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Quase metade dos beneficiários do Fies está com pagamento atrasado

  • 08 Jan 2016
  • 18:31h

(Foto: Reprodução)

Um levantamento da Controladoria-Geral da União apontou que o índice de inadimplência entre os estudantes beneficiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), e que já estão em fase de quitação dos contratos, é de 47%. Os dados são referentes a 2014. De acordo com o governo federal, a maior parte dos estudantes que não pagam as dívidas do programa foi favorecida pelo antigo modelo do programa, com prazos e taxas mais rígidas para quitar os débitos. Ao todo, havia 315 mil alunos em fase da quitação do financiamento, de acordo com a CGU. Deste total, 146 mil estão com contas em atraso, informou o Ministério da Educação.

 

Criado em 1999, o Fies financia até 100% do valor da mensalidade em cursos do ensino superior. O estudante começa a pagar as prestações do financiamento a partir do 19° mês após a conclusão do curso. O programa foi ampliado em 2010, após a criação do Fundo Garantidor do Fies. Até então, o aluno era obrigado a apresentar um fiador como garantia de que iria quitar a dívida. "No que diz respeito à sustentabilidade e perenidade do Fies, nota-se haver grande dependência do programa a fontes de custeio distintas da amortização de contratos, devido ao grande crescimento da demanda por novos financiamentos a partir do ano de 2010", destacou o levantamento da CGU. Segundo o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, o relatório leva em conta números do programa desde a criação. “Desses 146 mil contratos, 141 mil são do ‘velho’ Fies. Somente 5 mil contratos, ou seja, 3,4% são do novo Fies.” “[O novo modelo] dá um prazo maior de carência. O estudante tem 18 meses começar a pagar dívida. Antes era no máximo seis meses. O aluno tem também um prazo maior para quitar a dívida: hoje é de três vezes a duração do curso, antes era um ano e meio”, disse o secretário-executivo. Na prática, um estudante que cursou cinco anos de medicina teria 15 anos para pagar a dívida do Fies, em vez de 7,5 anos, de acordo com Costa. “Temos muita segurança no programa e a tendência dessa inadimplência é cair.” Uma das medidas citadas pelo secretário é o foco do Fies em cursos que receberam conceito 5 e 4, e naqueles considerados estratégicos, como medicina e engenharia.  O estudante que se formar nesses cursos tem mais chances de conseguir vaga no mercado de trabalho – e por consequência, de pagar o financiamento, diz. Para resolver a questão da inadimplência, o governo pretende chamar os alunos e negociar as dívidas. Em última instância, o ministério pode entrar na Justiça, acionar os fiadores (em contratos antigos) ou acionar o Fundo Garantidor do Fies (mantido pelo governo e pelas instituições privadas).

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Inep libera notas do Enem 2015

  • 08 Jan 2016
  • 16:50h

(Foto: Divulgação)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou na tarde desta sexta-feira (8) as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015. Os candidatos podem conferir seu desempenho através dosite do Inep. Desde o início do dia, usuários reclamavam da demora na divulgação das notas, apesar de não haver hora oficial para a liberação do resultado. As provas foram aplicadas em outubro do ano passado. Apesar da liberação, usuários encontram dificuldade em visualizar o resultado. Os 5,7 milhões de candidatos podem usar suas notas para se cadastrar no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para se candidatar a vagas em universidades de todo país. Os estudantes poderão acessar as notas alcançadas em cada uma das provas: linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e redação. A correção detalhada das redações será liberada posteriormente.

Nota do Enem 2015 para 'treineiros' só será divulgada em 8 de março

  • 08 Jan 2016
  • 16:01h

(Foto: Divulgação)

As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015 para estudantes chamados de "treineiros" não será divulgada nesta sexta-feira, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Segundo o orgão ligado ao MEC, nesta sexta ocorre a divulgação do resultado para alunos que já concluíram o ensino médio ou maiores de 18 anos que buscam o Enem como forma de obtenção do diploma de conclusão do ensino médio. "O resultado do Enem para fins exclusivos de autoavaliação de conhecimentos do Participante menor de 18 anos no primeiro dia de realização do Exame, e que concluirá o ensino médio após 2015, serão divulgados dia 8 de março de 2016", afirmou o Inep.

 

Procurada pelo G1, a assessoria informou que esta já era a previsão do edital e que ela não sofreu alterações. Desde a madrugada, os candidatos aguardam a liberação do acesso ao sistema de consulta às notas no site da instituição. Para consulta será necessário usar o CPF e a senha. Por volta das 15h, o Inep informou ao G1 que o resultado  será divulgado ainda hoje, mas que nesta tarde ainda trabalhava na publicação dos sistema de consulta de notas. O órgão, ligado ao Ministério da Educação (MEC), nega haver qualquer problema com o sistema e que já tinha como limite o horário de 23h59 desta sexta-feira (8). O resultado será utilizado na disputa por vagas em universidades públicas: já na segunda-feira (11) o Ministério da Educação (MEC) abre a primeira edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em 2016. Serão 228 mil vagas em 131 instituições públicas de ensino superior, que já podem ser pesquisadas no site do Sisu. Além das vagas do Sisu, programas federais de bolsa de estudos (Prouni) e de financiamento (Fies) exigem nota mínima no Enem. Os alunos poderão conferir apenas as notas das provas das quatro áreas de conhecimento e da redação. Uma decisão da Justiça Federal determina que o espelho da redação seja divulgado, mas o Inep ainda tem prazo para recorrer. O texto digitalizado e as anotações dos avaliadores serão divulgados em até 60 dias, conforme o órgão ligado ao MEC.

Provas de 2015
Considerado por alguns professores como o Enem mais difícil, a edição 2015 foi marcada por polêmicas e avanços. Nenhuma ocorrência grave contra a segurança da prova foi verificada, apesar de 740 candidatos terem sido eliminados. Em relação ao conteúdo, a escolha do tema da redação foi elogiada por destacar apermanência da violência contra as mulheres na sociedade. O debate sobre feminismo esteve presente nos mais de 3,7 milhões de post no Twitter gerados pelo Enem (veja memes e polêmicas). A edição 2015 também teve o reajuste da taxa de inscrição (subiu após 11 anos, de R$ 35 para R$ 63). Entre as mudanças, o MEC também diminuiu o acesso à gratuidade, suspendeu o envio do cartão de inscrição pelos Correios e buscou diminuir custos com a prova.

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Nota do Enem: entenda como é calculada e para que serve

  • 08 Jan 2016
  • 12:40h

(Foto: Reprodução)

Dois meses após a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é chegada a hora de 5,7 milhões de candidatos conferirem o seu desempenho na prova. Os resultados estarão disponíveis nesta sexta-feira (8), na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na internet. O desafio, agora, é compreender como funcionam as notas. Você sabe como ela é calculada? Os estudantes terão acesso às notas obtidas nas provas de linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias e redação. O acesso ao espelho da redação, com a correção mais detalhada do texto, será divulgado posteriormente.

 

Diferentemente das provas de vestibular tradicionais, que contabilizam apenas o número de erros e acertos, atribuindo um valor fixo às questões, o Enem usa uma metodologia especial, a chamada Teoria de Resposta ao Item (TRI). Entenda como ela funciona e como você pode usar o seu resultado para ter acesso a uma vaga no ensino superior ou em outros programas educacionais do governo:

Como é calculada a nota do Enem

A metodologia utilizada na correção do Enem é a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Neste modelo estatístico, o valor de cada uma das questões varia de acordo com o percentual de acertos e erros dos estudantes naquele item. Assim, os itens que os estudantes acertarem mais serão considerados fáceis e, por essa razão, valerão menos pontos na composição da nota final. Já os itens com menor número de acertos por parte dos estudantes serão considerados difíceis e, por essa lógica, valerão mais pontos. É por isso que é muito comum dois participantes acertarem o mesmo número de itens, mas terem médias finais diferentes no Enem.

Como saber se fui bem na prova?

Com exceção da redação, que não é corrigida pela TRI e cuja nota varia de 0 a 1000, não existe uma pontuação máxima e mínima fixada que o participante possa atingir no Enem. Como os limites de escala variam conforme o nível de dificuldade das questões e o comportamento dos estudantes em cada pergunta, a pontuação sofre alterações a cada edição do exame. Dessa forma, para saber se foi bem na prova, o estudante deverá comparar seu desempenho com as notas mínimas e máximas obtidas pelos participantes. Em 2014, as notas dos candidatos em ciências humanas variaram entre 324,8 e 862,1 pontos. Na prova de ciências da natureza, a nota máxima foi 876,4 e a mínima, 330,6. Em matemática, a pontuação mínima foi 318,5 e a máxima, 973,6. Em linguagens, a nota mais alta foi 814,2 pontos e a menor, 306,2 pontos.

Para que serve a nota do Enem

O resultado do Enem pode dar acesso a universidades públicas e a outros programas educacionais.

Confira abaixo:

Sisu

A nota do Enem poderá ser usada para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior em todo o país. As inscrições da primeira edição deste ano poderão ser feitas de 11 a 14 de janeiro. Serão ofertadas 228 mil vagas e, para participar, o candidato não pode ter tirado 0 na redação. Cada unviersidade pode também estabelecer notas mínimas para cada uma das provas e para a redação.

ProUni

A nota poderá ser usada também para obter bolsas de estudo integrais ou parciais em instituições particulares de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Para participar dos programas, o estudante não pode ter zerado a redação e precisa obter pelo menos uma média de 450 pontos nas demais provas do Enem.

Fies

Os estudantes que já concluíram o ensino médio e queiram solicitar o Fies também podem tentar com ajuda do desempenho no Enem. Eles deverão ter realizado o exame de 2010 ou ano posterior, e precisam ter obtido média aritmética das notas nas provas inferior a 450 pontos e/ou nota na redação igual a 0.

Substituição ou complementação do vestibular

Algumas universidades utilizam o resultado do Enem em substituição ao vestibular ou como uma nota complementar ao seu próprio processo seletivo.

Certificação do Ensino Médio

Para obter a certificação do ensino médio, é preciso ter feito a solicitação no início do ano, na hora da inscrição, ter mais de 18 anos e ter obtido pelo menos 450 pontos em cada uma das provas e 500 pontos ou mais na redação. A nota pode ser usada também para participar do programa de intercâmbio acadêmico Ciência sem Fronteiras e do Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec), que destina a estudantes vagas gratuitas em cursos técnicos.

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MEC libera consulta a vagas do Sisu 2016

  • 07 Jan 2016
  • 09:28h

(Foto: Divulgação)

A consulta às vagas da primeira edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em 2016 foi liberada na noite desta quarta-feira (6) pelo Ministério da Educação (MEC). Apesar das inscrições começarem apenas na segunda (11), os alunos têm acesso às vagas disponíveis, à distribuição de cursos e instituições participantes na página do programa. Ao todo, o Sisu vai disponibilizar 228 mil vagas em 131 instituições públicas de educação superior. O sistema eletrônico considera as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e permite que os alunos escolham até duas instituições do país para tentarem obter uma vaga em qualquer um dos cursos disponíveis. De acordo com o MEC, as notas individuais do Enem serão divulgadas nesta sexta-feira (8), enquanto o resultado da chamada regular do Sisu deve ser publicado no dia 18 de janeiro. As matrículas ocorrem nos dias 22, 25 e 26 de janeiro.

Escolas estaduais vão oferecer mais 4 mil novas vagas para as unidades de tempo integral

  • 06 Jan 2016
  • 14:56h

(Foto: Reprodução)

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia ofertará mais quatro mil novas vagas para as escolas de tempo integral em 2016, totalizando 19 mil vagas em todo o estado. O programa atende a estudantes do ensino fundamental II e médio. A modalidade de ensino estará disponível em 67 unidades escolares localizadas em 27 municípios baianos. “A educação de tempo integral tem como diferencial a ampliação do tempo do estudante na escola, onde formamos cidadãos críticos, com todas as suas competências e habilidades desenvolvidas. Além disso, os estudantes acabam adquirindo um sentimento de pertencimento da escola, o que possibilita que se envolvam mais com a comunidade escolar e sejam reforçadas as relações interpessoais”, destaca a coordenadora de Educação Integral, da Secretaria da Educação do Estado, Rowenna Brito. Ela ressalta que a escola de tempo integral tem uma estrutura diferenciada com novas práticas pedagógicas, para que o aluno se sinta mais acolhido na unidade escolar. “São escolas que possuem práticas inovadoras e que despertam o estudante para aprender, fazer uma leitura crítica do mundo e a pensar em seu projeto de vida”, conclui. A Secretaria da Educação realiza, ainda, em parceria com o Governo Federal, o projeto Mais Educação, que também leva a educação integral para, aproximadamente, 622 escolas, beneficiando 264 mil estudantes na capital e interior.

Participantes do Enem não terão acesso à correção da redação no dia 8

  • 05 Jan 2016
  • 16:42h

(Foto: Reprodução)

Decisão judicial que garante a divulgação do espelho da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) junto com as notas das provas ainda não valerá para a edição de 2015, segundo a assessoria de imprensa do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Isso porque o processo não foi concluído e ainda cabe recurso. As notas do exame, feito em outubro do ano passado, serão divulgadas na sexta-feira (8/1) e de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o espelho somente será disponibilizado posteriormente. A decisão do tribunal foi divulgada no dia 3 de dezembro do ano passado. O órgão acolheu recurso do Ministério Público Federal (MPF) e julgou que Inep deve disponibilizar o acesso ao espelho de redação do Enem junto com a divulgação da nota individual de cada candidato.

 

Noficado, o Inep tem até 15 de fevereiro deste ano para se manifestar, prazo que já extrapola a data da divulgação da nota das provas e, portanto, não obriga a entrega do espelho da redação ao estudante. O Inep diz que já recorreu da decisão. Pelas regras atuais, o Inep divulga no começo do ano as notas obtidas pelos participantes no Enem. Meses depois, divulga – apenas para fins pedagógicos – o espelho da redação, que detalha a correção dos textos. Todos os anos, há estudantes que discordam da correção. Atualmente, eles ainda não podem recorrer ao Inep pedindo uma revisão das notas.  A ação civil pública em favor dos estudantes foi ajuizada pelo MPF em 2014, pedindo que o instituto modificasse o edital do exame daquele ano sob o argumento de que a publicidade tardia prejudicaria o estudante. Como a nota do Enem pode ser utilizada para participação em diversos programas educacionais, o objetivo do pedido é garantir aos candidatos tempo hábil de solicitar a correção de eventual equívoco ou irregularidade. O pedido já havia sido rejeitado anteriormente pela 2ª Vara Federal de Florianópolis. Agora o TRF4 entendeu que as regras vigentes devem ser modificadas Como o exame tem grande importância na vida do estudante, deve ser respeitado o princípío de publicidade garantido na Constituição. Em nota, o Inep disse que o acesso à correção da redação tem fins meramente pedagógicos, apenas para que o estudante saiba mais detalhes sobre o próprio desempenho, não cabendo recurso. Isso está estabelecido em Termo de Ajuste de Conduta (TAC), mantido pelo Ministério da Educação e pelo MPF. O Inep explicou ainda o processo de correção da redação: "Compete lembrar que a correção da redação do Enem já prevê recursos de ofício, sendo avaliada por dois corretores. A discrepância entre as notas dos dois corretores independentes foi reduzida em 2013 para 100 pontos (em 2012, era 200). Se houver diferença acima de 100 pontos, a redação é submetida ao crivo de um terceiro corretor. Caso permaneça a diferença, a redação fica a cargo de uma banca de três especialistas". Em 2015, 5,7 milhões de estudantes fizeram o Enem, quando o tema da redação foi “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”.  Além da seleção para vagas em instituições públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com a nota do Enem, o estudante de baixa renda pode tentar uma vaga na educação superior por meio do programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudos em instituições particulares de educação superior. O resultado do exame também é requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), participar do programa Ciência sem Fronteiras e ingressar em vagas gratuitas dos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Para pessoas maiores de 18 anos, o Enem pode ser usado ainda como certificação do ensino médio.

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Sisu abre mais de 13 mil vagas na Bahia

  • 05 Jan 2016
  • 09:39h

(Foto: Reprodução)

O ano mal começou, mas não é o clima de férias que deve atrapalhar quem pensa em ingressar no ensino superior ainda este ano. Na próxima sexta-feira, o Ministério da Educação (MEC) vai divulgar as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 e, já na segunda-feira (11), começam as inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu).  São mais de 13 mil vagas em dez instituições federais e estaduais. Em todo o país, são 228 mil vagas em 131 instituições públicas.O Sisu é o sistema informatizado do MEC por meio do qual instituições públicas de educação superior oferecem vagas a candidatos participantes do Enem.Na Bahia, a maior oferta está na Universidade Federal da Bahia (Ufba), que concentra 4.442 vagas em 89 opções de curso nos campi de Salvador e Vitória da Conquista. Lá, o curso com maior número de oportunidades é o Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades, no noturno, com 300 vagas abertas (ver tabela completa na página ao lado).

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) é a segunda com mais vagas: 1.676. Em seguida, aparece a Universidade do Estado da Bahia (Uneb),  com 1.441 em todo o estado.Entre as federais, a Univasf aparece em segundo lugar, com 1.490 vagas em 27 cursos de graduação. O edital com todas as informações será divulgado até o final desta semana. A terceira com mais vagas entre as federais é  a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), com 964 vagas em 29 cursos. São 80 a mais do que no ano passado, devido a uma ampliação na oferta para o curso de Medicina. O pró-reitor de ensino de graduação da Ufba, Penildon Silva Filho, explica que o processo de seleção não teve mudanças, mas os candidatos devem ficar atentos aos detalhes que os editais exigem e também ao calendário divulgado pelo MEC. “É importante que os candidatos vejam suas notas. Algumas universidades divulgam no site as notas de corte do ano passado. Assim, o candidato pode ter uma base se tem chances ou não de conseguir a vaga”, explicou.

Prazos
É possível se inscrever no processo seletivo do Sisu em até duas opções de vaga. Será equação complicada para a estudante Rebeca Galvão, 18 anos,  resolver. “Não sei ainda o que quero. Quero me inscrever para vários cursos. Não sei ainda qual deles escolher. Estou na dúvida entre Psicologia, Medicina, Relações Internacionais, BI de Humanas, Veterinária”, listou a moça, que concluiu o ensino médio no ano passado. Ela garante que não está ansiosa pelo resultado. “Sei que fui mal. Todos os colegas foram mal. Todos que corrigiram prova foram mal. Acho que as notas de corte vão baixar”, comentou. Os candidatos devem especificar, entre as escolhas, a ordem de preferência, dizendo ainda a instituição de ensino superior participante, local de oferta e turno. Vale lembrar que só pode participar da seleção quem fez o Enem e não tirou nota zero na redação. “É importante que os estudantes prestem atenção no edital, porque isso acaba interferindo nas vagas dos alunos. Mesmo aqueles que têm boas notas no Enem podem perder por não seguir as recomendações presentes no edital”, completa Penildon. Coordenadora da Comissão Permanente de Vestibular (Copeve) da Uesb, Alana Muniz ressalta que o número de estudantes que perde o prazo para matrícula é grande. “Muitas vezes eles ficam desesperados porque perdem vaga já que não viram a chamada. Isso acontece com muita frequência. Eles entram com recurso, mas não tem como resolver a situação. Se perder a vaga agora, só no segundo semestre”, diz. No entanto, a situação pode ser ainda mais complicada e a chance de entrar na universidade pode ficar para 2017. “Isso porque não são todos os cursos que abrem vagas no segundo semestre. Alguns só ficam disponíveis no primeiro semestre”, explica.

Calendário
O sistema indicará as notas de corte para cada curso ao estudante, que vai poder alterar as opções de curso de acordo com a nota. Ele também terá de indicar se pretende concorrer a vagas reservadas pela Lei de Cotas; a vagas destinadas às demais políticas de ações afirmativas eventualmente adotadas pela instituição ou a vagas destinadas a ampla concorrência. É o caso de Ude Nascimento, 21, que vai tentar o segundo curso na Ufba. Em 2013, passou em Língua Estrangeira, mas pretende trocar por Gastronomia. Agora, já mais experiente no assunto, diz confiar em mais uma convocação. “Estou bem tranquilo. As universidades públicas estão desacreditadas e as pessoas estão seguindo mais para a privada”, avaliou. O resultado da chamada única será divulgado no próximo dia 18. Os selecionados farão a matrícula nos dias 22, 25 e 26 de janeiro. Caso não seja chamado na primeira lista, o candidato pode se inscrever na lista de espera. Para participar da lista, o estudante deverá manifestar seu interesse por meio da página do Sisu na internet, no endereço eletrônico sisu.mec.gov.br, no período de 18 de janeiro até o dia 29 de janeiro.

Quem declarar baixa renda tem que comprovar ou perde a vaga
Durante a inscrição, os candidatos podem escolher a modalidade da reserva de vagas. No caso dos estudantes de escola pública, é possível declarar ser de baixa renda, que deverá ser comprovada posteriormente. Mas é preciso ter certeza de que se encaixa no perfil determinado pelo MEC, caso contrário, o candidato perde a vaga. Na Ufba, por exemplo, 50% das vagas são reservadas a alunos de escolas públicas. Dessas, metade é para estudantes de baixa renda, que devem ter um salário mínimo e meio de renda per capita mensal. “Quando ele leva a documentação para comprovar, e o valor excede, perde a vaga e não tem como resolver”, avisa Penildon Filho, da Ufba. Na inscrição, o candidato deve levar documentos que comprovem o valor, como extratos bancários e declaração do Imposto de Renda e Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Os documentos específicos podem ser conferidos no sisu.mec.gov.br.

Documentação precisa ser separada com antecedência
A matrícula nas universidades começa no dia 22 de janeiro, mas o prazo que parece distante pode ficar pequeno se o candidato deixar tudo para cima da hora. Então, a recomendação é, desde já, separar todos os documentos solicitados. É o que fez o estudante Ude Nascimento, 21. “Já comecei a preparar há duas semanas, para não ter problemas quando os resultados saírem”, comentou. Para se matricular, é necessário apresentar, pessoalmente, o certificado de conclusão e histórico escolar completo do ensino médio; CPF; documento de identificação original com foto; certificado de quitação com o Serviço Militar (para candidatos do sexo masculino com mais de 18 anos); título de eleitor; certidão de quitação eleitoral e foto 3x4 recente. Como a matrícula é presencial, quem pretende estudar em uma cidade que não seja a que mora ou em outro estado também deve se preocupar com a passagem.

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MEC libera verba para alimentação e transporte escolar na rede estadual de ensino

  • 04 Jan 2016
  • 16:44h

(Foto: Divulgação)

O Ministério da Educação (MEC) liberou mais de R$39 milhões para as prefeituras baianas, informou o secretário da Educação do Estado da Bahia, Osvaldo Barreto. O recurso é destinado à alimentação e ao transporte escolar. Segundo a secretaria, neste valor está incluída a transferência do Governo da Bahia para atendimento do transporte para os estudantes da rede estadual. Os recursos, depositados diretamente nas contas dos municípios, são oriundos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate).

ONU lança cartilha de ensino de português para refugiados no Brasil

  • 29 Dez 2015
  • 20:32h

Acnur, agência da ONU para refugiados, lançou no Brasil uma cartilha de ensino de português (Foto: Divulgação/Acnur)

A Agência da ONU para Refugiados (Acnur) lançou uma cartilha de ensino de português especificamente para os refugiados no Brasil. Batizado de "Pode entrar: Português do Brasil para refugiadas e refugiados", o material didático foi lançado no fim de novembro e pode ser baixado gratuitamente pela internet. Segundo Talita Amaro de Oliveira, a editora responsável pela cartilha, o processo de elaboração do material durou cerca de dez meses e foi feito em parceria com a Cáritas e o Cursinho Popular Mafalda, do qual ela é coordenadora, e tem como objetivo atender a uma demanda já antiga entre as entidades que acolhem refugiados no Brasil.

 

"Todo mundo que trabalha com português para refugiados estava precisando do material. O que a gente encontra é um mercado com material didático, mas é para um público específico. Ele é voltado para imigrantes comuns, para turistas, ensina exemplos do tipo 'como pedir um táxi da Paulista'. Então, não é algo que se encaixava na realidade da vivência dos refugiados e das refugiadas", afirmou ela ao G1.

Adaptação ao cotidiano
O conteúdo da língua portuguesa ensinado na cartilha foi dividido em 12 capítulos e 139 páginas que seguem temas importantes do cotidiano de pessoas que foram forçadas a sair de seus países, para não sofrer represálias por motivos políticos e religiosos ou por causa da violência. "A gente fez uma avaliação com refugiados e refugiadas antes, para levantar quais eram as principais demandas deles, as principais dificuldades deles no Brasil, e fomos tentando criar uma ordem de prioridade nos conteúdos, eles vão se elevando de complexidade conforme o vocabulário vai aumentando, vão conseguindo ter um acesso melhor à língua", explicou Talita. O primeiro capítulo, por exemplo, ensina os estrangeiros e estrangeiras os termos básicos de saudações e o vocabulário de pronomes pessoais, nacionalidades e verbos comuns para o interlocutor se apresentar e a informar seus dados pessoais em português. Para isso, a cartilha ensina os e as estudantes a preencher um formulário. "A gente sabe que, no Brasil, em todas as instituições você preenche um formulário. Algo que aqui parece super simples para a gente se transforma em algo astronômico para eles, significaria não entrar em uma vaga de emprego, ou não conseguir determinado benefício." Os demais capítulos abordam as questões socias brasileiras que serão de uso prático de quem chega para viver no país, como a educação, o Sistema Único de Saúde (SUS), os transportes, a tolerância religiosa, os direitos das crianças e como conseguir trabalho. Dentro dos capítulos, os conteúdos como pronomes interrogativos, números e conjunções, entre outros, são ensinados em meio ao contexto dos temas abordados. A cartilha também tem dados sobre a evolução no número de pessoas refugiadas no Brasil e informações sobre a história e a demografia do país.

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Uesb está entre as melhores universidades do país

  • 24 Dez 2015
  • 16:31h

(Foto: Laércio de Morais | Brumado Urgente)

resultado da edição 2014 do Exame Nacional de Desempenho (Enade), divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) na última terça-feira, 22, traz a Uesb com conceito 4 no Índice Geral de Cursos (IGC), numa escala cuja nota máxima é 5. Na edição 2013, o conceito da Uesb era 3. A melhoria do IGC em um ponto representa uma mudança considerável de patamar na avaliação do MEC. No Enade de 2014, 26 cursos da Uesb foram submetidos à avaliação. Destes, 22 obtiveram conceitos 3 ou 4, ou seja, 84,5% dos cursos da Uesb que fizeram o Exame têm avaliações próximas do nível de excelência. “São números que demonstram a qualidade da graduação na Uesb nas mais diversas áreas. É, sem dúvida, um prêmio pelo esforço coletivo dos nossos professores, estudantes, servidores técnicos e analistas, enfim, pelo empenho de toda a nossa comunidade acadêmica, nos três campi”, avalia o professor Paulo Roberto Pinto Santos, reitor da Uesb. Além da Uesb, entre as instituições estaduais, somente a Universidade de Santa Cruz (Uesc) obteve conceito 4. Ambas, ao lado da Universidade Federal da Bahia e da Universidade Federal do Oeste são as instituições de ensino superior baianas com melhor desempenho no Exame. (Blog da Resenha Geral)

Inep publica notas do Enade 2014

  • 22 Dez 2015
  • 10:30h

(Foto: Reprodução)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou na edição de hoje (22) do Diário Oficial da União as notas dos cursos superiores no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2014. O objetivo do exame é avaliar o conhecimento dos estudantes do último ano dos cursos de graduação sobre o conteúdo programático, suas habilidades e competências. O resultado é usado para compor índices que medem a qualidade de cursos e instituições de ensino superior. Os estudantes devem fazer o Enade para obter o diploma, no entanto, não existe um desempenho obrigatório aos alunos. Na última sexta-feira (18), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou que o exame passará por um processo de aprimoramento em 2016. Entre as novidades está a inserção da nota do exame no currículo do aluno, de forma que possa contar como critério para acesso à pós-graduação. Outra mudança para o ano que vem é a implantação do Enade Digital, para a aplicação da prova, e um mecanismo de avaliação mais preciso do desempenho da instituição na formação dos alunos. Serão incorporadas à nota final a taxa de desistência (estudantes que abandonaram o curso) e a evolução de desempenho, que compara a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), de ingresso na instituição, com a do Enade, na conclusão do curso. acesse aqui a lista com as notas do Enade 2014, publicada no Diário Oficial da União. 

MEC suspende vestibular em 68 cursos na área de exatas e de licenciaturas

  • 19 Dez 2015
  • 08:17h

Foto: Elza Fiuza/ ABr

O Ministério da Educação (MEC) suspendeu o vestibular para 68 cursos nas áreas de Ciências Exatas e licenciaturas nesta sexta-feira (18). Nas duas últimas avaliações do MEC, as graduações tiveram Conceito Preliminar de Curso (CPC) menor do que 3. O índice é considerado insatisfatório e é passível de restrições. De acordo com o Estadão, 45 desse total tiveram evolução muito baixa ( da nota 1, em 2011, passou para 2 em 2014) e ainda podem reverter a medida cautelar, após uma avaliação in loco feita pelo MEC e a assinatura de um protocolo de compromisso em implementar melhorias. Nos outros 23 cursos não há essa possibilidade. As consequências para tais graduações são o veto ao aumento de vagas no curso, à realização de novos contratos de Financiamento Estudantil (Fies) e Programa Universidade Para Todos (ProUni), além da não utilização do curso como referencial para adesão ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Enade será online, anual e contará para acesso a pós-graduação

  • 18 Dez 2015
  • 16:38h

(Foto: Reprodução)

A aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade será digital e anual, para todas as instituições e cursos, anunciou o Ministério da Educação (MEC) na manhã desta sexta-feira, 18. Concluintes de algumas áreas poderão fazer a prova online já a partir de 2016. Com a mudança, a nota do aluno na prova será incluída no histórico escolar e considerada um quesito de admissão em cursos de pós-graduação. A medida tem o objetivo de diminuir os índices de abstenção. Em 2014, por exemplo, dos 481,7 mil concluintes de 9.963 cursos, mais de 84 mil não foram fazer a prova.

 

“Diferentemente do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), em que é a vida do aluno que está em jogo - ele pula o muro, chora se chega atrasado -, no Enade é a qualidade da instituição. O estudante já está com a cabeça no mercado de trabalho, e acaba não participando”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Já que não exige a impressão do exame em papel e o pagamento de funcionários, a prova online trará “economia significativa” ao orçamento do MEC, afirmou, sem especificar o quanto. Além disso, será “mais rica em recursos”. Mercadante exemplificou que, no caso dos cursos de Música, será possível utilizar vídeos e sons nos enunciados das questões. O conceito Enade será calculado sob um novo método. Serão levados em conta aspectos como a trajetória acadêmica do aluno e as taxas de desistência. Outra proposta do MEC é associar as notas do Enem e do Enade. “Se um aluno entra com nota 1 e sai com nota 4, significa que a universidade fez um bom trabalho. Isso deve ser valorizado”, afirmou o ministro. 

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Professora é reintegrada à Ufba 40 anos após demissão e tortura durante Ditadura Militar

  • 17 Dez 2015
  • 20:03h

(Foto: Reprodução)

Presa e torturada durante o período da Ditadura Militar, a professora Mariluce Moura será reintegrada à Universidade Federal da Bahia (Ufba) na manhã desta sexta-feira (18), na Reitoria da universidade.  Na época da Ditadura, Mariluce foi demitida de sua função no Departamento de Comunicação da Ufba e, apesar de posteriormente ter sido absolvida pela própria Justiça Militar, ela não conseguiu recuperar o seu emprego. Apenas na Comissão de Anisitia realizada no último dia 14 de outubro, em homenagem ao Dia do Professor, uma portaria do Ministério da Justiça reconheceu o período que a Mariluce ficou afastada do emprego e concedeu a professora o direito de ser reintegrada à Ufba.  

 

De acordo com Moura, ela decidiu abrir o processo de anistia em 2011 e uma das questões colocadas foi justamente sobre a perseguição e demissão que sofreu enquanto professora universitária. Após o julgamento na Comissão de Anistia, Mariluce escolheu ser reintegrada como professora da Ufba ao invés de receber uma indenização e um pagamento mensal.  “Fui em presa em Salvador em 1973, estava grávida. Meu marido foi preso e assassinado no mesmo ano. Em 1974, fui julgada e absolvida pela Justiça Militar, portanto eu era uma cidadã livre. Prestei concurso público e fui aprovada como professora da Ufba. Mas por uma determinação do Ministério da Educação, meu vínculo com a universidade foi cortado em 1975. A ditadura negou o meu direito de ter uma carreira acadêmica. Direito conquistado com mérito, após aprovação em concurso público”, relembra a professora em nota. Ela conta ainda que deseja atuar principalmente na área do jornalismo científico na Faculdade de Comunicação da Ufba.  Formada pela Ufba, Mariluce Moura passou a se dedicar ao jornalismo científico em 1989, quando mudou-se para São Paulo. Ela criou uma das mais importantes revistas de divulgação científica brasileira, a Pesquisa Fapesp, a qual dirigiu entre os anos de 1999 e 2014. 

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