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Governador declara que 'as fiinanças da Bahia estão na UTI, respirando com ajuda de aparelhos’

  • Matheus Morais
  • 11 Mai 2020
  • 11:01h

Declaração foi dada na manhã desta segunda-feira (11) em entrevista a rádios do interior do estado | Foto: Secom

O governador Rui Costa (PT) disse nesta segunda-feira (11) que as finanças da Bahia estão na “UTI, respirando com a ajuda de aparelhos”. A declaração foi dada em entrevista a rádios do interior do estado. Questionado se o governo teria condições de arcar com os salários dos servidores estaduais, o petista disse que o pagamento dos meses de maio e junho estão garantidos, mas disse não saber como será no futuro. “Isso gerou uma polêmica quando eu disse em uma entrevista na semana passada. Temos que falar a verdade. Eu aprendi a ser transparente com minha família e minha relação com a população é sincera. Hoje nós temos condições de pagar os próximos dois meses, maio e junho, mas não sei o futuro. Então, peço que os servidores não façam dívidas. Nós continuaremos trabalhando para evitar essa situação de não poder pagar, mas eu não tenho bola de cristal. Não sei como vai ser no futuro”, ressaltou. Na ocasião, o petista ainda falou sobre a preocupação com o crescente número de casos de coronavírus na cidade de Itabuna, na região sul do estado.

Passada a pandemia, MST fará jornada para ocupar terras de empresas falidas

  • Redação
  • 07 Mai 2020
  • 09:37h

Na análise do movimento, crise vai promover quebradeira no campo, em especial no setor sucroalcoleeiro | Foto: Reprodução/Voz do Movimento

Passada a pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19), o MST (Movimento Sem Terra) deverá realizar uma jornada de ocupações em terras de empresas falidas em função da crise. Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo, os integrantes do movimento estão projetando uma quebradeira no campo, sobretudo no setor sucroalcooleiro. Eles têm percebido ainda um aumento da pobreza do campo, se aproximando de como era nos anos da gestão Fernando Henrique Cardoso (1995 a 2002), com crise econômica, desemprego na cidade e dificuldades nas zonas rurais.

Flexibilização de normas na pandemia pode prejudicar economia a longo prazo

  • Redação
  • 01 Mai 2020
  • 08:22h

(Foto: Reprodução)

A pandemia do novo coronavírus tem deixado milhões de pessoas contaminadas, milhares de pessoas mortas, mas também lançado luz em situações importantes. Se por um lado, reforça a necessidade de um sistema público de saúde fortalecido, por outro chama a atenção no que diz respeito às relações trabalhistas. Uma delas é o estado de vigilância para que as medidas excepcionais de flexibilização dos contratos de trabalho não sejam absorvidas à rotina depois de passada a pandemia. Exemplo disso são os acordos individuais entre empregadores e empregados, que podem culminar em reduções de salários. “Relação trabalhista é relação de forças. A grosso modo, essa noção de livre negociação é muito comprometida. A pessoa acaba sentindo que ou ela aceita, ou ela vai perder o emprego. Então, essa questão da prevalência do acordo individual, sem homologação do sindicato, gera fragilidade, amplia vulnerabilidade. A gente está diante de situação absolutamente excepcional. O problema é estender isso para o corriqueiro”, avalia a advogada Irena Carneiro Martins, com atuação nas áreas empresarial e contratual.

Para a especialista, é preciso que exista uma convergência de forças do Poder Legislativo, dos órgãos de fiscalização e da sociedade civil organizada. A tendência é que seja difícil retomar à situação anterior, principalmente quando ninguém sabe como vai ser a retomada da normalidade, nem que configuração será essa.

Precarização desde 2017

A advogada Irena Carneiro Martins lembra que as flexibilizações nas regras trabalhistas não vêm de agora. Em 2017 entrou em vigor a reforma que precarizou ainda mais as relações de trabalho, como com a ampliação da terceirização e da jornada intermitente.

A advogada trabalhista Cínzia Barreto de Carvalho, professora e conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Bahia (OAB-BA), lembra que essas mudanças anteciparam um desgaste que a classe trabalhadora deveria viver só agora, com a pandemia. Este, sim, é o momento de negociar, abrir mais a rigidez no que diz respeito ao direito do trabalho.

Faz falta também, na avaliação da advogada, a atuação forte do sindicato – também enfraquecido com a reforma de 2017. É da força sindical o papel de negociar, buscar soluções em conjunto, encontrar consensos.

“O que todo mundo quer é que empresas continuem abertas, continuem movimentando a economia. Ninguém em sã consciência pode desejar que, por meio do Direito, crie tantas restrições ao ponto de fechar empresas. Por outro lado, as empresas são quem? O resultado das empresas são as pessoas que trabalham lá”, acrescenta.

Mudanças nas estruturas

Apesar da preocupação, a advogada Irena Carneiro Martins observa que algumas práticas que surgiram dessa pandemia podem significar ganhos para as relações trabalhistas, caso sejam incorporadas. É o caso da compensação de banco de horas. Nessa pandemia, há empresas que adotam a ferramenta para que, depois de retomada a normalidade, as horas extras do trabalhador paguem os dias em que ficou parado em casa.

Também entra em questão a possibilidade do home office, do teletrabalho. Empresas que veem ser possível funcionar sem a necessidade de uma estrutura física de grande porte agora repensam sua forma de produzir, os espaços que ocupam.

Independentemente do que seja, Irena recomenda cautela e acompanhamento.

“Acho que, no final das contas, quando a gente esgarça muito uma relação, a gente acaba fazendo um desserviço no médio e no longo prazo. Às vezes, o empregador na hora pode achar incrível, mas se tiver esgarçamento das relações trabalhistas a tal ponto das pessoas estarem em condições precarizadas, salários baixos, a gente vai estar numa economia estagnada. Quem vai consumir? Quem vai adquirir produtos fabricados e serviços prestados, se está num contexto de precarização? É preciso ter olhar atento pra salvar o capitalismo do capitalismo”, destaca.

Já a advogada Cínzia Barrto de Carvalho avalia que o momento é de “reaprendizagem” – de produção, de consumo e de trabalho. Na categoria de trabalhadoras domésticas por exemplo, a mudança é sensível, já que as pessoas estão prescindindo dessa categoria e passaram a fazer os próprios serviços em casa. Mas a tendência é de migrar para uma forma mais parecida com a da diarista, por ser mais pontual.

Entre os próprios advogados, a adoção de sessões por teleconferência permitirão que apenas um profissional dê conta de audiências em diferentes cidades. No caso de uma empresa de grande porte, que contrata um grupo de advogados para defendê-la, o que era 15 ou 20 passará a ser um ou dois.

“Não significa que as ocupações vão sumir, mas elas vão mudar. O governo vai ter que pensar muito estrategicamente no trabalho. E, paradoxalmente, não temos um Ministério do Trabalho. Até simbolicamente você tem um caminhar institucional do Executivo no Brasil por um lado, e a vida pulsando e pedindo outro lado”, conclui.

É uma mudança de paradigma, de acordo com Cínzia, que abre caminho para a automação. Mas isso, especificamente, exige cautela. Também pensando na economia, automatizar de uma vez implica deixar milhares de pessoas sem renda. Onde elas conseguiriam dinheiro para consumir?

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Acidente no trajeto até emprego volta a ser considerado como de trabalho

  • Redação
  • 29 Abr 2020
  • 15:43h

Com isso, o trabalhador volta a ter garantido o direito de estabilidade de 12 meses no contrato de trabalho após a alta médica | Foto: Brumado Urgente Conteúdo

Após a revogação da Medida Provisória 905, que criou o Contrato Verde e Amarelo, o acidente no trajeto da ida ao serviço, ou na volta para casa, voltou a ser considerado como acidente de trabalho. Com isso, o trabalhador volta a ter garantido o direito de estabilidade de 12 meses no contrato de trabalho após a alta médica. A MP também excluía qualquer situação de acidente no percurso casa-emprego como acidente de trabalho. A medida chegou a ser aprovada pela Câmara dos Deputados, mas foi revogada no dia 20 de abril pelo presidente Jair Bolsonaro, após ficar parada no Senado em acordo para a aprovação. Segundo o presidente, ele irá editar uma nova MP para tratar do Contrato Verde e Amarelo, mas com regras específicas para enfrentar a pandemia do novo coronavírus. Segundo o portal G1, ao perguntar sobre voltar a excluir o acidente no trajeto até o emprego como acidente de trabalho, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia respondeu apenas que, com a revogação da MP 905, “volta a vigorar para fins previdenciários o disposto” na Lei 8.213/91. Ou seja, volta a ter validade o artigo da legislação que equipara ao acidente do trabalho o acidente sofrido pelo trabalhador, ainda que fora do local e horário de trabalho, “no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado”.

Em meio à crise, empresas investem em presença online

  • Redação
  • 27 Abr 2020
  • 08:31h

Anúncios pagos em redes sociais, lives, e-commerce e ações de relacionamento são apostas para manter-se no mercado | Foto: Reprodução

Em meio à atual crise que envolve as mais diversas atividades econômicas, ‘oportunidade’ tem sido a palavra-guia de empresários por todo o mundo. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), a alta movimentação no comercio online em 2020, pode ser a chave para comerciantes retomarem a clientela. Impulsionado pelo contexto da pandemia de coronavírus (Covid-19), as demandas online como delivery por aplicativo, lives, teleconferências e até a requisição de influencers digitais têm crescido. Isso porque o número de internautas também tem aumentado. Segundo estimativas das operadoras de telefonia, neste período houve um aumento médio de 40% no tráfego de internet por causa da quarentena. Com um público de oportunidade a ser explorado, a analista da Agência Intermídias e consultora de marketing, Alessandra Carvalho, lembra que consumidores no mundo todo continuam a ter necessidades, entretanto, a maneira como se dá essa relação de oferta e demanda saiu do físico para o virtual. “Diante do confinamento, o consumo online tem crescido disparadamente. A perspectiva é que chegue a aumentar entre 40% a 50% o consumo de mídias digitais, tanto em forma de conteúdo, como serviços. Essa mudança da clientela para o digital pede que empresas também transfiram suas iniciativas para lá, disponíveis para atender as demandas através de meios virtuais”, explica. Com experiência no atendimento de construtoras, instituições de ensino, e-commerces e profissionais de saúde, a profissional explica que a presença online é responsável por aumentar as vendas de pequenas e grandes empresas. Para isso, Alessandra indica que investimentos na web precisam de um canal interativo — redes sociais, e-mail, Whatsapp ?— ?para formar vínculo com clientes, trabalhando anúncios pagos, ações com lives e comércio online (venda por canais interativos ou marketplaces), além do relacionamento forte com o cliente. Para que o negócio sobreviva e fique ainda mais ativo, a consultora atenta para outras estratégias, como alocar recursos – a depender do serviço ofertado -, em cursos online, e-commerce, deliverys e até investir no mercado de influencers?—?tudo para manter o negócio em evidência. “Estar online é essencial para resgatar a clientela. Existe aquele jargão, ‘quem não é visto, não é lembrado’, e as empresas que trabalham para manter um contato virtual com os clientes e sua base de audiência terão muito mais relevância no mercado assim que a crise acabar”, conclui.

Rodrigo Maia defende congelamento de salários dos servidores por dois anos

  • Redação
  • 13 Abr 2020
  • 16:43h

deia é acalentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que também propõe o uso das reservas para reduzir déficit | Foto: Reprodução

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira 913) que pode ser construído uma convergência no Legislativo a proposta de congelamento de salário no serviço público por dois anos. O parlamentar participou de uma videoconferência promovida pela Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) para debater a crise da pandemia da Covid-19. Para Maia, contudo, é preciso que o executivo envie uma proposta sobre o tema. “Se o governo encaminhar a proposta, é óbvio que vamos votar, mas precisa ser combinado. Se o governo apresentar o congelamento [de salários por dois anos], a minha posição vai ser de convergência”, afirmou, segundo a Agência Câmara. Embora o Executivo não tenha sinalizado a proposta de forma concreta, é provável que ela aconteça. Ministro da Economia, Paulo Guedes tem defendido duas alternativas para reduzir o déficit das contas públicas causado pelo combate à pandemia: o congelamento de salários e também o uso das reservas internacionais, atualmente em torno de US$ 370 bilhões. Guedes avalia que até metade deste valor pode ser usado para reduzir o endividamento público.

Covid-19: BNDES decide liberar crédito de R$ 2 bilhões para empresas da saúde

  • Redação
  • 30 Mar 2020
  • 07:34h

Programa de financiamento é voltado para o combate da doença por meio da criação de novos leitos e compra de equipamentos | Foto: Foto: Arquivo/Agência Brasil

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) decidiu liberar R$ 2 bilhões em crédito para empresas que atua no setor da saúde investirem em estratégias de combate à proliferação do novo coronavírus (Covid-19). O programa de financiamento visa ampliar imediatamente oferta de leitos emergenciais e de materiais e equipamentos médicos e hospitalares. Empresas de outros setores que buscam converter suas produções em equipamentos e insumos para saúde também serão contempladas. O presidente do banco, Gustavo Montezano, em transmissão ao vivo pelo YouTube, disse no domingo (29) que o objetivo da instituição nessa linha setorial é ser rápido no repasse de recursos para enfrentar a epidemia. “A gente acredita que as 30 empresas que temos hoje mapeadas que vão utilizar parte dos R$ 2 bilhões serão capazes de suprir a necessidade de 15 mil ventiladores, o que corresponde a 50% da necessidade do SUS para 90 dias”. A estimativa do BNDES é que, com os recursos disponibilizados, a quantidade de leitos em unidades de terapia intensiva (UTIs) seja ampliada em 3 mil, o equivalente a mais de 10% da disponibilidade atual de leitos do SUS no país. Os monitores poderão aumentar em 5 mil – 20% da demanda do SUS para os próximos quatro meses, além da aquisição de 80 milhões de máscaras cirúrgicas, o que corresponde a 33% da necessidade do SUS nos próximos quatro meses. O limite de crédito é de até R$ 150 milhões por empresa a cada período de seis meses, e o valor mínimo de financiamento em operações será de R$ 10 milhões. Segundo o banco de fomento, a constituição de garantias reais poderá ser flexibilizada para operações com até R$ 50 milhões em financiamento.

Grupo propõe suspensão de IPTU, IPVA e ICMS para minimizar impacto da Covid-19

  • Redação
  • 29 Mar 2020
  • 15:23h

(Foto: Reprodução)

O Grupo Business Bahia propôs ao governador Rui Costa e ao prefeito de Salvador, ACM Neto, a suspensão de tributos como IPTU, IPVA e ICMS durante a pandemia de coronavírus. A medida está entre as iniciativas sugeridas pelo grupo para ajudar a minimizar o impacto da crise sanitária na economia. Outra sugestão do grupo é que a Desenbahia repasse as verbas federais destinadas às empresas baianas, com flexibilização nas análises de crédito. Também foi proposto que Estado e Prefeitura liberem a curto prazo os pagamentos pendentes, inclusive os restos a pagar de serviços e fornecimentos já executados. “Sabemos que para atravessarmos a pandemia, além das ações na saúde, precisaremos de uma rede de proteção financeira para garantir a sobrevivência de todos”, diz o documento assinado por Carlos Sérgio Falcão, líder do Grupo Business Bahia.

A entidade sugeriu também ações na área de planejamento, como a criação de um gabinete unificado com poder público e iniciativa privada. O colegiado seria responsável por traçar estratégias de retomada da atividade econômica no pós-isolamento.

Outras propostas são a criação de grupo multidisciplinar para elaborar um estudo técnico acerca da migração do isolamento horizontal para o isolamento vertical, e a formatação de parceria público-privada para facilitar a aquisição de mais testes de diagnóstico do coronavírus. Também foi proposto que se estabeleçam critérios que assegurem às empresas baianas vantagens nas aquisições de material e serviços pelo Estado e Prefeitura durante 120 dias.

Veja abaixo o documento na íntegra:

CARTA ABERTA BUSINESS BAHIA
Att. Exmo. Governador Rui Costa,
At. Exmo. Prefeito ACM Neto,

O Grupo Business Bahia, formado por mais de 250 gestores e líderes baianos, divulgou na semana passada 12 (doze) propostas visando ajudar pessoas e empresas a enfrentarem a crise do coronavírus na Bahia. Essas propostas foram amplamente divulgadas na imprensa local e, na sua maioria, estão em fase de implantação ou em estudos pelas diversas esferas de poder. Assim, sentimo-nos confortáveis em continuar contribuindo com Vossas Excelências apresentando sugestões objetivas e factíveis.
Inicialmente, parabenizamos nosso Governador e o nosso Prefeito pelas atitudes proativas, convivência institucional e ações conjuntas. Ambos estão mostrando ao Brasil que é possível superar as divergências políticas e trabalhar unidos em prol da comunidade.
Reiteramos que o nosso Grupo BB manifesta sua total concordância e apoio ao isolamento horizontal nesse momento, e confia nas ações que estão sendo implantadas pelas secretárias de saúde estadual e municipal, mas não basta isolar, é preciso pensar além e começar a planejar o nosso futuro pós crise.

Sabemos que para atravessarmos a pandemia, além das ações na saúde, precisaremos de uma rede de proteção financeira para garantir a sobrevivência de todos. Nesse sentido, observamos uma série de ações monetárias , em especial no âmbito federal, que apontam na direção certa , porém ainda tímidas, considerando o impacto desse isolamento na nossa economia.
É importante também que em paralelo as ações na área de saúde, outras ações nas áreas fazendária e de planejamento sejam implantadas no âmbito estadual e municipal. Portanto, sugerimos:

I- FAZENDÁRIA

1- Suspensão da cobrança do IPTU de pessoas físicas e jurídicas pelo prazo de 90 dias, em condições similares ao concedido pelo Governo Federal para o recolhimento do FGTS.
2- Prorrogação por 120 dias dos prazos de validade das certidões municipais e estaduais.
3- Prorrogação do ICMS e do ISS incluídos no SIMPLES NACIONAL, na mesma forma do já autorizado para os impostos federais.
4- Suspensão por 120 dias da cobrança do IPVA.
5- Suspensão por 120 dias da cobrança do ICMS Antecipado.
6- Isenção da TFF 2020 para as pequenas e médias empresas.
7- Disponibilização total da DESENBAHIA para repasse das verbas federais destinadas as empresas baianas, com flexibilização nas análises de crédito.
8-Esforço conjunto do Estado e da Prefeitura, em todas secretárias, para liberação ,no curto prazo, de pagamentos pendentes, inclusive restos a pagar, de serviços e fornecimentos já executados, especialmente aqueles voltados às atividades essenciais e de maior geração de empregos.

II. PLANEJAMENTO

9-Criação de um gabinete unificado governo, prefeitura e entidades representativas, com foco exclusivo em planejar ações estratégicas para a retomada da nossa atividade econômica pós isolamento.
10-Criação de um grupo multiciplinar que possa elaborar um estudo técnico, com base em experiências nacionais e internacionais, que nos permitam enxergar, com base científica, quando será possível iniciarmos a migração do isolamento horizontal para o vertical, divulgando-o amplamente, através de todas tecnologias disponíveis, facilitando o planejamento das empresas.
11-Formatação de uma PPP com empresas e entidades empresariais para facilitar e fomentar a aquisição do maior número de testes possíveis, o que segundo experiências de outros países, é fundamental para o combate ao vírus.
12-Estabelecimento de critérios que assegurem as empresas baianas vantagem competitiva nas aquisições de material e serviços pelos Estado e Prefeitura durante 120 dias.

Senhores governantes, colocamo-nos à disposição das nossas autoridades para contribuir, no que for possível, na defesa da vida e da sobrevivência da nossa população, dos empregos e das empresas do nosso Estado. Estamos convencidos que todos sairemos dessa crise , mais fortalecidos como pessoas, empresários e cidadãos.
“Vamos precisar de todo mundo. Um mais um, e sempre mais que dois.”(Beto Guedes)
Atenciosamente,
Grupo Business Bahia
Carlos Sérgio Falcão

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Governo quer cortar 25% de salário de servidores até 2024 para compensar gastos com coronavírus

  • Extra
  • 26 Mar 2020
  • 10:01h

(Foto: Brumado Urgente Conteúdo)

O governo trabalha na elaboração de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a redução em 25% dos salários e da jornada de trabalho dos servidores públicos federais de todos os Poderes, de acordo com a minuta do projeto ao qual O GLOBO teve acesso. O dinheiro poderia ser direcionado para ações de combate ao coronavírus na área da saúde. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, tem cobrado do governo que a proposta de reequilíbrio fiscal diante da crise provocada pela pandemia deve ser de iniciativa do Executivo. Se a PEC que está sendo elaborada pelo Planalto para ser enviada ao Congresso for aprovada pelos parlamentares, passará a valer imediatamente e a redução dos salários permanecerá vigente até o fim de 2024. A redução dos salários não seria válida, no entanto, para os funcionários públicos com salários mais baixos. Também não valeria para estados e municípios. Mas parlamentares e juízes poderiam entrar no corte de contracheques.

Coelba cria canais digitais para atendimento do público

  • Ascom | Coelba
  • 24 Mar 2020
  • 09:37h

(Foto: Brumado Urgente Conteúdo)

A Coelba  informa que, a partir desta terça-feira, 24 de março, fechará as suas agências de atendimento e solicita que seus clientes utilizem os canais digitais da concessionária para a realização de serviços e atendimentos. Essa orientação faz parte das medidas preventivas realizadas pela empresa, alinhadas às orientações do Ministério da Saúde, para contribuir com a prevenção ao Novo Coronavírus (COVID-19). A Coelba está preparada para atender os clientes com a mesma qualidade e rapidez, por meio dos canais digitais. São mais de 30 opções disponíveis, como: solicitar segunda via de conta, trocar titularidade e pedir religação do serviço. Para ter acesso aos serviços, o cliente deve acessar www.coelba.com.br  ou baixar o aplicativo Coelba no smartphone ou tablet. A empresa reforça que todos os clientes que possuam e-mail devem informar seus endereços eletrônicos no cadastro e solicitar a modalidade de conta por e-mail, reduzindo a necessidade de entrega presencial das contas impressas. Além dos canais digitais já disponíveis, a Coelba passa a oferecer a opção de atendimento por meio do WhatsApp. Através do número (71) 3370-6350 (ou a partir da leitura do QR Code abaixo).

MPF pede que Aneel e Anatel mantenham luz, telefone e internet de inadimplentes

  • Redação
  • 22 Mar 2020
  • 11:45h

(Foto: Brumado Urgente Conteúdo)

O Ministério Público Federal (MPF) desenhou medidas a fim de assegurar a continuidade do fornecimento de energia elétrica, internet e telefonia a consumidores que vierem a ficar inadimplentes em razão da crise econômica decorrente da pandemia do coronavi?rus. O MPF enviou a solicitação à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Os ofícios foram enviados aos órgãos reguladores pela Câmara de Consumidor e Ordem Econômica (3CCR) nesta sexta-feira (20). As informações foram divulgadas pela Procuradoria-Geral da República, conforme reportagem do Estadão. Entre os argumentos apresentados pelo MPF, está o impacto econômico em decorrências das medidas adotadas pelos estados e municípios para tentar frear a disseminação do novo coronavírus.  O MPF crê que em meio a cancelamento de aulas, fechamento de shopping, restaurante, bares, e etc, muitos consumidores podem não conseguir manter o pagamento de suas faturas em dia.

Dona de farmácia é presa por subir preço de álcool gel de R$ 1,99 para R$ 11,99

  • 19 Mar 2020
  • 11:06h

(Foto: Reprodução)

A proprietária de uma farmácia foi presa na manhã desta quarta-feira (18) por vender álcool em gel com preço considerado abusivo e por não fornecer nota fiscal aos clientes. Conforme a Secretaria da Segurança, o preço do frasco de álcool gel no comércio subiu de R$ 1,99 para R$ 11,99 após o aumento da procura com a pandemia de coronavírus. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, após receber denúncias anônimas sobre o aumento do preço no estabelecimento, policiais civis foram ao local e constataram a prática considerada abusiva pelo Código de Defesa do Consumidor. Ainda conforme a secretaria, a proprietária confessou que comprava frascos menores e vazios para enchê-los com álcool em gel, comprado sem procedência comprovada. Em seguida, revendia os frascos por preços superiores à média dos produtos e sem justa causa. Ela foi autuada em flagrante por crime contra a economia popular, devido ao preço abusivo do praticado por ela – e contra a ordem tributária, por não fornecer ao cliente nota fiscal da compra. A Polícia Civil do Ceará reforça que população pode repassar informações sobre esse tipo de prática abusiva por meio 181, o Disque-Denúncia, da Secretária da Segurança Pública e Defesa Social. As denúncias podem ser realizadas ainda para as delegacias existentes no estado. O sigilo e o anonimato são garantidos.

Governo permite que empresas reduzam jornadas e salários pela metade

  • Redação
  • 19 Mar 2020
  • 06:27h

Por meio de uma medida provisória, o governo Bolsonaro vai permitir que empresas reduzam jornada e salários de trabalhadores pela metada. Em meio ao avanço da pandemia de coronavírus, o Covid-19, a iniciativa deve ser encaminhada ao Congresso. De acordo com o Ministério da Economia, a medida, passível de negociação individual, vai garantir empregos. “É preciso oferecer instrumentos para empresas e empregados superarem esse período de turbulência. O interesse de ambos é preservar seu emprego e renda”, comentou o secretário do Trabalho, Bruno Dalcolmo. De acordo com o ministério, as empresas precisam continuar pagando, ao menos, o salário mínimo. E ficam proibidas de reduzir o valor da hora trabalhada. A redução proporcional de salários e carga horária tem a mesma vigência do estado de calamidade, já decretado.

AGU quer cobrar tarifa de cheque especial até de quem não usar o limite

  • Redação
  • 11 Mar 2020
  • 15:07h

Em manifestação enviada ao STF, a AGU afirmou que a cobrança da tarifa não é obrigatória pelos bancos e só ocorrerá caso o consumidor permita | Foto: Reprodução

A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu, nesta quarta-feira (11), no Supremo Tribunal Federal (STF), a cobrança de tarifa sobre o limite do cheque especial até para quem não usa o crédito. A regra entrou em vigor em janeiro deste ano e foi contestada em ações na Justiça Federal do Distrito Federal e do Supremo. O relator da ação no STF é o ministro Gilmar Mendes. Os processos contestam resolução do Banco Central que permitiu a cobrança de tarifa de 0,25% sobre o cheque especial mesmo de quem não utilizar o limite. Em manifestação enviada ao STF, a AGU afirmou que a cobrança da tarifa não é obrigatória pelos bancos e só ocorrerá caso o consumidor permita, por isso, não der a liberdade de escola do correntista e é “compatível com o texto constitucional”. “Não se trata de enriquecimento sem causa, mas da cobrança de uma tarifa por um serviço posto à disposição do cliente, por sua própria contato, a qual deve ser descontada de eventuais juros devidos pela efetiva utilização do limite de crédito”, diz a AGU. A ação foi apresentada pelo Podemos. Como relator do pedido, o ministro Gilmar mendes pode decidir individualmente se suspende a medida ou se encaminha a decisão ao plenário. As alterações foram definidas em novembro do ano passado pelo Banco Central. Até então, não havia um limite para a taxa de cheque especial, que é uma das modalidades de crédito mais caras do Brasil e utilizadas, sobretudo, pela população de menor renda. Os bancos só eram remunerados quando os clientes de fato faziam uso da modalidade. A cobrança de tarifa só era permitida nesse primeiro momento para nosso contratos. Para quem já possui cheque especial, a mudança nas regras passará a valer a partir de junho.

Quanto o Coronavírus influencia no mercado brasileiro?

  • Felipe Massoni
  • 10 Mar 2020
  • 17:57h

(Foto: Reprodução)

A cidade de Wuhan, na China - segunda maior economia do mundo -  foi o epicentro da grande epidemia do coronavírus que se espalha por outros continentes desde janeiro. Só no país asiático, até o momento, mais de 80 mil pessoas foram infectadas com a doença, ocasionando 17 mortes.  Uma das medidas tomadas para combater o surto é a severa restrição de pessoas por todo o país, culminando diretamente na redução a fabricação de produtos para exportação. Atualmente, a China é responsável por 16% do PIB global, impactando na bolsa de valores de todo o mundo, já que, por falta de segurança, investidores tiraram dinheiro do mercado de renda variável.  Aqui no Brasil, um grande exemplo do reflexo do coronavírus no mercado está na indústria automobilística. Segundo a Anfavea (Associação Nacional de Veículos Automotores), o gigante asiático é supridor de 13% de todos componentes importados pela indústria veicular. Com a quase paralisação do setor de autopeças chinês, o atual estoque de algumas importadores pelo Brasil têm grandes chances de serem esgotadas ainda no final de março.