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Rui chama Bolsonaro de 'frouxo, covarde e despreparado' ao falar sobre ausência em debate

  • Rodrigo Daniel Silva
  • 23 Out 2018
  • 15:20h

(Foto: Reprodução)

O governador reeleito Rui Costa (PT) subiu o tom, ontem (22), contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e chamou o capitão reformado de "frouxo, covarde e despreparado". No programa Papo Correria, que é transmitido pelas redes sociais, o petista disse que "em país nenhum" o eleitor aceitaria um candidato que "fugisse do debate com a sociedade". "Imagine que estamos nos Estados Unidos da América. O país que muitos brasileiros admira. Imagine que estamos no segundo turno. Marca-se um debate entre os dois candidatos a presidente da República. Será que alguém teria coragem de tremer as pernas e não ir ao debate? Com certeza não. Sabe por quê? Porque o povo americano nunca votaria em candidato a presidente covarde, que treme as pernas para não ir ao debate. Por quê?  Porque o povo americano gosta de presidente que tenha capacidade e coragem de enfrentar os problemas. Que não precise tomar remédio para diarreia só ao anunciar que vai ter um debate. [...] O povo americano não aceitaria, com absoluta certeza, candidato frouxo, covarde e que não demonstre ao país inteiro que tem qualificação para ser presidente", afirmou. Rui Costa disse, também, que hoje (23) deve ter uma definição se o presidenciável Fernando Haddad (PT) ainda fará campanha na Bahia.

Jornalista pede demissão de programa ao vivo após Bolsonaro exigir silêncio de comentaristas

  • Ailma Teixeira
  • 23 Out 2018
  • 11:20h

Mendelski, Voltaire e Juremir | Imagem: PrintScreen / Facebook Rádio Guaíba

O jornalista Juremir Machado se demitiu da Rádio Guaíba ao vivo, logo após uma entrevista concedida pelo candidato Jair Bolsonaro, na manhã desta terça-feira (23). De acordo com o âncora Rogério Mendelski, o capitão exigiu que os comentaristas do programa não fizessem perguntas, restringindo seu contato ao apresentador. "Nós podemos dizer que o candidato nos censurou?", questionou Juremir depois que Mendelski esclareceu aos ouvintes e espectadores no Facebook o motivo de os demais integrantes do programa terem permanecido em silêncio durante a entrevista. "Eu achei humilhante e por isso estou saindo do programa, foi um prazer trabalhar aqui por 10 anos", ressaltou o jornalista, abandonando os colegas no estúdio. Apoiado por Jurandir Soares, Mendelski disse que Juremir "é adulto o suficiente pra participar ou não participar do programa". Para ele, a atitude do colega foi precipitada. "O silêncio de vocês foi uma condição do candidato que queria conversar com o apresentador", explicou. Já Voltaire, quarto componente da mesa, preferiu não se posicionar quanto à situação. "Eu preciso trabalhar também, eu preciso do emprego", resumiu.A rádio do Rio Grande do Sul também tem articulado uma entrevista com o candidato Fernando Haddad (PT) e espera recebê-lo nesta quarta-feira (24).

Pesquisa CNT/MDA: Bolsonaro tem 57% dos votos válidos; Haddad, 43%

  • Uol
  • 22 Out 2018
  • 19:13h

(Foto: Estado de Minas)

O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) tem 57% das intenções de votos válidos contra 43% de Fernando Haddad (PT), mostra pesquisa do instituto MDA encomendada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) divulgada nesta segunda-feira (22) sobre o segundo turno eleitoral. O cálculo leva em consideração somente os votos válidos. Ou seja, exclui os entrevistados que disseram votar em branco, nulo ou os que se declararam indecisos.

Intenção de votos válidos para presidente:

Jair Bolsonaro (PSL): 57% Fernando Haddad (PT): 43% A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.Esta é a primeira pesquisa CNT/MDA de intenções de voto à Presidência divulgada no segundo turno. A votação está marcada para o próximo domingo (28). Na avaliação de 74,4% dos entrevistados, Bolsonaro vai vencer as eleições. Os que acreditam que será Haddad somam 14,6%. Na intenção de voto total, que inclui os brancos, nulos indecisos, Bolsonaro tem 48,8% e Haddad, 36,7%. Brancos e nulos somam 11,0%. Os entrevistados que não souberam ou não responderam são 3,5%. Intenção de voto para presidente (total): Jair Bolsonaro (PSL): 48,8% Fernando Haddad (PT): 36,7% Branco/Nulo: 11,0% Indeciso: 3,5%

Possibilidade de mudança de voto

A pesquisa divulgada nesta segunda perguntou aos entrevistados quem considera a decisão de voto como definitiva ou quem ainda pode mudar de opinião até o dia das eleições, de acordo com o candidato de preferência. Dos que indicaram votar em Bolsonaro, 91,1% afirmaram que a decisão é definitiva e 8,9% afirmaram que ainda podem mudar. Dos que pretendem votar em Haddad, 91,3% falaram estar com a ideia consolidada e 8,7% falaram que ainda podem mudar. Quanto ao grau de conhecimento em relação aos candidatos, 40,5% dos entrevistados disseram conhecer "mais ou menos"; 27,4% conhecer "bastante"; 22,1% conhecer "pouco"; e 9,7% conhecer "nada".

Alexandre de Moraes diz que frase sobre fechamento do STF merece ser apurada pela PGR por crime contra segurança nacional

  • G1
  • 22 Out 2018
  • 16:02h

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pediu na manhã desta segunda-feira (22) que a Procuradoria Geral da República (PGR) investigue a frase do deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL) sobre a Corte como crime previsto na Lei de Segurança Nacional. O deputado, filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), disse que “para fechar o STF, basta um cabo e um soldado”. Ele falava, durante palestra realizada antes do 1º turno, sobre a possibilidade de o Supremo impugnar a candidatura de seu pai.Sem citar o nome de Eduardo Bolsonaro, Alexandre de Moraes qualificou a frase como "débil", em evento sobre os 30 anos da Constituição Federal, no Ministério Público de São Paulo. Segundo Moraes, a fala caracteriza crime previsto na Lei de Segurança Nacional, por provocar animosidade entre o Judiciário e as Forças Armadas. Por duas vezes, o ministro repetiu uma frase do ex-presidente dos Estados Unidos e autor da declaração de Indenpendência do país, Thomas Jefferson, de que “o preço da liberdade é a eterna vigilância”. "Estas afirmações merecem por parte da Procuradoria-Geral da República, merecem imediata abertura de investigação porque, em pese se deva analisar o contexto da declaração, isso é crime da Lei de Segurança Nacional, artigo 23 inciso III, incitar a animosidade entre as Forças Armadas e instituições civis. Isso é crime previsto na Lei de Segurança Nacional", afirmou. "Nós ainda temos que conviver com declarações débeis feitas por um membro do Parlamento do país”, disse ele. “É algo inacreditável que no Brasil, no século XXI, com 30 anos da Constituição, ainda tenhamos que ouvir tanta asneira de um representante público. Uma das frases totalmente mais atuais, de Thomas Jefferson, é que o preço das instituições funcionando. O preço da democracia é a eterna vigilância”, completou. Para o ministro, a "frase é totalmente atual no Brasil", "O preço da liberdade, da democracia, o preço da manutenção do estado de direito, o preço é a eterna vigilância. Nada justifica o fechamento de instituições com legitimidade constitucional. Nem o desconhecimento da história, dos pilares básicos da democracia, o que significa a separação de poderes, o que significa pesos e contrapesos, nada isso justifica este tipo de declaração", completou.O ministro Celso de Mello, do STF, também reagiu à fala de Eduardo Bolsonaro. Em nota publicada nesta segunda-feira (22) no jornal "Folha de S.Paulo", ele disse: "Essa declaração, além de inconsequente e golpista, mostra bem o tipo (irresponsável) de parlamentar cuja atuação no Congresso Nacional, mantida essa inaceitável visão autoritária, só comprometerá a integridade da ordem democrática e o respeito indeclinável que se deve ter pela supremacia da Constituição da República!!!! Votações expressivas do eleitorado não legitimam investidas contra a ordem político-jurídica fundada no texto da Constituição! Sem que se respeitem a Constituição e as leis da República, a liberdade e os direitos básicos do cidadão restarão atingidos em sua essência pela opressão do arbítrio daqueles que insistem em transgredir os signos que consagram, em nosso sistema político, os princípios inerentes ao Estado democrático de Direito”.

Rosa Weber contesta suspeitas contra urna eletrônica e diz que qualquer fraude será identificada

  • G1
  • 22 Out 2018
  • 08:10h

Foto: Fernanda Calgaro / G1

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, afirmou neste domingo (21), durante entrevista coletiva na sede do tribunal, que não há "base empírica" para as "criativas teses" em mensagens de conteúdo falso que lançam suspeitas sobre o processo eleitoral. Segundo a ministra, como o sistema de votação das urnas eletrônicas é auditável, uma eventual fraude deixaria "digitais". Na última sexta-feira (19), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu à Polícia Federal abertura de inquérito para investigar a divulgação de informações falsas por empresas contra os candidatos à presidência, Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). Neste sábado (20), o ministro Raul Jungmann informou que o inquérito foi aberto. "As criativas teses que intentam contra a lisura do processo eleitoral não possuem base empírica. Estão voltadas à disseminação rápida de conteúdos impactantes sem o compromisso com a verdade. A resposta da instituição, ao contrário, há de ser responsável, após análise das imputações. Reafirmo: o sistema eletrônico eleitoral é auditável. Qualquer fraude nele necessariamente deixaria digitais, permitindo a apuração das responsabilidades.", afirmou a presidente do TSE. Inicialmente convocada para sexta-feira (19), a entrevista foi remarcada para a tarde deste domingo, uma semana antes do segundo turno da eleição. A finalidade, segundo Rosa Weber, foi manifestar a "crença de que a desinformação deliberada ou involuntária que sirva ao descrédito da Justiça Eleitoral há que ser combatida com informação responsável e objetiva". Além de Rosa Weber, estavam presentes à entrevista os ministros Raul Jungmann (Segurança), Sergio Etchegoyen (Segurança Institucional) e Grace Mendonça (Advocacia-Geral da União); os ministros do TSE Og Fernandes e Tarcísio Vieira de Carvalho Neto; o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques; e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia. Indagada sobre eventual falha do TSE no combate à disseminação de mensagens com conteúdo falso, a ministra negou. "Não houve falha alguma da Justiça Eleitoral", respondeu.O ministro do Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, do TSE, disse que o tribunal jamais desprezou os efeitos das notícias falsas, mas que está preocupado com um tipo específico de informação falsa: a que abala e coloca em risco a confiabilidade da votação eletrônica. Segundo Rosa Weber, a desinformação é um fenômeno mundial para o qual não há uma solução "pronta e eficaz": O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que a Polícia Federal tem tecnologia e recursos para identificar, no Brasil e no exterior os que disseminam informações falsas. "Não existe anonimato na internet", declarou. Segundo ele, a PF encara "com seriedade" qualquer informação que receber. De acordo com o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques, em todas as urnas eletrônicas do primeiro turno havia um lacre eletrônico. "Em nenhuma urna foi encontrado esse lacre quebrado. Todas as urnas operaram com o sistema de computador que nós assinamos e eles não foram de forma alguma trocados ou alterados", declarou. "Podemos estar absolutamente tranquilos com a fidedignidade do resultado que elas [urnas eletrônicas] produzem", disse.

Mais de 1,2 mil juristas e ex-ministros declaram apoio a Haddad por manter democracia

  • BN
  • 17 Out 2018
  • 14:01h

Foto: Reprodução google

Mais de 1,2 mil juristas, advogados, ex-ministros e professores de Direito assinaram um manifesto em favor do candidato à presidência Fernando Haddad (PT), diante do atual cenário político. O manifesto pela vitória do petista foi divulgado nesta terça-feira (16). O manifesto destaca uma frase de Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons”. “Todos os povos têm momentos de união em torno de temas civilizatórios. A união se dá em torno de assuntos que transcendem para além dos interesses individuais, corporativos e partidários”, diz o texto. Entre os signatários do ofício, estão o ex-ministro da Justiça do governo FHC, José Carlos Dias; Eugênio Aragão, José Eduardo Cardozo, Tarso Genro; ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Sepúlveda Pertence;  Marcelo Lavenère, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Alberto Toron, advogado ligado ao PSDB; e Belisário dos Santos Júnior, ex-secretário de Justiça no governo de Mário Covas (PSDB). Os juristas afirmam que Haddad é “o único, nesse segundo turno, capaz de garantir a continuidade do regime democrático e dos direitos que lhe são inerentes, num ambiente de paz, de tolerância e de garantia das liberdades públicas”. “Pensamos diferentemente sobre tantos temas. Temos crenças, valores, ideias sobre tantos assuntos, mas em alguns pontos chegamos ao mesmo lugar e isto é inegociável. Este lugar, este ponto sobre o qual não discordamos, é algo chamado democracia, que engloba a preservação daquilo pelo qual todos nós lutamos há tantas décadas — a dignidade das pessoas, o respeito aos direitos humanos e a justiça social”, informa os signatários. Os assinantes do documento destacam que os “avanços civilizatórios são como degraus”. “Subimos um a um. Unimo-nos para ajudar a todos nessa subida. Tolerância, solidariedade, direitos iguais e respeito às diferenças. É isso que nos move e é o combustível de todos os povos e nações que vivem e convivem em democracia. A democracia não existe sem pluralismo político, social e moral, algo inevitável numa sociedade complexa como a nossa. A democracia só aceita disputas entre adversários, não entre inimigos, só admite a política, não a guerra, formas pacíficas de disputa, não violentas. A democracia só existe limitada pelos direitos dos indivíduos e das minorias, para que não se torne uma ditadura da maioria. Democracia é a paz com voz”, declara os juristas.

Ibope para presidente, votos válidos: Bolsonaro, 59%; Haddad, 41%

  • 15 Out 2018
  • 19:28h

O Ibope divulgou nesta segunda-feira (15) o resultado da primeira pesquisa do instituto sobre o segundo turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado na sábado (13) e domingo (14), e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos. Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes:

  • Jair Bolsonaro (PSL): 59%
  • Fernando Haddad (PT): 41%

    Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

    Nos votos totais, os resultados foram os seguintes:

  • Jair Bolsonaro (PSL): 52%
  • Fernando Haddad (PT): 37%
  • Em branco/nulo: 9%
  • Não sabe: 2%

Bolsonaro diz que debaterá com Haddad se não houver 'terceiros'

  • Talita Fernandes | Folhapress
  • 14 Out 2018
  • 09:36h

(Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, afirmou neste sábado (13) que pode ir a debates se tiver garantias de que não haverá interferência de terceiros sob Fernando Haddad (PT), seu adversário no segundo turno. "Se for um debate, eu e ele, sem interferência externa, eu to pronto para comparecer", afirmou, sem explicar a quem se referia ao falar em interferência externa. A declaração foi feita em meio às gravações do programa de TV, no Rio de Janeiro. Bolsonaro deixou sua casa na manhã deste sábado, na Barra da Tijuca, e foi ao Jardim Botânico, onde grava vídeos para horário eleitoral, na casa de Paulo Marinho, seu aliado. Desde que sofreu uma facada, no início de setembro, ele não participou mais dos debates e foi criticado por seus adversários. Bolsonaro aguarda liberação médica para fazer atos de campanha e deve passar por nova avaliação na quinta-feira (18). Esta semana ele havia indicado que não iria aos programas mesmo se fosse liberado. "Se for eu e ele estou pronto para debater sim. Eu não quero ir a debate se houver a participação de terceiros. Quem está disputando a eleição sou ele e eu." Ele voltou a criticar o PT e disse que, se for eleito, vai acabar com o toma lá dá cá na política. "Não adianta você ter boas propostas, mas após uma possível eleição quem vai colocar em prática vai ser um time de ministros que quem vai escalar não vai ser o Haddad, vai ser o Lula." Bolsonaro voltou a negar que proporia uma Constituinte se for eleito, ao contrário do que defendeu seu vice, o general Hamilton Mourão. Ele disse que seu norte é a Constituição, da qual afirmou ser "escravo", mas reconheceu discordar de alguns pontos da Carta, sem dizer quais. "Tem uns artigos que eu discordo. Vamos propor emendas e se o parlamento concordar, tudo bem. Uma nova constituinte, não."

TSE lança página para esclarecer informações falsas sobre eleições

  • 13 Out 2018
  • 12:13h

(Foto: Reprodução / YouTube)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou nesta quinta-feira (11) uma página para ajudar a esclarecer os eleitores sobre informações falsas que circulam nas redes sociais sobre o processo eleitoral brasileiro. Além de desmentir os boatos, o tribunal apresenta links de agências de checagem de notícias sobre o assunto, alertando para os riscos da desinformação. Veja a página. Até a tarde desta sexta, a página contava com cinco boatos desmentidos. Entre eles, estão o de que 7,2 milhões de votos foram anulados pelas urnas e o de que a urna autocompleta o voto para presidente quando o eleitor seleciona a tecla "1". As duas informações não são verdadeiras, como reportagens do Fato ou Fake, a seção de checagem de informações falsas do Grupo Globo, já haviam mostrado. O TSE afirma que encaminha todos os relatos de irregularidades que chegam ao seu conhecimento para verificação por parte de órgãos de investigação, como o Ministério Público Eleitoral e a Polícia Federal. O objetivo é garantir a verificação de eventuais atos ilícitos e responsabilizar quem difunde conteúdo falso. Ainda de acordo com o tribunal, até o momento, nenhuma ocorrência de violação à segurança do processo de votação ou de apuração realizado durante as eleições de 2018 foi confirmada ou comprovada.

Meirelles diz que ficará independente no 2º turno e revela desejo de virar 'youtuber'

  • Estadão
  • 13 Out 2018
  • 11:03h

Candidato derrotado à Presidência da República, Henrique Meirelles (MDB) não vai apoiar nem Jair Bolsonaro (PSL) e nem Fernando Haddad (PT) no segundo turno.  Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ex-ministro da Fazenda não disse qual candidato lhe agrada mais sob o ponto de vista do plano econômico, mas avaliou o que, na ótica dele, seria benéfico na gestão econômica do país.  “Depende de saber qual é. O programa do Haddad é o que está no plano de governo do PT ou o que foi o Lula no primeiro mandato? Se for o Lula 1, foi um bom governo do ponto de vista econômico. Se for o que foi a Dilma, é péssimo, um desastre. Do lado do Bolsonaro, se for o que está dito pelos economistas liberais, é um bom plano. Agora, se for produto mais direto do que o candidato tem dito, algumas vezes com conteúdo estatizante, aí é mais questionável”, afirmou.  Ele ainda falou sobre seu futuro. Disse que não tem planos, nesse momento, de continuar na política, mas revelou que quer se tornar uma espécie de “youtuber”.  “A minha primeira medida concreta será a criação de um canal digital no qual vamos veicular conteúdos, com uma série de especialistas de diversas áreas para falar com todo esse público. Nas pesquisas que fiz, saí com boa imagem da eleição. Isso, de fato, me dá uma possibilidade muito grande de influenciar o debate”, contou.  Meirelles também negou que tenha sido abandonado pelo MDB durante a campanha e afirmou que a primeira medida que o futuro presidente deve tomar na área econômica é “promover o equilíbrio fiscal”.  “É insustentável a presente situação. Precisamos ter um programa de eliminação do déficit primário num espaço de tempo realista, de três anos. E o equilíbrio fiscal passa pela reforma da Previdência. Não adianta tentar fazer mágica. São duas reformas fundamentais, a da Previdência e a tributária”, recomendou. O ex-candidato também negou ter se arrependido de gastar R$ 53,2 milhões na campanha, do próprio bolso, para terminar a eleição com apenas 1,2% dos votos. “Não me arrependo de nada”, assegurou.

Eleitor que não votou no primeiro turno tem 60 dias para justificar ausência

  • 12 Out 2018
  • 08:43h

O eleitor que não pôde votar no primeiro turno das eleições e não conseguiu justificar a ausência ainda pode preencher o formulário de justificativa eleitoral pela internet ou entregá-lo pessoalmente em qualquer cartório eleitoral. As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o TSE, há também a possibilidade de enviar o formulário pelo correio para o juiz eleitoral da zona eleitoral. O prazo para justificar é de até 60 dias após cada turno da votação. Além do formulário, o eleitor deve anexar documentos que comprovem o motivo que o impediu de comparecer no dia do pleito. Pela internet, o eleitor pode justificar a ausência utilizando o “Sistema Justifica” nas páginas do TSE ou dos tribunais regionais. No formulário online, o eleitor deve informar seus dados pessoais, declarar o motivo da ausência e anexar comprovante do impedimento para votar. O requerimento de justificativa gerará um código de protocolo que permite ao eleitor acompanhar o processo até a decisão do juiz eleitoral. A justificativa aceita será registrada no histórico do eleitor junto ao Cadastro Eleitoral. O TSE informa ainda que quem não votou no primeiro turno e nem justificou não fica impedido de votar no segundo turno, dia 28 de outubro.

Haddad questiona por que Bolsonaro pode dar entrevistas, mas não pode ir a debate

  • G1
  • 11 Out 2018
  • 19:06h

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, ironizou nesta quinta-feira (11) o fato de o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, ter desistido de participar de debate na TV alegando que foi proibido por seus médicos. O petista ressaltou, em entrevista à Rádio Baiana, que, apesar de justificar a ausência em debates com o atestado médico, o adversário está concedendo várias entrevistas a rádios e emissoras de TV. Estava agendado para esta quinta debate entre Bolsonaro e Haddad na TV Band. No entanto, a assessoria de imprensa do candidato do PSL confirmou que ele não participará do debate. Bolsonaro foi submetido nesta quarta (10) a uma nova avaliação médica em sua casa na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. Segundo o cardiologista Leandro Echenique, um dos médicos do Hospital Albert Einstein que atendem o presidenciável do PSL, ele está se recuperando, mas ainda não está liberado para fazer campanha. O capitão da reserva do Exército sofreu um atentado à faca em 6 de setembro durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Ele teve que ser submetido a duas cirurgias após o ataque. Por esse motivo, abandonou a campanha de rua na reta final do primeiro turno. "Essa entrevista que estou fazendo com vocês é um debate. Vocês estão perguntando, e eu estou respondendo. Por que entrevista pode e debate não? Entrevista é um debate com jornalista. Debate é debate entre candidatos", ponderou o candidato petista na entrevista a rádio nordestina, referindo-se ao atestado médico do adversário. "Fico curioso para saber por que ele está dando tanta entrevista. Pode debater com jornalista e não pode debater comigo. De onde saiu essa prescrição médica? Gostaria de entender melhor. Eu sou leigo, não sou médico, mas gostaria de entender melhor. Pode debater com jornalista, mas não pode debater com adversário", complementou Haddad.

Recomeça nesta sexta-feira a propaganda eleitoral no rádio e na TV

  • 11 Out 2018
  • 16:06h

As eleições deste ano ainda continuam acontecendo e com ela também, a  propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV.  As propagandas irão recomeça a partir desta sexta-feira (12), e seguem até o dia 26 de outubro, antevéspera da votação do 2º turno. Os programas serão transmitidos de segunda-feira a sábado, em dois horários por dia. Na Bahia a propaganda se concentrará entre os candidatos a  presidência, Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). No 2º turno para o governo a Bahia está fora, pois o candidato Rui Costa candidato ao governo do estado venceu no primeiro turno. Os horários dos candidatos a presidente serão de 5 minutos. No rádio: das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10. Na TV: das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40; Os candidatos ao governo também terão 5 minutos cada um; No rádio: das 7h10 às 7h20 e das 12h10 às 12h20. Na TV: das 13h10 às 13h20, e das 20h40 às 20h50; Nos estados onde há apenas 2º turno para presidente, a propaganda eleitoral dura 10 minutos. Naqueles em que há 2º turno também para governador, 20 minutos.

Partido de Marina Silva, Rede decide recomendar a filiados 'nenhum voto' em Bolsonaro

  • G1
  • 11 Out 2018
  • 11:12h

Foto: Iriá Rodrigues / G1

A Rede Sustentabilidade, partido da candidata derrotada à Presidência Marina Silva, anunciou na madrugada desta quinta-feira (11) a recomendação aos filiados de não votar em Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno a ser disputado entre ele e Fernando Haddad (PT). Em nota, divulgada após reunião da Comissão Executiva Nacional, o partido critica o "projeto de poder" e a "corrupção sistemática" do PT, diz que não apoiará a candidatura Haddad e que será oposição ao futuro governo, seja qual for o vencedor da eleição. Mas ressalva que, frente às "ameaças imediatas e urgentes à democracia", recomenda a filiados e simpatizantes que não destinem "nenhum voto" a Bolsonaro e que escolham no segundo turno, "de acordo com sua consciência, votar da forma que considerem melhor para o país". "Os dois postulantes no segundo turno representam projetos de poder prejudiciais ao país, atrasados do ponto de vista da concepção de desenvolvimento, autoritários em relação ao papel das instituições de Estado, retrógrados quanto à visão do sistema político e questionáveis do ponto de vista ético", afirma o texto da nota, assinado pela Executiva da legenda. No começo da campanha, Marina Silva chegou a aparecer em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, mas caiu gradativamente e terminou o primeiro turno em oitavo, com pouco mais de 1 milhão de votos – na eleição de 2014, ela ficou em terceiro lugar, com 22 milhões de votos.

Cabo Daciolo pede anulação do primeiro turno ao TSE

  • 11 Out 2018
  • 07:08h

Cabo Daciolo (Patriota) pediu nesta quarta-feira (10) a Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a anulação do primeiro turno das eleições e a adoção do sistema de cédulas para o registro do voto. O candidato que concorreu à Presidência da República, aponta que no último domingo (7) "inúmeras denúncias de mau funcionamento" e de "adulteração de grande contingente de urnas" surgiram em todas as regiões do País. O parlamentar encerrou o primeiro turno da eleição presidencial em sexto lugar, com 1,3 milhão de votos (1,26% do total), à frente do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) e da ambientalista Marina Silva (Rede). Ao chegar ao TSE para protocolar o pedido, Daciolo provocou um frenesi entre servidores da Corte Eleitoral, que largaram o trabalho para tirar fotos com o parlamentar. De acordo com o jornal Estado de S.Paulo, Daciolo atendeu aos pedidos de cada servidor e repetiu diversas vezes "Glória a Deus" em vídeos gravados dos celulares dos funcionários do TSE. "A imprensa noticia que foram substituídas 2.400 urnas no primeiro turno, este número é exemplificativo de grave falha no sistema, seja por irregularidade técnica ou seja pelo indício de fraude, haja vista que certamente essas urnas que foram recolhidas refletem uma irregularidade sistêmica de grandes proporções que certamente não foi detectada", alega o parlamentar em sua petição.