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Nº de trabalhadores informais e por conta dispara em 2017 e 2018

  • 01 Fev 2019
  • 10:10h

Foto: Claudio Vieira/Prefeitura SJC

Mesmo com o saldo de criação de vagas de emprego formal voltando ao campo positivo, a soma de pessoas trabalhando por conta própria ou no mercado informal seguiu acima da quantidade de empregados com carteira assinada em 2018. O número de trabalhadores sem carteira assinada cresceu 3,8% (mais 427 mil pessoas) no 4º trimestre de 2018, frente ao ano anterior, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta quinta-feira (31). Por outro lado, a quantidade de pessoas que trabalham com registro caiu 1% na comparação anual. Ao final de 2018, o Brasil tinha 33 milhões de pessoas trabalhando com carteira assinada (sem considerar empregados domésticos). Outras 11,5 milhões estavam atuando sem carteira, e outras 23,8 milhões, por conta própria. Os dados do Instituto Brasileiro Geografia Estatística (IBGE) desde 2012 mostram que o emprego formal foi ultrapassado pela soma entre postos sem carteira e por conta própria pela primeira vez em 2017. Desde então, a diferença só vem crescendo. Se considerados os trabalhadores domésticos, o total de empregados com carteira assinada passou a ser menor que o dos demais trabalhadores em 2015. O economista Sérgio Firpo, professor do Insper, explica que os números refletem a readaptação do mercado de trabalho após as perdas da crise, em meio a um cenário de recuperação mais lento do que o se esperava. “A timidez do crescimento da economia faz com que a gente não tenha o crescimento das vagas formais que a gente gostaria”, comenta o professor, acrescentando que o mercado ainda não conseguiu gerar vagas suficientes para que todos aqueles que perderam seus empregos durante a crise possam retornar ao mercado formal. “Tem vários trabalhadores que gostariam de estar no setor formal e não estão, mas a pessoa tem que se virar. E faz isso aceitando um emprego sem carteira ou tendo que trabalhar por conta própria”, diz Firpo. No entanto, o professor acrescenta que, apesar de se mostrar muitas vezes como alternativa ao desemprego, o crescimento do número de pessoas trabalhando por conta própria (ao contrário do trabalho informal) também pode apontar fatores positivos. “O crescimento de trabalho por conta própria só acontece porque tem alguma demanda. Ninguém vai montar um negócio se não tiver gente disposta a comprar. É um sinal de que a economia está se movimentando, mesmo que o crescimento não venha na velocidade que a gente gostaria.”

Percentual de trabalhadores que contribuíram para o INSS em 2018 foi o menor em 5 anos

  • 01 Fev 2019
  • 07:03h

Foto: Murillo Gomes

Apesar da sensível queda do desemprego em 2018, o percentual de trabalhadores que contribuíam para a Previdência Social no setor privado foi o mais baixo dos últimos cinco anos – ajudando a aumentar o rombo do INSS. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro Geografia Estatística (IBGE).No ano passado, a média de pessoas ocupadas que fizeram contribuições regulares para o INSS foi de 63,5%, menor percentual desde 2013, quando estava em 62,9%. Em relação a 2017, houve uma leve retração de 1%. “Possivelmente, esse fenômeno que levou a menos trabalhadores contribuindo para a Previdência decorre do aumento da informalidade e da redução do número de pessoas com carteira assinada”, aponta o professor do MBA de Previdência da FGV, Gilvan Cândido da Silva. Mesmo com a queda do desemprego, que ficou em 11,6% no ano passado, a soma de pessoas trabalhando por conta própria e no mercado informal seguiu acima do total de empregados com carteira assinada em 2018. Enquanto o número de trabalhadores sem vínculo de emprego cresceu em mais de 400 mil entre 2017 e 2018, o contingente de pessoas com um emprego formal recuou em mais de 300 mil, na mesma base de comparação, de acordo com o IBGE.

Desemprego fica em 11,6%, diz IBGE; mais afetados, jovens buscam no e-commerce oportunidade para empreender e garantir renda - mostra pesquisa

  • Taxa de desemprego entre jovens é o dobro dos números gerais
  • 31 Jan 2019
  • 15:48h

(Foto Ilustrativa)

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego entre os jovens no Brasil chega a ser o dobro da taxa geral: enquanto o número total de desempregados no país está em 11,6%, entre os jovens o percentual sobe para 26,6%. Buscando driblar esse alto índice de desemprego, os jovens estão enxergando no comércio eletrônico uma oportunidade: pesquisa realizada pela Loja Integrada - plataforma para criação de lojas virtuais mais popular do país com 800 mil lojas criadas - mostra que mais de 30% dos e-commerces brasileiros são comandados por jovens entre 20 e 29 anos. Contrariando a crise econômica, o comércio eletrônico não pára de crescer e a expectativa é que o faturamento seja de R$ 69 bi em 2018, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Além disso, o setor é um dos que mais emprega, só em 2016 foram criadas mais de 700 mil vagas no e-commerce. Para Alfredo Soares, especialista em comércio eletrônico e diretor da Loja Integrada, é possível apostar no e-commerce sem correr grandes riscos. “Investir no comércio eletrônico é uma ótima oportunidade para as pessoas que estão desempregadas ou para quem deseja complementar a renda. Como o investimento inicial é baixo, o empreendedor pode começar o negócio com um pequeno estoque em casa, por exemplo”, explica.

E-commerce é aposta dos jovens

Em 2016, a jovem Daniela Rodrigues estava prestes a se formar na faculdade de Administração e, com apenas 23 anos, sofreu preconceito ao tentar entrar mercado de trabalho. “A pouca idade e a falta de experiência, combinadas com a crise econômica, acabaram fechando as portas para mim. Além disso, não tive nem oportunidade de estágio - que era obrigatório na faculdade. Diante disso, vi que era necessário ter um ‘plano b’, foi então que decidi abrir uma loja virtual”, lembra.


Negócio de nicho

Daniela amava maquiagens e optou por criar um e-commerce nesse segmento, assim surgiu a Make For Me - https://www.makeformestore.com.br/. Além de conseguir uma renda e driblar o desemprego, a jovem usou a gestão da loja como relatório para o estágio da faculdade. Seu diferencial é apostar em um púbico nichado - jovens com a mesma faixa etária dela e também fãs de makes. “A loja é focada na venda de maquiagens com preços mais acessíveis e busca sempre trazer novidades para os clientes, que, inclusive, são meninas com mesma faixa etária que eu, isso facilita muito o atendimento.” Segundo o especialista, as pessoas estão cada vez mais conectadas, confiantes e comprando pela internet. “A facilidade de montar uma loja virtual e a flexibilidade que o trabalho em casa proporciona são uns dos atrativos do e-commerce. Porém, para ter sucesso nas vendas é preciso planejamento, capacitação e dedicação, assim como qualquer negócio. No caso da Daniela, apostar em um nicho de mercado que se identifica foi uma estratégia certeira e pode ajudar a inspirar e dar mais motivação para o negócio”, ressalta Alfredo Soares.

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País tem quase 200 barragens de mineração com alto potencial de dano

  • 31 Jan 2019
  • 09:10h

Foto: Humberto Trajano/G1

O Brasil tem hoje quase 200 barragens de mineração com potencial de dano considerado alto – mesma classificação da barragem 1 da mineradora Vale no Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), que se rompeu na última sexta-feira (25). Os dados são da Agência Nacional de Mineração (ANM). A ANM tem 2 categorias de classificação de barragens:

  • dano potencial – refere-se ao que pode acontecer em caso de rompimento ou mau funcionamento de uma barragem – ele leva em conta as perdas de vidas humanas e impactos sociais, econômicos e ambientais.
  • risco – refere-se a aspectos que possam influenciar na possibilidade de ocorrência de acidente.

Com base nessas características, a ANM classifica as barragens de mineração em uma escala que vai de A a E. Barragens com alto dano potencial e categoria de risco alta, por exemplo, são consideradas Classe A. Já na Classe E, estão as com baixo dano potencial e baixo risco. A divisão segue o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB). A estrutura que se rompeu em Brumadinho era considerada de risco baixo, mas de alto potencial de dano, portanto classificada como B – a mesma nota de outras 196 barragens cadastradas pela ANM. Apenas duas possuem classificação A, ou seja, são consideradas mais perigosas. A maior parte das barragens entre as que têm nota B possui uma característica em comum com a de Brumadinho: baixo risco, mas alto potencial de dano associado. Essa é a situação de 181 barragens – incluindo a que se rompeu. Minas Gerais é o estado que mais tem barragens com potencial de dano considerado alto. Entre as quase 200 catalogadas pela ANM, 132 estão lá. A Vale e suas subsidiárias têm 59 barragens classificadas como de alto potencial de dano – incluindo as de Brumadinho. Na terça-feira (29), a empresa afirmou que pretende eliminar suas dez estruturas construídas pelo método chamado alteamento a montante, usado tanto em Brumadinho quanto em Mariana. A empresa não esclareceu, no entanto, se essas dez estão entra as 59 com alto potencial de dano.

BNDES abre crédito emergencial para cidades mineiras

  • Uol
  • 29 Jan 2019
  • 16:03h

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai estender a sua linha de crédito emergencial para cidades que tenham sido atingidas por rompimento ou colapso de barragens. A medida será comunicada à sua rede de agentes financeiros nesta terça-feira (29). Municípios em estado de emergência em razão de rompimento ou colapso de barragens passam a dispor da linha de crédito Emergencial BNDES Automático. Antes, apenas municípios em estado de calamidade pública, como aquele decretado no município de Brumadinho, podiam recorrer a essa linha de apoio.  A ampliação permite que empresas dos municípios mineiros de Belo Vale, Bonfim, Ibirité, Igarapé, Itabirito, Itatiaiuçu, Mário Campos, Moeda, Nova Lima, Rio Manso, São Joaquim de Bicas e Sarzedo também sejam atendidas. A linha de empréstimos indiretos estará disponível não só para os atuais usuários de crédito do BNDES, mas para outros clientes dos agentes financeiros, isto é, dos bancos repassadores dos recursos do BNDES na região. O BNDES tem uma exposição de mais de R$ 2 bilhões por meio do crédito indireto nessa região.O empresário pode pegar um empréstimo no valor de até R$ 2,5 milhões. O prazo é de até 90 meses (sete anos e seis meses) e tem uma carência de 36 meses (três anos) para começar a pagar, de acordo com a avaliação da instituição repassadora. A remuneração desse recurso é vinculada à TLP, a taxa de captação do BNDES criada por lei em 2017.O BNDES também reabrirá a Linha BNDES de Refinanciamento de Operações Ativas dos Agentes Financeiros (BNDES Refin). A medida, retroativa a janeiro, pode beneficiar as 4.800 empresas da base de clientes do banco que atuam nas localidades atingidas pela tragédia. O Refin permite o refinanciamento de prestações vencidas nos últimos quatro meses, além da totalidade das prestações vincendas. Também poderão ser alongados os prazos de carência, em até 12 meses, e o prazo total da operação, em até 24 meses, conforme avaliação da instituição repassadora. 

Brasil fecha 2018 com saldo positivo de quase 530 mil empregos formais

  • 24 Jan 2019
  • 09:07h

Lucas Vettorazzo | Folhapress

O Brasil fechou o ano de 2018 com saldo positivo de 529,5 mil empregos formais, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (23) pelo Ministério da Economia. A última vez que o país abriu mais vagas que fechou havia sido em 2014.Em 2018, as contratações chegaram a 15.384.283 e as demissões alcançaram 14.854.729 pessoas. O setor com melhor número foi o de serviços, com saldo positivo de 398,6 mil, seguido pelo comércio, com 102 mil. A administração pública foi a única área com saldo negativo, com 4,19 mil.

Ministro anuncia a concessão de Fiol, ferrovia que liga Caetité ao porto de Ilhéus

  • Bahia Notícias
  • 21 Jan 2019
  • 07:01h

Foto: Reprodução / Agência Sertão

Em um vídeo publicado em suas redes sociais, o ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas anunciou o que chamou de "retomada do transporte ferroviário" com a concessão de três novas ferrovias. Entre elas está a Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), uma linha de integração entre Caetité e Ilhéus para março. "Com essas ações, a participação do modo ferroviário na matriz de transporte deve dobrar até 2025", afirmou o ministro.Em março também será lançada a licitação de outras duas linhas, uma férrea que pretende ligar Porto Nacional, Tocantins, a Estrela d' Oeste, São Paulo -com a intenção de conectar o Porto Itaqui, no Maranhão, ao Porto de Santos e a licitação da Ferrogrão, que beneficia o agronegócio do Mato Grosso. As concessões foram prometidas entre 2019 e o início de 2020.O ministro Tarcísio Gomes prometeu também, entre 2019 e o início de 2020, que as outorgas geradas pela prorrogação dos contratos serão usadas para a construção de novos trechos. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a primeira estrada de ferro a ser construída nesse sistema vai ligar Água Boa, Mato Grosso, a Campinorte, Goiás. 

Governo reajusta em 3,43% aposentadoria acima do mínimo; teto vai a R$ 5.839

  • 16 Jan 2019
  • 15:14h

Uma portaria do Ministério da Economia publicada na edição desta quarta-feira (16) do "Diário Oficial da União" fixa em 3,43% o reajuste de aposentados e pensionistas que ganham acima de um salário mínimo.Com a oficialização do reajuste, o teto para quem se aposentou pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passa de R$ 5.645,80 para R$ 5.839,45. Pela legislação federal, o índice de reajuste do benefício de aposentados e pensionistas que recebem valor superior ao do salário mínimo é definido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior. Em 2018, o INPC ficou em 3,43%, conforme divulgou na sexta-feira (11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2017, o índice havia ficado em 2,07%. Neste ano, o reajuste concedido foi menor que o do salário mínimo, que em 2019 aumentou 4,61%, passando de R$ 954 para R$ 998 no dia 1º de janeiro. Em 2018 e 2017, o reajuste para os aposentados e pensionistas que recebem acima do salário mínimo foi superior, interrompendo uma sequência de 19 anos de percentuais inferiores. Pela lei, aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte pagas pelo INSS não podem ser inferiores a 1 salário mínimo.

 

Caixa e BB começam a pagar abono salarial do PIS/Pasep para nascidos em janeiro e fevereiro

  • Metro1
  • 16 Jan 2019
  • 12:09h

Os trabalhadores da iniciativa privada que nasceram em janeiro e fevereiro e são correntistas da Caixa Econômica vão receber hoje (15) o abono salarial do PIS 2018/2019 (ano-base 2017).Na próxima quinta-feira (17), vai ser liberado o pagamento para os que nasceram no dois primeiros meses do ano e não são clientes do banco. O valor varia entre R$ 84 e R$ 998, de acordo com o número de meses trabalhados no ano-base (2017). Os recursos de todos os beneficiários vão ficar disponíveis para saque até o dia 28 de junho de 2019. No Banco do Brasil, responsável pela liberação do abono do Pasep aos servidores públicos, o pagamento do benefício também vai ser feito na próxima quinta, para os participantes que possuem número final de inscrição 5. De acordo com a instituição, aproximadamente 2 milhões de trabalhadores cadastrados no Pasep tem direito ao benefício, que chega a um valor total de R$ 1,763 bilhão. O BB informou que os pagamentos realizados a partir do dia 2 de janeiro tem como base o novo valor do salário mínimo aprovado em 1º de janeiro de 2019, de R$ 998.

PIS começa a ser pago nesta terça-feira (15)

  • iBahia
  • 15 Jan 2019
  • 11:08h

Nesta terça-feira (15),os correntistas da Caixa Econômica Federal poderão começar a retirar o pagamento do novo lote do Programa de Integração Social (PIS). Serão beneficiados os trabalhadores nascidos nos meses de janeiro e fevereiro, e que tenham direito ao PIS. Os repasses serão nos valores de R$ 84 a R$ 998, de acordo com o número de meses trabalhados. Para quem não tem conta na Caixa, a data para receber o abono é dia 17 de janeiro. A retirada do pagamento será feita nos caixas eletrônicos, casas lotéricas, nos correspondentes Caixa Aqui, com o Cartão Cidadão, ou nas agências da Caixa Econômica mediante apresentação do número do PIS e de um documento de identificação.  Vale lembrar que tem direito ao abono as pessoas que estão cadastradas há mais de cinco anos, com renda média de até dois salários mínimos do ano-base e que já trabalhou pelo menos trinta dias com carteira assinada.  O pagamento do PIS 2018-2019 é realizado segundo o calendário disponibilizado pelo órgão gestor do programa, que depende do mês de aniversário do trabalhador.  Para tirar todas as dúvidas sobre o PIS, você pode baixar o aplicativo Caixa Trabalhador. O aplicativo também tem informações sobre outros programas sociais da Caixa. 

Salário mínimo volta a ter ganho real após 2 anos; compare o que subiu

  • 12 Jan 2019
  • 19:39h

O salário mínimo teve aumento real (descontada a inflação) de 1,14% em 2019, segundo a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). Foi o primeiro ganho frente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) após dois anos de queda. O mínimo nacional foi reajustado pelo governo em 4,61% no dia 1º de janeiro, passando de R$ 954 para R$ 998. Já o INPC subiu 3,43% em 2018. Para reajustar o mínimo, o governo considera a variação do INPC no ano anterior (2018) mais o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2017, que foi de 1,1%. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em 2018 o salário mínimo teve perda real de 0,25% e, em 2017, recuou 0,1% frente à inflação, a primeira queda em mais de uma década.

Veja o que variou acima do salário mínimo (4,61%):

Planos de saúde: 11,7%

Energia elétrica: 8,7%

IGPM (correção do aluguel): 7,53%

Gasolina: 7,24%

Educação: 5,32%

Habitação: 4,72%

Poupança: 4,62%

Veja o que variou abaixo do salário mínimo (4,61%):

Transportes: 4,19%

Alimentação: 4,04%

Saúde e cuidados pessoais: 3,95%

Artigos de residência: 3,74%

IPCA (inflação oficial): 3,69%

Aposentadoria acima do mínimo (INPC): 3,43%

Despesas pessoais: 2,98%

Imóveis (venda): -0,21%

Hackers derrotam cadeado de segurança de sites seguros com páginas clonadas

  • G1
  • 12 Jan 2019
  • 11:31h

A empresa de segurança FireEye publicou detalhes sobre a atividade de um grupo de hackers que está clonando páginas em seu endereço original e ainda colocando um certificado digital (que faz o navegador exibir um cadeado de segurança ou endereço com HTTPS) no site falso. Com isso, os invasores conseguem roubar dados dos visitantes, que acreditam estar no site legítimo. O HTTPS (representado pelo cadeado de segurança) é uma tecnologia que busca garantir a legitimidade do site acessado. Usando uma série de técnicas, hackers podem criar uma página falsa e coloca-la em um endereço diferente do original (incluindo, nesse caso, com o cadeado) ou podem colocar uma página falsa sem o cadeado no mesmo endereço da original. Usar o endereço original aliado ao HTTPS é um ataque mais sofisticado e mais difícil de ser realizado. Apesar da dificuldade, ataques como este já aconteceram em pequena escala. No Brasil, isso aconteceu com o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) em 2016, quando hackers trocaram a página principal do banco por uma tela falsa que orientava os visitantes a baixar um vírus ladrão de senhas oferecido como plugin de segurança. O ataque detectado pela FireEye, no entanto, adotou uma metodologia que se repete em diversos casos, o que indica que se trata de uma característica operacional dos invasores e não uma situação isolada. No entanto, embora o funcionamento dos ataques esteja claro, ainda não se sabe como eles têm início. Ou seja, se os criminosos estão explorando alguma vulnerabilidade ou enviando e-mails falsos para os responsáveis pelos sites. Os nomes dos sites atacados não foram revelados, mas a FireEye disse que provedores de internet, governo e "entidades comerciais sensíveis" estão na lista. De alguma forma, no entanto, os hackers obtém o controle sobre o serviço de NS (servidores de nome) associados ao site. O NS é parte do serviço de DNS, o "102" da internet, que converte nomes como g1.com.br em números (endereços IP) nos quais os computadores podem se conectar. Cada site na internet opera um ou mais servidores de nome para atenderem a esses pedidos e permitir que internautas visitem o site. Quando os hackers podem controlar esses servidores de nome associados ao site atacado, eles usam o serviço "Let's Encrypt", que fornece certificados gratuitos para fazer uma solicitação de certificado. Dessa forma, a página falsa poderá apresentar o certificado obtido junto à Let's Encrypt, fazendo o navegador exibir o "cadeado" ou o endereço HTTPS. Embora os usuários dos sites sejam prejudicados, quem deve tomar cuidado para evitar esses ataques são os próprios administradores dos sites. A FireEye recomenda que seja adotada a autenticação em duas etapas junto ao serviço de registro responsável pela manutenção do endereço do site e que sejam acompanhado o histórico de certificados emitidos para os sites. Toda a emissão de certificado precisa ser registrada, o que significa que esse acompanhamento permite identificar quando um criminosos obteve um certificado em nome do site. Também deve ser feita uma verificação nos registros A e NS do servidor do nome e do registro para garantir que eles não tenham sofrido adulteração.

Petrobras eleva preço da gasolina nas refinarias em 2% a partir dessa sexta-feira (11)

  • 11 Jan 2019
  • 08:08h

A Petrobras elevará o preço médio da gasolina em suas refinarias em 2% na sexta-feira (11), para R$ 1,4624 por litro, informou a companhia em seu site na noite desta quinta-feira (10) , em meio a altas consecutivas do preço do barril do petróleo no mercado internacional.A alta ocorre após a empresa ter comercializado o combustível no menor nível em cerca de 14 meses entre os dias 9 e 10 de janeiro, segundo dados da petroleira compilados pela Reuters. O preço da gasolina vinha caindo desde meados de dezembro diante da depreciação da moeda norte-americana. Mas o outro componente de peso seguido pela estatal em seu mecanismo de reajustes é o mercado internacional de petróleo, que vem apresentando altas consecutivas. A Petrobras anunciou também a manutenção do preço médio do diesel nas refinarias a partir de sexta-feira, depois de ter promovido um aumento de 2,5% do preço do combustível a partir desta quinta-feira, no primeiro avanço desde 1º de janeiro, para R$ 1,9009 por litro. O repasse dos reajustes ao consumidor final em ambos os combustíveis nos postos depende de diversas variáveis, como margem das distribuidoras e revendedores, impostos e mistura obrigatória de biocombustíveis.

Produção de veículos tem alta de 6,7% no Brasil em 2018, diz Anfavea

  • 08 Jan 2019
  • 11:03h

A produção de veículos no Brasil fechou com alta de 6,7% em 2018, informou nesta terça-feira (8) a associação das montadoras (Anfavea). No total, foram feitos 2.880.724 carros, caminhões e ônibus no ano, contra 2.699.167 veículos em 2017.Depois de passar por 3 anos seguidos de queda na produção de veículos, a indústria brasileira alcançou crescimento pelo 2º ano consecutivo, mas foi afetada negativamente pela queda nas exportações. "As exportações atrapalharam a produção. Se a meta de exportação fosse cumprida, teríamos alcançado número de produçao acima de 3 milhões, como previsto", afirmou Antonio Megale, presidente da Anfavea.

Novo presidente da Caixa diz que juros do crédito habitacional para classe média serão os de mercado

  • G1
  • 08 Jan 2019
  • 08:09h

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou nesta segunda-feira (7), após cerimônia de posse no Palácio do Planalto, que a classe média terá de pagar juros de mercado para o financiamento habitacional. Segundo ele, serão juros maiores do que os oferecidos nas operações do Minha Casa Minha Vida, programa habitacional que conta com juros subsidiados para a população de baixa renda. "Se hoje você tem zero de empréstimo para pessoas de classe média, não vão ser os juros do Minha Casa Minha Vida. Quem é classe média tem de pagar mais. Ou vai buscar no Santander, Bradesco, Itaú. E vai ser um juros de mercado [na Caixa Econômica Federal]. A Caixa vai respeitar os juros de mercado", afirmou. O novo presidente da Caixa também disse que vai "vender" até R$ 100 bilhões em operações de crédito imobiliário que a instituição possui aos agentes do mercado como forma de obter mais recursos. Esse tipo de operação é conhecida como "securitização", uma prática que consiste em agrupar esses ativos, convertendo-os em títulos que podem ser negociados no mercado de capitais. "A Caixa vai passar a ser uma originadora de crédito imobiliário, mais do que reter no balanço. Esse é um tempo de anos. Não vai acontecer em dois, três, quatro anos. O objetivo nos próximos dez anos é que a Caixa passe a originar 70% do crédito, mas venda uma parte relevante. É assim que é salutar", declarou.