao longo dos últimos anos, chegou a hora de cada um fazer sua parte e contribuir para o resgate da história do Esporte Clube Bahia.
Compartilhem pra geral, juntos vamos dar o primeiro passo para as mudanças que se fazem mais que necessárias. O respeito por essa camisa vai existir de uma forma ou de outra!
TODOS DE MÁSCARA!
TORCIDA BAMOR – NINGUÉM NOS VENCE EM VIBRAÇÃO!”
(Foto: Reprodução Instagram)
- Fernando Duarte
- 09 Ago 2021
- 10:09h
(Foto: Reprodução)
Os ciclos olímpicos no Brasil não são marcados apenas por histórias de superação ou de superatletas, que fazem brotar a esperança de um país melhor. A cada quatro anos acompanhamos as promessas de gestores públicos de que o esporte será uma prioridade por essas bandas e que na próxima Olimpíada teremos mais e mais medalhas com o apoio do Estado. São as velhas promessas vazias que, quando se concretizam, não são acompanhadas de investimentos públicos reais para que haja a inserção do esporte no dia a dia da população, especialmente nos setores em maior condição de vulnerabilidade social e econômica.
Os exemplos de Isaquias Queiroz, Ana Marcela e Hebert Conceição - para ficar apenas com os ouros - são pontos fora da curva. Eles se tornaram atletas de alta performance sem apoio estatal e só então passaram a ser beneficiados por algum tipo de incentivo por parte dos governos. Eles têm talento e aptidão e todos chegaram ao topo do pódio por circunstâncias que envolvem dedicação, empenho, apoio de alguns gatos pingados e um quê de sorte. Porque, para cada herói olímpico que vemos nascer a cada quatro anos, assistimos com naturalidade o genocídio de uma juventude vítima da incompetência histórica do poder público. Vamos exaltar esses atletas - incluindo também a prateada Bia Ferreira -, mas sabendo que eles estão ali, nos representam enquanto nação, mas por vezes foram renegados pelo próprio discurso de que premiamos a meritocracia. Não. Enterramos sonhos e jovens promessas pela falta de uma política pública eficiente, que permita encontrar novos medalhistas desde muito jovens até se tornarem a referência que os citados se tornaram.
Ah, mas nunca antes na história desse país houve tantos recursos empregados para a promoção dos esportes olímpicos, vamos ouvir. Sim, existem iniciativas que garantem um mínimo de estrutura e treinamento para esses atletas. Entretanto, é muito pouco para o potencial que sabemos que poderia ser aproveitado e escorre pelos corredores da burocracia, na inoperância, da falta de espírito desportivo e da própria ausência de Estado. Os países que se destacam nos Jogos Olímpicos não chegam a esse patamar ao apenas cultuar histórias de faltas de oportunidades que criaram míticos brasileiros para o Olimpo dos esportes. Eles enxergam a prática esportiva como um conceito essencial de uma nação e, convenhamos, o Brasil está longe desse patamar.
Na Bahia, para ficar num exemplo bem restritivo, temos o Centro Panamericano de Judô, um elefante-branco que ainda não mostrou para que veio, um Centro de Canoagem, que só nasceu depois que Isaquias se tornou Isaquias, e uma promessa de Centro de Boxe, que sequer saiu do papel, mas já nasceria com dois ouros com Robson Conceição e Hebert Conceição e a prata de Bia Ferreira. Pena que esses dois últimos não tiveram a chance de treinar no complexo desportivo prometido no ciclo da Rio 2016 - e talvez nem sigam até Paris 2024, já que Robson preferiu lutar profissionalmente ao invés de conviver com a falta de infraestrutura para um boxeador olímpico.
O Brasil encerrou Tokyo 2020 fazendo história. A Bahia, então nem se fala. Trouxe três ouros e uma prata em esportes individuais mesmo que essa celebração deva ser feita especialmente ao atletas, que superaram todas as dificuldades para dar um alento a esse povo tão sofrido. Até quando vamos ficar comemorando a conquista dos outros sem efetivamente apoiá-los? Haja ciclos olímpicos. Obrigado, Isaquias, Ana Marcela, Hebert, Bia e Daniel Alves. Vocês nos representam. E também todos aqueles que lá estiveram levando nossas cores (Keno Marley e Jacky Goldman, vibramos juntos). Que consigamos acordar enquanto sociedade e Estado para investir em muitos outros como vocês!!!
- Alicia Klein | UOL
- 08 Ago 2021
- 14:07h
Hebert Conceição comemora o nocaute que garantiu a medalha de ouro no boxe dos Jogos Olímpicos de Tóquio Imagem: Xinhua/Ou Dongqu
O ouro conquistado há pouco no futebol garantiu ao Brasil sua melhor campanha em Jogos Olímpicos. Não que nosso desempenho seja magnífico considerando o tamanho do país, mas é notável à luz da (não) importância dada ao esporte historicamente. O país rico que é pobre, que sobrevive de talento natural lapidado na base de suor e sufoco. Ostentamos cinco ouros em esportes individuais até agora: Italo Ferreira (Baía Formosa, RN), Rebeca Andrade (Guarulhos, SP), Ana Marcela Cunha (Salvador, BA), Isaquias Queiroz (Ubaitaba, BA), Hebert Conceição (Salvador, BA)..
Hebert Conceição entrou no ringue ao som de Olodum: "Nobre guerreiro negro de alma leve / nobre guerreiro negro lutador / que os bons ventos calmos assim te levem aonde você for." Ao nocautear o ucraniano, nosso negro lutador soltou gritos de alegria, dor, força. Muito emocionado, olhou para as câmeras e mandou: "É a medalha para o nobre guerreiro, tenho muito orgulho em ser brasileiro". Negro, nobre, forte, guerreiro de ouro.
Seu conterrâneo, Isaquias Queiroz, único brasileiro a conquistar três medalhas em uma única edição dos Jogos, em 2016, botou no peito a que faltava: o ouro. Deixou claro em todas as eliminatórias que era o homem a ser batido, que era o mais forte, o mais determinado, com mais sangue nos olhos. Afinal, ele remava por Jesús. Jesús Morlan, o técnico espanhol que revolucionou sua vida e nossa canoagem, levado em 2018 por um câncer no cérebro. Em um esporte sem tradição no Brasil, Isaquias se tornou o melhor de todos. Um ícone
Ambos os baianos dourados da madrugada fizeram questão de lembrar os mortos pela pandemia. Não deixaram de tomar vacina. Não ignoraram nosso luto, nem em seu maior momento de glória. "Dedico muito a cada uma das famílias que perderam um ente querido para a Covid-19", disse Isaquias. Hebert lembrou que há "muitas pessoas muito tristes, que perderam seus empregos e seus entes queridos. Espero ter proporcionado um pouco de felicidade e um breve sorriso, que tenha feito a diferença na vida de todos vocês."
Oxum, padroeira da Bahia, é a deusa do ouro. Que ela siga olhando por seus filhos e derrame suas bênçãos sobre todos nós.
- Redação
- 08 Ago 2021
- 10:25h
Na 12ª posição, país registra recorde de ouro e medalhas | Foto: NSC Total
Pela primeira vez, o Brasil terminou uma edição das Olimpíadas em 12° lugar, sendo uma posição acima da edição Rio 2016. A classificação é resultado do recorde de ouro e de medalhas, que foi impulsionado pelos atletas do nordeste.
Ao todo, foram 21 medalhas, sendo sete de ouro, seis pratas e oito bronzes. O Brasil empatou com Canadá e Nova Zelândia em número de ouros e pratas, mas a delegação canadense assegurou o 11º lugar por ter 11 bronzes.
Curiosamente, na última Olimpíadas, o Brasil conseguiu ultrapassar a Hungria e a Coreia do Sul, mas também foi superada pelo Canadá.
- Leandro Aragão
- 08 Ago 2021
- 09:37h
(Foto: GE)
A baiana Beatriz Ferreira ficou com a medalha de prata no boxe, dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Na madrugada deste domingo (8), ela foi derrotada pela irlandesa Kellie Harrington na final da categoria até 60kg, por decisão unânime dos juízes.
"Desculpa, pai. Desculpa, Brasil", disse a baiana logo após o anúncio do resultado.
Bia Ferreira chegou em Tóquio candidata ao ouro em Tóquio. Ela e Kellie Harrington já haviam se enfrentado em uma competição oficial. Em 2018, a irlandesa foi campeã mundial. No ano seguinte, a baiana ficou com o mesmo título, mas naquela ocasião sua algoz olímpica não participou por estar machucada. Apesar de lamentar a derrota, Bia já mira na próxima Olimpíada que será em Paris no ano de 2024.
"Saí do Brasil com a meta de conseguir a mãe de todas, não consegui, tentei mudar de cor, mas não consegui. Vou continuar trabalhando para que ela mude. Claro que o objetivo era o ouro, o ouro não veio, mas estou contente com essa aqui. Sou medalhista olímpica, é para poucas. O trabalho continua, não vou parar por aqui. Vou vender caro", afirmou em entrevista ao SporTV. "Acredito que representei bem, não foi o ouro, mas foi a medalha de prata que tem sabor de ouro", continuou. "Tá logo ali. Aguardem", finalizou.
Esta foi a primeira vez que Beatriz Ferreira disputou os Jogos Olímpicos. Na Rio 2016, ela esteve no evento esportivo, mas como sparring da conterrânea Adriana Araújo, medalhista de bronze em Londres-2012. Antes de chegar em Tóquio, Bia foi campeã dos Jogos Sul-Americanos 2018, dos Jogos Pan-Americanos 2019 e do Mundial 2019, que aconteceu na Rússia.
- João Souza, G1 BA
- 08 Ago 2021
- 08:43h
Desempenho dos baianos nas Olimpíadas de Tóquio rende memes na internet — Foto: Reprodução / Redes Sociais
Quatro baianos já colocaram a medalha de ouro no pescoço em comemorações na Olimpíadas de Tóquio. O desempenho dos atletas nascidos na Bahia rendeu memes na internet.
Das sete medalhas de ouros do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio até agora, três foram conquistados por Ana Marcela (maratona aquática), Isaquias Queiroz (Canoagem) e Hebert Conceição (Boxe). O jogador Daniel Alves também comemorou a conquista, com a seleção brasileira de futebol.
O número de medalhas da Bahia virou pauta para diversos memes na internet. Com três ouros, a Bahia fica atrás apenas do Brasil, entre os países da América do Sul. Os baianos também subiram mais vezes no lugar mais alto do pódio que países como Portugal, Espanha, Grécia, México.
Em sábado histórico, três baianos receberam medalhas de ouro nas olimpíadas
Com o desempenho desses e cheios de orgulho, os baianos sugeriram a criação do Comitê Olímpico Baiano (COB) ou (COBA).
Desempenho dos baianos nas Olimpíadas de Tóquio rende memes na internet — Foto: Reprodução / Redes Sociais
- Carlos Petrocilo e Daniel E. de Castro | Folhapress
- 08 Ago 2021
- 08:20h
(Foto: GE)
De desacreditada à medalha de prata, a seleção brasileira feminina de vôlei encerrou neste domingo (8) sua jornada nas Olimpíadas de Tóquio com derrota na decisão diante dos Estados Unidos, por 3 sets a 0 (25/21, 25/20 e 25/14).
Sem conseguir encontrar caminhos para fazer frente às americanas, as brasileiras tiveram que se contentar com o vice-campeonato, o primeiro da história da seleção feminina, sua quinta medalha olímpica. A prata se soma aos bronzes de 1996 e 2000 e aos ouros de 2008 e 2012.
Foi a única medalha conquistada pelo vôlei brasileiro em Tóquio, já que a seleção masculina terminou na quarta posição e as duplas da praia foram eliminadas cedo.
As americanas, treinadas pelo lendário Karch Kiraly, foram campeãs pela primeira vez e devolveram a derrota sofrida nas duas decisões em que as brasileiras sagraram-se campeãs.
Das 11 atletas que estiveram na final deste domingo pelo lado verde-amarelo, 9 subiram no pódio pela primeira vez: as ponteiras Gabi e Ana Cristina, as levantadoras Macris e Roberta, as centrais Carol Gattaz, Carol e Bia, a oposta Rosamaria e a líbero Camila Brait.
As ponteiras Fernanda Garay e Natália, campeãs em Londres-2012, eram as mais experientes com a camisa da seleção e as únicas, além de Gabi, que participaram da eliminação em casa nas quartas de final de 2016, para a China.
A oposta Tandara, ouro em 2012, foi cortada na sexta-feira (6), antes das semifinais, quando o resultado de um exame antidoping que fez no Brasil no dia 7 de julho levou a ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) a comunicar o COB (Comitê Olímpico do Brasil) sobre sua suspensão.
Comandante de três ouros olímpicos, um com a seleção masculina em 1992 e os dois da seleção feminina, José Roberto Guimarães, 67, conheceu a sua primeira derrota em uma decisão.
Ele chegou ao ginásio da Ariake Arena para a partida deste domingo sabendo que sua equipe precisava jogar de forma diferente para bater as americanas, após duas derrotas nos últimos meses durante a Liga das Nações, uma delas também na decisão.
Mas as mudanças tentadas não se traduziram em quadra. Se na final da Liga das Nações o jogo pelo menos foi parelho, em Tóquio as brasileiras não esboçaram uma reação consistente em nenhum momento. Não houve mexida de Zé Roberto, torcida da delegação presente no ginásio ou música do DJ da arena que fosse capaz de mudar o cenário.
As brasileiras não conseguiram conter as investidas de Jordan Larson, Michelle Bartsch-Hackley Andrea Drews, responsáveis por 41 pontos somadas.
"A gente acreditava muito que poderia ganhar, mas hoje foi o dia delas. A gente conquistou essa prata. Foi muito difícil, então a gente tem que celebrar. Encerro esse ciclo orgulhosa pelo o que a gente fez", disse Fernanda Garay.
Capitã da equipe, Natália destacou uma mistura de sentimentos com a derrota, mas considerou a trajetória acima do esperado. "A gente conseguiu passo por passo crescer na competição. Feliz por onde a gente chegou e triste porque sabe quanto é ruim perder uma final. A decepção vai ficar uns dias, mas quando a gente olhar para a prata vai ter muito orgulho dela também."
A seleção brasileira chegou ao Japão sob desconfiança cinco anos depois do seu pior resultado em 28 anos nos Jogos: a queda nas quartas de final na edição do Rio de Janeiro. Além disso, a equipe atravessou um ciclo atormentado por lesões e maus resultados, como o sétimo lugar no Mundial de 2018.
Houve baixas importantes no elenco, como as centrais bicampeãs Thaisa, que se aposentou da seleção em abril, e Fabiana, que recentemente teve um filho.
A líbero Camila Brait, que havia anunciado sua aposentadoria logo após ser cortada da lista final para o Rio-2016, retornou à seleção em 2019 e, na capital japonesa, teve a oportunidade de disputar sua primeira edição de Olimpíadas. E que também será a última.
"Não vou jogar mais pela seleção. Para mim foi muito especial estar aqui durante todo esse tempo. Ter voltado valeu muito a pena. Mas ano que vem eu não volto, dessa vez é de verdade", brincou a atleta.
"Uma amiga minha me perguntou ano passado se quando eu me aposentasse eu conseguiria dormir de consciência tranquila que eu tinha batalhado pela minha carreira e tentado disputar todos os campeonatos que existem. Eu falei 'acho que não', então precisei batalhar para jogar essas Olimpíadas. Realizei meu maior sonho, veio a prata e estou muito feliz", completou Brait.
Estados Unidos, Sérvia, Itália e China desembarcaram no Japão como principais cotados ao pódio. Surpreendentemente, a equipe chinesa, atual campeã olímpica, foi eliminada na primeira fase. As sérvias tiraram as italianas nas quartas e perderam para os EUA na outra semifinal –acabaram com o bronze.
A seleção brasileira chegou ao mata-mata de forma invicta e com um caminho teoricamente mais tranquilo. Nas quartas, superou a Rússia por 3 sets a 1 e marcou encontro com a Coreia do Sul, que protagonizou outra surpresa ao eliminar a Turquia.
No mesmo dia da semi, a seleção acordou com a notícia do corte de Tandara. Ela voltou para o Brasil horas depois, sem ter contato com o grupo, que fez um pacto para permanecer focado no confronto e não comentar o assunto antes de garantir a vaga na final e a medalha olímpica. A concentração imperou, e as brasileiras atropelaram as sul-coreanas por 3 sets a 0.
Com o lugar no pódio garantido, o clima no ginásio foi de muita festa e alívio. As jogadoras ficaram bastante tempo em quadra comemorando em meio a abraços e tiraram fotos.
Diante da frustração na final contra os EUA, são esses os registros vitoriosos que marcarão o retorno ao pódio após tantos percalços.
- Redação
- 07 Ago 2021
- 11:28h
Matheus Cunha e Malcon fizeram os gols do Brasil; Oyarzabal empatou a partida no tempo normal | Foto: Gaspar Nóbrega/COB
A seleção de futebol masculino do Brasil venceu a experiente seleção espanhola na manhã deste sábado (7) e conquistou o bicampeonato olímpico da modalidade. O país conta agora com sete medalhas douradas nos jogos de Tóquio 2020, repetindo o recorde no Rio em 2016.
O palco da partida foi o estádio de Yokohoma, onde em 2002 a seleção brasileira conquistou o pentacampeonato da Copa do Mundo.
No tempo normal, Matheus Cunha abriu o marcador para o Brasil, mas Oyarzabal empatou para os espanhóis. Richarlison perdeu um pênalti quando o jogo estava em 0x0. Mas o jogo foi dos atacantes. Malcon colocou o Brasil a frente no primeiro tempo da prorrogação.
O ouro no futebol teve participação baiana. O lateral direito Daniel Alves foi o mais veterano atleta do grupo do técnico André Jardine.
O Brasil jogou com Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Claudinho (Renier); Antony (Gabriel Menino), Matheus Cunha (Malcom) e Richarlison (Paulinho).
- Com informações da CNN Brasil
- 07 Ago 2021
- 09:31h
Resultados deixam o Brasil a uma medalha dourada do recorde alcançado nos jogos do Rio de Janeiro (2016) | Foto: Ronne Roriz/ Wander Roberto/ ambos COB
A madrugada olímpica brasileira entre a sexta-feira (6) e este sábado foi baiana. Isaquias Queiroz, na classe C 1000 da canoagem, e Hebert Conceição, no peso médio do boxe, conquistaram a medalha de ouro. Os resultados deixaram o país com seis medalhas de ouro, a uma de igualar as sete conquistadas na Rio 2016.
O país ainda está na final do futebol masculino, do vôlei feminino e do boxe, com Bia Ferreira. No vôlei masculino, o time do técnico Renan Dal Zotto perdeu para a Argentina a decisão do bronze. No momento, o Brasil tem seis medalhas de ouro, quatro de prata e oito de bronze, superando o total de pódios dos jogos do Rio de Janeiro, quando acumulou 19 medalhistas.
Com três pódios cinco anos atrás, Isaquias Queiroz afirmou que “vomitaria sangue” pelo ouro no Japão. Não precisou tanto. O atleta de Ubaitaba venceu as três provas – eliminatórias, semi e final – e foi para o lugar mais alto do pódio com autoridade. “Dedico a quem perdeu entes queridos”, afirmou Isaquias, em referência à Covid-19.
Hebert Conceição venceu o peso médio (até 75kg) ao nocautear o ucraniano Oleksandr Khyzhniak o terceiro round, a 1min29 do fim, com um cruzado certeiro
“Foi surpresa para muita gente, mas não para mim. É uma gratidão representar o meu país e a Bahia”, disse o campeão que subiu ao ringue, mais uma vez, ao som de Madiba, do Olodum.