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- Redação
- 01 Abr 2021
- 14:27h
(Foto: Reprodução)
O Senado aprovou, nesta quarta-feira (31), o Projeto de Lei 795/2021, que prevê a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial de trabalhadores da cultura, além de ampliar os prazos de estados e municípios para programação e aplicação dos recursos referentes à Lei Aldir Blanc.
De acordo com informações da Agência Senado, o PL prevê que o pagamento do benefício aos artistas seja prorrogado pelo mesmo período em que for estendido o auxílio emergencial destinado ao restante da população. O texto agora irá a votação na Câmara dos Deputados.
O autor da proposta, que modifica a Lei 14.017/2020, mais conhecida como Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, é o senador Wellington Fagundes (PL-MT). “Agradeço em nome de todos aqueles que estão passando dificuldades, mas contando com a sensibilidade de todos os brasileiros no que diz respeito à valorização de todos os promotores da cultura e de eventos. Parabéns a todos os senadores por votarem este projeto que reconhece a luta, a tradição e a cultura do nosso país, que são tão fortes”, comemorou Fagundes.
Segundo informações da Agência Senado, o relator do projeto, senador Veneziano Vital do Rego (MDB-PB) explicou por que é necessário prorrogar os efeitos da Lei de Emergência Cultural para 2021. “Os recursos vinculados à Lei Aldir Blanc só começaram a ser transferidos a partir de setembro de 2020, com um prazo a ser finalizado, tanto para transferência a pessoas como para transferências a entidades e instituições, no final do ano passado. Foi um tempo exíguo, que não deu às prefeituras e aos gestores estaduais as condições para a utilização do montante de R$ 3 bilhões. Cerca de 65% dos recursos, um valor maior do que poderíamos imaginar, deixou de ser usado”, destacou.
Reconhecendo a importância do PL, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) citou pesquisa segundo a qual "quase metade dos agentes culturais perdeu 100% da sua receita desde o início da crise".
EXTENSÃO DE PRAZOS
Além de beneficiar artistas e agentes culturais, o texto aprovado no Senado estende o prazo para que estados e municípios possam programar e aplicar os recursos destinados à cultura, demanda que vinha sendo pleiteada por gestores de todo país, inclusive da Bahia (saiba mais). O PL prevê que municípios terão até 31 de agosto de 2021 para publicar a programação dos recursos, enquanto estados e Distrito Federal terão prazo até 31 de dezembro. Com a mudança, o limite de tempo que anteriormente era de um ano passaria a dois.
FUNDOS ESTADUAIS
O texto aprovado no Senado prevê ainda que os recursos que não tenham sido objeto de programação publicada até 31 de outubro de 2021 pelos municípios serão automaticamente revertidos ao fundo de cultura do respectivo estado, ou ao órgão ou entidade estadual responsável pela gestão dos recursos. Ao fim de 2021, no entanto, a verba que sobrar nas contas dos estados devem voltar para a União.
- Henrique Honorato
- 26 Mar 2021
- 15:17h
Luiz Filho é o primeiro artista gay brasileiro a lançar músicas no estilo Deep House | Foto: Divulgação
Em ascensão no mercado fonográfico, o cantor Luiz Filho nos convida a sentir toda energia dançante das noites paulistanas presente em seu EP “Butterfly Remixes”, disponibilizado na madrugada de hoje (26), em todas as plataformas digitais. Sendo o primeiro artista LGBTQ+ brasileiro a lançar músicas no segmento do Deep House, o cantor colaborou com os DJs VMC, Jhoon Eric e Maicon Storm, para dar vida ao seu universo embalado pelo Tribal House.
O conceito visual para a capa do novo projeto foi desenvolvido pelo próprio artista, que teve o registro fotográfico de Rosemara Matos, mãe do cantor, e o look assinado pela marca Albertina Josefa. Luiz sofre de daltonismo e conta que decidiu dar destaque para a cor vermelha neste projeto como forma conceitual de representar suas superações, por não enxergar a cor.
Lançada em fevereiro, "Butterfly" foi escrita por Luiz Filho e produzida por Elton Patrizi, sendo interpretada em inglês. A música foi a primeira no segmento do Deep House a ser lançada por um artista LGBTQIA+ brasileiro e segundo Luiz Filho ela contém uma mensagem de superação abrangendo seus próprios desafios e a constante busca por novos ares. Sobre os remixes, o cantor e compositor conta que optou pelo gênero Tribal visando trazer algo mais dançante para o público e que representasse o poder da noite.
Inspirado em outros artistas como Lady Gaga, o cantor explica que para o conceito da capa de seu single optou por um figurino que é a releitura de uma asa de borboleta, representando força, e anéis que remetem a ideia de garras para representar sua coragem e liberdade de criação. “Todos nós nascemos com nossa identidade e quando realmente a conhecemos, nos entendemos mais e é a partir desse olhar para dentro de nós mesmos que nossas asas ganham vida e as transformamos em força para voar e ser livre”, declarou o cantor.
Luiz Filho nasceu em Barra Bonita, interior de São Paulo, e desde pequeno teve contato com a música, inicialmente através da dança. Com seu trabalho na fotografia ele viu uma das pontes que o levaram a encontrar sua segurança e identidade, mas foi apenas durante a pandemia (causada pelo COVID-19), que o cantor deu vazão para seu sonho de trabalhar com música. Em seu aniversário, 10 de Julho, Luiz lançou “Close” sua primeira música, “Recebi um carinho enorme do público e decidi dar continuidade em minha jornada no mundo da música”, nos conta o cantor que posteriormente lançou “Nostalgia” sua homenagem à Dance Music dos anos 2000.
Ele revela que devemos esperar por muitas novidades, muitas cores e looks conceituais que mostrarão sua identidade. Aproveite para conferir as novidades:
https://www.youtube.com/watch?v=ekZC94UC_4w
https://www.youtube.com/watch?v=dKWJjZuv910
- Rayllanna Lima
- 26 Mar 2021
- 14:19h
Prefeito de Salvador sinalizou nesta sexta-feira (26) a possibilidade de realizar o festejo junino neste ano | Foto: Divulgação
O prefeito de Salvador Bruno Reis (DEM) confirmou nesta sexta-feira (26) que feriados não serão antecipados este ano como medida para tentar conter o avanço da Covid-19 na Bahia. O anúncio oficial deve ser feito pelo governador Rui Costa (PT) no sábado (27).
Além de Bruno e de Rui, a decisão tem o apoio de prefeitos de região metropolitana, bem com do trade turístico, que seria o segmento mais afetado caso os feriados fossem antecipados.
“Antecipar feriados, como o São João, seria sepultar o São João. E as vacinas estão chegando. A depender da celeridade, poderá ser realizado ou não. Outras datas importantes que anteciparíamos iriam acabar comprometendo o trade turístico, pois essas datas servem para atração de visitantes e de turistas”, afirmou.
E acrescentou: “O São João é uma data importante para a Bahia. Não sabemos como estará o cenário em junho. Se antecipássemos, poderíamos perder a oportunidade de realizar esse evento. O que vai depender é o processo de vacinação”.
Além do festejo junino, estavam na pauta para serem adiados os feriados de Corpus Christi (3 de junho), Independência da Bahia (2 de julho) e Nossa Senhora da Conceição – Padroeira da Bahia (8 de dezembro).
- Jamile Amine / Júnior Moreira Bordalo
- 06 Mar 2021
- 07:37h
Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias
Neste fim de semana, completa um ano do primeiro caso da Covid-19 registrado na Bahia. Durante o período, um dos setores mais afetados pelas restrições impostas pela pandemia foi o de cultura e eventos, que acumula perdas ainda incalculáveis.
“O cenário está bem pior do que estava na primeira onda. A coisa chegou a um nível tal para o setor, que a gente nem fala mais em ‘retomada’. A gente está usando a palavra agora ‘recuperação’, pra não dizer ‘reanimação’”, avalia o presidente da Associação Baiana das Produtoras de Eventos (Abape), Moacyr Villas Boas, destacando que se realmente tivessem conseguido, em algum momento, retomar as atividades, não estariam em estado tão crítico. “É fato que muitas empresas fecharam, outras estão por fechar, então, agora se trata da necessidade de os poderes públicos desenvolverem políticas para a recuperação do setor”, pontua.
No mês de janeiro, em entrevista ao Bahia Notícias, Moacyr comentou situação delicada para a área do entretenimento e citou a dificuldade de diálogo com o governo da Bahia (sabia mais). No mesmo período, em conversas com a prefeitura de Salvador, o setor quase deu início a iniciativas como o planejamento de evento teste que daria um norte para a retomada das atividades. Este projeto, assim como outras tratativas, acabaram ficando em suspenso com o agravamento da pandemia.
Agora, ele afirma que apesar de já ter conseguido superar o impasse e avançar na interlocução com a o executivo municipal e estadual, nada de concreto saiu do papel para dar suporte às áreas de evento e cultura.
“Entendemos que é um caminho natural no processo político e burocrático, mas continuamos achando que existe morosidade, em todos os sentidos”, ponderou o presidente da Abape. Como forma de reação, ele aponta propostas como isenções fiscais, um auxílio emergencial voltado para empresas e também sugere que prefeitura e governo estadual utilizem recursos próprios para investir em políticas para o setor, além de aplicar a verba federal da Lei Aldir Blanc. “Às vezes isso pode ser confundido, mas não se trata de um privilégio para um setor específico. Na realidade, eu desconheço outro setor que teve as atividades integralmente paralisadas durante a pandemia, nem o turismo - que foi bastante afetado -, teve. Então não é privilégio criar uma política específica para salvar o setor”, argumenta Moacyr.
Reafirmando o entendimento da necessidade das medidas restritivas, sobretudo neste momento em que a pandemia tem se agravado no país, Villas Boas argumenta, no entanto, que a área do entretenimento não pode seguir penalizada e sem apoio. “Agora, de fato, se faz necessário o lockdown, não somos negacionistas. Mas a culpa disso não é dos eventos, porque nunca voltaram durante a pandemia. E acreditamos que não é nem do comércio em si, porque ele investiu em medidas, equipamentos, protocolos para que voltassem”, pontua o produtor, que credita o aumento de casos e mortes por Covid-19 na Bahia e no Brasil à falta de fiscalização efetiva.
Titular da Secretaria de Cultura e Turismo de Salvador, Fabio Mota confirmou o diálogo mantido com o setor, reconheceu as dificuldades pelas quais a cidade passa diante da necessidade de se fazer um isolamento mais duro, mas aponta soluções paliativas para breve.
“Nós estamos em uma discussão que envolve Saltur, Fundação Gregório de Mattos e outros órgãos da prefeitura. A vice-prefeita Ana Paula está tocando isso, que é a implementação de uma ação específica para o setor cultural e de entretenimento que não teve acesso à Lei Aldir Blanc. Nós estamos nessa discussão aí e acho que nos próximos dias o prefeito Bruno Reis deve divulgar”, revelou o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, ressaltando que a “ajuda específica” para o segmento estará “evidentemente, dentro dos parcos recursos que o município dispõe, em função da pandemia e do que está se gastando”. “Já são mais de R$60 milhões que têm relação direta com a pandemia e essa discussão a gente deve findar nos próximos dias e o prefeito deve fazer uma coletiva e divulgar”, reitera.
Sobre as demandas apresentadas pelos empresários e profissionais da área, Mota diz que “todas essas hipóteses estão sendo debatidas nesse fórum que nós montamos”. Ele salienta, porém, que atualmente a prioridade é “a pessoa que trabalhava com cultura e entretenimento que tem dificuldade hoje de sobreviver”, mas pontua que outras propostas também estão sendo estudadas.
“Nós temos uma lei federal que acabou de ser votada, que é especificamente para uma linha de crédito para o setor de entretenimento. Nós estamos acompanhando isso dentro do Fórum Nacional de Secretários de Cultura e Turismo, que já vai contemplar boa parte desses pedidos”, acrescenta o gestor municipal, em referência ao Projeto de Lei 5638/20, que cria o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos. Aprovado nesta quarta-feira (3) pela Câmara dos Deputados, ele vai para votação no Senado (veja mais detalhes).
A respeito do projeto, o presidente da Abape vê com bons olhos a facilidade de crédito, mas alerta para o fato de que esta não é uma solução definitiva e tampouco eficaz para a totalidade das empresas impactadas pela crise.
“Crédito é uma coisa que você vai pegar, mesmo sendo com juros bem interessantes, bem baixos, mas é um dinheiro que você vai ter que devolver mais cedo ou mais tarde. Quando essas linhas de crédito saírem, as pessoas mais desesperadas e que realmente já estão com a corda no pescoço, vão começar a pegar esses créditos, mas é um tiro no escuro”, pondera Moacyr Villas Boas. “Graças a Deus que existe o crédito, não estou dizendo que é ruim não, mas é um tiro no escuro a partir do momento em que não existe nenhuma luz no fim do túnel de quando as coisas irão voltar a acontecer, mesmo que seja de forma reduzida”, acrescenta, lembrando que, por conta do cenário desfavorável, muitos empresários terão que aplicar a verba para quitar gastos fixos dos empreendimentos ou até pessoais, e não como forma de investimento que possibilite sanar a dívida adquirida.
RETROSPECTIVA
Como uma das primeiras medidas para tentar conter o avanço da Covid aqui na Bahia, o governador Rui Costa decretou, do dia 16 de março, a suspensão de eventos religiosos, esportivos e culturais com mais de 50 pessoas nas cidades de Salvador, Feira de Santana e Porto Seguro, cidades que já possuíam casos da doença (veja aqui).
A restrição foi mais ampla do que a editada pelo então prefeito de Salvador, ACM Neto. Por meio de um decreto publicado no último sábado (14), o prefeito proibiu a realização de eventos com mais de 500 pessoas no dia 14 daquele mês.
Ao perceberem que o setor de eventos seria um dos primeiros a parar e o último a voltar, empresas ligadas às festas de grande porte precisaram desacelerar ou até mesmo frear as atividades (veja aqui). E, além disso, ao longo dos meses, começou a surgir movimentos de alguns artistas e empresários pendido uma atenção do poder público para a classe.
Em outubro, o Bahia Notícias reuniu, em uma mesa redonda virtual, Wagner Miau, produtor de eventos; Marcelo Britto, empresário de Léo Santana; Guto Ulm, produtor de eventos; e Leo Ferreira, empresário de Bell Marques, com o intuito de trazer as principais demandas e reivindicações do grupo. Naquele momento, após quase oito meses de pandemia, ainda não havia um posicionamento claro do retorno das atividades.
"O maior impacto para a gente é em relação ao emprego. Todos os componentes dessa cadeia produtiva estão prejudicados, alguns realmente passando fome. É desesperador. Já estamos zerando nossas economias e seguimos procurando ajudar todas essas pessoas. É hora de parar, pensar e criar um plano de retomada", pediu Britto (assista aqui).
Dois dias depois, em oito de outubro, cantor Wesley Safadão fez um apelo, “por todo uma classe prejudicada”, no qual trabalham profissionais ligados a eventos culturais e shows. No registro, com imagens de apresentações, etapas de produção e manifestações, o cantor pediu a retomada das atividades da categoria (veja aqui).
Na ocasião, estava em vigência a terceira fase na Capital que autorizava apenas a volta dos shows voz e violão nos bares e restaurantes. No entanto, apresentações com bandas continuaram proibidas. “Banda está proibido. Show com banda é sem cogitação. Nem banda eletrônica e nem de percussão. Voz e violão é uma pessoa cantando e tocando ou uma pessoa cantando e outra tocando violão. Acima disso, é banda”, disse ACM Neto (relembre aqui).
Com isso, lidando com as proibições, mas sem um plano claro de auxílio há quase um ano, um grupo de empresários da Bahia desembarcou em Brasilia-DF no dia nove de fevereiro para apoiar o movimento nacional na missão de aprovar o PERSE (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) (veja aqui).
Dois dias depois, profissionais de eventos do Estado fizeram uma manifestação em frente ao Shopping da Bahia (aqui) e mais tarde o cantor Xanddy fez um longo desabafo nas redes sociais. Em entrevista ao Bahia Notícias, ele detalhou o que motivou àquela atitude.
"Enquanto pessoa física já ajudei tudo que pude a todos de minha equipe e até outros de fora. A empresa - enquanto pessoa jurídica - também fez muito dentro do possível. Penso que, principalmente aqui na Bahia, os músicos são molas propulsoras para muitas coisas, somos a cidade da música e reconhecida pela Unesco. Então, não ter um olhar cuidadoso para esta classe; um amparo financeiro mesmo, uma coisa organizada, é muito difícil de digerir. Para mim fica um ar de abandono. Sei que vários outros setores estão sofrendo, mas eu posso falar pelo meu”, reforçou (leia aqui).
Somente na última quarta-feira (3), a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (3) o Projeto de Lei 5638/20, que cria o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). A matéria foi enviada ao Senado.
Para esse projeto serão beneficiadas empresas de hotelaria em geral; cinemas; casas de eventos; casas noturnas; casas de espetáculos; e empresas que realizem ou comercializem congressos, feiras, feiras de negócios, shows, festas, festivais, simpósios ou espetáculos em geral e eventos esportivos, sociais, promocionais ou culturais, além das entidades sem fins lucrativos (veja aqui).
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- Redação
- 06 Mar 2021
- 06:30h
Decisão é válida por 15 dias, podendo ser prorrogada ou suspensa | Foto: Reprodução
As cidades que decretarem lockdown como forma de evitar os avanços do novo coronavírus vão ficar com a Lei Rouanet suspensa. A decisão foi tomada pelo governo federal e publicada na edição do Diário Oficial desta sexta-feira (05) pela Secretaria Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura. Conforme a decisão, “só serão analisadas propostas culturais” nas cidades e municípios em que não estejam vigor as medidas de restrição de circulação, a exemplo do toque de recolher e do lockdown. De acordo com o decreto, a decisão é válida por 15 dias, podendo ser prorrogada ou suspensa, a depender da manutenção ou não das medidas. “Considerando as diversas medidas de restrições de locomoção e de atividades econômicas, decretadas por estados e municípios, só serão analisadas e publicadas no Diário Oficial da União as propostas culturais, que envolvam interação presencial com o público, cujo local da execução não esteja em ente federativo em que haja restrição de circulação, toque de recolher, lockdown ou outras ações que impeçam a execução do projeto”, afirma um trecho do texto.
- Redação
- 02 Mar 2021
- 16:22h
(Foto: Reprodução)
Um dos setores que mais sofreu com a pandemia do coronavírus é a questão de eventos e shows. Em Vitória da Conquista, a situação não é diferente. O UP Notícias, da Rádio UP, recebeu nesta terça-feira (02) o empresário Elves Neri, do São Pedro Tôa Tôa e responsável por outros grandes eventos na Suíça Baiana, a exemplo do Festival de Inverno. Além dos shows, Elves também está ligado a questão de estruturas de eventos em Conquista, região e até mesmo em outros Estados. Ele lamentou o atual momento e revelou que ‘acha difícil’ o setor voltar com grandes festas esse ano.
- Sudoeste Digital
- 03 Fev 2021
- 10:40h
(Foto: Divulgação)
O governador Rui Costa pediu cautela na avaliação sobre a realização de festas na Bahia, em especial o São João. A declaração foi feita durante o Papo Correria nessa terça-feira (2). Ao responder uma pergunta de um internauta, Rui condicionou a decisão às variáveis de disponibilidade de vacinas, imunização da população e status da Covid-19 quanto aos números de casos, mortes e rede instalada para atendimento à população.
- Redação
- 27 Jan 2021
- 13:04h
O Film Independent Spirit Awards é uma espécie de 'Oscar indie', para filmes considerados cults | Foto: Divulgação/ Bacurau
Quase dois anos após o lançamento, o filme Bacurau continua colhendo os frutos do sucesso, desta vez de forma internacional. O longa dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, foi indicado ao 36ª Film Independent Spirit Awards, na categoria Melhor Filme Internacional. A premiação é uma espécie de ‘Oscar indie’, para filmes considerados cults, que não tem o apelo de um blackbuster. A produção não é a única representante brasileira na disputa. O país aparece ainda com indicações para o diretor brasileiro Edson Oda com o filme ‘Nine Days’, seu primeiro longa-metragem, nas categorias de “Melhor Primeiro Filme” e “Melhor Ator Coadjuvante”. A cerimônia acontece de forma online no dia 22 de abril.
(Foto: Reprodução)
O cantor e deputado federal Igor Kannário (Democratas) colocou, na manhã desta terça-feira (12), mais lenha na fogueira envolvendo a pauta do retorno do entretenimento durante a pandemia da Covid-19. A ação acontece um dia após o secretário de Turismo da Bahia, Fausto Franco, não enxergar possibilidade de realização de festas tradicionais na Bahia, como o São João, o Carnaval, em 2021 e ter sido criticado pelo Presidente da Associação Brasileira de Produtores de Eventos na Bahia (Abrape-BA), o empresário Marcelo Britto.
O político defendeu a votação em regime de urgência do projeto de lei (PL 5638/2020) que cria o Programa Emergencial de Recuperação do Setor de Eventos (PERSE). Para o parlamentar, a situação deste setor é grave e deve ter maior atenção do poder público. "Os problemas vão muito além dos empresários e empreendedores, que foram muito afetados. Estamos falando de um setor que gera milhões de empregos, diretos e indiretos, pelo Brasil e que movimenta a economia. São pais e mães de família que estão sem condições de sustentar suas famílias", lembrou.
Dentre outras medidas, o programa aborda temas como a concessão de crédito, ações voltadas para preservação de empregos, financiamento de tributos e desoneração fiscal para o setor de eventos. Kannário alertou que estas medidas serão fundamentais para que este grupo consiga, mesmo com as dificuldades, superar o momento.
"Embora a gente tenha um avanço no sentido da vacina, provavelmente ainda teremos um ano de 2021 muito difícil para o setor de eventos, uma vez que uma imunização em massa da população brasileira não deve ocorrer no curto prazo. Então, é preciso que este socorro seja dado para preservar empregos e garantir que o setor de eventos possa enfrentar esta crise e retomar quando for seguro", defendeu.
O projeto é de autoria do deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE), o mesmo que debateu nas redes sociais com a cantora Anitta, em maio do ano passado, por ter proposto uma emenda na Medida Provisória 948/20 que afetaria os compositores. A MP trata dos prejuízos nos setores de cultura e turismo em função da pandemia.
- Jade Coelho
- 11 Jan 2021
- 14:55h
(Foto: A TARDE)
O secretário de Turismo da Bahia, Fausto Franco, não vê possibilidade de realização de festas tradicionais na Bahia, como o São João, o Carnaval e as festas de largo em 2021. A folia de momo em Salvador já foi cancelada neste ano, mas especulações sobre a realização da festa em outra data vêm sendo levantadas. O prefeito da cidade, Bruno Reis (DEM), já afirmou que considera a possibilidade de realização em julho, caso a vacina contra a Covid-19 já esteja disponível.
Já Franco lamenta, mas afirma que é pouco provável que as festas ocorram da maneira como todos conhecem, com aglomeração de pessoas. Fausto foi o entrevistado desta segunda-feira (11) no Bahia Notícias no Ar, na rádio Salvador FM 92,3.
O turismo é parcela importante da economia baiana. A pasta do setor e a da Fazenda ainda não fecharam os cálculos, mas Fausto adiantou durante a entrevista que os prejuízos pela não realização do Carnaval, por exemplo, passam de R$ 1 bilhão. Em relação a toda a pandemia o número é muito maior.
O setor de turismo foi um dos mais afetados pela pandemia da Covid-19. Foi um dos primeiros a parar, teve serviços suspensos por meses, e agora retoma aos poucos, mas sofre com baixos números se comparados a anos anteriores.
Apesar do impacto causado pela pandemia, Fausto Franco considera que em dezembro e nesse início de janeiro o setor de turismo da Bahia apresenta bons números e dá sinais de recuperação. “Teve um bom fim de ano, apesar das aglomerações que muita gente insiste em fazer. Mas a ocupação foi boa. As pessoas não puderam viajar pro exterior, além da pandemia e o medo tem a alta do dólar. Além disso somos o estado do Nordeste mais próximo do eixo Rio – São Paulo, então a gente teve um dezembro e vai ter um janeiro bom, mas muito aquém de outros anos”, disse Fausto.
O secretário ainda citou que na Bahia houve até o momento 80% de recuperação de voos.
- Vitor Rosa
- 23 Dez 2020
- 10:40h
(Foto: Reprodução)
Com objetivo de valorizar do mercado literário na Bahia, o Coletivo de Editoras Baianas promove uma série de ações para fortalecer o cenário no estado e manter a média de publicações de autores locais. Formado pelas editoras Caramurê, Casarão do Verbo, Duna, Ogum’s Toques Negros, Mondrongo, Paralelo 13S, Pinaúna, P55, Segundo Selo/Organismo e Solisluna, o coletivo planeja ações para difundir e ampliar o alcance dos livros produzidos na Bahia, visando fortalecer o mercado editorial. De acordo com o editor da Caramurê, Fernando Oberlaender, é importante que editoras locais se unam, principalmente em um período dificultado pela pandemia do novo coronavírus. “Essa união pode mostrar para população que elas [editoras] estão fazendo um trabalho relevante”, pontua. A importância do coletivo também é destacada pela coordenadora da livraria Boto-Cor-de-Rosa e do selo Paralelo 13S, Sarah Rebecca Kersley. Livreira britânica radicada na Bahia, Sarah acredita que unidas as editoras conseguem mostrar aos leitores, de maneira eficiente, o que está sendo produzido no estado.
Campanha de Natal
O grupo de editoras criou a campanha de Natal ‘Livro é o melhor presente! É para sempre!’, que busca incentivar o movimento do mercado literário local através do livro como presente.
Sarah frisa a importância da campanha para que as pessoas possam procurar e conhecer os livros publicados pelas editoras baianas.
“Existem livros excelentes nos catálogos das editoras do coletivo, além de uma variedade enorme, com livros de escritores de diversas origens, idades, e estilos”, diz a coordenadora da Paralelo 13S.
Além de conhecer as editoras baianas, a campanha também incentiva a leitura. Para Valéria Pergentino, da Solisluna Editora, apesar da pandemia da Covid-19 trazer uma dificuldade para o mercado, o período de isolamento também aproximou ainda mais o leitor do hábito frequente de leitura.
“O livro, patrimônio cultural que acompanha o desenvolvimento da humanidade ao longo de sua história, tem sido um grande aliado nesta travessia dos tempos difíceis de isolamento que estamos vivendo.Tem sido um amigo que nos faz companhia, preenche nossos vazios e nos alimenta de conhecimentos. Esta amizade com os livros é um direito de todos! Neste Natal dê um livro-amigo de presente”, enfatiza Valéria.
Apesar da campanha ser lançada com objetivo de incentivar o objeto livro como presente de Natal, o editor da Caramurê, Fernando Oberlaender, acrescenta que é uma campanha atemporal.
“A campanha é para o ano todo. A ideia é fazer a população entender o livro como um objeto, como um bom presente, para ter em casa. Ou seja, fazer a valorização do objeto livro como algo para ser ter para a vida inteira e que marca nossa vida”, frisa Fernando.
Editor da Caramurê, Fernando Oberlaender destaca que campanha é para o ano todo | Foto: Márcio Garcez | Instituto Marcelo Deda
Fim da Corrupio
Após 41 anos de funcionamento, a editora Corrupio, que também fazia parte do Coletivo de Editoras da Bahia, encerrou suas atividades em 2021.
Em entrevista para o caderno Muito, a fundadora da editora - que iniciou as atividades em 1979 -, Arlete Soares, de 80 anos, disse que “tudo que começa tem fim. Entre o começo e o fim, você constrói uma história”.
A editora iniciou com objetivo de publicar obras do fotógrafo e etnólogo francês Pierre Verger no Brasil, já que o artista era amigo de Arlete. Em 1980, foi lançado o livro ‘Retratos da Bahia’, com fotografias feitas por Verger no período de 1946-1959. Também neste ano que Rina Angulo, 75, natural de El Salvador, assumiu o comando da livraria da editora e posteriormente virou sócia.
Rina Angulo e Arlete Soares mantiveram a editora Corrupio por 41 anos | Foto: Olga Leiria | Ag. A TARDE
Ainda em entrevista para a revista Muito, Arlete Soares e Rina Angulo informaram que o fechamento da Corrupio já estava no planejamento e que vão seguir com novos projetos.
“Eu quero agradecer muitíssimo a todo o pessoal que passou pela Corrupio, todos os colaboradores, somos amigos de todos eles, aos nossos clientes e um salve para os autores da Corrupio. Nunca tivemos disputas, nada, sempre foi tudo de uma amorosidade incrível. E me orgulho muito de ter publicado autores tão importantes. A Corrupio não tem um grande catálogo, mas todo o catálogo da Corrupio é precioso. Aqueles livros precisavam acontecer, eles precisavam existir”, agradeceu Arlete.
“Eu sou grata a Arlete primeiro, porque me chamou para trabalhar, e também a todas as pessoas que passaram por aqui. A imprensa sempre nos tratou muito bem. E a Corrupio foi constituindo um catálogo muito forte, que é referência. Então, a gente foi muito agraciada pelas pessoas que trabalharam conosco, os funcionários, os leitores. Eu acho que a gente fez uma bela carreira. E o mais importante, Arlete e eu nunca brigamos como sócias. Como amigas podemos já ter brigado, mas como sócias, jamais”, completou Rina.
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- João Perassolo | Folhapress
- 18 Dez 2020
- 18:10h
(Foto: Reprodução)
Há um clima de medo entre os produtores culturais neste final de ano. Responsáveis por projetos nas áreas de teatro, dança, artes visuais e economia criativa estão receosos de que a Secretaria Especial da Cultura do governo federal não dê a aprovação final a suas propostas a tempo e que, dessa forma, eles percam os patrocínios já acertados com as empresas. Se isso acontecer, haverá no ano que vem um apagão de espetáculos culturais financiados pela Lei de Incentivo à Cultura - a LIC, o novo nome da Rouanet, principal mecanismo federal de incentivo à cultura no país -, aumentando o desemprego num dos setores que mais sofreu com a paralisação econômica durante a pandemia e que, com a segunda onda do vírus, não tem previsão de voltar a funcionar integralmente. Segundo pessoas próximas aos trâmites, há mais de 200 projetos incentivados parados no gabinete do secretário André Porciúncula, só à espera de sua assinatura para que possam receber as verbas acertadas com a iniciativa privada e serem executados. Na fila estão uma grande exposição com apoio do Sesc no estado de São Paulo e um evento com palestras e entrevistas online com personalidades das artes, por exemplo.
Mas o prazo está se esgotando -- o capitão da Polícia Militar que ocupa a cadeira principal do setor federal de fomento à cultura precisa assinar os projetos logo, porque a data limite para o depósito do dinheiro na conta dos produtores, por parte dos patrocinadores, é 30 de dezembro."Até 2018, a aprovação era super-rápida. Quando havia alguma solicitação por parte deles [o então Ministério da Cultura], era fácil de resolver, porque tinha técnicos especializados do lado de lá. Esse sistema não está funcionando mais como funcionava", diz a gestora Rose Meusburger, que elabora projetos para inscrição na LIC.
Propostas que levam meses para mudar de status no sistema, pedidos de informação repetidos e sem sentido aos proponentes e arquivamento arbitrário de projetos por parte dos servidores da secretaria se tornaram comuns neste ano, de acordo com quatro produtores que falaram sob anonimato por medo de verem os seus projetos empacados de vez.
Um deles, por exemplo, que realiza há anos um conhecido evento de economia criativa na cidade de São Paulo, relata ter recebido da secretaria federal uma resposta afirmando que sua iniciativa não tinha histórico na área nem sinergia com o setor da cultura.
A principal causa de todos esses problemas, de acordo com uma produtora que trabalhou por mais de uma década com uma importante companhia de dança, foi a exoneração em julho de Odecir Prata da Costa, apontado como um dos maiores especialistas na Lei Rouanet do país.
Servidor na área da cultura desde 1988, Prata da Costa fazia, com sua equipe, um mutirão todo fim de ano para que os projetos fossem aprovados a tempo. Segundo essa mesma produtora, parecia haver uma certa boa vontade do então ministério em relação aos produtores culturais.
O processo desandou com a chegada de Porciúncula e as seguidas trocas de comando na pasta da Cultura neste ano, ela acrescenta. O cargo está no seu quarto ocupante, o ator Mario Frias, ex-galã da novela "Malhação", afastado agora, em licença médica.
Procurado, Prata da Costa não quis falar. Porciúncula nãrespondeu aos contatos. Ignorando os questionamentos da reportagem, a secretaria se limitou a dizer em nota que para "não gerar acúmulo no imenso passivo das prestações de contas dos projetos de incentivo tributário, a admissibilidade de novas propostas está atrelada à capacidade operacional da análise das prestações de contas".
De acordo com um dos produtores e Meusburger, a gestora, a falta de pareceristas --profissionais que avaliam os projetos depois da captação de 10% da verba-- também tem contribuído para a lentidão. A reportagem teve acesso a imagens de uma conversa que um produtor teve por WhatsApp com Ronaldo Gomes, coordenador do Programa Nacional de Apoio à Cultura da Funarte, a Fundação Nacional de Artes.
No diálogo, Gomes diz que a Fundação Biblioteca Nacional, a FBN, está sem pareceristas desde agosto e dá a entender que a própria Funarte está desfalcada desses profissionais. Procurado, o servidor não se manifestou. A FBN afirmou que o assunto compete à Secretaria Especial da Cultura mas que seus pareceristas estão, sim, trabalhando.
A demora na liberação dos projetos fez com que a Vale - um dos maiores investidores privados em cultura no ano passado, com ao menos R$ 55 milhões aportados, segundo o governo-- adiasse duas vezes a divulgação dos selecionados de seu edital deste ano e pusesse em seu site um aviso dizendo que "algumas propostas ainda estão em avaliação pelo órgão federal". Dos projetos pré-selecionados, 80% ainda aguardam a assinatura de Porciúncula, informa a empresa. Não há data para a divulgação dos resultados.
O dinheiro da mineradora ajuda a manter de pé o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a Orquestra Sinfônica Brasileira e o Instituto Inhotim, entre outros equipamentos culturais. A previsão da empresa é distribuir, com o edital deste ano, R$ 25 milhões em projetos a serem executados via LIC a partir de janeiro.
Nenhum porta-voz da Vale quis comentar os atrasos. Um gigante do varejo que tem projetos incentivados em artes visuais à espera de aprovação também não aceitou falar.
O alinhamento ideológico do governo Bolsonaro também preocupa os produtores, que são unânimes em afirmar que existe desprezo do Executivo com a cultura e que a demora na tramitação dos projetos na secretaria parece ser de propósito, para prejudicar um setor que tradicionalmente se posiciona à esquerda.
Uma produtora diz que a administração federal pensa que só há comunistas em cima do palco e esquece a cadeia econômica do teatro, que inclui o diretor, o contrarregra, o camareiro, o administrativo e outros profissionais. No ano passado, Bolsonaro chamou a Lei Rouanet de "desgraça" e afirmou que o mecanismo servia para arrebanhar artistas para apoiar os governos do Partido dos Trabalhadores.
Só no primeiro semestre deste ano a captação de recursos via Lei Rouanet despencou 35%, a maior queda da última década, em parte devido à pandemia. A tendência para o ano que vem é de mais queda nos aportes das empresas, segundo fontes.
Quem parece não sair perdendo na jogada, por outro lado, é o setor privado, que pode descontar até 4% do imposto de renda via LIC. Horácio Olandim, sócio da agência de captação CX Projetos, diz que as empresas costumam ter duas outras propostas suplentes para o caso de o primeiro não ser aprovado a tempo.
Devido ao atraso na tramitação, por exemplo, o produtor do evento de economia criativa que estava entre as centenas de proponentes à espera de aprovação perdeu os R$ 750 mil em patrocínio que havia acordado previamente com uma investidora. O dinheiro acabou pulverizado em projetos de educação e responsabilidade corporativa, só indiretamente ligados à cultura.
APAGÃO ONLINE E OFFLINE
O apagão se estende também ao site da Lei de Incentivo à Cultura. Na página, ainda consta que a Secretaria Especial da Cultura é subordinada ao Ministério da Cidadania, quando na verdade está sob a pasta do Turismo desde maio. Na seção de notícias do site, o último post foi publicado em junho, ou seja, há quase seis meses. Uma versão do aplicativo Salic Mobile, onde os proponentes podem acompanhar a tramitação de seus projetos, não existe mais; a versão de Android segue ativa.
No primeiro semestre de 2020, a captação de recursos via Lei Rouanet caiu 35%, a maior queda da última década, atingindo R$ 199 milhões, contra R$ 306 milhões no mesmo período do ano passado. Como o ano não terminou, ainda não é possível saber o saldo de 2020, mas a tendência é de queda nos aportes das empresas, segundo fontes Um dos maiores investidores privados em 2019, para projetos com com execução neste ano, a Vale aportou ao menos R$ 55 milhões via lei de incentivo, segundo o governo; a mineradora já prevê para 202 R$ 25 milhões de aporte para a cultura pela lei. Com aporte de R$ 33 milhões, o Banco do Brasil foi a estatal que mais investiu em cultura no ano passado, seguido da Petrobras, com cerca de R$ 25 milhões; neste ano, o banco aportou até agora quase R$ 20 milhões, e a petrolífera, R$ 7,6 milhões.
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- Júnior Moreira Bordalo
- 12 Dez 2020
- 11:47h
(Foto: Reprodução)
No ano em que quase tudo ao redor do mundo parou como forma de tentar conter o avanço da Covid-19, os artistas precisaram - mais do que nunca - recorrer ao meio digital para seguir trabalhando. E um dos destaques de êxitos é a cantora Gloria Groove. Após dominar as paradas de sucesso ao lado de Manu Gavassi, com a música e clipe de “Deve Ser Horrível Dormir Sem Mim” - projeto que chegou ao top 2 do Spotify Brasil e Top 200 do Spotify Global, traçando marco inédito na carreira de ambas - a drag se reinventou no final do ano e montou um quebra-cabeça com o projeto “Affair”, que foi completamente disponibilizado na última semana com o single “Radar”.
“Me vi num momento onde a única coisa que fazia sentido para mim era investir em algo que me desse a sensação de realização pessoal. Já era um sonho, só fui atrás de realizá-lo. Ainda tô besta que realmente entreguei uma era completa no meu estilo musical favorito. Que baita realização pessoal”, confessou em entrevista ao Bahia Notícias.
Somando já mais de 19 milhões de execuções - entre YouTube e Spotify - o projeto com cinco faixas trouxe a artista no estilo R&B em que o destaque se virou para sua voz. “A performance vocal é o fio condutor desta história. O R&B sempre esteve e sempre vai estar em minha vida. Isso não quer dizer que parei de fazer pop, ou que só vou fazer R&B... só quer dizer que esse é o meu momento agora”, confessou.
Ao todo, “Affair” conta com “Vício”, que traz o envolvimento; “Suplicar”, destacando a paixão; “A Tua Voz”, evidenciando a desilusão; “Sinal”, apresentando a esperança; e finaliza com “Radar”, mostrando a superação. O nome veio através dessa busca de achar uma palavra que expressasse ao mesmo tempo a tensão sexual presente nas composições, e também a ‘finesse’ que traz a sonoridade estilo musical escolhido. Porém, nos vídeos, o que tem chamando atenção são as aparições de Daniel Garcia, o criador de Gloria Groove. “Existe uma importância enorme em humanizar a figura da drag queen diante da sociedade. Me sinto livre, confortável e artista dos dois jeitos. E de vários outros jeitos também”, destacou.
No ano em que quase tudo ao redor do mundo parou como forma de tentar conter o avanço da Covid-19, os artistas precisaram - mais do que nunca - recorrer ao meio digital para seguir trabalhando. E um dos destaques de êxitos é a cantora Gloria Groove. Após dominar as paradas de sucesso ao lado de Manu Gavassi, com a música e clipe de “Deve Ser Horrível Dormir Sem Mim” - projeto que chegou ao top 2 do Spotify Brasil e Top 200 do Spotify Global, traçando marco inédito na carreira de ambas - a drag se reinventou no final do ano e montou um quebra-cabeça com o projeto “Affair”, que foi completamente disponibilizado na última semana com o single “Radar”.
“Me vi num momento onde a única coisa que fazia sentido para mim era investir em algo que me desse a sensação de realização pessoal. Já era um sonho, só fui atrás de realizá-lo. Ainda tô besta que realmente entreguei uma era completa no meu estilo musical favorito. Que baita realização pessoal”, confessou em entrevista ao Bahia Notícias.
Somando já mais de 19 milhões de execuções - entre YouTube e Spotify - o projeto com cinco faixas trouxe a artista no estilo R&B em que o destaque se virou para sua voz. “A performance vocal é o fio condutor desta história. O R&B sempre esteve e sempre vai estar em minha vida. Isso não quer dizer que parei de fazer pop, ou que só vou fazer R&B... só quer dizer que esse é o meu momento agora”, confessou.
Ao todo, “Affair” conta com “Vício”, que traz o envolvimento; “Suplicar”, destacando a paixão; “A Tua Voz”, evidenciando a desilusão; “Sinal”, apresentando a esperança; e finaliza com “Radar”, mostrando a superação. O nome veio através dessa busca de achar uma palavra que expressasse ao mesmo tempo a tensão sexual presente nas composições, e também a ‘finesse’ que traz a sonoridade estilo musical escolhido. Porém, nos vídeos, o que tem chamando atenção são as aparições de Daniel Garcia, o criador de Gloria Groove. “Existe uma importância enorme em humanizar a figura da drag queen diante da sociedade. Me sinto livre, confortável e artista dos dois jeitos. E de vários outros jeitos também”, destacou.
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- Redação
- 08 Dez 2020
- 14:39h
A humorista, que agora faz parte das integrantes do programa 'A Culpa é da Carlota', contou que o profissional não está mais na emissora | Foto: Arquivo Pessoal
A humorista Dadá Coelho, que atualmente integra a equipe do programa ‘A Culpa é da Carlota’, no Comedy Central, revelou ter sido demitida da Globo por preconceito. A piauiense chegou a ter um quadro no Fantástico, mas a atração foi cancelada pelo até então chefe do programa jornalista por ser “nordestina demais”. “Só eu, Deus e meu biógrafo sabem o que passei. Tive um quadro no Fantástico, ‘A Gente Ganha Pouco, mas Se Diverte’. O chefão cancelou alegando, ‘você é muito nordestina para ter um quadro no Fantástico’. Chorei copiosamente lágrimas velhas”, contou a humorista no Twitter. Segundo Dadá, o profissional não está mais na emissora. Apesar da situação, a humorista contou que não deixou o episódio a abalar. “Como você faz o caminho de volta ao ser demitida com um argumento desses? Nunca abaixei minha cabeça nem para pagar b**** para esses escrotos. Ai de mim se não fosseeu! Autoestima é minha religião”, acrescentou.
- Informações do G1/BA
- 28 Nov 2020
- 14:00h
Modelo baiana estampa capa de revista internacional com 'dreadlocks' — Foto: Divulgação/Assessoria
Aos 22 anos, a modelo baiana Samile Bermannelli estampa, neste mês, a capa da edição de aniversário de uma grande revista internacional. Com dreadlocks como símbolo de resistência, ela conversou com o G1 e falou sobre a mensagem que tenta levar aos jovens negros.
Como muitas crianças pretas, Samile também passou pelo processo de alisamento capilar para tentar se sentir parte de uma sociedade que não enxerga beleza nos traços negros. Tudo mudou no final da adolescência, quando ela precisou assumir os cabelos ao natural, por causa da carreira.
"Eu comecei a alisar meu cabelo por volta dos 9 anos de idade. Eu queria poder deixar os meus cabelos soltos, só que os fios crespos não eram bem aceitos pela sociedade. Então eu fiquei refém do relaxante químico por oito anos, até que, após um ano e meio na minha carreira de modelo, minhas agências decidiram cortar o meu cabelo".
A modelo então passou por um processo muito conhecido por pessoas crespas e cacheadas, quando resolvem assumir a textura natural de seus cabelos: o big chop. O termo significa basicamente um grande corte, definitivo. Quando a pessoa corta toda a parte do cabelo que recebeu química.