PT-BA espera mais espaço no Governo Lula; Rui e Wagner podem ocupar primeiro escalão

  • Bahia Notícias
  • 31 Out 2022
  • 20:09h

Foto: Ricardo Stuckert

O PT da Bahia foi um dos grandes vencedores das eleições deste ano. Caminhando agora para o quinto mandato no comando do estado, os petistas baianos esperam um espaço maior no próximo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com a indicação do governador Rui Costa (PT) e do senador Jaques Wagner (PT) para o primeiro escalão da nova gestão federal.

O diretório estadual do PT chegou na disputa deste ano sob a desconfiança da direção nacional do partido, que tentou até negociar para que Jerônimo Rodrigues (PT) – hoje governador eleito – retirasse sua candidatura, viabilizando assim um apoio do União Brasil, partido de ACM Neto, a Lula ainda no primeiro turno.

Na época, a possibilidade de articulação foi rejeitada internamente por Wagner, que garantiu que haveria, em 2022, mais uma vitória do PT baiano. Alguns quadros do diretório nacional petista viam a certeza do senador como bravata, mas, com a evolução do cenário eleitoral na Bahia, tiveram que dar o braço a torcer.

Passada a eleição, com a vitória de Jerônimo sobre um adversário considerado forte, a sensação no governo da Bahia é que o estado merece mais espaço dentro do PT nacional e também no governo Lula. A intenção das lideranças do petismo baiano é emplacar o governador Rui Costa como ministro ou da Integração Nacional – pasta a ser recriada – ou da Casa Civil.

Já Wagner está praticamente garantido no primeiro escalão e só não assumirá um cargo se não quiser. A tendência é que Lula convide o atual senador para assumir uma pasta ligada à articulação política, especialidade do parlamentar. De acordo com fontes ligadas à gestão estadual, a Secretaria de Governo, que tem status de ministério devido à proximidade com o gabinete do presidente, é o espaço mais provável para abrigar o ex-governador da Bahia.

Os baianos do PT ainda esperam emplacar outros nomes importantes na gestão nacional que será comandada por Lula a partir do dia 1º de janeiro de 2023, mas a partir do segundo escalão.