BUSCA PELA CATEGORIA "Saúde"

Febre amarela: União reconhece situação de emergência em 64 municípios

  • 21 Fev 2017
  • 16:10h

(Foto: Reprodução)

O governo federal reconheceu situação de emergência em 64 cidades devido ao surto de febre amarela. As portarias foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira (20) pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), vinculada ao Ministério da Integração Nacional. Embora situadas em regiões afetadas pelo surto, três das cidades mineiras beneficiadas pela medida, e que são sedes regionais de saúde, não têm nenhum caso confirmado de febre amarela. Também não há mortes suspeitas entre os moradores destas cidades. Por outro lado, segundo a Agência Brasil, como são municípios mais estruturados, suas unidades de saúde estão recebendo pacientes de cidades vizinhas. 

De acordo com o Ministério da Integração Nacional, entre os critérios para reconhecimento da situação de emergência, estão a dificuldade no controle da doença, a existência de danos humanos consideráveis e a possibilidade de se normalizar a situação a partir do apoio complementar dos governos estaduais ou federal. Além das cidades mineiras, o município capixaba Ibatiba também teve reconhecida a situação de emergência. Não há nenhuma confirmação da doença entre seus moradores, mas há oito casos suspeitos e, em cinco deles, os pacientes estão em estado grave. As portarias listam as cidades de Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Manhumirim e Teófilo Otoni, em Minas Gerais, e Ibatiba, no Espírito Santo, para que solicitem apoio emergencial para ações de socorro e assistência à população. O Ministério da Saúde informou esses municípios são sedes das unidades regionais de Saúde, que abrangem mais cidades com casos registrados ou suspeitos de febre amarela.

CONTINUE LENDO

Chikungunya provoca doenças vasculares irreversíveis em pacientes, revela pesquisa

  • 19 Fev 2017
  • 20:08h

Vera Marques passou a usar muleta quando sente as pernas muito pesadas um ano depois de sentir os primeiros sintomas da chikungunya (Foto: PAULO PAIVA/BBC BRASIL)

As pernas pesadas, o inchaço nos pés e a dificuldade de andar fizeram a dona de casa Vera Lúcia Amaral Marques, de 45 anos, usar sandálias especiais ortopédicas e muleta um ano após ser diagnosticada com o vírus da febre chikungunya no Recife. Ela integra o grupo de pacientes que participam de uma pesquisa inédita do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que revela lesões vasculares irreversíveis provocadas pela doença. "Tanto as minhas pernas como os meus pés ficam horríveis de tão inchados. Sinto câimbras antes de dormir e tenho vergonha de usar short ou vestido curto. Pareço mais velha, não vou mais para academia e até os meus sapatos eu tive que deixar de lado porque já não cabem mais", disse a pernambucana à BBC Brasil. Dos 32 pacientes analisados com os sintomas, 29 voltaram para serem acompanhados pelos especialistas no estudo. Destes, 20 repetiram o exame e foi constatado que 65% mantinham as alterações vasculares crônicas.

"Manifestações vasculares na chikungunya estavam restritas a fases iniciais da doença. Agora, o estudo mostra não só uma nova manifestação como a cronificação dela, já que os sintomas persistiram por mais de três meses", destaca Catarina Almeida, cirurgiã vascular responsável pelo estudo, que defende o tema em sua tese de mestrado. Os pacientes apresentaram problemas como linfedema agudo (acúmulo de líquido nas pernas devido ao bloqueio do sistema linfático) e edema no dorso do pé. As alterações linfáticas foram detectadas pelo exame de linfocintigrafia. Ainda é desconhecido o motivo das lesões vasculares crônicas atingirem apenas os membros inferiores. "Nosso próximo passo, agora, é fazer uma investigação molecular e entender o motivo disso acontecer. Se é resposta imunológica a infecção exacerbada do paciente ou ação direta do vírus", disse Almeida à reportagem. Os pesquisadores explicam ainda que a morbidade do paciente aumenta com essas lesões e eles ficam mais suscetíveis a terem infecção nos membros inferiores. "Além disso, o linfedema crônico não tem cura - é irreversível." O levantamento foi feito de março a novembro de 2016. Assim como a dengue e a zika, a chikungunya também é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

CONTINUE LENDO

Mitos e verdades sobre a vacina contra a febre amarela

  • 19 Fev 2017
  • 16:06h

(Foto: Reprodução)

Desde o início do surto de febre amarela em cidades do interior do Espírito Santo, a procura pela vacina em postos de saúde este ano vem aumentando. Com a confirmação de casos da doença em pelo menos três estados, a corrida em busca da imunização tem provocado filas em diversos municípios. É importante destacar, entretanto, que nem todas as pessoas precisam receber uma nova dose – grávidas e idosos, por exemplo, estão entre os grupos onde há contraindicação. Desde o início do ano, o ministério tem enviado doses extras da vacina contra a febre amarela aos estados que registram casos suspeitos da doença, além de outros localizados na divisa com áreas que tenham notificado casos. 

No total, 9,9 milhões de doses extras foram enviadas para cinco estados: Minas Gerais (4,5 milhões), Espírito Santo (2,5 milhões), São Paulo (1,2 milhão), Bahia (900 mil) e Rio de Janeiro (850 mil). O quantitativo é um adicional às doses de rotina do Calendário Nacional de Vacinação, enviadas mensalmente aos estados. Até a última sexta-feira (10), foram confirmados 230, casos de febre amarela. Dos 1.170 casos registrados como suspeitos, 847 permanecem em investigação e 93 foram descartados. Entre os 186 óbitos notificados, 79 foram confirmados, 104 são investigados e três foram descartados. Os estados de Minas Gerais, do Espírito Santo, de São Paulo, da Bahia e do Tocantins continuam com casos investigados e/ou confirmados. Atualmente, a vacinação de rotina é ofertada em 19 estados onde há recomendação para imunização. Todas as pessoas que vivem nesses locais devem tomar duas doses da vacina ao longo da vida. Também precisam se vacinar, neste momento, pessoas que vão viajar ou vivem nas regiões que estão registrando casos da doença: leste de Minas Gerais, oeste do Espírito Santo, noroeste do Rio de Janeiro e oeste da Bahia. Não há necessidade de corrida aos postos de saúde, já que há doses suficientes para atender as regiões com recomendação de vacinação. Confira abaixo mitos e verdades sobre a vacina contra a febre amarela, conforme informações divulgadas pelo Ministério da Saúde:

Preciso tomar a vacina a cada dez anos.

MITO. O esquema vacinal da febre amarela é duas doses, tanto para adultos quanto para crianças. As crianças devem receber as vacinas aos 9 meses e aos 4 anos. Assim, a proteção está garantida para o resto da vida. Para quem não tomou as doses na infância, a orientação é uma dose da vacina e outra de reforço, dez anos depois da primeira.

Grávidas e mulheres que estão amamentando não devem se vacinar.

VERDADE. De uma forma geral, não se recomenda a vacinação de grávidas e mulheres que amamentam. Em algumas situações, entretanto, o médico pode indicar a imunização – como em casos de surto no município. Nesse tipo de situação, lactentes que receberem a dose devem suspender a amamentação por um período de 30 dias.

Mesmo tendo tomado as duas doses, tenho risco de pegar febre amarela.

MITO. As duas doses da vacina são suficientes para proteger durante toda a vida contra a doença.

Quanto mais doses eu tomar, mais imunizado eu fico.

MITO. O esquema vacinal da febre amarela é de duas doses, tanto para adultos quanto para crianças. Elas são suficientes para proteger durante toda a vida. Uma terceira dose não vai criar nenhuma proteção adicional.

Se não moro em área onde há recomendação de vacina, não preciso receber a dose.

VERDADE. No Brasil, a vacinação é recomendada a partir de 9 meses de vida para pessoas que residem ou se deslocam para municípios que compõem a chamada Área Com Recomendação de Vacina. Locais com matas e rios, onde o vírus e seus hospedeiros e vetores ocorrem naturalmente, são identificados como áreas de risco. Se você não mora em área onde há recomendação de vacina, não é necessário tomar a dose. 

CONTINUE LENDO

Ministério da Saúde libera R$ 394 mil para combate à febre amarela na BA

  • 17 Fev 2017
  • 13:13h

Vacinação da febre amarela (Foto: Divulgação/ Ministério da Saúde)

O Ministério da Saúde liberou para a Bahia o total de R$ 394.206,95 para intensificação das ações de imunização com a vacina contra febre amarela. O repasse do recurso foi autorizado por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (17). Além da Bahia, também foram contemplados os estados de Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. No total, o ministério liberou a verba de R$ 13.830.085,91. De acordo com a portaria, foram liberados R$ 35.836,99 para a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Também foram beneficiados 21 municípios, que receberam quantias de acordo com o tamanho da população, conforme a Sesab.

As cidades baianas beneficiadas foram Cândido Sales (R$ 27.562, 80), Condeúba (R$ 18.775, 87), Cordeiros (R$ 9.136, 10), Encruzilhada (R$ 20.432, 11), Guaratinga (R$22.918,53), Ibirapuã (R$ 9.059,88), Itagimirim (R$ 7.538,57), Itanhém (R$ 21.170,62),  Itarantim (20.812,18), Jacaraci (R$ 15.898,05) , Jucuruçu (R$ 10.332,96), Lajedão (R$ 4.167,38), Macarani (R$ 19.522,62), Maiquinique (R$ 10.488,49), Medeiros Neto (R$ 24.241,05), Mortugaba (R$ 12.880,15), Mucuri (R$ 42.834), Piripá (R$ 12.396,05), Sebastião Laranjeiras (R$ 11.963, 45), Tremedal (R$ 18.389,62), Urandi (R$ 17.848,87). De acordo com a Secretaria de Saúde do estado, foram registrados 11 casos suspeitos de febre amarela na Bahia. Os casos foram registrados em seis municípios: Coribe (4 casos), Teixeira de Freitas (3), Itiúba (1), Itamaraju (1), Mucuri (1) e Nova Viçosa (1). Desses, dois foram descartados após exames laboratorialmente e nove casos permanecem em investigação.

CONTINUE LENDO

Bahia terá o maior número de grávidas beneficiadas pela doação de repelente do país

  • 17 Fev 2017
  • 10:05h

(Foto: Reprodução)

Um ano após a epidemia de zika e o crescimento expressivo dos casos de microcefalia em recém-nascido relacionada ao vírus, além de o temor de um novo surto das outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti - como a dengue e a febre chikungunya - , o governo federal decidiu distribuir repelentes para gestantes beneficiárias do Bolsa Família em todo o Brasil. A Bahia é o estado que mais vai receber repelentes, são 104.940 unidades no primeiro lote de um toral de 1.679.010. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, a partir de março, mais de 484 mil gestantes do programa receberam os repelentes. Ao todo, serão distribuídos 15,9 milhões de frascos. Serão sete lotes, sendo que o último será distribuído em dezembro. “Na primeira etapa, serão entregues quase 1 milhão de unidades. As prefeituras ficarão responsáveis por escolher a melhor forma de distribuição – ou no Centro de Referência de Assistência Social [Cras] ou na unidade de saúde”, diz nota divulgada pelo ministério.Em 2015 e 2016 foram notificados 10,2 mil casos de crianças nascidas com alterações no crescimento e desenvolvimento relacionadas à infecção pelo vírus zika no Brasil, sendo 2,2 mil confirmados. Neste período, foram concedidos 1,9 mil Benefícios de Prestação Continuada (BPC) para pessoas com microcefalia.

Grupo estuda 'bafômetro' para detectar diabete

  • 14 Fev 2017
  • 07:10h

(Foto: Divulgação)

O objetivo era criar um sensor para detectar gases tóxicos, mas um grupo de pesquisadores brasileiros, franceses e espanhóis acabou desenvolvendo um modelo de "bafômetro" para livrar os pacientes com diabete das incômodas picadas no dedo para verificar o índice de glicemia no sangue. O projeto teve início em 2014 e, com os aprimoramentos previstos e testes clínicos, pode se tornar uma realidade em quatro anos. O dispositivo consegue detectar o nível de glicemia no paciente por meio da acetona presente no hálito dele. Segundo Luis Fernando da Silva, professor do Departamento de Física da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a acetona é exalada no hálito de todas as pessoas, mas aparece em maior quantidade nas pessoas com diabete. 

"O paciente com diabete tem um nível de acetona maior do que o de uma pessoa saudável. É quase o dobro." A ideia é que o dispositivo seja confeccionado como uma espécie de "bafômetro". "Ele forneceria o nível de diabete sem a necessidade de um exame invasivo", ressalta. Segundo o professor, o dispositivo utiliza o composto tungstato de prata, que é sensível à acetona. O pesquisador, que integra o Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais - núcleo ligado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) -, diz que, embora o protótipo tenha se mostrado eficiente para detectar a substância mesmo em pequenas quantidades, ainda precisa de aprimoramentos. "Estamos estudando a vida média (do aparelho) e, até chegar à população, pode demorar em torno de quatro anos. Estamos pesquisando também materiais para ter uma ação melhor no caso de diabete." O grupo é formado por pesquisadores da UFSCar, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual do Piauí (UEP), Universitat Jaume I (Castellón, Espanha) e da Aix-Marseille Université (Marseille, França).

CONTINUE LENDO

Anvisa define regras para a rotulagem de alimentos com lactose

  • 12 Fev 2017
  • 08:07h

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou hoje (9) duas resoluções com as novas regras para a rotulagem de produtos com lactose. Na primeira, são definidas como as informações de lactose devem ser colocadas no rótulo, independentemente do tipo de alimento. A segunda resolução inclui os alimentos para dietas com restrição de lactose no regulamento de alimentos para fins especiais. No final de janeiro, a Anvisa determinou que os fabricantes serão obrigados a informar a presença de lactose nos alimentos. Isso vale para alimentos com mais de 100 miligramas (mg) de lactose para cada 100 gramas ou mililitros do produto. Ou seja, qualquer alimento que contenha lactose em quantidade acima de 0,1% deverá trazer a expressão “Contém lactose” em seu rótulo.De acordo com a agência, o limite está baseado em referências técnicas e na experiência de países que adotam a rotulagem de lactose há mais tempo, como Alemanha e Hungria. O limite de 100 mg é entendido como seguro para as pessoas com intolerância à lactose. Segundo a Anvisa, a rede de laboratórios disponível no país tem capacidade para avaliar a presença de lactose nesses níveis.

Bahiafarma obtém registro para produção de testes rápidos de dengue

  • 06 Fev 2017
  • 19:02h

(Foto: Divulgação)

O laboratório público baiano Bahiafarma foi autorizado a produzir testes rápidos para dengue. O registro foi publicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Diário Oficial da União desta segunda-feira (6). Com a autorização, a Bahiafarma passa a ser o primeiro laboratório público brasileiro a poder fabricar dispositivos de diagnóstico rápido para a doença e um dos únicos do mundo a ter registros em instituições reconhecidas para produção de testes rápidos das três arboviroses mais comuns: dengue, zika e chikungunya. Os registros obtidos pela Bahiafarma são referentes a dois tipos de testes rápidos para diagnóstico da dengue: um que detecta anticorpos produzidos por organismos infectados, o Dengue IgG/IgM, e um que reage com o antígeno NS1, o Dengue NS1. Desenvolvidos em parceria com o laboratório sul-coreano GenBody, ambos os dispositivos funcionam com uma pequena quantidade, tanto de sangue quanto de soro ou plasma sanguíneo, e fornecem os resultados em até 20 minutos. "O Brasil está há três décadas enfrentando surtos de Dengue sem que houvesse uma forma de diagnóstico rápida e economicamente viável para o poder público, que possibilitasse o acompanhamento correto dos pacientes", afirmou o diretor-presidente da Bahiafarma, Ronaldo Dias. "Em pouco mais de dois anos de pesquisa e desenvolvimento, conseguimos não só eliminar esse gargalo, como também prover o País com testes rápidos para as outras viroses mais conhecidas, a zika e a febre chikungunya", completou.

Sedentarismo mata duas vezes mais que obesidade, diz estudo

  • Veja
  • 22 Jan 2017
  • 09:17h

(Foto: Reprodução)

O número de mortes relacionadas ao sedentarismo é duas vezes maior do que as ligadas à obesidade, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Cambrigde, na Inglaterra, publicada nesta quarta-feira no periódico American Journal of Clinical Nutrition. O estudo ainda constatou que caminhar 20 minutos por dia pode reduzir a mortalidade em pessoas com menos de 65 anos, uma vez que diminui o risco de desenvolvimento de doenças do coração e câncer. Para entender a ligação entre sedentarismo, morte prematura e obesidade, os pesquisadores analisaram dados de 334.161 europeus. Eles mediram altura, peso, circunferência abdominal e frequência de atividade física das pessoas ao longo de doze anos. O estudo relata que apenas um quarto dos participantes era sedentário, isto é, não praticava nenhuma atividade física ou recreacional. Os pesquisadores também visualizaram que fazer 20 minutos de caminhada por dia pode reduzir o risco de morte prematura em 16 a 30%. O impacto é maior nos indivíduos com peso normal, mas também foi observado em pessoas com alto índice de massa corpórea. De acordo com os autores, 337.000 das 9.2 milhões de mortes na Europa foram atribuídas à obesidade e o dobro desse número, 676.000, ao sedentarismo. “Um pouco de atividade física diária já beneficia a saúde. A prática de exercícios físicos deve ser uma parte importante da nossa vida diária”, diz Ulf Ekelund, coautor do estudo e pesquisador da Universidade de Cambridge.

Cientistas descobrem como o estresse afeta o coração

  • Correio Brasiliense
  • 15 Jan 2017
  • 08:36h

(Foto: Reprodução)

Tabagismo, hipertensão e diabetes são fatores de risco bem conhecidos para doença cardiovascular. Agora, um estudo publicado na revista The Lancet mostra que o estresse crônico também deve entrar para a lista. “Embora a associação entre o estresse e as doenças do coração tenha sido sugerida há tempos, o mecanismo que media esse risco não era totalmente conhecido”, explica Ahmed Tawakol, pesquisador do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, e um dos autores do trabalho. De acordo com ele, pela primeira vez, se identificou o processo biológico por trás dessa relação. A explicação está na amígdala, uma estrutura do cérebro ultrassensível a fatores estressantes. Quando hiperativa, ela desencadeia uma série de passos que pode levar a eventos cardiovasculares. “Estudos com animais mostram que o estresse induz a medula óssea a produzir células brancas sanguíneas, o que causa inflamação arterial”, continua Tawakol. “Nossa pesquisa sugere um padrão análogo em humanos. Além disso, identificamos pela primeira vez, seja em animais, seja em humanos, a região do cérebro que liga o estresse ao risco de ataque cardíaco e derrame.”

Alimentação com menos sal poderia salvar milhões de vidas, diz estudo

  • G1
  • 12 Jan 2017
  • 18:29h

(Foto: Reprodução)

 A redução de 10% no consumo de sal permitiria salvar milhões de vidas, revela um estudo publicado nesta quarta-feira (11) pelo "The British Medical Journal" (BMJ). Os investigadores calculam que campanhas governamentais podem deter a importante mortalidade ligada ao consumo excessivo de sal pela quantia módica de 10 centavos de dólar por pessoa. O sal aumenta o risco de hipertensão e de doenças cardiovasculares. A maioria dos adultos consome mais sal do que o recomendado, além do limite de 2 gramas por dia, o que permite que 1,65 milhão de pessoas morram de doenças cardíacas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Até agora, poucos países avaliaram o custo da estratégia pública para tentar reduzir o consumo de sal. Um grupo de investigadores, dirigidos por Dariush Mozaffarian, calculou este custo em 183 países, atuando de forma coordenada com a indústria. Os cientistas também avaliaram o número de anos de saúde perdidos. Com a redução do consumo de sal em um período de 10 anos, seria possível evitar perder anualmente 5,8 milhões de anos de boa saúde, ou 1,13 dólar por pessoa. O custo dos anos ganhos equivale ao que atualmente se gasta em medicamentos para prevenir doenças cardiovasculares, destacam os pesquisadores.

Testes em humanos comprovam eficiência de nova vacina contra a malária

  • G1
  • 04 Jan 2017
  • 16:43h

Indiano solta fumaça contra o mosquito da malária em rua de um conjunto residencial em Mumbai, na Índia. (Foto: Punit Paranjpe/AFP)

 Um estudo com voluntários demonstrou a eficiência e segurança de uma nova vacina contra a malária - até hoje não existe uma opção homologada contra a doença. De acordo com o artigo, publicado na revista “Science Translational Medicine”, a vacina estimula uma resposta imunológica apropriada e apresenta uma boa tolerância em seres humanos. A malária é causada por um parasita do gênero Plasmodium, transmitida pela picada de mosquitos. A infecção ocorre primeiro no fígado e depois no sangue - são mais de 200 milhões de casos ao ano e 500 mil mortes, de acordo com os dados de 2015. A nova vacina usa o parasita geneticamente modificado e enfraquecido. Três genes específicos são removidos - justamente aqueles que são necessários para que a infecção tenha sucesso em humanos. Com isso, os parasitas ficam impossibilitados de se reproduzir no fígado, mas estão vivos para estimular uma resposta do sistema imunológico. Tal vacina é de vírus atenuado, nome dado à técnica já usada por cientistas desde uma criação de Edward Jenner contra a varíola em 1796. No entanto, as vacinas anteriores de mesmo tipo eram em maioria feitas com o cultivo de vírus e bactérias em cultura durante longos períodos. Essa nova contra a malária se diferencia por usar engenharia genética em sua criação.

Farmácia Economize +: Medicamentos com até 70% de desconto

  • 02 Jan 2017
  • 14:26h

Produtos e medicamentos do SUS passarão a ser distribuídos pelos Correios

  • 01 Jan 2017
  • 13:02h

(Foto: Divulgação)

Os medicamentos e produtos do Sistema Único de Saúde (SUS) serão transportados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (28), que foi realizada através de um contrato entre o Ministério da Saúde e a empresa. Os Correios passam a gerenciar o serviço no dia 24 de fevereiro de 2017.

Saúde tem mais de 7 milhões de recursos de emendas parlamentares

  • Joana D'Arck | Assessoria Parlamentar
  • 30 Dez 2016
  • 10:17h

(Foto: Divulgação)

Metade dos recursos de emendas parlamentares dos deputados Waldenor Pereira ( federal) e Zé Raimundo ( estadual) no orçamento de 2017, vai para a saúde. São R$ 7 milhões 150 mil destinados por eles à estruturação da rede de serviços de atenção básica e apoio à manutenção de unidades de saúde de municípios onde tem forte atuação dos mandatos. São eles: Caetanos, Guajeru, Maetinga, Ribeirão do Largo, Rio do Antônio, Cordeiros, Mirante, Palmas de Monte Alto ,Mortugaba, Nova Canaã, Tanque Novo, Livramento de Nossa Senhora, Candiba e Presidente Jânio Quadros.