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Bahia registra 3 mortes e 244 novos casos da Covid neste domingo

  • Bahia Notícias
  • 22 Nov 2021
  • 09:57h

Foto: Camila Souza / GOVBA

A Bahia registrou, neste domingo (21), 244 novos casos da Covid-19 e três mortes em decorrência da doença, conforme dados do boletim epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab).

Somando os dados das últimas 24 horas, o estado acumula agora, desde o início da pandemia, 1.255.481 casos confirmados da Covid-19 e 27.230 óbitos pela doença.

 Neste momento, a Bahia tem 2.811 casos da Covid considerados ativos.

Janssen envia solicitação à Anvisa sinalizando necessidade de dose de reforço

  • Bahia Notícias
  • 21 Nov 2021
  • 14:28h

Foto: Reprodução / Agência Brasil

A Janssen enviou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um pedido para incluir a recomendação de uma dose de forço da vacina contra Covid-19 produzida pelo laboratório. Agora, o órgão regulador tem 30 dias  para analisar o pleito e decidir se autoriza ou não a alteração da bula.

Conforme divulgou o Jornal O GLOBO, a empresa apresentou estudos que reforçam a necessidade da aplicação de mais uma dose em pessoas que tomaram a própria Janssen ou Pfizer.

"As possíveis condições de uso, indicações e intervalos serão definidos pela Agência a partir das informações e evidências científicas disponíveis. Os dados são de responsabilidade da empresa e devem demonstrar o benefício da dose de reforço em relação a sua segurança e eficácia", informa a Anvisa em comunicado divulgado à imprensa.

Até agora, a Janssen era aplicada em dose única. Na terça-feira passada, entretanto, antes mesmo de o pedido chegar à agência reguladora, o  Ministério da Saúde anunciou que passaria a adotar mais uma dose para quem havia tomado o imunizante.

AstraZeneca diz que eficácia de medicamento contra Covid-19 supera 80%

  • por Phillippe Watanabe | Folhapress
  • 18 Nov 2021
  • 14:18h

Foto: Reprodução/Pixabay

A farmacêutica AstraZeneca anunciou, em comunicado oficial nesta quinta-feira (18), que seu anticorpo monoclonal AZD7442 foi capaz de reduzir o risco de Covid-19 sintomática e também o de desenvolvimento de quadro severo e morte.
Anticorpos monoclonais são, resumidamente, proteínas desenhadas para atacar especificamente um alvo.

A empresa apresentou dados, ainda não revisados por pares, de dois estudos randomizados, duplo-cegos e com grupo controle. Em um deles, destinado a observar o potencial de profilaxia de exposição da droga biológica, foram recrutados mais de 5.000 adultos tidos como com risco aumentado de contrair Covid ou com risco de respostas inadequadas à imunização, como pessoas com câncer em tratamento de quimioterapia, pacientes em diálise e quem toma medicamentos imunossupressores.

Segundo a AstraZeneca, mais de 75% dos participantes desse estudo têm comorbidades que os colocam em alto risco de Covid grave, caso se contaminem.

Com uma dose de 300 mg, com aplicação intravenosa, da combinação (AZD7442) de seus anticorpos monoclonais tixagevimab e cilgavimab, a farmacêutica diz ter observado uma redução de 83% no risco de desenvolvimento de Covid sintomática, em comparação com o grupo placebo.

No grupo que tomou o medicamento biológico, não houve registros de mortes por Covid ou de quadro grave, com um período de análise que se estende por seis meses.

No braço do estudo que recebeu placebo, foram registrados cinco casos de Covid grave e somente duas mortes. O estudo ocorreu com pessoas dos EUA e da Europa.

No outro estudo, também divulgado nesta quinta (18) e ainda sem revisão por pares, a empresa analisou o potencial de uso da combinação de anticorpos monoclonais no tratamento de pessoas adultas com confirmação laboratorial de Covid leve a moderada, sem necessidade de hospitalização e sintomáticas por sete dias ou menos.

Nesse caso, os pesquisadores da farmacêutica aplicaram o dobro da dose de anticorpos (600 mg) e observaram redução de 88% no risco de desenvolvimento de Covid severa ou de morte, em comparação ao grupo placebo. As pessoas foram seguidas por 29 dias e o acompanhamento permanecerá por 15 meses.

Segundo a empresa, nesse segundo estudo, cerca de 13% dos participantes tinham 65 anos ou mais e 90% deles tinham comorbidades que elevam seu risco para Covid grave, como câncer, diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares.

A AstraZeneca afirma que, de forma geral, o AZD7442 foi bem tolerado.

A farmacêutica diz ainda que os dados serão submetidos para revisão por pares e publicação em revistas científicas.

Vale ressaltar que a droga não substitui a necessidade de vacinação contra o novo coronavírus.

Anteriormente, em análise preliminares, a AstraZeneca já havia anunciado que o tratamento tinha eficácia de até 77% contra o risco de desenvolver Covid sintomática.

Esse não é o único anticorpo monoclonal com resultados positivos contra a Covid.

Um deles é o Regen-Cov (combinação de casirivimabe e imdevimabe), da farmacêutica Regeneron, que tem aprovação para uso emergencial no Brasil.

Segundo estudo publicado na revista The New England Journal of Medicine, o medicamento biológico conseguiu reduzir casos de Covid em moradores de uma mesma casa onde havia pacientes diagnosticados com a doença. Ele também foi capaz de evitar hospitalização e mortes em pessoas com risco de desenvolvimento grave da doença.

Já os anticorpos monoclonais desenvolvidos pela farmacêutica Eli Lilly conseguiram reduzir em até 70% o risco de hospitalizações e mortes por Covid. A combinação de eanlanivimabe e etesevimabe também tem aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

 

Há ainda o regdanvimabe, anticorpo monoclonal da Celltrion Healthcares, e, por fim, o sotrovimabe, medicamento biológico da GlaxonSmithKlein (GSK), ambos com autorização para uso emergencial pela Anvisa. Esses demonstraram reduções consideráveis no risco de progressão da doença em pessoas a partir de 12 anos e com chance elevada de agravamento da Covid.

Festa de Ano-Novo na Times Square, em Nova York, será só para vacinados

  • Bahia Notícias
  • 18 Nov 2021
  • 11:50h

Foto: Edwin J. Torres/ Mayoral Photo Office / Fotos Públicas

Um das festas de Ano-Novo mais famosos do mundo terá uma importante mudança. O prefeito de Nova Iorque, Bill de Blasio informou nesta terça-feira (16) que apenas as pessoas totalmente vacinadas contra a Covid-19 poderão participar do tradicional Réveillon da Times Square na noite de 31 de dezembro de 2021.

Os nova-iorquinos e turistas com cinco anos ou mais terão de comprovar a imunização junto a um documento de identidade válido com foto em um dos pontos de verificação de segurança próximos ao local.

As pessoas que não podem se vacinar por recomendação médica só poderão entrar no local com o resultado negativo de um teste do tipo RT-PCR para coronavírus feito com até 72 horas de antecedência. Para esses, as máscaras também serão exigidas.

No ano passado apenas alguns convidados puderam assistir ao show das cantoras Anitta e Jeniffer Lopez na noite de Ano-Novo.

Brasil tem 21 mi de atrasados na 2ª dose e lança campanha 'Proteção pela metade não é proteção'

  • Bahia Notícias
  • 18 Nov 2021
  • 09:47h

Foto: Myke Sena / MS

Mais de 21 milhões de pessoas precisam voltar aos postos de vacinação para tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 no Brasil. Diante do grande número de "atrasados", o Ministério da Saúde lançou uma campanha com o slogan "Proteção pela metade não é proteção", nesta terça-feira (16). 

A campanha Mega Vacinação, que tem como público-alvo toda a população acima de 18 anos. 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou que o cenário epidemiológico do país está equilibrado. A leitura do gestor é de que há melhora nos índices de casos e óbitos de Covid-19. “A melhora se deve a eficiência das políticas públicas lideradas pelo Ministério da Saúde e executadas na ponta pelos estados e municípios”, afirmou.

O ministro falou sobre importância dos brasileiros completarem seus ciclos vacinais. "Temos que trabalhar para ampliar a cobertura da segunda dose [...] É nosso objetivo com a campanha de Mega Vacinação contra a Covid-19. E isso ocorre graças a força do SUS, é para ampliar ainda mais o acesso, para convencer as pessoas a procurarem uma Unidade Básica de Saúde”, reforçou.

Ministério libera lote interditado da CoronaVac para uso; Bahia havia recebido 575 mil doses

  • 17 Nov 2021
  • 17:10h

Foto: Fernando Vivas/GOVBA

O Ministério da Saúde liberou nesta terça-feira (16) o uso dos lotes interditados da vacina CoronaVac. Em setembro a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição de 42 lotes da vacina da farmacêutica chinesa Sinovac distribuída pelo Instituto Butantan. Desse total, 25 lotes haviam sido enviados aos estados pelo Ministério da Saúde. As remessas equivalem a um total de 12 milhões de doses. A informação é da coluna Ancelmo Goes, do jornal O Globo.

A Bahia está entre os estados que receberam os lotes. Por aqui, 294 municípios receberam as vacinas CoronaVac interditadas pela Anvisa e 85 chegaram a usar as doses cujo o envase não foi comprovadamente feito “em condições satisfatórias de boas práticas de fabricação”. Além disso, a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) informou que 4.161 doses foram aplicadas (leia mais aqui e aqui).

O Ministério da Saúde também decidiu que as pessoas imunizadas com essas vacinas não precisam ser revacinadas.

Conforme informado pela Sesab, a Bahia recebeu 575.980 doses da vacina da Sinovac/Butantan. O lote de 27 de julho tinha 4,7 mil doses e o recebido em 1º de setembro 571.280 doses. São vacinas dos lotes 202107101H, 202107102H e L202106038. Deste total, 234.380 já tinham sido entregues a 294 municípios do estado.

O argumento da agência sanitária para a interdição foi de que as doses foram envasadas em uma fábrica não inspecionada pela Anvisa (leia mais aqui). Também informou que a decisão foi tomada após a constatação de que os dados apresentados pelo laboratório não comprovam a realização do envase da vacina CoronaVac em condições satisfatórias de boas práticas de fabricação. Mas a agência ressalta que apenas os lotes especificados não devem ser utilizados. Os demais têm segurança, qualidade e eficácia comprovada.

Brasil registra maior queda na média móvel de óbitos por Covid-19

  • Bahia Notícias
  • 10 Nov 2021
  • 15:19h

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Brasil registrou nesta terça-feira (9) uma redução de 31,24% na média móvel de óbitos por covid-19 em relação aos 14 dias anteriores, o maior recuo desde o início da pandemia. Se a comparação for feita com o registrado no pico da pandemia, em 19 de abril, a diminuição da média móvel de óbitos é de 91,62%. Os dados são do Ministério da Saúde, publicados pela Agência Brasil.

A pasta destacou que nesta segunda-feira (8) foi o terceiro dia consecutivo em que o Brasil obteve a menor média móvel de óbitos pela doença em todo o ano de 2021. Nove estados e o Distrito Federal não registraram óbitos por covid-19.

Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o cenário de diminuição das contaminações se deve à Campanha de Vacinação, que atingiu nesta terça-feira a marca de mais de 279 milhões de doses aplicadas e quase 88,8% da população-alvo vacinada com a primeira dose.

De acordo com o ministério, a vacinação contra a covid-19 atinge 69,5% da população com as duas doses ou dose única do imunizante. Além disso, cerca de 10 milhões de pessoas acima de 60 anos, profissionais de saúde e imunossuprimidos receberam a dose adicional ou de reforço. A partir desta terça-feira, o Ministério da Saúde vai distribuir mais 1,2 milhão de vacinas para o reforço. Os imunizantes serão entregues aos estados e ao Distrito Federal nas próximas 48 horas.

A pasta destacou ainda que o país aplicou mais de 13 milhões de doses em crianças e adolescentes entre 12 e 17 anos de idade. Nesse público, a recomendação é que o imunizante da Pfizer seja utilizado, pois é a única vacina autorizada pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) para essa faixa etária.

Pela 1ª vez em 15 meses, Japão não registra mortes por Covid-19

  • Bahia Notícias
  • 09 Nov 2021
  • 09:31h

Foto: Paula Fróes/GOVBA

Com mais de 78% da população com pelo menos a primeira dose e 73% está completamente imunizada contra a Covid-19, o Japão não registrou nenhuma morte pela doença neste domingo (7). Essa foi a primeira vez em mais de 15 meses que a infecção causada pelo coronavírus não vitimou ninguém no país oriental.

Conforme o G1, a última vez que isso aconteceu no país foi em 2 de agosto de 2020.

A reportagem lembra que o Japão chegou a registrar mais de 25 mil novos casos de Covid-19 em 20 de agosto, na época das Olimpíadas de Tóquio e com a proliferação da variante delta. Neste domingo (7), foram 157 novos infectados.

O recorde de mortes foi em 18 de maio (216 óbitos em 24 horas). Desde o início da pandemia, o país registrou 1,7 milhão de casos e 18,3 mil vítimas do novo coronavírus.

O G1 ainda traz que proporcionalmente, o Japão tem 13,6 mil infectados e 145 mortes por milhão de habitantes. A média mundial é de 31,7 mil e 641, respectivamente.

Brasil recebe mais 1,12 milhão de doses de vacina da Pfizer

  • Bahia Notícias
  • 08 Nov 2021
  • 12:26h

Chegou neste domingo (7) ao Brasil um lote com 1,12 milhão de doses da vacina da Pfizer contra a covid-19. O desembarque da carga ocorreu no Aeroporto de Viracopos, em Campinas. 

Essa é a 14ª entrega dentro do segundo contrato com a farmacêutica para o fornecimento de 100 milhões de doses do imunizante até dezembro. A fabricante da vacina já entregou 100 milhões de doses previstas no primeiro termo assinado com o governo federal.

Desde o início da vacinação contra o coronavírus no Brasil, foram distribuídas mais de 344 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo que 121 milhões foram fabricadas pela Pfizer.

A previsão do Ministério da Saúde é que, agora em novembro, cheguem ao Brasil 34 milhões de doses da vacina do laboratório norte-americano.

Até o momento, 122,3 milhões de pessoas completaram a imunização contra a doença no Brasil, com duas doses ou vacina de dose única. As informações são da Agência Brasil.

Ministério da Saúde autoriza 3ª dose para quem tomou Coronavac e tem viagem marcada

  • Bahia Notícias
  • 07 Nov 2021
  • 14:32h

Foto: Reprodução / Bruno Concha / Secom

O Ministério da Saúde autorizou a aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 da Pfizer ou AstraZeneca para quem recebeu as primeiras doses da Coronavac e tem viagens internacionais já agendadas para países que não aceitam o imunizante produzido pelo Instituto Butantan.

De acordo com o Folha de S.Paulo, no documento assinado por Rosana Leite Melo, secretária extraordinária de Enfrentamento a Covid-19, é autorizado também a redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina AstraZeneca para 28 dias, e da Pfizer para 21 dias.

"Estados e municípios poderão avaliar as situações individualmente com intuito de encontrarem o melhor esquema vacinal, de acordo com a disponibilidade do imunógeno, que garanta proteção e segurança ao indivíduo, pautados em diretrizes nacionais respaldadas cientificamente", diz o documento.

A dose de reforço não tem limite de idade ou público alvo, é necessário apenas que comprove a viagem ao exterior.

Pfizer anuncia pílula que reduz risco de hospitalizações e mortes por Covid em 89%

  • Bahia Notícias
  • 05 Nov 2021
  • 14:28h

Foto: Ilustrativa/ Paulo Victor Nadal/ Bahia Notícias

O Paxlovid, medicamento experimental da farmacêutica Pfizer contra a Covid-19, reduziu o risco de hospitalização ou morte pela doença em 89%, conforme dados divulgados pela empresa nesta sexta-feira (5). Os dados são resultados preliminares de testes de fase 2 e 3, conduzidas ao mesmo tempo.

Conforme o G1, o remédio é um antiviral experimental que bloqueia uma enzima que o coronavírus precisa para se replicar. O Paxlovid  é de uma classe de medicamentos chamada de inibidores de protease, que revolucionaram o tratamento do HIV e da hepatite C, traz a reportagem.

O estudo conduzido pela Pfizer contou com 389 pacientes que foram submetidos ao tratamento com o comprimido Paxlovid, em até 3 dias após o início dos sintomas. A matéria destaca que desse total, três foram hospitalizados em até 28 dias após o início dos testes – o equivalente a 0,8% dos pacientes. Nenhum paciente morreu.

Um outro grupo formado por 385 pacientes não recebeu o comprimido. Desses, 27 foram hospitalizados, e, entre esses, sete morreram.

A redução na hospitalização entre os dois grupos foi de 89%, constatou o estudo.

Nesta quinta-feira (4) uma pílula antiviral contra a Covid-19 foi aprovada pelo governo do Reino Unido. O medicamento molnupiravir, produzido pelas farmacêuticas MSD (Merck Sharp &Dohme) e Ridgeback Biotherapeutics, teve a primeira autorização mundial para ser utilizado contra a infecção pandêmica (leia mais aqui).

Butantan entra com novo pedido para aprovar uso da Coronavac a partir dos 3 anos

  • por Laura Mattos | Folhapress
  • 05 Nov 2021
  • 12:47h

Foto: Reprodução / Butantan

O Instituto Butantan vai entrar na próxima segunda (8) com um novo pedido na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a aprovação do uso da Coronavac em crianças e adolescentes entre 3 e 17 anos.
 

De acordo com a informação, confirmada pela reportagem, o órgão está terminando de reunir os dados solicitados pela agência, que negou o primeiro pedido para a utilização do imunizante contra a Covid-19 nessa faixa etária, feito em 30 de julho.
 

A Anvisa afirmou, em decisão tomada em 18 de agosto, que faltavam informações para comprovar a eficiência e a segurança da Coronavac para esse grupo. Os dados estão sendo levantados pelo laboratório chinês Sinovac, que desenvolveu a vacina, produzida no Brasil pelo Butantan.
 

Os chineses são os responsáveis pelas pesquisas e, portanto, pelos dados solicitados pela Anvisa. Precisam, porém, encaminhá-los ao Butantan. O instituto paulista é que possui, desde 17 de janeiro, a autorização para o uso emergencial da vacina no Brasil para maiores de 18 anos, e deve ser o responsável pela petição na Anvisa para a sua aplicação em crianças e adolescentes.
 

Ao negar anteriormente a autorização para os menores de 18 anos, a agência afirmou que a mostra utilizada na pesquisa, com 586 participantes, era insuficiente.
 

Além disso, segundo a Anvisa afirmou à reportagem, não havia informações sobre os resultados em subgrupos de faixas etárias (de 3 a 5 anos, de 6 a 11, e de 12 a 17).
 

A equipe técnica da agência apontou ainda a falta de dados sobre a eficácia em crianças com comorbidades ou imunossuprimidas, ou seja, com sistema imunológico debilitado.
 

Por ora, no Brasil, a Pfizer é a única vacina autorizada pela Anvisa para menores de 18 anos, e apenas para aqueles que têm entre 12 e 17. O fabricante deve entrar nos próximos dias com um pedido na agência para o uso a partir dos 5 anos, faixa que acaba de ser incluída na bula como indicada para o imunizante.
 

Nesta quarta-feira (3), a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo enviou ofício à Anvisa solicitando "máxima urgência" na liberação da vacinação contra a Covid-19 para crianças. A liberação urgente da vacinação para esse público foi também defendida pelo governador João Doria (PSDB) em entrevista coletiva.
 

Gestores do SUS chegaram a avaliar priorizar o uso da Coronavac na terceira dose para idosos. O instituto paulista, no entanto, disse que não concorda que um grupo seja escolhido em detrimento de outro. "O Butantan tem como prioridade salvar a vida dos brasileiros por meio da vacina, portanto todas as faixas etárias são prioridade", afirmou nota encaminhada à reportagem.
 

Na disputa política em torno da pandemia, a Coronavac costuma ser alvo de ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que já a chamou de "vacina chinesa do João Doria" --os dois chegaram a se aproximar durante a eleição de 2018, mas depois romperam e hoje são adversários políticos.
 

Já a Anvisa, no relatório em que negou a autorização do imunizante para crianças e adolescentes, defendeu a vacina como uma arma importante no combate à pandemia e afirmou que sua "relação custo-benefício continua favorável".
 

A diretora Meiruze Freitas, relatora da manifestação técnica sobre o uso em menores de 18 anos, ressaltou que a Coronavac "tem contribuído para a diminuição dos danos da pandemia, favorecendo a redução significativa da hospitalização e dos óbitos da população imunizada".

Anvisa recebe novas ameaças caso vacinas anti-Covid para crianças sejam aprovadas

  • Bahia Notícias
  • 04 Nov 2021
  • 17:08h

Foto: Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi alvo de uma nova ameaça relacionada a vacinação de crianças contra a Covid-19. O órgão informou que recebeu, na última sexta-feira (29), uma segunda correspondência eletrônica, desta vez anônima, com ameaças a servidores, diretores, funcionários terceirizados e seus familiares, caso vacinas contra Covid-19 para crianças venham a ser aprovadas.

A ameaça aconteceu 24 horas após a primeira (lembre aqui) e foi divulgada pela Anvisa nesta quarta-feira (3). A agência acredita que o autor não seja o mesmo.

Assim como no primeiro episódio, a Anvisa informou autoridades federais. De acordo com o órgão sanitário, estão cientes a presidência da República, do Senado, da Câmara e do STF; Procuradoria Geral da República; Ministérios da Justiça e da Saúde; Casa Civil; Polícia Federal; e Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.

“Em meio a essas ameaças ao Estado brasileiro, a Anvisa, que detém o poder de polícia desse mesmo Estado no campo da vigilância sanitária, segue com a sua missão institucional de proteger a saúde do cidadão de maneira ampla e se mantém na vanguarda do enfrentamento da Covid-19 em nosso país”, informou a agência em nota.

Outubro foi mês com menor número de mortes por Covid-19 desde abril de 2020

  • Bahia Notícias
  • 03 Nov 2021
  • 09:06h

Foto: Rodrigo Nunes/MS

O Brasil registrou no mês de outubro o menor número de mortes por Covid-19 desde abril de 2020. Dados divulgados pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, mostram que 11 mil pessoas morreram pela doença no mês passado. O levantamento foi feito na segunda-feira (1º).

Em abril de 2020, o Brasil registrou 5,7 mil mortes pela doença. O número de outubro também é inferior ao totalizado em abril deste ano, quando a pandemia atingiu o pico de casos e óbitos, e 82,2 mil brasileiros perderam a vida para a Covid-19.

O Ministério da Saúde destacou que a queda no número de óbitos é registrada desde junho, quando o Programa Nacional de Imunizações (PNI) avançou na vacinação dos grupos prioritários previstos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO). A leitura da pasta é de que os dados apontam a eficácia da campanha de vacinação no combate à crise pandêmica.

Atualmente, o Ministério da Saúde já enviou doses suficientes para imunizar todos os grupos prioritários, todos os brasileiros adultos com ao menos uma dose e segue nas novas etapas da campanha, com a dose de reforço para idosos acima de 60 anos, pessoas imunossuprimidas e profissionais de saúde, além da imunização de adolescentes e a segunda dose da população.

Ao todo, 334,9 milhões de vacinas Covid-19 foram distribuídas para todos os estados e o Distrito Federal. E mais de 275,9 milhões foram aplicadas.

O balanço do Ministério da Saúde aponta que cerca de 155,1 milhões de brasileiros já tomaram a primeira dose da vacina, o que equivale a 87,6% do público-alvo de 177 milhões de brasileiros. E mais de 120,7 milhões tomaram a 2ª dose ou dose única, o que representa 68,1% da população vacinável.

A vacinação também reflete na queda da média móvel de casos e óbitos. O índice registrado na segunda era de 324,43. O valor representa uma queda de 14,5% em comparação a 14 dias atrás. A média móvel de casos também diminuiu. Em duas semanas caiu 3,9% e está em 11,89 mil. Desde abril de 2021, a média móvel de casos e óbitos registra queda de cerca de 90%.

Rui confirma que servidores só trabalharão com duas doses da vacina contra Covid-19

  • Bahia Notícias
  • 02 Nov 2021
  • 08:02h

Foto: Reprodução / Gov.Ba

O governador Rui Costa (PT) divulgou que os servidores da Bahia só poderão trabalhar caso tenham tomado as duas doses da vacina contra a Covid-19. Em publicação nas redes sociais, nesta segunda-feira (1), Rui revelou que irá assinar um decreto ainda nesta semana sobre o tema.

"Devo assinar ainda nesta semana um decreto estipulando que somente poderão trabalhar no Estado pessoas que já tenham tomado as duas doses da vacina contra a #Covid19. O decreto valerá também para as empresas terceirizadas", comentou.