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- Com informações do UOL
- 28 Jul 2021
- 11:22h
Baiano venceu o chinês Caxiang Chen e enfrenta, na sexta-feira (30), o britânico Benjamin Wittaker | Foto: Twitter Time Brasil
O boxeador baiano Keno Marley está a uma luta de uma medalha olímpica. Na madrugada da terça-feira (27) para esta quarta (28), o atleta venceu o chinês Caxiang Chen por nocaute técnico, no segundo assalto. Caso passe pelo britânico Benjamin Wittaker, na sexta-feira (30), Keno Marley garante no mínimo a medalha de bronze, além de continuar firme na disputa pelo ouro. Na luta contra o chinês, realizada no Ryogoku Kokugikan, o baiano tomou mais iniciativa logo no primeiro assalto. No final do round, acertou um golpe de direita que desestabilizou o adversário. Vencedor no primeiro assalto, Keno Marley continuo ofensivo no segundo round. Um choque de cabeças abriu o supercílio do oponente, que não conseguiu prosseguir na luta.
- Redação
- 27 Jul 2021
- 08:04h
Italo viu sua prancha quebrar na primeira manobra, mas se recuperou e derrotou com ampla superioridade o japonês Kanoa Igarashi | Foto: Reprodução
A primeira medalha de ouro para o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio foi conquistada na madrugada desta terça-feira (27) por Italo Ferreira, último campeão mundial de surfe, em 2019. Nordestino, potiguar, ele se tornou o primeiro campeão olímpico do surfe.
Na disputa pela medalha, Italo viu sua prancha quebrar na primeira manobra, mas se recuperou e derrotou com ampla superioridade (15.14 a 6.60) o japonês Kanoa Igarashi, algoz de Gabriel Medina nas semifinais e que evitou um confronto nacional na decisão. Medina perdeu o bronze contra Owen Wright.
Até agora, o Brasil conquistou cinco medalhas, com mais duas de prata (Kelvin Hoefler e Rayssa Leal no skate) e duas de bronze (Daniel Cargnin no judô e Fernando Scheffer na natação).
- Redação
- 26 Jul 2021
- 08:34h
(Foto: Reprodução)
Aos 13 anos de idade, a maranhense Rayssa Leal quis ir além de ser a brasileira mais jovem em Jogos Olímpicos. E conseguiu. Com estratégia e tranquilidade, a "Fadinha" brilhou na madrugada desta segunda-feira (26) e ganhou a medalha de prata no skate street. Ela só foi superada pela japonesa Momiji Nishiya, também de 13 anos. O pódio foi completado pela também japonesa Funa Nakayama.
Com boas manobras, Rayssa não teve problemas em passar pela fase classificatória, diferente das compatriotas - e favoritas - Letícia Bufoni e Pamela Rosa. A menina de Imperatriz, então, ficou com a responsabilidade de um país inteiro nas costas. A leveza e o carisma da jovem prevaleceram.
Na final, Nomiji Nishya somou 15,26 pontos e Rayssa poderia ter uma nota maior, mas acabou caindo na saída do slide. Com 14,64, a brasileira contou com um erro de Nakayama, que caiu na última manobra e ficou com 14,49, o que definiu a prata para o Brasil.
"Eu estou muito feliz, porque pude representar todas as meninas, a Pamela e a Leticia, que não se classificaram, todas as meninas do skate e do Brasil. Poder realizar meu sonho de estar aqui e ganhar uma medalha é muito gratificante. Meu sonho e sonho dos meus pais", disse.
Viral nas redes sociais, Rayssa Leal começou a andar de skate aos 7 anos de idade. Ainda muito pequena, a atleta ficou conhecida por mostrar a sua habilidade vestida como uma fada. Agora, o conto se tornou realidade. Rayssa Leal fez história.
- Redação
- 25 Jul 2021
- 07:58h
(Foto: Extra OnLine)
O Brasil conquistou sua segunda medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. No Judô, Daniel Cargnin ficou com o bronze ao vencer Baruch Shmailov, do Israel, na categoria peso-meio-leve (até 66kg), na manhã deste domingo (25) no horário de Brasília. O brasileiro conseguiu um wazari e em seguida controlou o combate até o cronômetro ser zerado. É a primeira conquista do país na modalidade no Japão.
Nas primeiras fases, Cargnin derrotou Mohamed Abdelmawgoud (EGI) e Denis Vieru (MOL). Nas quartas de final, o gaúcho passou pelo italiano Manuel Lombardo, primeiro colocado no ranking mundial, com um wazari no final do combate. Porém, ele perdeu para o japonês Hifumi Abe, por ippon, na semifinal.
Prata foi o saldo do primeiro dia de competição da modalidade em toda a história dos jogos olímpicos | Foto: Jonne Roriz/COB
Saiu do skate, disputado pela primeira vez nos jogos olímpicos, a primeira medalha brasileira na Olimpíada Tóquio 2020. Na madrugada do sábado (24) para este domingo, o paulista Kelvin Hoefler conquistou a prata no street masculino ao somar 36,15 na nota geral da final.
o japonês Yuto Horigomi, que fez 37,18, ficou com o ouro, enquanto o americano Jagger Eaton completou o pódio, com uma nota de 35,35. Já Felipe Gustavo foi o primeiro skatista brasileiro a competir na Olimpíada.
Kelvin liderou a bateria durante a primeira metade, viu Horigomi passar à frente nas manobras individuais e fechou de forma perfeita, com sua melhor nota, para garantir a prata. “Isso aqui representa o skate brasileiro, a nossa garra e a nossa persistência”, disse o medalhista.
- Redação
- 17 Jul 2021
- 11:20h
Fotos: Divulgação / COB
A bandeira do Brasil surgirá na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, na próxima sexta-feira (23), carregada pelas mãos da judoca Ketleyn Quadros, primeira mulher a conquistar uma medalha em provas individuais em Pequim 2008, e do jogador de vôlei Bruninho, campeão olímpico na Rio 2016, prata em Pequim 2008 e Londres 2012. O anúncio foi feito pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) nesta sexta (16) no horário de Brasília.
"Foi duro lidar com uma realidade tão diferente. Mas me deu a oportunidade de viver o presente. Consegui trabalhar muito a parte mental e seguir em frente como podia em meio a essa experiência nada agradável pela qual o mundo inteiro está passando. Isso me fortaleceu. Fiquei feliz por sair transformada de um momento tão difícil. Aprendi a comemorar todas as vitórias. Estou pronta para essa responsabilidade. Aquela garota que estreou nos Jogos 13 anos atrás não imaginava que chegaria a esse lugar", disse a judoca.
Ketleyn será a terceira mulher na história a carregar a bandeira do Brasil na abertura da Olimpíada. Antes dela, a ex-jogadora de vôlei de praia Sandra Pires em 2000, e a ex-atleta de pentatlo moderno Yane Marques em 2016 haviam conduzido o símbolo do país. Já em termos de judô, Walter Carmona em Seul 1988 e Aurélio Miguel em Barcelona 1992 foram os escolhidos.
Capitão da seleção brasileira masculina de vôlei, Bruninho comemorou a oportunidade de carregar a bandeira na cerimônia.
"É uma emoção, uma honra muito grande. Existe uma realização individual, mas me sinto mais um representante do vôlei e de tudo que ele simboliza para o povo brasileiro. Só pretendo fazer algum tipo de conta ao final da minha carreira, não consigo me comparar a nomes tão grandes como esses agora", afirmou ao lembrar que repetirá a ação de ícones como Adhemar Ferreira da Silva, bicampeão olímpico no salto triplo, e Robert Scheidt, bicampeão na vela.
Bruninho disse que guardou segredo de ter sido escolhido como porta-bandeira, mas contou apenas para a mãe, a ex-jogadora Vera Mossa, e para o pai, Bernardinho, técnico de vôlei.
"Eu falei para ele porque tem muito dele nisso. Não só pela medalha, por ele ser um medalhista olímpico, de uma geração que abriu portas para tanta gente. Mas, também, por ter sido o treinador de gerações maravilhosas e vitoriosas. Meu pai vai estar também ali, cumprindo esse papel", falou.
- Jordânia Andrade
- 16 Jul 2021
- 11:17h
As camas são feitas de papelão (Reprodução/TeleMundo Sports/YouTube)
A menos de dez dias do início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, as instalações da Vila Olímpica, onde os atletas ficarão hospedados, têm chamado atenção nas redes sociais. A novidade é que as camas escolhidas pela organização do torneio foram feitas para que os participantes não façam sexo.
Os organizadores indicaram que os atletas dormirão em camas que foram apelidadas como “anti-sexo”. Os leitos são descartáveis, e podem se partir em caso de movimentos muito bruscos ou de saltos sobre elas, conforme aponta a emissora Eldoce TV.
As camas são feitas de papelão com o intuito de que sejam reaproveitados num futuro. Mas, por conta da qualidade do material, os leitos podem ter o objetivo de evitar possíveis encontros sexuais, já que países de todo o mundo ainda estão vivenciando a pandemia da Covid-19.
Takashi Kitajima, gerente geral da Vila, afirmou que, apesar do material, as camas são resistentes. “Estamos percebendo o conceito desses jogos como um que contribui para a sustentabilidade. Queremos que os atletas tenham uma boa noite de sono para que possam ter performances fantásticas. Essas camas podem suportar até 200 quilos”, afirma.
- Leandro Aragão
- 03 Jul 2021
- 16:49h
(Foto: DCI)
O Brasil está na final do Pré-Olímpico de Basquete de Split, na Croácia. Na manhã deste sábado (3), a seleção brasileira venceu o México por 102 a 74 na semifinal. Classificado para a decisão, o Brasil aguarda o seu adversário, que sairá do confronto entre Alemanha e Croácia. As duas seleções se enfrentam neste sábado, logo mais às 11h no horário de Brasília. A final será neste domingo (4), às 14h30 no horário de Brasília. Esta é a última chance de garantir vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e apenas o campeão do torneio carimba o passaporte para o Japão.
- Nuno Krause
- 29 Jun 2021
- 11:08h
Resistência no futebol: Copa Gay dará lugar a Liga Nacional; Salvador pode ser sedeFoto: Reprodução / Premiere
Uma bandeira LGBTQIA+ levantada para o céu. A imagem do atacante argentino Germán Cano, do Vasco, ao comemorar um gol que marcou diante do Brusque, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, sensibilizou o mundo do futebol. Para uns, ato de resistência em um ambiente que, até hoje, exclui esses grupos. Para outros, "mimimi", "lacração" ou qualquer outra expressão depreciativa utilizada com frequência por aqueles que se incomodam com esse tipo de gesto. De toda forma, a atitude, tomada na véspera do Dia do Orgulho LGBTQIA+, mais conhecido como 28 de junho, mexeu com um assunto que já foi, e ainda é, tabu no esporte.
"São coisas que não deveriam ser necessárias. O ideal é que não fosse necessário. É algo tão natural, tão normal, que pra gente é muito doido ver que ainda existe a necessidade disso. Mas não tem como dizer que não existe. Cada atitude como essa faz toda a diferença, porque a gente traz o assunto, sobretudo, porque são pessoas que representam, que influenciam. É de extrema importância. Mostra que a comunidade está aí, existe, está lutando, e que somos todos iguais", diz Elivelton Brandão, jogador de futebol amador, gay, e organizador da finada Copa Gay Nordeste.
Finada porque a Ligay, campeonato nacional amador de futebol masculino, entrou em contato com os clubes da região para a realização de um novo certame. Quando a imunização contra a Covid-19 proporcionar aos cidadãos a possibilidade de uma "vida normal" no Brasil, a Ligay do Nordeste fará sua estreia. O torneio dará aos campeões a chance de disputar a Ligay Nacional. E tudo indica que a sede será Salvador. "Cada time que está dentro dessa organização pode candidatar a sua cidade como sede. Mas, no Nordeste, parece que só nós estamos", conta Elivelton.
Desde sempre apaixonado pelo esporte, o jogador amador viu nessas organizações a oportunidade de praticá-lo também como um ato de resistência. "O futebol tem uma mágica que faz a maioria das pessoas se identificar mais. Não sei se é porque eu sou brasileiro ou se é com todo o resto do mundo. Mas é onde o preconceito sempre teve uma força um pouco maior por conta do machismo, da homofobia, sempre foi um pouco triste. Quando você se depara com problemas, você só tem uma opção: fazer algo para resolver esse problema. A habilidade de jogo, jogar bem, é indiferente de tudo isso", afirma.
A demonstração de que o preconceito está longe de abandonar o esporte é vista quase diariamente. Ainda neste mês de junho, no dia 7, após perder uma aposta, o cantor sertanejo Zé Neto, palmeirense, vestiu uma camisa do São Paulo, time que historicamente sofre com essa discriminação, e começou a fazer trejeitos afeminados (veja aqui). "Coloquei essa camisa e já estou me sentindo bem. Nossa, estou super tranquilo. Está vindo um ventinho gelado, não está?", disse, enquanto pulava e virava as mãos, durante uma live. Ele se desculpou ainda durante a transmissão.
Em maio, o advogado do Sport, Flávio Koury, fez ataques homofóbicos ao ex-participante do Big Brother Brasil Gil do Vigor, torcedor da equipe pernambucana. Nas palavras do conselheiro, a dança que o economista fez em uma visita à Ilha do Retiro, estádio que abriga os jogos do clube, era uma "depravação" e que apenas a "veadagem" iria comprar a camisa do Leão. Em resposta, o Sport fez camisas estampadas com os nomes dos jogadores do time seguidos da alcunha "Do Vigor", para prestar homenagem ao ex-BBB.
Outro caso marcante no futebol é o do atleta Richarlyson, que teve passagem pelo Vitória entre 2014 e 2015. Mesmo sendo hétero, o fato de ele não seguir uma masculinidade padrão imposta pelo ambiente em que estava passou a ser alvo de chacota. Sempre colocavam em dúvida a sexualidade dele de forma pejorativa. "Eu percebo que, com o passar do tempo, as coisas têm melhorado. Porém, ao mesmo tempo, ainda dói muito algumas coisas que a gente vê. Em relação a todos os tipos de preconceito. As diferenças chamam muito a atenção e essas coisas fazem pensar: 'quando que acaba isso?'", lamenta Elivelton.
Na Europa, a UEFA, entidade que comanda o futebol por lá, impediu a seleção alemã de iluminar o estádio Allianz, em Munique, com as cores da bandeira LGBTQIA+ por considerar que aquele era um "ato político"). A Alemanha jogaria, pela terceira rodada da fase de grupos da Eurocopa, contra a Hungria, país governado pela extrema-direita e que tem representantes que já deram diversas declarações discriminatórias contra esses grupos.
BAIANOS SE POSICIONAM
Nesta segunda-feira (28), os dois principais clubes baianos, Bahia e Vitória, fizeram homenagens ao Dia do Orgulho LGBTQIA+. O Leão publicou, nas redes sociais, uma foto do seu escudo com a #respeito escrita nas cores do arco-íris, símbolo da bandeira desses grupos. "No campo e fora dele não há mais espaço para qualquer forma de preconceito! O Esporte Clube Vitória é um time de todos e sempre pregará o respeito a cada um", escreveu, na legenda.
- Redação
- 05 Jun 2021
- 07:53h
Além da denúncia de funcionária, Rogério Caboclo está em conflito com jogadores da seleção brasileira | Foto: CBF
Acusado de cometer assédios moral e sexual por uma funcionária da CBF, o presidente da entidade, Rogério Caboclo esta sendo pressionado a renunciar ao posto, segundo o jornal Folha de S. Paulo. De acordo com o jornal, a avaliação de cartolas ouvidos pela reportagem é que a situação do dirigente no comando da confederação, que já era difícil, se tornou insustentável.
Em meio às críticas pela organização da Copa América, à revolta da seleção brasileira contra sua gestão e as denúncias formais de assédio sexual protocoladas por uma funcionária, sua renúncia é esperada por dirigentes do futebol brasileiro.
Caboclo já foi contatado por pessoas próximas, que tentam convencê-lo a deixar o cargo. Ele, porém, resiste à ideia. Há uma preocupação geral sobre as variações de humor e a instabilidade emocional do dirigente, que tem tratado mal até auxiliares mais próximos.
As denúncias da funcionária, uma cerimonialista, envolvem diálogos em que ele pergunta se ela se masturba ou tenta forçá-la a comer biscoito de cachorro, chamando-a de “cadela”, como revelou o GloboEsporte.com. As queixas foram apresentadas formalmente à comissão de ética da entidade nesta sexta-feira (4).
Dirigentes dizem que em nenhum momento Caboclo os chamou para conversar, pedir apoio ou prestar explicação sobre nenhuma das três situações.
As denúncias já são de conhecimento da cartolagem há mais de um mês e Caboclo já havia ouvido sugestões de que deveria renunciar, mas se recusou a isso.
- Ulisses Gama
- 25 Mar 2021
- 09:14h
(Foto: CBF)
O Campeonato Brasileiro de 2021 terá limite para troca de técnicos dentro da competição. Com isso, cada time só poderá ter dois treinadores durante a competição. Por outro lado, cada técnico só poderá treinar dois times diferentes. Caso uma equipe demita o treinador pela segunda vez, ela só poderá efetivar no cargo um outro profissional que já seja funcionário do clube com no mínimo seis meses de casa. A proposta foi apresentada aos clubes pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, e a votação foi apertada, com placar de 11 a 9 a favor da aprovação. A Série A está prevista para começar no dia 29 de maio e termina no dia 5 de dezembro.
- Combate
- 07 Mar 2021
- 08:47h
Amanda Nunes venceu Megan Anderson por finalização aos 2m03s do R1 — Foto: Getty Images
A maior da história do MMA feminino mostrou mais uma vez segue soberana. No co-evento principal do UFC 259, realizado na madrugada deste sábado para domingo, em Las Vegas (EUA), Amanda Nunes simplesmente aniquilou Megan Anderson em 2m03s de luta para conquistar a vitória por finalização com uma chave de braço. Com o resultado, a Leoa, que também é dona do título do peso-galo (até 61kg), mantém seu cinturão dos penas (até 66kg). Esta foi a 12ª vitória consecutiva de Amanda, que possui a segunda maior sequência do Ultimate na atualidade, atrás apenas de Kamaru Usman, com 13. Amanda entrou disposta a resolver rápido. Sem respeitar a vantagem de envergadura da australiana, a Leoa ditou o ritmo, balançou Anderson com uma bomba de direita, colocou a desafiante no solo e encaixou um triângulo invertido antes de ir para a chave de braço para conseguir uma rápida finalização.
- Combate.com
- 14 Fev 2021
- 08:37h
Gilbert Durinho é nocauteado por Kamaru Usman na luta principal do UFC 258 — Foto: Getty Images
Kamaru Usman provou mais uma vez que é o melhor peso-meio-médio do Ultimate. Na madrugada deste sábado para domingo de Carnaval, o nigeriano nocauteou Gilbert Durinho aos 34s do terceiro round para confirmar sua terceira defesa de cinturão na companhia, na luta principal do UFC 258, em Las Vegas (EUA). O brasileiro arrancou bem e conseguiu um knockdown no primeiro assalto, mas o campeão mostrou o motivo de estar no topo e teve atuação de gala no restante do confronto. É a 17ª vitória seguida de Usman na carreira, sendo 13 delas no UFC. Para Durinho foi a primeira derrota na divisão até 77kg na organização. Ele havia vencido seus quatro oponentes antes.
- Redação
- 31 Jan 2021
- 11:46h
(Foto: Reprodução)
Mais uma emissora irá exibir os jogos do Brasil nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2022. No último sábado (30), o apresentador José Datena, da TV Bandeirantes, anunciou uma parceria com a TV Walter Abrahão (TV WA) para que a Band também transmita as partidas da seleção brasileira em busca de uma vaga na próxima Copa. Na última semana, a TV WA, adquirida pelo ex-locutor esportivo Walter Abrahão, comprou 56 jogos das Eliminatórias-Sul Americanas da Copa, entre eles, alguns duelos do Brasil fora de casa. “A parceria com a TV Walter Abrahão está fazendo a Band ser ainda mais o canal do esporte”, declarou Datena. Segundo o repórter Gabriel de Oliveira, da TV Pop, o apresentador da Bandeirantes é amigo pessoal de Walter Abrahão, o que facilitou a negociação dos direitos de transmissão entre as empresas. Para os jogos do Brasil como mandante, a Rede Globo segue tendo direito exclusivo para exibição das partidas. A estreia da TV WA exibindo os jogos das Eliminatórias de 2022 está prevista para o dia 25 de março, quando o Brasil irá enfrentar a Colômbia fora de casa.
- Marcos Guedes | Folhapress
- 25 Dez 2020
- 10:27h
Plataforma Mídia
Kobe Bryant inspirou uma legião de fãs por sua devoção maníaca ao basquete. Quase nada estava fora do alcance do norte-americano, que treinava obsessivamente e era capaz de pontuar até sem tendão de Aquiles.
Diego Maradona, por sua vez, jogava futebol sorrindo. Era com a alegria de um menino que o argentino batia na bola, encantador nas situações de mais alta pressão ou em um simples aquecimento.
No triste 2020 que também atingiu o esporte, sem torcida e sem alma na pandemia de Covid-19, as lágrimas rolaram na despedida das duas lendas. Kobe morreu em janeiro, aos 41 anos, em um acidente de helicóptero. Maradona partiu em novembro, aos 60, por problemas cardíacos e pulmonares.
Eles eram irremediavelmente diferentes em sua relação com o jogo e, ainda assim, parecidíssimos. Na cara de mau do craque do basquete e no semblante pueril do gênio do futebol estava um amor comum —e incomum— pela bola, olhos que por vezes desafiavam os limites vistos como normais pela sociedade.
Bryant beirava a psicopatia em sua preparação para entrar em quadra. Era tão normal para o ala-armador acordar às 4h para praticar movimentos de jogo ou ficar no ginásio executando centenas de arremessos após uma partida ruim que ele ficava genuinamente chocado quando seus companheiros não exibiam a mesma disposição.
Isso gerou atritos com colegas como Shaquille O’Neal, bem menos disposto à labuta do dia a dia, mas fez do atleta uma espécie de símbolo da capacidade de superar obstáculos. Não por acaso, a palavra “inspiração” foi muito mais recorrente do que a palavra “talento” nas homenagens póstumas ao ídolo, embora fosse extraordinário o talento do pentacampeão da NBA e bicampeão olímpico.
Os exemplos são tão numerosos quanto impressionantes. Há os inacreditáveis lances livres convertidos após a ruptura do tendão de Aquiles, em 2013, e as múltiplas lesões com que conviveu na campanha do título de 2010 com o Los Angeles Lakers —entre elas uma fratura no dedo indicador, que tornou necessária uma rápida e inverossímil alteração na técnica de lançamento.
Se um homem é tão grande quanto o número de pessoas em cuja alma ele consegue tocar, Kobe foi um Golias com maior impulsão. Talvez não haja retrato mais ilustrativo de seu legado do que a imagem do professor primário que fez os alunos escreverem seus maiores medos, amassarem o papel e o arremessarem na cesta de lixo gritando: “Kooobeee!”.
Maradona, à sua maneira, também foi gigantesco na capacidade de inspirar, mas seu estilo era bem diferente do de Bryant: um Davi gordinho, baixinho, que usou as armas à sua disposição para derrotar adversários poderosos.
A famosa “mão de Deus” foi uma delas, na Copa do Mundo de 1986. E a justificativa para o lance irregular na vitória da Argentina sobre a Inglaterra foi quase tão genial quanto sua execução, que vingava o povo de Diego de feridas ainda não cicatrizadas.
O camisa 10 alviceleste fez o gol de mão sorrindo, sorriu de novo em seguida ao enfileirar meio time inglês para marcar o segundo e continuou sorrindo até decidir aquele Mundial, com um passe preciso para Burruchaga contra a Alemanha. Era um menino em campo na final da Copa do Mundo, o mesmo menino cujos olhos brilhavam nas peladas na humilde Villa Fiorito, nos arredores de Buenos Aires.
Foi também esse garotinho que fez do Napoli uma potência europeia na segunda metade da década de 1980. Houve uma identificação imediata com o povo pobre do sul da Itália, cujo amor pelo jogador é comparável ao sentido pelos argentinos.
Era uma extensão do amor de criança que o craque sentia pela própria bola. Só ele foi capaz de fazer de um aquecimento, no caminho para a conquista da Copa da Uefa de 1989, um espetáculo mais memorável do que a própria partida subsequente.
Despreocupado com o jogo decisivo em Munique —no qual seria também decisivo–, Maradona começou a brincar com a bola no ritmo da música que era tocada nos alto-falantes do estádio Olímpico, em Munique. Chuteiras desamarradas, divertia-se ajustando seus movimentos ao som do hit “Live is Life”, da banda austríaca Opus.
O público passou a reagir, e o menino brincalhão se juntou ao adulto exibicionista que adorava os holofotes. O resultado, registrado em vídeo, ficou conhecido como “o maior aquecimento de todos os tempos”.
“Somos muito orgulhosos e muito gratos por esse vídeo. Ele mostra não apenas a categoria sem igual do Maradona nas embaixadinhas mas também sua diversão e seu contentamento com a vida, o que é perfeitamente apropriado à nossa música”, afirmou ao jornal Folha de S.Paulo Ewald “Sunny” Pfleger, compositor de “Live is Life”.
“A ideia básica da canção era que tocar nossa música ao vivo é a nossa vida. E jogar futebol era a vida dele”, acrescentou o guitarrista da Opus.
Ainda que a feição não fosse a mesma, o encanto pela bola era bem parecido com o de Bryant. O apelido Mamba e a disposição para destruir rivais como uma cobra venenosa não disfarçavam que Kobe era também o menino apaixonado pelo jogo.
Esse garotinho apareceu no curta-metragem “Dear Basketball” (“Querido Basquete”), versão animada da carta de aposentadoria do norte-americano. Como ele era aparentemente incapaz de realizar tarefas de maneira malfeita, o curta ganhou o Oscar.
Maradona não tinha esse perfeccionismo. Ao contrário, seu apelo estava ligado à própria imperfeição. Se Kobe era uma figura quase sobre-humana, Diego era só humano, do riso ao vício.
“Não importa o que você fez com sua vida, Diego. Importa o que você fez com as nossas”, dizia uma faixa exposta nos arredores da Casa Rosada, onde foi velado o camisa 10.
Houve muitas outras perdas em um 2020 de muitas lágrimas, e cada morte representa uma dor incomparável. Poucas vidas, porém, provocaram tanto impacto no público quanto as de Kobe Bryant e Diego Maradona.