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Estudante cria canal de vídeos sobre literatura para ajudar colegas no Enem

  • 02 Out 2016
  • 15:03h

Nos vídeos, Letícia também recita poemas. (Foto: Reprodução/YouTube)

O gosto pela área de literatura e a proximidade do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) fizeram a estudante de Salvador Letícia Medeiros, de 17 anos, ter a ideia de criar um canal no YouTube para divulgar vídeos próprios sobre a matéria preferida. Ela diz que ao mesmo tempo em que desenvolver os vídeos a ajuda a fixar os assuntos para a prova, as publicações auxiliam colegas que tem dificuldades com o assunto e que também estão se preparando para o exame.A estudante, que faz o terceiro ano do Ensino Médio em um colégio particular de Salvador, e conta que passa a maior parte do tempo debruçada sobre os livros. O empenho nos estudos é para tentar conquistar uma vaga no tão sonhado curso de Letras, utilizando a nota do Enem, que ocorre nos dias 5 e 6 de novembro. "Estudo oito horas por dia, quero ser professora", afirma.

Além da paixão por literatura, a jovem não esconde o gosto por tecnologia e conta que sempre está conectada às redes sociais, com o celular. E foi por isso que decidiu unir as duas coisas, às vésperas do Enem. Ela batizou o canal que criou de Literatura Interpretada. O primeiro vídeo, postado no dia oito de setembro, tem mais de 250 visualizações. Letícia conta que faz uma publicação por semana e cada publicação trata de um aspecto da escola literária. Ela fala sobre diversos assuntos, que vão desde o período Barroco até o pós-modernismo. Também recita poemas e utiliza música e efeitos especiais para deixar o conteúdo mais interessante para os seguidores. A amiga de Letícia, Cássia Ribeiro conta que tem mais afinidade com a área de exatas, mas que passou a gostar de literatura a partir dos vídeos da colega. "Ela explica de uma forma simples, como se estivesse falando com a gente. Assim, fica bem mais fácil", conta. Até o Enem, Letícia também afirma que pretende publicar um "resumão" sobre literatura que possa ajudar ainda mais os colegas e demais seguidores. E os planos não param por ai: "Futuramente, também quero montar um núcleo de arte, com música literatura, para poder disponibilizar coisas bem legais para as pessoas", conta.

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Abertas inscrições para a 6ª Feira de Empreendedorismo, Ciência e Inovação da Bahia

  • ASCOM/Educação
  • 01 Out 2016
  • 17:01h

(Foto: Divulgação)

Estão abertas, até o dia 16 de outubro, as inscrições para a 6ª Feira de Empreendedorismo, Ciência e Inovação (6ª FECIBA), promovida pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia. Os estudantes e professores do Ensino Fundamental II, do Ensino Médio e da Educação Profissional das escolas estaduais devem submeter seus projetos à seleção pelo Portal da Educação (www.educacao.ba.gov.br). O objetivo da FECIBA é incentivar o desenvolvimento social e tecnológico de projetos em sala de aula, no âmbito do projeto Ciência na Escola, da Secretaria da Educação do Estado. Uma das novidades para este edição é que a FECIBA apresentará também como temáticas: o empreendedorismo e a inovação, conforme explica o coordenador da Feira, Rogério Lima. “Este foco no empreendedorismo pode fazer com que os estudantes também realizem projetos de investigação social que se transformem em algo que eles possam levar para as suas futuras carreiras profissionais”, explica. A previsão é a de que sejam inscritos aproximadamente dois mil projetos. Em 2015, o Ciência na Escola alcançou 458 escolas, em 300 municípios, beneficiando mais de 300 mil estudantes da rede estadual com a educação científica. Um dos projetos apresentados na FECIBA - ‘Fortalecimento da identidade negra e quilombola em Antonio Cardoso/Bahia’ - teve destaque nacional e internacional. Idealizado pelas estudantes da rede estadual Beatriz Pereira e Thayná Almeida, o projeto ficou em primeiro lugar na Feira Brasileira deCiências e Engenharia (Febrace). Como reconhecimento, as estudantes viajaram aos Estados Unidos para representar o Brasil no International Science and Engineering Fair (Intel ISEF). Neste evento, o projeto recebeu distinção da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Novo ensino médio pode aumentar desigualdade, dizem ex-ministros

  • 28 Set 2016
  • 07:02h

(Foto: Reprodução)

Ex-ministros que passaram pela chefia do Ministério da Educação nos últimos anos comentaram, a pedido do G1, a medida provisória de reforma do ensino médio, publicada pelo governo Temer na semana passada. Aloizio Mercadante, Renato Janine Ribeiro e Henrique Paim demonstraram preocupação sobre como a flexibilização do currículo pode, caso não seja bem delimitada, significar que alguns estudantes tenham, na prática, mais opções que outros, o que aumentaria a desigualdade educacional no Brasil.Mercadante foi o último ministro da Educação da ex-presidente Dilma Rousseff. Ele esteve à frente do MEC em dois períodos: entre 2012 e o início de 2014, e entre setembro de 2015 e o início de maio de 2016, quando o então presidente em exercício, Michel Temer, anunciou o nome de Mendonça Filho para ocupar o cargo. Janine, professor de ética e filosofia da Universidade de São Paulo (USP), foi ministro da Educação durante cinco meses – ele assumiu a pasta em abrilde 2015.

 Foi durante sua gestão que o governo federal anunciou a primeira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o documento sobre o qual as escolas e redes de ensino elaborarão seus currículos. Henrique Paim, que assumiu a chefia do ministério em janeiro de 2014 e permaneceu no cargo até o fim do mesmo ano, é o ex-ministro que passou mais tempo atuando dentro do MEC nos últimos anos: entre 2004 e 2006, foi presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e, entre 2006 e 2014, ocupou o cargo de secretário-executivo do ministério. Entre as gestões de Paim e Janine, o cargo de ministro da Educação foi ocupado por Cid Gomes, que permaneceu durante menos de três meses à frente da pasta.

Preocupação com a desigualdade
Os três ex-ministros afirmaram que parte das mudanças incluídas na medida provisória de 23 de setembro contempla discussões que já eram feitas há anos dentro do Ministério da Educação, e também na sociedade. A flexibilização do currículo é um dos exemplos. Porém, os três afirmaram que as mudanças só podem ser implementadas se professores e estudantes forem incluídos no debate. Eles também afirmaram que o texto da medida pode dar margem ao desenvolvimento de currículos muito distintos entre os estados e, assim, falhar na redução da desiguladade educacional. "Ainda não pude estudar tudo, mas em alguns pontos dá para ter uma posição", afirmou Janine ao G1. "No discurso público que está sendo dito, o aluno é quem vai escolher [o itinerário formativo]. Mas, na prática, a escola só precisa oferecer uma ou duas opções. Então, se o estudante morar em São Paulo, talvez ele tenha todas as opções. Mas é possível que ele tenha que mudar de escola para fazer isso. Se morar no Ipiranga, talvez tenha que ir para uma escola na Vila Mariana. Não é tão fácil assim. Mas, se morar em cidade pequena, ele não pode escolher. Então está sendo dita uma coisa, que o aluno poderá escolher a sua opção, mas ele vai escolher a opção detro do leque que a rede oferecer. Se uma rede escolher oferecer um leque enxuto, ele não tem opção. Porque são as redes estaduais que vão calibrar isso." Para Paim, reformar o currículo passa por garantir que todos os estudantes brasileiros tenham acesso ao mesmo conteúdo básico para que tenham uma mínima formação de qualidade. "Toda a discussão da Base Nacional Comum, e eu tive a oportunidade de fazer esse debate também, envolve uma preocupação em reduzir a desigualdade do país. Na medida em que tenho que definir o que o estudante tem que aprender a cada final de ano em que ele vai frequentar na escola, seja na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio, eu consigo fazer com que aqueles estados que têm mais dificuldade de elaborar um currículo, fazer essa discussão mais aprofundada, estar envolvendo toda a comunidade educacional, tenham a oportunidade de estabelecer uma meta, uma diretriz pra sua rede e suas escolas." Ele explicou que, caso as redes fiquem livres para decidir o que fazer com metade da cara horária do ensino médio, isso pode dar margem para que as redes de ensino mais frágeis fiquem ainda mais defasadas. "Se nós não fizermos um processo de alteração do ensino médio que possa ter uma atenção especial para esses estados que têm mais fragilidade, que têm mais dificuldade de desempenho, e sem também um programa de formação de professores, podemos ter tendência de redução de conteúdo justamente para as pessoas que precisam mais, que precisam ter uma melhor formação", afirmou Paim. Aloizio Mercadante, que se pronunciou sobre a medida provisória em um comunicado divulgado para a imprensa, afirmou que "a oferta de itinerários alternativos e a eleição de disciplinas opcionais pelo estudante, sem a fixação do que deve ser oferecido a todos como dever do estado, vai legalizar a desigualdade de oportunidades de aprender". O ministro disse que o texto, do jeito que foi publicado, representa "revestir com a norma legal a desigualdade de oportunidades de aprendizagem, o que, na pratica, atinge todos os brasileiros, especialmente, os mais pobres", e afirmou ainda que "a MP fala em dialogar com o interesse dos estudantes, nada mais consensual. Porém, delega as secretarias estaduais de educação, que possuem condições extremamente heterogêneas, a completa liberdade para definir os itinerários formativos e as disciplinas optativas. Essa medida representa o risco concreto de um verdadeiro apartheid escolar no Brasil".

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MEC libera abertura de 2,3 mil vagas de medicina em 37 cidades

  • 27 Set 2016
  • 13:52h

(Foto: Reprodução)

O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira (27) a lista das cidades e respectivas instituições de ensino superior privadas que receberam a autorização para abrir 2,3 mil vagas em cursos de medicina. A expansão estava prevista desde 2014 dentro do programa Mais Médicos e as empresas terão até 18 meses para implantar os novos cursos. Segundo o Ministério da Educação (MEC), 216 cidades apresentaram propostas e 39 foram classificadas no ano passado. Entretanto, na última análise, as cidades de Tucuruí (Pará) e Limeira (São Paulo) foram eliminadas, por isso a lista final inclui 37 cidades. Com 13 cidades, São Paulo é o estado com o maior total de instituições beneficiadas (Veja abaixo a llista completa). Cidades, vagas e mantenedora Veja abaixo a lista das cidades, empresa que vai oferecer o curso e o total de vagas anuais:

  1. Alagoinhas (BA) - 65 vagas - Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda
  2. Eunápolis (BA) - 55 vagas - Pitágoras - Sistema de Educação Superior Sociedade Ltda
  3. Guanambi (BA) - 60 vagas - Sociedade Padrão de Educação Superior Ltda
  4. Itabuna (BA) - 85 vagas - Instituto Educacional Santo Agostinho Ltda
  5. Jacobina (BA) - 55 vagas - AGES Empreendimentos Educacionais Ltda
  6. Juazeiro (BA) - 55 vagas - IREP Sociedade de Ensino Superior, Medio e Fundamental Ltda
  7. Cachoeiro do Itapemirim (ES) - 100 vagas - Empresa Brasileira de Ensino, Pesquisa e Extensão S.A - EMBRAE
  8. Contagem (MG) - 50 vagas - Sociedade Mineira de Cultura
  9. Passos (MG) - 50 vagas - Centro Educacional Hyarte-ML-Ltda
  10. Poços de Caldas (MG) - 50 vagas - Sociedade Mineira de Cultura
  11. Sete Lagoas (MG) - 50 vagas - Centro Educacional Hyarte-ML-Ltda
  12. Jaboatão dos Guararapes (PE) - 100 vagas - Sociedade de Educação Tiradentes S/S Ltda
  13. Campo Mourão (PR) - 50 vagas - CEI - Centro Educacional Integrado
  14. Guarapuava (PR) - 55 vagas - Campo Real Educacional S.A
  15. Pato Branco (PR) - 50 vagas - Associação Patobranquense de Ensino Superior S.C. Ltda
  16. Umuarama (PR) - 60 vagas - Associação Paranaense de Ensino e Cultura
  17. Angra dos Reis (RJ) - 55 vagas - Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda
  18. Três Rios (RJ) - 50 vagas - Sociedade Universitária Para o Ensino Médico Assistencial Ltda
  19. Vilhena (RO) - 50 vagas - Associação Educacional de Rondonia
  20. Erechim (RS) - 55 vagas - Fundação Regional Integrada
  21. Ijuí (RS) - 50 vagas - UNISEB União dos Cursos Superiores SEB Ltda
  22. Novo Hamburgo (RS) - 60 vagas - Associação Pro Ensino Superior em Novo Hamburgo
  23. São Leopoldo (RS) - 65 vagas - Associação Antonio Vieira
  24. Jaraguá do Sul (SC) - 50 vagas - Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda
  25. Araçatuba (SP) - 65 vagas - Missão Salesiana de Mato Grosso
  26. Araras (SP) - 55 vagas - Sociedade Regional de Ensino e Saúde S/S Ltda
  27. Bauru (SP) - 100 vagas - Associação Educacional Nove de Julho
  28. Cubatão (SP) - 50 vagas - AMC - Serviços Educacionais Ltda
  29. Guarujá (SP) - 55 vagas - Associação Prudentina de Educação e Cultura APEC
  30. Guarulhos (SP) - 100 vagas - Associação Educacional Nove de Julho
  31. Jaú (SP) - 55 vagas - Associação Prudentina de Educação e Cultura APEC
  32. Mauá (SP) - 50 vagas - Associação Educacional Nove de Julho
  33. Osasco (SP) - 70 vagas - Associação Educacional Nove de Julho
  34. Piracicaba (SP) - 75 vagas - ISCP Sociedade Educacional S.A.
  35. Rio Claro (SP) - 55 vagas - ISCP Sociedade Educacional S.A.
  36. São Bernardo do Campo (SP) - 100 vagas - Associação Educacional Nove de Julho
  37. São José dos Campos (SP) - 100 vagas - ISCP Sociedade Educacional S.A.
  38.  

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Reforma do ensino médio pode mexer nos vestibulares, dizem especialistas

  • 22 Set 2016
  • 11:07h

(Foto: Reprodução)

A Proposta de reforma do ensino médioque o governo federal deve anunciar na tarde desta quinta-feira (22) pode passar pela alterações de artigos da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) que definem as matérias obrigatórias do ensino médio, e das regras para as universidades elaborarem seus vestibulares. As informações são de especialistas ouvidos pelo G1 que tiveram acesso informal às discussões por trás da elaboração do texto da medida provisória, que deve ser apresentada nesta quinta em Brasília pelo presidente Michel Temer. No entanto, a proposta não vale para os processos seletivos de 2016, incluindo o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Educação, o texto da medida provisória ainda estava sendo fechado no início da noite desta quarta-feira (21), e deve ser apresentado a Temer na manhã desta quinta. Às 15h, um evento está marcado com uma série de entidades da área educacional. O conteúdo, até agora, só foi divulgado em linhas muito gerais pelo ministro Mendonça Filho, e até o conselheiro nacional de Educação Cesar Callegari, que preside a comissão que avaliará e aprovará a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), afirmou ao G1 que não teve acesso prévio ao texto.

Entre as entidades convidadas para o evento desta quinta está a Associação Brasileira de Escolas Particulares (Abepar). Em entrevista aoG1, Arthur Fonseca Filho, diretor da Abepar e ex-conselheiro nacional de Educação, afirmou que foi consultado informalmente sobre pontos da medida provisória durante a sua elaboração. De acordo com ele, que disse não ter visto a versão final do documento, a proposta gira em torno do "enxugamento" do conteúdo obrigatório do ensino médio e, para tornar isso possível, a ideia é alterar a forma como os vestibulares exigem esse conteúdo em suas provas. Outras pessoas ligadas à área de educação afirmaram que a base da proposta seria essa, mas que ela ainda não era consenso dentro do governo na noite desta quarta. Procurado pelo G1, o MEC afirmou que não confirmaria "nenhuma informação que não seja oficial", e que as informações oficiais só serão divulgadas na tarde desta quinta.

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Nassau: Vitória da Conquista recebe conscientização sobre o suicídio

  • Ascom I Faculdade Maurício de Nassau I Mara Ferraz
  • 19 Set 2016
  • 13:23h

(Foto: Divulgação)

Durante o mês de setembro é realizado um movimento mundial para a conscientização da população sobre o suicídio.O movimento, intitulado Setembro Amarelo, pretende mostrar que existe uma solução em torno de 90% dos casos de suicídio. Sendo assim, a Faculdade Maurício de Nassau, em Vitória da Conquista, realizará nos dias 20 a 23 de setembro uma campanha envolvendo alunos e professores para apresentar  um pouco essa realidade. De acordo com uma das organizadoras do evento a coordenadora do curso de Pedagogia, Gilma Benjoino,a proposta da campanha promovida pela Nassau é levar informações por meio de sensibilizações para a sociedade com o objetivo de valorizar a vida.“Vidas ceifadas prematuramente, apresentadas ou não pela mídia, mostram uma realidade que precisamos interferir, provocar reflexão individual e coletiva”, defende. A programação consiste no seguinte: na terça (20) haverá uma panfletagem às 15h nos semáforos das avenidas Vivaldo Mendes e Siqueira Campos. Na quarta-feira (21) a partir das 10h30 terá uma panfletagem no Viaduto do Bairro Guarani; na quinta-feira (22) será realizada uma passeata com saída às 9h, da Faculdade Maurício de Nassau seguindo até a Praça Barão do Rio Branco.  Finalizando a programação na sexta-feira (23), às 19h, haverá uma Roda de Conversa no auditório do Centro Municipal de Atenção Especializada (CEMAE), localizado na Avenida Olívia Flores, com a  temática “Suicídio: um mal silencioso”. Participam a mestre em Saúde Pública, Carla Eloá, o doutor Arnaldo Rocha, e o especialista Matheus Marques. A Faculdade Maurício de Nassau, em Vitória da Conquista está  situada na Avenida Otávio Santos,número 158,no bairro do Recreio.  

 

Presos participam de aulão de preparação para a prova do Enem

  • 17 Set 2016
  • 17:06h

(Foto: Reprodução)

Felipe*, 29 anos, condenado por assinar a amante a facadas. É dele a maior nota, 920 pontos, de todas as redações escritas pelos 890 presidiários que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL), no ano de 2015, na Bahia. Preso há um ano no Presídio Salvador (PS), no Complexo Penitenciário da Mata Escura, Felipe conseguiu uma vaga para estudar letras na Universidade Federal da Bahia (Ufba), se matriculou e aguarda uma liberação judicial. Além de Felipe, outros três presos conseguiram aprovação no Enem 2015; um deles também aguarda a liberação da justiça e os outros dois foram liberados e estão frequentando as aulas. Na manhã desta sexta-feira (16), 31 presidiários em regime provisório, do PS, assistiram ao Aulão de Preparação do Enem, promovido pela Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap), e têm a chance de dar o primeiro passo para construir novos objetivos para o futuro.

Entretanto, para conquistar o direito de sair do presídio e assistir às aulas na universidade, se aprovados no exame, os presos têm um grande caminho jurídico a percorrer. É o que explica o superintendente de Ressocialização da Seap, Luiz Antônio Fonseca. "A lei fala que para poder sair da unidade prisional, o indivíduo precisa estar em regime aberto ou semi aberto". No caso de Felipe, que está em regime fechado, não existe garantia de que algum dia ele vai ocupar sua vaga na Ufba. Para Luiz Antônio, garantir o direito à educação é tentar devolver aos presos valores éticos e morais perdidos. "Essa é uma luta que assumimos. Vamos levar os casos ao Tribunal de Justiça (TJ) e, se necessário, ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) porque acreditamos que, de alguma maneira legal, essas pessoas merecem essa chance de reestruturação social", pontuou. De acordo com Luiz, não há registros de casos de presos que conseguiram a liberação no Brasil. Enquanto aguarda a decisão da justiça, Felipe trabalha em uma fábrica de plásticos do Complexo da Mata Escura. "É o lugar que mais se aproxima da liberdade. A gente consegue ser útil em alguma coisa e não precisa usar algemas", afirmou ele, que antes de ser preso estudava Redes de Computadores em uma universidade particular. Com o sonho de sair da cadeia, o ex estudante diz que não pretende esquecer o período de reclusão, pois a prisão, segundo ele, é um lugar que faz com que as pessoas reflitam os próprios erros e passem a dar mais valor à liberdade. "Todos merecem uma segunda chance e o estudo pode ajudar muito a gente. Quando soube que tomei uma boa nota no Enem foi incrível, vi ali um motivo para tentar recomeçar", completou Felipe, que a cada três dias de trabalho consegue diminuir em um dia a sua pena - direito previsto pela Lei de Execução Penal desde 2011.

Aulas e preparação
Dos 995 homens presos no Presídio Salvador, 31 querem participar do Enem e se preparam assistindo às aulas regulares de português, matématica, história, geografica, química e física da Escola Penitenciária Estadual Professor George Fragoso Modesto, que tem bases instaladas em todas as unidades prisionais do Complexo de Mata Escura. Com 1180 alunos matriculados, a escola tem regime de Educação para Jovens e Adultos (EJA) e oferece aulas regulares, em três turnos, de segunda a sexta feira. Junto à Secretaria Estadual de Educação, a unidade promove seminários e palestras que preparam os 50 professores que dão aulas na prisão. Também previsto pela lei de Execução Penal desde 2011, a cada 12 horas de aulas assistidas, os presos têm um dia abatido do total da pena. Recluso em medida provisória há 11 meses, acusado de homicídio, Antônio de Jesus Oliveira, 39, divide a cela com seis presos e garante que assistir às aulas é a única coisa boa da prisão. "Estudar é a única coisa boa aqui, sinceramente. A rotina é difícil, complicada", enfatiza. Antônio disse que decidiu fazer o Enem porque acredita no nível superior como uma ponte para a mudança. "Tenho o segundo grau completo e quero me formar sociólogo. Merecer viver em sociedade". De acordo com a diretora da Escola Penitenciária, Maria das Graças Barreto, a partir desse mês os alunos passam a ter aulas intensivas de preparação para o exame, além das aulas regulares. Ainda segundo Maria, a cada ano o número de interessados no Enem aumenta - o que ela atribui à possibilidade que os presos veem de tentar resgatar a própria dignidade. É o que diz Jorge Santos, 29, que está preso em medida provisória há quatro meses, suspeito de associação ao tráfico de drogas. "Resolvi frequentar a escola aqui e fazer o Enem para expandir a mente. Um dia quero fazer faculdade de administração", disse. Caso obtenha uma boa nota, Jorge pretende usar para concluir o ensino médio. Ele acredita que é possível pensar na reestruturação social de uma pessoa pós reclusão. "Cada caso é um caso, mas primeiro você tem que querer. Quero recuperar minha vida enquanto há tempo". Há um ano dando aulas de português aos presos de Mata Escura, o professor Paulo Viana, 54, afirmou que a experiência é enriquecedora. Nas salas de aula há 37 anos, ele avalia que os presos demonstram interesse em aprender. "Extremamente atenciosos, me surpreendi. São bastante respeitosos conosco, tem horas que você não acredita que eles são suspeitos de terem cometido crimes", revelou. Paulo disse, ainda, que profissionais da educação deveriam encarar como uma obrigação atuar na reestruturação social de presidiários e ex-presidiários. O diretor geral do PS, Paulo Roberto Cupertino, revelou que a incidência de presos interessados em estudar aumentou na mesma proporção em que os problemas de violência diminuíram. "Está diretamente ligado. De 2000 a 2007 a gente tinha até histórico de rebeliões, atualmente, problemas desse teor são bem pontuais", ponderou. Faz quatro meses que Neilton Oliveira, 24, entrou algemado na prisão. Preso em regime provisório, suspeito de participação em um latrocínio, ele revela que a sensação de estar preso se compara à de perder um parente. "Foi como quando minha avó morreu, muito ruim". Filho único, Neilton disse que antes de ser preso trabalhava há cinco anos como atendente em uma farmácia, o que teria motivado a escolha por fazer um curso superior na mesma área. "Eu estava já no 4º semestre, quero concluir e me formar logo. Minha mãe sonha em ir na minha formatura", lembrou. E completou. "Meu maior sonho é sair daqui e estar perto da minha família de novo, meu segundo maior sonho é terminar minha faculdade. Vou fazer o Enem por isso, quem sabe passar na Ufba", finalizou. As inscrições para o Enem PPL serão abertas até o fim do mês de setembro e as provas serão realizadas em dezembro, dentro dos complexos prisionais. Todo processo de inscrição é realizado pelo Ministério da Justiça, com o auxílio das unidades prisionais - que viabilizam toda documentação necessária dos presos. *Felipe é um nome fictício dado ao presidiário que não autorizou sua identificação.

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Ministro promete reforma do ensino médio até o fim do ano

  • 16 Set 2016
  • 16:29h

(Foto: Reprodução)

O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse nesta quinta-feira (15) que, se o projeto que prevê a reforma do ensino médio não for aprovado pelo Congresso Nacional até o fim do ano, o governo vai implementá-lo via Medida Provisória. Ele participou de um seminário sobre educação em São Paulo. “Temos o receio de que no momento em que se discutem medidas tão significativas no campo econômico, a gente venha a secundarizar a reforma do ensino médio. Se percebermos, e isso foi fruto do meu despacho com o presidente Temer, que não será aprovado até o fim do ano via projeto de lei, mesmo com a urgência dada pela Câmara, vamos partir para Medida Provisória”, afirmou Mendonça. 

O projeto, de autoria do deputado Reginaldo Muniz, do PT de Minas Gerais, prevê flexibilizar o currículo do ensino médio, fazendo com que o aluno tenha opção de escolher as disciplinas de acordo com sua vocação ou especificidade da região onde mora. O Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) divulgado na semana passada mostra que o ensino médio nas escolas brasileiras está estagnado desde 2011 em patamares abaixo da meta de qualidade. O ministro atribuiu o cenário à falta de atratividade do ensino médio. Ele lembra que hoje 1,7 milhão de adolescentes não trabalham nem estudam. “Tem de haver uma maior conexão com a educação de nível médio e de nível técnico. A grande maioria das redes é separada, temos de aproximar mais para tornar a escola mais atrativa”, afirmou. Para ele, o formato da educação de nível médio do Brasil vem do século passado, quando as tecnologias não existiam. “O adolescente não se vê identificado com esse formato de escola que o Brasil oferece.”

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Ensino médio e 9º ano não atingem metas do ranking do Ideb

  • 09 Set 2016
  • 13:51h

(Foto: Reprodução)

Os resultados do Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb) para alunos do 9º ano do ensino fundamental e também do ensino médio nas escolas da Bahia não atingiram as respectivas metas para 2015. No caso do 9º ano, a nota da rede estadual ficou em 3,2, enquanto a meta era 3,9. Desde 2011, a rede estadual não alcança a meta para alunos com esse nível de escolaridade. No ensino médio, as notas são mais baixas: em 2015, ficou em 2,9 – na ocasião, a meta era 3,6. Em 2013, quando o objetivo era alcançar 3,3, a nota foi 2,8.  No entanto, para o superintendente da Educação Básica da Secretaria de Educação do Estado (SEC), Ney Campello, o resultado não significa uma “involução”. Ainda assim, ele reforça que o resultado não é positivo. “Não estamos satisfeitos. Vemos (o Ideb) como um desafio. Nosso compromisso é de alterar essa situação até 2017”, diz, referindo-se ao próximo período de avaliação do índice,  que é medido a cada dois anos. 

Campello acredita que o ensino médio teve uma evolução “discreta”, mas merece uma atenção maior. Porém, como o índice leva em conta dados sobre aprovação escolar e médias de desempenho em avaliações realizadas pelo Inep, órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC), ele destaca que houve melhora em aspectos como a proficiência em Português e Matemática. “No nosso caso, tivemos um avanço importante nessa medição. Em 2013, em Matemática, nós tínhamos 239,19, numa escala de 0 a 500 pontos. Crescemos para 244,89 em 2015. Já em Português, em 2013, a pontuação era de 232,70 e foi para 244,36 na última prova”, exemplificou.  Além disso, ele diz há diferenças na análise do ensino médio e do ensino fundamental. Segundo Campello, no ensino fundamental, o Ideb examina todo o universo. No ensino médio, isso é feito por amostragem. Assim, dentre as cerca de 800 escolas estaduais em toda a Bahia, somente 41 são examinadas pelo Ideb. “Isso é apenas 5% do nosso universo. No caso, não reflete o número real”.  Para o superintendente, esse modelo de avaliação acaba atingindo todos os estados. “É um desafio de todos. O que precisamos é tornar o Ideb uma referência para todos os estados mudarem a educação. Ele é visto como um identificador genérico, mas precisa ser observado como uma escola sendo comparada com ela mesma”.  Um bom exemplo seria a Escola Estadual Luiz Fernando Macêdo Costa, que, em 2013, tinha 2,8 pontos e passou para 4,7. De acordo com Campello, o crescimento veio depois de medidas como a adoção do ensino em tempo integral. “O estado lançou em 2015 o programa Educar para Transformar, em que um dos eixos é o fortalecimento da educação nos municípios e esperamos que isso reflita no próximo Ideb”, comentou.  Ele destaca, ainda, a participação dos professores. Entre 2014 e 2015, o governo do estado ofereceu capacitação com cursos a distância pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb) a 35 mil professores da rede, que passaram a integrar a promoção de carreira. “E outro fator importante é o fortalecimento do protagonismo estudantil. Quanto maior a participação do estudante na escola, mais ele passa a exigir da aula e dos professores. Essas questões refletem na melhoria da aprendizagem. A escola precisa se tornar mais atrativa”, concluiu.

Pernambuco tem desempenho destacado
Vinte redes estaduais, das 27 unidades da federação, tiveram desempenho melhor no Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) de 2015 no ensino médio em relação à avaliação anterior. Apesar disso, somente duas unidades alcançaram a meta no indicador: Pernambuco e Amazonas. Além disso, no ensino médio, a meta não apenas não é alcançada desde 2013, como está estagnada em 3,7 desde 2011. A meta estabelecida para 2015 era de 4,3. Em 2014, a meta era 3,9 e, no ano passado, 4,3. “São índices absolutamente vergonhosos para o Brasil”, disse o ministro Mendonça Filho, durante apresentação dos dados  ontem. Os dados disponíveis até agora não indicam o Ideb médio do país. O estado de São Paulo subiu em 2015 e alcançou a maior média do Ideb, com 3,9. Apesar disso, a rede ainda fica abaixo da sua meta no indicador, que é de 4,2. Pernambuco aparece com o segundo melhor Ideb do país no ensino médio, com 3,9. Além disso, conseguiu ultrapassar sua meta, que era de 3,6. O Amazonas subiu de 3 para 3,5, com o 8º melhor Ideb do país. Também bateu a meta, que era de 3,1. Considerados apenas os alunos de ensino médio da rede estadual, outros dois estados cumpriram a meta: Goiás e Piauí. De acordo com dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), braço do cálculo do Ideb, o desempenho em matemática é o pior em uma década. Em relação ao ensino fundamental, o índice mais satisfatório foi nos anos iniciais. A meta de 5,2 foi superada — ficou em 5,5 — mas, segundo o MEC, as crianças seguem com deficiências em português e matemática. A maioria das unidades de federação cumpriu a meta, com exceção de Amapá, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, o Ideb não atinge a meta desde 2013. Em 2013, o objetivo era índice de 4,4 e resultou em 4, 2. No ano passado, ficou em 4,5, quando o ideal seria 4,7. Ao contrário da faixa anterior, a maioria dos estados ficou abaixo do esperado. “Estamos muito distantes da educação de qualidade”, declarou Mendonça Filho, ao informar que irá reforçar no Congresso a necessidade de um projeto de lei que prevê uma reformulação do currículo do ensino médio. O projeto prevê turno integral e disciplinas focadas na área de interesse que o aluno pretende seguir no ensino superior. Se não houver aprovação do projeto, o ministro diz que irá apelar ao presidente Michel Temer para a edição de uma Medida Provisória.

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Abertas inscrições para o Desafio Tecnologia para a Educação

  • ASCOM/Educação
  • 03 Set 2016
  • 09:42h

(Foto: Divulgação)

Estão abertas, até o dia 26 de setembro, as inscrições para o projeto "Desafio Tecnologia para a Educação 2016". Com o tema "Educação em Saúde", o objetivo é estimular estudantes e professores da Rede Pública Estadual de Ensino Básico e/ou Profissional do Estado da Bahia no desenvolvimento de projetos voltados para a utilização da ciência e da tecnologia como alternativa para trazer soluções que amenizem ou sanem problemas cotidianos. A ação é uma parceria entre as Secretarias da Educação e da Ciência Tecnologia e Inovação do Estado com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb). Para concorrer, as equipes devem ser formadas por no máximo três estudantes e um professor orientador (responsável pelo cadastro no sistema Fapesb). As propostas devem apresentar capacidade de solucionar o problema, ser viável e criativa. As três primeiras equipes colocadas recebem um prêmio em dinheiro no valor de R$15 mil, R$10 mil e R$5 mil para primeiro, segundo e terceiro lugares respectivamente. O projeto pode ser idealizado como um processo, um modelo, um invento ou um experimento científico gerando um resultado, modelo, protótipo ou outro tipo de produção. É requisito obrigatório a inclusão do link para um vídeo (de até 7 minutos) gravado no canal YouTube, contendo as etapas que evidenciem o desenvolvimento do projeto. Link para inscrição: http://www.fapesb.ba.gov.br/edital-0112016-selecao-de-propostas-para-premiacao-desafio-tecnologia-para-a-educacao/  

Maurício de Nassau: Seminário em Vitória da Conquista sobre Violência contra a Mulher

  • Ascom I Faculdade Maurício de Nassau I Mara Ferraz
  • 03 Set 2016
  • 08:59h

(Foto: Divulgação)

Neste sábado (03), a UNINASSAU – Faculdade Maurício de Nassau, Vitória da Conquista, participa do Seminário “Enfrentamento à Violência Doméstica e Aspectos Jurídicos da Lei Maria da Penha”. O evento acontece na sede da União das Mulheres, no Bairro Ibirapuera, Avenida Dinaelza Coqueiro, nº 44, a partir das 8h. Serão tratadas as questões relacionadas à violência contra a mulher, levando mais conhecimento em relação à Lei Maria da Penha, de modo a utilizá-la como aparato jurídico no combate a essa violência e alcançar um número significativo de multiplicadores da Lei na Região Sudoeste e Região Metropolitana de Salvador. O evento é promovido pela União de Mulheres de Vitória da Conquista e pela Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres do governo baiano, e conta com o apoio da Faculdade Maurício de Nassau e da União Brasileira de Mulheres (UBM). A programação contará com seminários, painéis, oficinas temáticas e rodas de diálogos. A Lei Maria da Penha existe há 10 anos, quando em 07 de agosto de 2006 foi sancionada a Lei 11.340/06, com o objetivo de acabar com a impunidade relacionada à violência doméstica contra a mulher, promovendo uma nova realidade entre homens e mulheres. De acordo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, nos 10 primeiros meses de 2015 foram registradas 63.090 denúncias de violência contra a mulher, e no primeiro semestre de 2016, dos 67.962 relatos de violências registrados na Central 180, 86,64% se referiram a situações de violência previstas na Lei Maria da Penha. De acordo com psicóloga e professora do curso de Psicologia da faculdade, Ivana Patrícia, esses dados revelam o quanto esse assunto ainda deve ser debatido na sociedade e “reforçar que existe uma Lei específica para casos de violência doméstica que pode auxiliar na redução desses números com o acesso à informação e diminuição de impunidade”, conclui.

Univasf inscreve para 720 vagas em três cursos de graduação a distância

  • 30 Ago 2016
  • 10:06h

(Foto: Reprodução)

Estão abertas até o dia 5 de setembro, as inscrições para ingresso em cursos de graduação na modalidade a distância 2016.2 da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Serão ofertadas 720 vagas distribuídas em polos de apoio presencial em Pernambuco, nas cidades de Petrolina, Ouricuri e Palmares. Já na Bahia, os polos são em Juazeiro, Campo Formoso, Capim Grosso, Irecê, Itaberaba, Jaguarari, Juazeiro e Paulo Afonso. Os cursos ofertados são Licenciaturas em Pedagogia e Ciências Biológicas e o Bacharelado em Administração Pública, todos na modalidade a distância. Poderão concorrer ao processo seletivo os candidatos que concluíram o Ensino Médio. 

As inscrições devem realizadas exclusivamente pela internet no site da Sead até o dia 5 de setembro.A taxa de inscrição é de R$ 80 e deverá ser recolhida no Banco do Brasil, através do formulário (GRU), emitido no momento da realização da inscrição, pelo link: e preenchido conforme se segue: Unidade Favorecida: 154421, Gestão 26230, Recolhimento Código 28900-0, Número de Referência 10041707,competência: 08/2016, sendo obrigatória a informação do CPF do candidato. A lista com a confirmação do local das provas será divulgada no dia 13 de setembro de 2016 e poderá ser acessada no site da Sead. O candidato deverá realizar a prova na cidade onde fica o polo em que o curso para o qual concorrerá será ofertado ou poderá optar por realizar a prova em uma das cidades onde funciona campus da Univasf, neste caso em Juazeiro ou Paulo Afonso, na Bahia ou Pertrolina, Sertão de Pernambuco. A prova será aplicada no dia 25 de setembro de 2016,em única etapa, das 9h às 12h, no local determinado no cartão de inscrição do candidato, sendo composta por uma redação. A relação dos candidatos classificados dentro do limite de vagas em cada curso e polo será divulgada até o dia 10 de outubro de 2016,no site Sead e nas sedes dos respectivos polos de apoio presencial.

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ONG seleciona alunos para cursar parte do ensino médio no exterior

  • G1
  • 26 Ago 2016
  • 16:04h

(Foto: Reprodução)

Estão abertas até o dia 7 de setembro as inscrições para o processo seletivo da AFS Intercultura Brasil que vai oferecer bolsas a estudantes para programas de intercâmbio na América Latina e na Itália. Podem participar os alunos do primeiro e do segundo ano do ensino médio da rede pública ou bolsistas da rede particular. Durante o intercâmbio, o aluno vai cursar um semestre do ensino médio no país de destino. O embarque será no primeiro semestre de 2017. Serão cinco bolsas para a Itália e 15 para a América Latina, sendo Argentina/ Uruguai (5 vagas), Colômbia (2 vagas), Costa Rica (4 vagas), Chile (2 vagas), e Paraguai (2 vagas). Está incluso no programa as passagens aéreas, seguro médico, hospedagem, transporte e livros escolares.

Os candidatos devem ter médias acima de oito no boletim, não constar reprovação no histórico escolar, ter renda familiar bruta de até cinco mil reais, demonstrar interesse em viver uma experiência intercultural, residir em um estado onde o AFS atua, além de assumir os compromissos de promover o destino ao retornar ao Brasil, promover o Brasil no país de destino e enviar um vídeo durante a experiência e engajar-se como voluntário ao retornar. Além do Distrito Federal, a instituição está presente nos seguintes estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. O estudante pode se inscrever em apenas um dos processos, para concorrer às bolsas na Itália ou na América Latina. As inscrições para as bolsas da Itália devem ser feitas neste link, e da América Latina, neste link

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Inscrições para vagas remanescentes do Fies começam nesta segunda (22)

  • Ascom I Faculdade Maurício de Nassau I Mara Ferraz
  • 22 Ago 2016
  • 10:51h

(Foto: Divulgação)

Começa nesta segunda (22), o período de inscrição para a ocupação das vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil – FIES. As candidaturas para o segundo semestre de 2016 poderão ser feitas online, pelo endereço http://fiesselecao.mec.gov.brO edital de vagas foi liberado pelo Ministério da Educação (MEC) e divulgado nesta sexta-feira (19), no Diário Oficial da União (DOU). Embora não tenha sido liberado o número total de vagas, esta é uma nova oportunidade para que os estudantes ingressem no ensino superior, conforme destaca o diretor de Programas Estudantis do Grupo Ser Educacional (grupo ao qual pertence a Faculdade Maurício de Nassau), Emerson Lavôr. “Essa é uma grande oportunidade de o estudante conseguir o FIES ainda neste semestre, independente de processo seletivo. As vagas serão disponibilizadas em vários cursos, e aquele que fizer a inscrição primeiro no endereço eletrônico, será pré-selecionado para a vaga escolhida e poderá dar seguimento ao processo de conclusão da inscrição no portal do SisFIES http://sisfiesportal.mec.gov.br “, explica. Os prazos para as inscrições variam de acordo com a situação do candidato, conforme abaixo:

22 a 28 de agosto

Para o estudante não graduado, que tenha sido pré-selecionado no processo seletivo regular do FIES referente ao segundo semestre de 2016, e não tenha firmado o contrato de financiamento pelo FIES;

26 a 28 de agosto

Para o estudante graduado, que tenha sido pré-selecionado no processo seletivo regular do Fies referente ao segundo semestre de 2016, e não tenha firmado o contrato de financiamento pelo Fies;

29 de agosto a 5 de setembro

Para o estudante não graduado, que se inscrever para uma vaga remanescente em curso de instituição de educação superior (IES) em que não está matriculado;

2 a 5 de setembro

Para o estudante não graduado, que se inscrever para uma vaga remanescente em curso de IES em que não está matriculado;

29 de agosto a 2 de dezembro

Para o estudante não graduado, que se inscrever para uma vaga remanescente em curso de IES em que está matriculado;

2 de setembro a 2 de dezembro

Para o estudante graduado, que se inscrever para uma vaga remanescente em curso de IES em que está matriculado. De acordo com o edital, após a realização da inscrição no FiesSeleção, o estudante deverá acessar o Sistema Informatizado do Fies no endereço eletrônico http:// sisfiesportal.mec.gov.br e concluir a inscrição nos dois dias úteis subsequentes. Após a conclusão da inscrição no SisFIES, o estudante deverá validar suas informações na Instituição de Ensino nos 5 (cinco) dias subsequentes ao da conclusão da inscrição. Pode se inscrever o estudante que tenha participado do Enem a partir da edição de 2010 e obtido média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 (quatrocentos e cinquenta) pontos e nota na redação superior a zero; possua renda familiar mensal bruta per capita de até 3 (três) salários mínimos.

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Abertas inscrições para processo seletivo 2017 do Ifba; confira

  • 15 Ago 2016
  • 08:14h

(Foto: Divulgação)

Estão abertas no site as inscrições do processo Ssletivo 2017 do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba). São oferecidas 3.943 vagas dos cursos técnicos nas formas integrada e subsequente, disponíveis em 19 cidades da Bahia: Barreiras, Brumado, Camaçari, Euclides da Cunha, Eunápolis, Feira de Santana, Ilhéus, Irecê, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Paulo Afonso, Porto Seguro, Salvador, Santo Amaro, Seabra, Simões Filho, Valença, Vitória da Conquista. As inscrições devem ser realizadas até 15 de setembro, exclusivamente pelo site do Ifba, de acordo com as instruções estabelecidas nos editais. O valor da taxa de inscrição é R$ 30, que deve ser paga até o prazo estabelecido no boleto bancário. Caso o candidato seja egresso de escola pública, é possível solicitar a isenção parcial da taxa de inscrição no período de 22 de julho a 18 de agosto e o valor pode ser reduzido em 90%, passando para R$ 3. A data para aplicação da prova será no dia 20 de novembro, das 8h às 12h30.

Para ingressar nos cursos técnicos integrados, com formação de três a quatro anos, os candidatos precisam ter o ensino fundamental concluído ou estarem em vias de conclusão até a data de matrícula no IFBA. Todas as vagas terão aplicação de prova de questões objetivas (geografia, história, língua portuguesa e matemática) e redação. Em relação aos cursos técnicos subsequentes, com duração média de dois anos, os candidatos devem ter concluído o ensino médio ou estarem em vias de conclusão até a data de matrícula no IFBA. Nessa forma, 50% das vagas têm aplicação de prova de questões objetivas (biologia, física, geografia, história, inglês ou espanhol, língua portuguesa, matemática e química) e redação, e 50% das vagas pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), através da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Como prevê a Lei nº 12.711/12, é possível que os egressos de escolas públicas concorram à reserva de 50% das vagas. Dentro dessa porcentagem, 50% são destinados aos que comprovarem renda bruta familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio. Há ainda oportunidades pelas cotas sociais, com vagas para afrodescendentes, índios, índios descendentes e de outras etnias, conforme percentual indicado no último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os candidatos com deficiência têm reserva de 5% em relação ao total. Nesses casos, é necessário entregar a documentação de acordo com as especificações do edital e do calendário.

Os candidatos interessados em concorrem a uma vaga dos cursos superiores do IFBA precisam participar do Enem e se inscrever através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

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