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PT-BA espera mais espaço no Governo Lula; Rui e Wagner podem ocupar primeiro escalão

  • Bahia Notícias
  • 31 Out 2022
  • 20:09h

Foto: Ricardo Stuckert

O PT da Bahia foi um dos grandes vencedores das eleições deste ano. Caminhando agora para o quinto mandato no comando do estado, os petistas baianos esperam um espaço maior no próximo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com a indicação do governador Rui Costa (PT) e do senador Jaques Wagner (PT) para o primeiro escalão da nova gestão federal.

O diretório estadual do PT chegou na disputa deste ano sob a desconfiança da direção nacional do partido, que tentou até negociar para que Jerônimo Rodrigues (PT) – hoje governador eleito – retirasse sua candidatura, viabilizando assim um apoio do União Brasil, partido de ACM Neto, a Lula ainda no primeiro turno.

Na época, a possibilidade de articulação foi rejeitada internamente por Wagner, que garantiu que haveria, em 2022, mais uma vitória do PT baiano. Alguns quadros do diretório nacional petista viam a certeza do senador como bravata, mas, com a evolução do cenário eleitoral na Bahia, tiveram que dar o braço a torcer.

Passada a eleição, com a vitória de Jerônimo sobre um adversário considerado forte, a sensação no governo da Bahia é que o estado merece mais espaço dentro do PT nacional e também no governo Lula. A intenção das lideranças do petismo baiano é emplacar o governador Rui Costa como ministro ou da Integração Nacional – pasta a ser recriada – ou da Casa Civil.

Já Wagner está praticamente garantido no primeiro escalão e só não assumirá um cargo se não quiser. A tendência é que Lula convide o atual senador para assumir uma pasta ligada à articulação política, especialidade do parlamentar. De acordo com fontes ligadas à gestão estadual, a Secretaria de Governo, que tem status de ministério devido à proximidade com o gabinete do presidente, é o espaço mais provável para abrigar o ex-governador da Bahia.

Os baianos do PT ainda esperam emplacar outros nomes importantes na gestão nacional que será comandada por Lula a partir do dia 1º de janeiro de 2023, mas a partir do segundo escalão.

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Saiba quem são os governadores eleitos neste segundo turno

  • Bahia Notícias
  • 31 Out 2022
  • 09:09h

Foto: Divulgação

Neste domingo (30), doze estados estão decidindo os novos governadores para os próximos quatro anos. Confira os novos eleitos:

 

Mato Grosso do Sul - Eduardo Riedel (PSDB) venceu Capitão Contar (PRTB);

Espírito Santo - Renato Casagrande (PSB) venceu Manato (PL);

Paraíba - João Azevedo (PSB) venceu Pedro Cunha Lima (PSDB);

Amazonas - Wilson Lima (União) venceu Eduardo Braga (MDB);

Rio Grande do Sul - Eduardo Leite (PSDB) venceu Onyx Lorenzoni (PL);

Santa Catarina - Jorginho Melo (PL) venceu Décio Lima (PT);

Pernambuco - Raquel Lyra (PSDB) venceu Marília Arraes (Solidariedade);

Sergipe - Fábio (PSD) venceu Rogério Carvalho (PT);

Rondônia - Coronel Marcos Rocha (União) venceu Marcos Rogério (PL);

Alagoas - Paulo Dantas (MDB) venceu Rodrigo Cunha (União);

São Paulo - Tarcísio de Freitas (Republicanos) venceu Fernando Haddad (PT).

Eleito, Lula diz que é hora de 'restabelecer a paz entre os divergentes' e que vai governar para todos os brasileiros: 'Não existem dois Brasis'

  • g1
  • 31 Out 2022
  • 07:05h

Foto: Fábio Tito/g1

O agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez o discurso da vitória em São Paulo na noite deste domingo (30). Ele afirmou que o momento é de "restabelecer a paz entre os divergentes". Lula disse que vai governar para todos os brasileiros, e não só para os que votaram nele. Para o presidente eleito, "não existem dois Brasis".

A vitória de Lula foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quando havia 98% das urnas apuradas, às 19h57. Àquela altura, ele tinha 50,83% dos votos válidos e não poderia mais ser alcançado por Jair Bolsonaro (PL), que contabilizava 49,17%.

No discurso, ele estava ao lado de aliados, como o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e a senadora e terceira colocada no primeiro turno, Simone Tebet (MDB).

"Meus amigos e minhas amigas. A partir de 1º de janeiro de 2023, vou governar para 215 milhões de brasileiros e brasileiras, e não apenas para aqueles que votaram em mim. Não existem dois Brasis, somos um único país, um único povo, uma grande nação", afirmou Lula.

Lula defendeu a paz e a convivência harmônica no país.

"Estou aqui para governar esse país numa situação muito difícil. Mas tenho fé que com a ajuda do povo, nós vamos encontrar uma saída para que esse país volte a viver democraticamente, harmonicamente. E a gente possa inclusive restabelecer a paz entre as famílias, os divergentes, para que a gente possa construir o mundo que nós precisamos, e o Brasil", completou.

Ele disse que não interessa a ninguém viver em um país em eterno estado de guerra. Lula disse ainda que o ódio foi propagado de forma criminosa no Brasil.

"Não interessa a ninguém viver numa família onde reina a discórdia. É hora de reunir de novo as famílias, refazer os laços de amizade rompidos pela propagação criminosa do ódio. A ninguém interessa viver em um país dividido, em permanente estado de guerra", argumentou.

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Acusado de assédio eleitoral, empresário diz que 'celular no sutiã' era 'brincadeira'

  • Bahia Notícias
  • 19 Out 2022
  • 20:01h

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O empresário Adelar Eloi Lutz publicou nesta quarta-feira (19), um vídeo nas redes sociais, explicando que o áudio vazado, onde supostamente ele orienta que suas funcionárias colocassem o celular no sutiã para filmar o voto na urna eletrônica e prove que votou em Bolsonaro, se tratava de uma brincadeira. O caso de suposto assédio eleitoral é apurado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
No vídeo, o empresário explica: "mandei essa coisa [áudio] para várias pessoas, mas não sei como foi para em outros lugares. Jamais ia fazer isso [demitir alguém]", afirmou.
Adelar também disse que alguns dos seus funcionários têm familiares que apoiam o candidato do partido oposto e mesmo assim continuam em sua empresa. "Eu tenho gente que está trabalhando aqui que a família toda é PT, eu botei para fora? Eu não, só disse que tem que analisar e tal, mas não por isso, não tem pressão nenhuma", disse.

Ex-vice-presidente do PT na BA recebe pedido de desculpas do ex-ministro Geddel Vieira Lima após ofensas sexistas

  • g1 BA
  • 19 Out 2022
  • 09:05h

Arquivo Pessoal

A ex-vice-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) na Bahia, Célia Regina Arouca, recebeu um pedido de desculpas do ex-ministro Geddel Vieira Lima, nesta terça-feira (18), após ofensas sexistas em uma rede social. Nas mensagens ofensivas, o ex-ministro mandou a internauta "dar meia hora de c*".

"Não tinha o direito de reagir como o fiz e, portanto, com humildade lhe pedi desculpas sinceras", escreveu o ex-ministro em uma mensagem privada.

Ainda na mensagem, Geddel disse que uma filha chamou sua atenção e explicou que ele não poderia ter reagido de maneira ofensiva com a ex-vice-presidente do PT.

Ao g1, Célia Regina afirmou que recebeu o pedido com tranquilidade. Questionada se havia aceitado as desculpas, ela disse que compartilhou a mensagem com mulheres baianas para decidir, em conjunto, se aceitaria.

"Ele ofendeu à todas nós. Não tenho o direito de decidir sozinha. O caso tomou uma proporção que eu não posso atribuir à minha importância, mas ao fato de centenas de milhares de mulheres entrarem na guerra. Agora, é com as mulheres baianas", disse.

23% das deputadas eleitas para Câmara em 2022 são esposas de políticos

  • Angela Boldrini, Paulo Passos e Daniela Arcanjo | Folhapress
  • 18 Out 2022
  • 15:09h

Foto: Agência Brasil

Quase um quarto das mulheres eleitas para a maior bancada feminina da história da Câmara dos Deputados são esposas de políticos. Das 91 deputadas que tomarão posse em 2023, a Folha de S.Paulo identificou que ao menos parte do capital político de 21 delas está ligado a maridos e ex-maridos.

Entre elas estão campeãs de votos nos estados. Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ), recebeu 213 mil votos no dia 2. Ela é mulher de Em alguns casos, as esposas estreantes superaram a votação do padrinho político. No Maranhão, Detinha (PL) foi a mais votada para a Câmara. O marido dela é o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL). Ele se reelegeu, mas ficou em terceiro lugar no estado, com 3.000 votos a menos que a cônjuge.
 

"A própria lei eleitoral incentiva isso", diz Iara Cordeiro, assessora parlamentar da Secretaria da Mulher da Câmara. "Como os partidos têm que preencher a cota dos 30% acaba sendo mais fácil para eles investirem em mulheres que acabem já herdando um capital político."
 

O caso de Detinha e Josimar, em que marido e mulher concorrem ao mesmo cargo é incomum, já que significa que um disputa voto com outro. Normalmente, o apadrinhamento político dos casais se dá em cargos diferentes.
 

No caso dos maranhenses, por exemplo, em 2018 Detinha concorreu à Assembleia Legislativa do estado enquanto o marido, então deputado estadual, disputava uma vaga em Brasília.
 

"As mulheres sofrem diversas violências políticas na disputa", diz Cordeiro, que é parte do Observatório Nacional da Mulher na Política.
 

"Elas não recebem recurso, ou recurso não é repassado a tempo. Isso também influencia nas mulheres que se projetam, porque as que não têm sobrenome podem acabar sendo escanteadas pelos partidos."
 

As eleições de 2022 foram marcadas também pelo fenômeno das puxadoras de voto. Como os partidos passaram a receber dinheiro do fundo partidário em dobro por cada voto em mulheres ou pessoas negras, candidatas que já tinham visibilidade foram visadas.
 

Os estudos sobre mulheres eleitas para a Câmara ao longo de várias legislaturas mostram que há três caminhos comuns para a eleição de mulheres: a família, o movimento social e a fama pregressa -ser atleta, artista ou influencer, por exemplo.
 

No caso de esposas de líderes políticos, o potencial de herança de votos acaba tornando-as desejadas para as siglas.
 

Há também o fenômeno da circulação de poder dentro do âmbito familiar -que vale tanto para esposas quanto para filhos de políticos, por exemplo. Essa estratégia serve para manter um espaço conquistado pelo grupo político enquanto o "titular" está fora, seja para concorrer em outro cargo ou por estar inelegível.
 

Algumas vezes, o apoio é explícito. No Ceará, o deputado federal Capitão Wagner (União Brasil) disputou o governo do estado e sua esposa concorreu à Câmara com o nome de urna Dayany do Capitão (União Brasil). Ganhou, assegurando a permanência da família no Congresso. Estreante na política, ela recebeu R$ 2,9 milhões do partido.
 

Em outros casos, as mulheres entram na vida pública com o apadrinhamento do marido, mas constroem trajetórias de sucesso próprias. Soraya Santos (PL-RJ), reeleita para o terceiro mandato, é esposa do empresário Alexandre Santos (MDB). Ele foi deputado por cinco mandatos, de 1995 a 2015, até passar o bastão para Soraya.
 

Mas a parlamentar, que já foi presidente da bancada feminina da Câmara e parte da Mesa Diretora da Câmara, é considerada uma das mais influentes entre as deputadas.
 

O mesmo pode ser dito de Rejane Dias (PT-PI), esposa do ex-governador Wellington Dias (PT-PI). Deputada federal desde 2015, ela foi eleita para seu terceiro mandato como a mulher mais votada pelos piauienses.
 

Cordeiro destaca o caso de Elcione Barbalho (MDB-PA). Ex-mulher de Jader Barbalho e mãe do atual governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), ela está no Congresso desde 2007.
 

"Não se pode desconsiderar que a construção feita por ela dentro do partido fez com que ela conseguisse não só se reeleger, mas eleger uma bancada de mulheres", diz. No estado, quatro mulheres foram eleitas pelo MDB.
 

Também se elegeram as esposas dos ex-ministros Sergio Moro (União Brasil-PR) e João Roma (PL-BA). Rosângela Moro (União Brasil-SP) e Roberta Roma (PL-BA) são estreantes na política.
 

Apesar de estarem majoritariamente nos partidos de direita e centro direita, também há deputadas casadas com candidatos ou políticos à esquerda.
 

Ana Paula Lima (PT-SC) e Ivoneide Caetano (PT-BA) são esposas, respectivamente, do candidato ao Governo de Santa Catarina Décio Lima (PT), e de Luiz Caetano, coordenador da campanha de Jerônimo (PT) ao Governo da Bahia. Ivoneide foi candidata a prefeita em 2020, enquanto Ana Paula é deputada estadual desde 2003.
 

O capital político familiar é uma das principais vias de acesso ao poder institucional -e isso vale para homens e mulheres. No caso dos homens, porém, estudos mostram que a principal transferência é a hereditária: ou seja, de pais para filhos. É o caso, por exemplo, de Otto Alencar Filho (PSD), deputado federal mais votado da Bahia, filho do senador Otto Alencar (PSD).
 

No caso das mulheres, embora haja a presença de filhas de políticos -como Daniela Cunha (MDB-RJ), filha de Eduardo Cunha (MDB-SP), ou Luiza Canziani (PSD), filha do ex-deputado Alex Canziani- estudos mostram que há uma prevalência do capital político como casal.
 

A importância do apadrinhamento masculino a candidaturas de mulheres ainda é alta -23% do total de cadeiras-, mas vem diminuindo. Em 2006, das 45 eleitas para a Casa metade tinha relação familiar com algum político. Dessas, 62% eram esposas.
 

Em 2018, levantamento do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) mostrou que dentre os homens eleitos, 33% tinham familiares políticos, contra 36% das mulheres eleitas.
 

A grande diferença está no grau de parentesco. Apenas 8% dos homens com parentesco político eleitos tinham uma companheira que também atuava na vida pública, número que salta para 54% em relação às mulheres.

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Segundo turno começa com fake news associando Lula ao satanismo e polêmica sobre Bolsonaro na maçonaria

  • g1
  • 05 Out 2022
  • 07:09h

Foto: Reprodução

O segundo turno das eleições presidenciais começou com publicações nas redes sociais associando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a satanismo, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), à maçonaria.

Um vídeo antigo, que passou a circular nesta terça-feira (4) em redes sociais e grupos de aplicativos de mensagens, mostra o presidente discursando em uma loja da maçonaria. O conteúdo é anterior à primeira candidatura de Bolsonaro à Presidência, em 2018.

No material, Bolsonaro diz não ter intenção de concorrer ao cargo de chefe do Executivo. "Não estou candidato a nada", afirmou ele na ocasião. Até a última atualização desta reportagem, o presidente não havia se pronunciado publicamente a respeito da declaração.

A existência de um suposto vínculo entre Bolsonaro e a maçonaria poderia ser vista como problema pela campanha do presidente porque o grupo já foi criticado por influentes lideranças evangélicas que apoiam o candidato à reeleição, como Silas Malafaia.

Um outro vídeo que voltou a circular, por exemplo, mostra o pastor bolsonarista respondendo a uma pergunta sobre maçonaria, associada por ele a "trevas".

Sem data definida, o conteúdo tem um trecho no qual Malafaia afirma: "A maçonaria não é para nós [evangélicos]. Tem coisas que valem pra qualquer pessoa, para o povo de Deus não presta e não serve. Nós somos da luz, saímos das trevas. Isso é calúnia".

Já Lula, poucas horas após garantir vaga no segundo turno da disputa presidencial, foi associado a um homem identificado como Vicky Vanilla, que seria satanista.

Em nota, o PT afirma que não há relação entre o homem e o ex-presidente. "Quem espalha isso é desonesto e abusa da boa-fé das pessoas", diz o comunicado. O partido acusa grupos bolsonaristas no Telegram e WhatsApp de compartilharem a mentira.

Já Vicky Vanilla divulgou um vídeo nesta terça em que afirma ter recebido ameaças e desmentindo o boato.

"Esse pronunciamento faz parte de uma live que fiz e está sendo usado fora de contexto", diz. "O vídeo está sendo espalhado como uma fake news a meu respeito e a respeito do candidato Lula, que não tem qualquer ligação com a nossa casa espiritual."

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Ciro divulga vídeo sobre apoio a Lula: 'Última saída'

  • g1
  • 04 Out 2022
  • 18:11h

Foto: Marcos Serra Lima/g1

O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) anunciou nesta terça (4) apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições para a Presidência da República.

Ciro Gomes evitou citar o nome de Lula, afirmando que "acompanha a decisão do partido". O anúncio foi feito menos de uma hora após o PDT declarar apoio a Lula em decisão unânime pelo diretório nacional da sigla.

"Lamento que a democracia brasileira tenha afunilado a tal ponto que reste para o brasileiro duas opções, a meu ver, insatisfatórias", disse. "Ao contrário da campanha violenta da qual fui vítima, nunca me ausentei ou me ausentarei da luta pelo Brasil. Sempre me posicionei e me posicionarei na defesa do país contra projetos de poder que levaram o país a essa situação grave e ameaçadora."

Ciro diz ainda que "frente às circunstâncias", o apoio a Lula era a "última saída". "Lamento que a trilha democrática tenha se afunilado a tal ponto que reste para os brasileiros duas opções ao meu ver insatisfatórias."

Apesar de citar piora na "trilha democrática", Ciro diz não acreditar que a democracia esteja em risco nessas eleições, mas pondera sobre o que classifica como "absoluto fracasso na nossa democracia em construir um ambiente de oportunidades que enfrente a mais massiva crise social e econômica que humilha a esmagadora maioria do nosso povo".

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Confira a lista dos 39 deputados federais eleitos pela Bahia

  • g1 BA
  • 03 Out 2022
  • 11:11h

Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Os eleitores baianos elegeram, neste domingo (2), 39 deputados federais que irão compor a Câmara dos Deputados em Brasília, a partir de janeiro de 2023.

Os três deputados mais votados foram: Otto Filho (PSD), Elmar Nascimento (União Brasil) e Diego Coronel (PSD). Juntos, eles tiveram um total de 546.363 votos.

Veja a relação dos deputados federais eleitos:

  1. Otto Filho - PSD: 200.909
  2. Elmar Nascimento - UNIÃO BRASIL: 175.439
  3. Diego Coronel - PSD: 171.684
  4. Antonio Brito - PSD: 165.386
  5. Neto Carletto - PROGRESSISTAS: 164.655
  6. Roberta Roma - PL: 160.731
  7. Claudio Cajado - PROGRESSISTAS: 154.098
  8. Mário Negromonte Jr - PROGRESSISTAS : 147.711
  9. Léo Prates - PDT: 143.763
  10. Deputado Dal - UNIÃO: 140.435
  11. Gabriel Nunes - PSD: 138.448
  12. Paulo Azi - UNIÃO BRASIL: 137.383
  13. Ricardo Maia - MDB: 136.834
  14. Jorge Solla - PT: 128.968
  15. Zé Neto - PT: 128.439
  16. Daniel - PCdoB: 125.374
  17. Alice Portugal - PCdoB: 124.358
  18. Adolfo Viana - PSDB: 123.199
  19. Marcio Marinho - REPUBLICANOS: 118.904
  20. Afonso Florence - PT: 118.021
  21. Sérgio Brito - PSD: 116.960
  22. Waldenor Pereira - PT: 113.110
  23. Lídice Da Mata - PSB: 112.385
  24. Bacelar - PV: 110.787
  25. Arthur Maia - UNIÃO BRASIL: 108.672
  26. Paulo Magalhães - PSD: 107.093
  27. Alex Santana - REPUBLICANOS: 106.940
  28. Ivoneide Caetano - PT: 105.885
  29. Joseildo Ramos - PT: 104.228
  30. João Leão - PROGRESSISTAS: 102.376
  31. Capitão Alden - PL: 95.151
  32. João Carlos Bacelar - PL: 90.229
  33. Valmir Assunção - PT: 90.148
  34. Rogeria Santos - REPUBLICANOS: 82.012
  35. Leur Lomanto Jr - UNIÃO BRASIL: 82.004
  36. José Rocha - UNIÃO BRASIL: 78.833
  37. Pastor Sargento Isidório - AVANTE: 77.164
  38. Felix Mendonça - PDT: 71.774
  39. Raimundo Costa - PODEMOS: 53.486

'Apenas uma prorrogação', diz Lula sobre segundo turno

  • g1
  • 03 Out 2022
  • 09:10h

Foto: Fábio Tito/g1

O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse neste domingo (2) que o segundo turno das eleições será "apenas uma prorrogação". O petista discursou, em São Paulo, logo após a divulgação do resultado do 1º turno das eleições de 2022.

Lula disputará o segundo turno com o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). Às 22h35, o petista tinha 48,28% dos votos válidos, e o candidato do PL à reeleição, 43,33% dos válidos, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por esses números, nenhum dos dois poderia vencer em primeiro turno, o que acontece quando o candidato à Presidência supera os 50% de votos válidos.

"Durante toda esta campanha, a gente esteve à frente nas pesquisas de opinião pública, de todos os institutos, e eu sempre achei que a gente ia ganhar essas eleições e eu quero dizer pra vocês que nós vamos ganhar estas eleições. Isso pra nós é apenas uma prorrogação", disse o candidato.

 

Lula afirmou ainda que "quem sabe, pra desgraça de alguns" ainda tem 30 dias para fazer campanha e que pretende viajar mais e "conversar mais com as pessoas".

"Nós vamos ter que viajar mais, fazer mais ato, mais comício, mais debate, vamos ter que conversar mais com as pessoas e vamos ter que convencer a sociedade brasileira daquilo que nós estamos propondo", afirmou Lula.

O petista disse ainda que o segundo turno é uma chance de "amadurecer" as propostas e a "conversa com a sociedade".

 

"Eu nunca ganhei uma eleição no primeiro turno. Toda eleição que eu disputei foi no segundo turno, todas. O que é importante é que o segundo turno é a chance de você amadurecer as tuas propostas e a tua conversa com a sociedade. É de você construir um leque de alianças, um leque de apoio antes de você ganhar para você mostrar pro povo o que vai acontecer, o que vai governar este país", disse Lula.

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Eleição para governador da BA terá segundo turno entre Jerônimo Rodrigues e ACM Neto

  • g1 BA
  • 03 Out 2022
  • 07:11h

Com 99% das urnas apuradas, está definido que Jerônimo Rodrigues (PT) e ACM Neto (União BrasiL) farão o segundo turno nas eleições da Bahia. A definição ocorreu somente no fim do apuração, com 99,08% das urnas apuradas. Com isso, depois de 28 anos, a eleição para governo do estado será definida em uma nova rodada.

Jerônimo Rodrigues (PT) e ACM Neto (União Brasil) decidirão no próximo dia 30 quem será o futuro governador da Bahia. O resultado ficou matematicamente confirmado às 22h50, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com 99% das urnas apuradas, o ex-secretário de educação tinha 3.974.015 votos (49%) no primeiro turno e o ex-prefeito de Salvador, 3.294.467 votos (40%). João Roma (PL) recebeu 734.012 votos (9%) e ficou em terceiro lugar.

O resultado, com Jerônimo a frente, se mostrou diferente das pesquisas de intenção de voto divulgadas no sábado (1), véspera da eleição, que apontavam ACM Neto na liderança de intenção de voto divulgadas pelo Ipec (antigo Ibope) e Datafolha. No entanto, ambas já registravam o crescimento de Jerônimo Rodrigues.

O estado volta a ter segundo turno depois de 28 anos. A última vez foi em 1994, quando Paulo Souto (PFL) enfrentou João Durval (PMN). Após confirmação de que haverá segundo turno, a expectativa agora é pelos pronunciamentos de Jerônimo e ACM Neto.

Segundo a apuração do TSE às 23h26

 

  • João Roma (PL) tem 734.039 mil votos (9%)
  • Kleber Rosa (PSOL) tem 48 mil votos (0.62%%)
  • Giovani Damico (PCB) tem 5.924 votos (0,07%)
  • Marcelo Millet (PCO) tem 825votos (0,01% )

 

Foram registrados até o momento 496.163 (5,64%) e 235.639 (2,68%). A abstenção chegou a 2.386.347 (21,34%) de eleitores.

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Veja o que muda com eleição de Lula no 1º turno ou embate com Bolsonaro no 2º

  • Folhapress
  • 29 Set 2022
  • 09:15h

Foto: Reprodução/TV Globo

A indefinição sobre o desfecho da eleição presidencial no primeiro turno, neste domingo (2), ou no segundo, previsto para o dia 30 de outubro, mexe com as campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

As discussões envolvem as ameaças golpistas do presidente, a mobilização de apoiadores e a discussão de alianças partidárias.

Lula alcançou 50% dos votos válidos no mais recente Datafolha. Com a margem de erro de dois pontos, ele teria hoje entre 48% e 52%. Para vencer na primeira etapa, um candidato precisa obter mais da metade do total de válidos —o critério oficial para definir o pleito, descontando nulos e brancos.

Veja a seguir algumas variáveis relacionadas aos dois cenários para a eleição da Presidência da República, a partir da visão de aliados, críticos e analistas:
 

LULA ELEITO NO 1º TURNO
- Uma eventual vitória de Lula no primeiro turno seria, na avaliação de aliados do petista, uma demonstração de força da candidatura, que provaria ter amplo apoio social, e coroaria a estratégia levada a cabo pela campanha nas últimas semanas, baseada na expectativa de encerrar o pleito na rodada inicial.
 

- A derrota do presidente já no próximo domingo enfraqueceria o levante preparado por ele para gerar dúvidas sobre as urnas, já que a escolha do presidente da República aconteceria junto com a eleição de milhares de parlamentares pelo país e governadores —interessados em preservar seus votos. Por esse raciocínio, o mandatário teria mais dificuldade de contestar a votação.
 

- Bolsonaro usará a eventual derrota no primeiro turno para reforçar a tese, difundida por ele há tempos, de que a vitória de Lula ainda na primeira rodada do pleito é impossível e, portanto, um indício de manipulação das urnas eletrônicas. Desde a instituição dos dois turnos, só FHC se elegeu no primeiro turno, em 1994 e em 1998.
 

- Onda de violência nas ruas, com agressões e até assassinatos de apoiadores, poderia ser freada e perder força momentaneamente, mas é preciso acompanhar desdobramentos de ações violentas caso Bolsonaro insufle contestação às urnas eletrônicas e à contagem dos votos.
 

- Por outro lado, Lula chegaria ao governo sem ter detalhado seu plano para a economia e sem registrar propostas que fala na campanha, o que leva críticos a afirmarem que sua eleição seria como dar um "cheque em branco" ao petista.
 

- Formação de coalizão partidária por Lula para governar o país tende a ficar restrita a legendas que compuseram a coligação. Diálogo com partidos como MDB e PDT deve ocorrer, mas pode ser mais truncado, já que não envolverá esforço conjunto por eleição, com declarações de apoio.
 

- Presidente eleito logo na primeira fase da eleição acumularia capital político para iniciar o governo com capacidade reforçada de negociação com o Congresso, o que pode facilitar aprovação de medidas iniciais, e neutralizaria oposições internas ao menos em um primeiro momento.
 

LULA VAI PARA O 2º TURNO CONTRA BOLSONARO
- Na visão de opositores de Bolsonaro, ele ganharia tempo para ampliar as ameaças ao sistema eleitoral e reverberar alegações de fraude, a partir de episódios que vierem a ser explorados pelo bolsonarismo no dia do primeiro turno, preparando sua militância mais radical para contestar eventual derrota.
 

- Ações violentas estimuladas por Bolsonaro e apoiadores poderiam ganhar tração nas quatro semanas entre primeiro e segundo turno, reforçando o clima de medo no comparecimento às urnas, que tende a prejudicar Lula e seus simpatizantes, alvos mais frequentes de ataques.
 

- Campanha do PT teria que buscar composição com outros presidenciáveis, que poderão apresentar demandas, exigir espaço no governo e pedir a incorporação de suas propostas. Negociação com siglas como MDB, PSDB e PSD poderia levar a uma inflexão ainda maior do governo ao centro, reforçando a ideia de frente ampla defendida por Lula.
 

- Petista seria cobrado a explicitar seus planos, sobretudo na economia, já que até agora apenas informações vagas foram divulgadas. O ex-presidente terá também que evitar a desmobilização de militantes. O ex-presidente teria que fazer eventuais concessões programáticas para manter e ampliar o apoio de setores refratários a ele, como mercado financeiro e agronegócio.
 

- Bolsonaro sofreria pressão, sobretudo do entorno político vinculado ao centrão, para amenizar o tom a fim de reconquistar parcelas moderadas que votaram nele em 2018 e se distanciaram. Objetivo será lapidar a candidatura para aumentar sua competitividade.
 

- Para opositores de Bolsonaro, ele adotará estratégia agressiva para atrair apoios partidários com o uso da máquina, mirando legendas como União Brasil, MDB, PTB e Novo. Não se descartam também novas benesses anunciadas na campanha do segundo turno, criando gastos para o ano seguinte.
 

- Lula teria que administrar vantagem possivelmente alcançada no primeiro turno e evitar um derretimento, bem como uma eventual recuperação de Bolsonaro. Desde a redemocratização, vencedores do primeiro turno presidencial também venceram no segundo.
 

- Campanha do PT teria que conter frustração dos militantes com a extensão da disputa para o segundo turno e evitar desmobilização. Ainda não está claro qual discurso será adotado, já que todas as mensagens nos últimos dias foram em torno da vitória imediata no dia 2.

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Candidatos à Presidência da República de eleições passadas declaram apoio a Lula

  • g1
  • 19 Set 2022
  • 20:17h

Foto: Reprodução/YouTube Lula

Candidatos à Presidência da República de eleições passadas se reuniram com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para declarar apoio ao petista contra Jair Bolsonaro (PL) na corrida eleitoral deste ano.

O encontro ocorreu em um hotel em São Paulo e contou com as participações de:

    Guilherme Boulos, que concorreu em 2018 pelo PSOL;

    Luciana Genro, que concorreu em 2014 pelo PSOL;

    Cristovam Buarque, que concorreu em 2006 pelo PDT;

    Marina Silva, que concorreu em 2010 pelo PV, em 2014 pelo PSB e em 2018 pela Rede;

    Fernando Haddad, que concorreu em 2018 pelo PT;

    Henrique Meirelles, que concorreu em 2018 pelo MDB;

    João Vicente Goulart, que concorreu em 2018 pelo PPL.

Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na chapa de Lula, também compareceu à reunião. Pelo PSDB, Alckmin disputou as eleições para presidente nos anos de 2006 e 2018.

Guilherme Boulos, Marina Silva e Fernando Haddad já haviam manifestado apoio ao candidato do PT. Marina fez o anúncio na semana passada, depois de apresentar uma série de pedidos a Lula relacionada à pauta ambiental.

O mais recente levantamento do instituto Datafolha, divulgado na quinta-feira (15), aponta que o ex-presidente Lula (PT) tem 45% das intenções de voto no 1º turno contra 33% de Bolsonaro no primeiro turno. A pesquisa Ipec mais recente aponta cenário semelhante: 46% para Lula ante 31% de Bolsonaro.

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Empresário que depositou R$ 800 mil na vitória de Lula tem outras 15 apostas contra bolsonaristas

  • g1 Maranhão
  • 19 Set 2022
  • 11:12h

(Foto: Arquivo Pessoal)

Artu Oliveira, o Artuzinho, empresário que apostou R$ 800 mil na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição para presidente, não está confiante de que poderá ganhar apenas uma vez. Ao todo o empresário, que em 2018 votou no presidente Jair Bolsonaro (PL), diz que já fez 16 apostas na vitória do ex-presidente petista no pleito de 2022.

Somando todas as apostas, são mais de R$ 1,5 milhão em jogo, segundo Artu. Apesar do alto valor em disputa, ele conta que não está com medo de perder tudo.

"Perde não. É no primeiro turno. Os eleitores do Lula estão acuados. Mas na hora do voto você vai ver", disse ele ao g1.

Divulgada em 15 de setembro, a mais recente pesquisa Datafolha encomendada pela Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo" mostra que o ex-presidente Lula tem 45% das intenções de voto no primeiro turno da eleição presidencial, seguido por Bolsonaro, que tenta a reeleição, com 33%.

Tudo começou com uma aposta de um cavalo de vaquejada, que vale R$ 40 mil. Mas logo outras pessoas foram "desafiar" o empresário e apostar gado, carros, caminhões e ouro.

Todas as apostas eram registradas em vídeos, que foram se espalhando no município de Grajaú, a 580 km de São Luís. Era a forma de 'oficializar' as disputas, sempre feitas no boca a boca e com testemunhas.

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Datafolha: 8 em cada 10 eleitores defendem manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023

  • 12 Set 2022
  • 13:08h

Foto: Adriana Toffetti/Ato Press/Estadão Conteúdo

Dados da pesquisa Datafolha, encomendada pela Globo e pelo jornal "Folha de S. Paulo", divulgados neste sábado (10) mostram que 82% dos eleitores defendem a manutenção do Auxílio Emergencial no valor de R$ 600 em 2023.

Para 8%, o valor do benefício deve ser reduzido e voltar ao patamar de R$ 400. Outros 2% defendem um aumento do auxílio e 3% acreditam que o programa deve acabar.

Entre os que recebem o benefício, 90% querem que o valor seja mantido por mais um ano. Outros 5% defendem a redução para R$ 400, 1% pede um valor mais alto, 1% quer o fim do programa e o restante não opinou.

A pesquisa ouviu 2.676 pessoas em 191 municípios nos dias 8 e 9 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE sob o número BR-07422/2022.

 

O percentual dos que defendem a manutenção do auxílio no mesmo valor é equivalente entre os eleitores de Lula (84%) e Bolsonaro (81%).

Questionados sobre qual presidenciável tem mais chances de prorrogar o auxílio ao longo de 2023 com o mesmo valor. 45% apontaram Lula, e 40%, Bolsonaro. Ciro foi indicado por 2% e Simone Tebet, por 1%. Para 4%, nenhum dos candidatos vai manter o benefício.

Entre os eleitores que recebem o Auxílio Brasil, 53% acreditam que Lula tem mais chances de manter o benefício. Bolsonaro é apontado por 37%. Ciro e Tebet foram indicados por 1%.

O Datafolha também perguntou aos eleitores se recebem algum benefício do governo federal e qual deles. Ao todo, 26% responderam que recebem ou moram com alguém que recebe o Auxílio Brasil, mesmo nível da pesquisa anterior, quando 24% deram essa resposta.

O segundo benefício mais comum é o Vale Gás do governo federal: 8% dizem receber ou morar com alguém que recebe.

No geral, 28% dos eleitores recebem ou moram com alguém que recebe um ou mais benefícios do governo federal. Na pesquisa anterior eram 25%.

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