BUSCA PELA CATEGORIA "COVID-19"

Luto: Cleber Dantas Caíres é mais uma vítima fatal da Covid-19 em Brumado

  • Brumado Urgente
  • 23 Jan 2021
  • 11:19h

Cleber era muito querido e respeitado em Brumado e seu falecimento causou uma forte comoção na comunidade | Fotocomposição: Brumado Urgente

Esta manhã de sábado (23) trouxe uma notícia muito triste para os brumadenses com a confirmação, por volta das 05h30m, em Vitória da Conquista, do falecimento do brumadense Cleber Dantas Caíres (52). Funcionário exemplar do Banco do Brasil, Cleber era muito querido e respeitado, e sua morte causou uma grande comoção na cidade. Ele estava internado na UTI do Hospital SAMUR e já vinha há cerca de vinte dias entubado lutando bravamente contra as complicações causadas pela Covid-19. Cleber era filho de Vilar Viana Caíres e Dalila Dantas Caíres, ele deixa a esposa Dione e dois filhos, Igor e Suzane. O Brumado Urgente se solidariza com os amigos e familiares e deixa aqui os mais sinceros sentimentos de pesar.

Livramento: Festa de São Gonçalo do Amarante é cancelada em virtude da pandemia da Covid-19

  • Livramento Manchete
  • 23 Jan 2021
  • 10:44h

(Foto: Reprodução)

A paróquia Nossa Senhora do Livramento, que é responsável pelas atividades religiosas em diversas comunidades de Livramento, emitiu uma nota explicando que o tradicional “Festejo de São Gonçalo do Amarante”, que comemora a celebração ao padroeiro da comunidade de Canabrava, foi cancelado, em virtude da pandemia do Coronavírus. A solenidade é comemorada há mais de 30 décadas.

O evento é um dos maiores da região, e conta com a participação de diversas pessoas notáveis, como políticos, religiosos, artistas musicais, empresários, além de diversas pessoas comuns que sempre prestigiam a famosa romaria.

Em Nota a Srª Raimunda, que é coordenadora da Igreja São Gonçalo, disse que o cancelamento se deu “pensando no bem-estar dos munícipes e fiéis, tendo em vista que a aglomeração é inevitável”, em razão de não haver nenhum caso registrado na comunidade.

Se não fosse o cancelamento, os festejos em alusão ao padroeiro São Gonçalo do Amarante, dariam início na última terça-feira (19/01), e seguiria até o dia (28/01), mas as entidades responsáveis acharam melhor seguir o que recomenda as medidas cabíveis de proteção contra a Covid-19.

Além da Nota, foi realizada ontem (21), uma reunião entre representantes da comunidade, policiais militares da 46ª CIPM e membros do Conselho Comunitário de Segurança de Livramento, no intuito de elaborar uma estratégia impedindo a entrada de romeiros e fiéis na supracitada localidade, a fim de evitar aglomerações e consumo de bebidas.

A partir desta sexta-feira (22) até o dia (31/01) guarnições da Polícia Militar de Livramento estarão realizando patrulhamento ostensivo para garantir a reivindicação de comerciantes e munícipes da sociedade local.

A Igreja São Gonçalo vai ficar aberta somente nos dias e horários programados que estarão a disposição das visitas de fiéis e devotos. Dia (27/01) quarta-feira, das 09:00h às 18:00 horas, dia (28/01) quinta-feira, das 07:00h às 14:00h e dia (31/01) domingo, das 10:00 às 12:00h, onde acontece a celebração da missa solene ao Padroeiro São Gonçalo do Amarante.

Conquista: Encerrada a vacinação modalidade drive-thru contra o coronavírus na cidade

  • BRF
  • 23 Jan 2021
  • 09:46h

(Foto: Divulgação)

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa, nesta sexta-feira (22), o término da vacinação na modalidade drive-thru. No Comando de Policiamento da Região Sudoeste da Bahia (CPR), a vacinação foi oferecida aos profissionais que atuam na linha de frente do atendimento aos pacientes em hospitais e Centro de Atenção Municipal – Covid-19. A SMS informa ainda que as 4.040 doses da vacina CoronaVac são aplicadas, de acordo com o Plano Municipal de Vacinação, em profissionais de saúde que atuam no Samu 192 e nas unidades de saúde, atendendo pacientes com sintomas da Covid-19, além de idosos acima de 60 anos que vivem em Instituições de Longa Permanência, como asilos e abrigos – grupos prioritários da primeira fase da campanha, conforme definição do Ministério da Saúde. Todas as doses enviadas pela Secretaria de Saúde do Estado (SESAB) foram utilizadas nesta primeira etapa. A segunda dose tem previsão de ser administrada após 30 dias.

Covid-19: 17 cidades tiveram denúncias ao MP-BA de 'fura-filas' de vacina

  • Matheus Caldas
  • 23 Jan 2021
  • 07:36h

(Foto: REprodução)

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) recebeu denúncias em 17 cidades baianas de supostas  tentativas de burlar a fila prioritária da vacinação contra a Covid-19. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (22) ao Bahia Notícias pelo parquet.

De acordo com as informações, as denúncias foram enviadas via e-mail por cidadãos dos municípios. Contudo, o MP-BA reforça que não necessariamente são casos de pessoas que realmente burlaram a lista de imunização, uma vez que cada acusação precisa ser investigada.

Segundo a assessoria de imprensa do parquet, os possíveis casos aconteceram nas seguintes cidades: São Domingos, Itapetinga, Santa Barbara, Arataca, Mata de São João, Uauá, Canavieiras, Santo Antônio de Jesus, Feira de Santana, Caetité, Antas, Sítio do Mato, Lauro de Freitas, Palmeiras, Malhada, Salvador e Canarana.

Destas cidades, apenas em Santa Bárbara, Mata de São Joao, Salvador e Canavieiras houve mais de uma denúncia. Os números, no entanto, não foram divulgados pelo MP-BA.

Na última quinta-feira (21), o secretário de Saúde (SMS) da capital baiana, Leo Prates (PDT), assinou uma portaria que obriga o cumprimento integral do estabelecido pelo governo federal para esse momento da campanha no Brasil. A Ouvidoria em Saúde também disponibilizou canais para receber denúncias de possíveis desvios éticos de servidores vacinados fora da lista aconselhada pelo Ministério da Saúde. 

Nesta semana, dois casos eclodiram na imprensa baiana e ligaram o sinal de alerta para possíveis tentativas de passar à frente de pessoas do grupo prioritário da vacina contra o novo coronavírus. Em Candiba, o prefeito Reginaldo (PSD) foi alvo de ações dos Ministérios Público Federal (MPF) e do Estado por “furar” a fila da vacinação e ter sido o primeiro a ser imunizado contra a Covid-19 no município, situado no sertão produtivo.

Os parquets requerem a condenação do gestor por ato de improbidade administrativa “que atenta contra os princípios da administração pública – princípios da impessoalidade e da moralidade – e a indisponibilidade de seus bens para pagamento de multa no valor de R$ 145mil.”

 De acordo com a ação, o prefeito se valeu da sua posição do chefe do Executivo de Candiba “para se colocar à frente dos pouco mais de 14 mil habitantes do município, em desrespeito aos princípios da moralidade e da impessoalidade, previstos na Constituição Federal.” 

O ato, divulgado pela própria prefeitura, rendeu uma série de críticas a Reginaldo, que se defendeu dizendo que se vacinou para incentivar a população.

"Tomei a vacina não preocupado com meu bem-estar, preocupado em encorajar, e incentivar as pessoas que pudessem tomar a vacina", justificou o gestor..

Outro caso aconteceu em Prado, no extremo sul. Chefe de gabinete do município, Nailton Batista de Oliva, foi um dos primeiros a ser vacinado com a Coronavac e participou até do vídeo de divulgação da administração municipal. A escolha, no entanto, repercutiu mal, já que as poucas doses disponíveis — exatas 1.360, de acordo com a prefeitura —, são destinadas aos profissionais na linha de frente do combate ao coronavírus e a idosos em instituições de longa permanência.

ALERTA CRIMINOSO

O prefeito "furou fila" com divulgação às claras e tem uma justificativa para isso, mas, diante do atual cenário, com doses insuficientes de vacina para a população, passar na frente dos grupos prioritários pode ser considerado crime. O advogado Luiz Gabriel Neves, especialista em Direito Penal, concedeu uma entrevista ao Bahia Notícias em que explica que, a depender do caso, infrações do tipo podem ser configuradas como prevaricação, corrupção ativa ou passiva. Ele destaca que é necessário avaliar caso a caso, mas deixa o alerta para a população.

Para denunciar eventuais irregularidades na vacinação, o MP-BA dispõe do telefone 0800 642 4577 e do e-mail [email protected]

Bolsonaro promoveu ‘estratégia de propagação’ do coronavírus, diz estudo

  • Redação
  • 23 Jan 2021
  • 07:01h

Pesquisa analisou as decisões, decretos, medidas provisórias, portarias, leis, instruções normativas e declarações do presidente | Foto: Reprodução

Um estudo divulgado na quinta-feira (21) acusou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de ser responsável pela propagação do novo coronavírus no Brasil. Segundo o levantamento realizado pelo Centro de Pesquisas e Estudos de Direito Sanitário da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e pelo Conectas Direitos Humanos, foi criada “uma estratégia institucional de propagação do vírus, promovida pelo governo brasileiro sob a liderança da Presidência da República”. A pesquisa analisou as decisões, decretos, medidas provisórias, portarias, leis, instruções normativas e declarações públicas de Bolsonaro desde março do ano passado. Para os pesquisadores, o mandatário foi omisso em relação à pandemia da Covid-19 e ainda atuou “em prol da ampla disseminação do vírus no território nacional, declaradamente com o objetivo de retomar a atividade econômica o mais rápido possível e a qualquer custo”. O estudo ainda apontou que “a maioria das mortes seria evitável por meio de uma estratégia de contenção da doença, o que constitui uma violação sem precedentes do direito à vida e do direito à saúde dos brasileiros”. Conforme o Ministério da Saúde, em boletim epidemiológico divulgado nesta sexta (22), o número de óbitos pela doença chegou a 215.243.

Vindas da índia, doses da vacina Oxford/AstraZeneca já estão no Brasil

  • 22 Jan 2021
  • 19:53h

Foto: Reprodução / CNN Brasil

Já estão em solo brasileiro as doses da vacina Oxford/AstraZeneca, vindo da Índia. O avião da Emirates pousou no aeroporto do Guarulhos, em São Paulo, por volta das 17h. As vacinas foram produzidas pelo laboratório indiano Serum e compradas pelo Ministério da Saúde.

A carga foi recebida pelo general e ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pelo chanceler Ernesto Araújo e pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria. A carga segue agora para o Rio de Janeiro, onde deve ser desembarcada ainda hoje, por volta das 22h. 

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, e o ministro Pazuello receberão as doses —que serão transportadas, com escolta da Polícia Federal (PF), para o depósito da Fiocruz.

Hoje o presidente Jair Bolsonaro utilizou o Twitter para agradece ao ministro indiano, Narendra Modi, pela liberação da exportação das vacinas. "O Brasil sente-se honrado em ter um grande parceiro para superar o obstáculo global. Obrigado por nos auxiliar com as exportações de vacinas da Índia para o Brasil", escreveu o presidente.

'Kit Covid' do Ministério da Saúde pode causar efeitos adversos, avaliam cientistas

  • 22 Jan 2021
  • 17:11h

Foto: Divulgação

Recomendados pelo Ministério da Saúde e pelo presidente Jair Bolsonaro no tratamento da Covid-19, mesmo sem comprovação científica, hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina e nitazoxanida podem causar reações adversas a longo prazo, afirmam cientistas. De acordo com reportagem do jornal Estado de S. Paulo, estudiosos acreditam que doenças como supergonorreia, causada por resistência bacteriana, podem aparecer.

Quando utilizados para tratar doenças para as quais são indicados, esses medicamentos têm ocorrências raras. Entretanto, tomá-los sem indicação médica e ignorando as funções previstas na bula pode causar tontura, dor de cabeça, aumento da pressão arterial, taquicardia, alterações gastrointestinais e outros efeitos.

O Ministério da Saúde, por meio do aplicativo TrateCov, estimula médicos a prescreverem os produtos - cloroquina e antibiótico para bebês, também, apesar do o ministro Eduardo Pazuello negar o fato.

De acordo com a consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Cristina Gales, "a combinação de hidroxicloroquina e azitromicina foi um tratamento suspenso por causar arritmia, efeito colateral que é um risco para pacientes com doença cardiológica e estava sendo dado justamente para uma população com fator de risco. A gente não sabe dos impactos do uso estendido por semanas e até meses, porque os estudos foram feitos para uso por período curto. Da ivermectina, por exemplo, sabemos que ela se acumula no pulmão, mas a gente não sabe o efeito em longo prazo".

O risco para quem trata outras doenças também pode ser mais elevado, alerta Ekaterini Simões Goudouris, diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia.

“Tem de desconstruir a ideia de que se não fizer bem, mal não faz. Se os benefícios não estão estabelecidos, não justifica submeter a um risco, mas, infelizmente, vários médicos estão fazendo prescrição e há pessoas se automedicando. Tem gente usando esses remédios toda semana para prevenir covid. Usam durante dois, três meses e não se dão conta da interação medicamentosa", afirma.

Em 2020, a procura pelos medicamentos citados aumentou consideravelmente. Ao todo, foram registradas 9,2 milhões de buscas por ivermectina, 3,5 milhões por azitromicina e 2,7 milhões por hidroxicloroquina. A alta foi de 1.201,49%, 53,58% e 2.826,82% para cada um dos respectivos remédios. Os amebicidas, que englobam a notazoxanida, tiveram aumento de 100,3% no faturamento no ano passado.

Infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Maria Cláudia Stockler reforça quais tratamentos são eficazes contra a Covid-19. "O que a gente sabe de tratamento para covid? Dexametasona para quem precisa de oxigênio suplementar. O remdesivir tem impacto para pacientes graves, mas é muito caro. Todo o resto não é nada. Em sites americanos e europeus, não há recomedação para usar azitromicina, hidroxicloroquina e ivermectina", diz.

Em testes realizados pela Coalizão Covid-19 no Brasil, reunindo hospitais e institutos de pesquisa, ivermectina, azitromicina e hidroxicloroquina não apresentaram eficácia.

“No primeiro deles, em pacientes hospitalizados com covid-19 de gravidade moderada, verificamos que hidroxicloroquina ou azitromicina são incapazes de melhorar a evolução clínica dos pacientes. Nos grupos que receberam hidroxicloroquina, com ou sem azitromicina, houve aumento no risco de alterações de exames laboratoriais refletindo lesão do fígado e alterações do eletrocardiograma que podem predispor a arritmias cardíacas”, revela o superintendente de pesquisa do HCor e membro do grupo, Alexandre Biasi.

“O segundo estudo avaliou o efeito da azitromicina em pacientes hospitalizados com formas mais graves de covid-19. Verificamos que não havia efeito algum da azitromicina para estes pacientes” completa. Os estudos com ivermectina e nitazoxanida não foram realizados, mas Biasi diz que o que se tem até agora não é base para sustentar indicação desses medicamentos.

“Alguns dados disponíveis de estudos no Irã, no Egito e na Índia sugerem potencial benefício, mas não há como avaliar conclusivamente os resultados, porque ainda não estão publicados. A nitazoxanida também tem sido estudada por ter efeito in vitro. Mas ainda se desconhece o real benefício nas infecções pelo Sars-CoV-2. Estudo brasileiro sugere redução modesta da carga viral nos pacientes que receberam a medicação, porém não houve efeito nos sintomas”, diz ele.

O uso em larga escala de antibióticos pode causar resistência bacteriana. Pesquisadores das universidades Complutense de Madrid (UCM) e de Barcelona (UB), divulgaram em julho do ano passado estudo que mostrou bactérias capazes de apresentar resistência até 10 mil vezes maior do que se conhece até agora. Segundo Blasi, a azitromicina pode sofrer com esse processo.

Entre essas doenças, está inclusa a "supergonorreia", variante da gonorreia resistente a antibióticos que vem preocupando autoridades de saúde e servindo de lembrete para a prática de sexo seguro. 

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Em semi-intensiva do Sírio-Libanês, Herzem Gusmão não tem previsão de alta

  • Redação
  • 22 Jan 2021
  • 08:27h

(Foto: Reprodução)

O prefeito de Vitória da Conquista, no Sudoeste Baiano, Herzem Gusmão (MDB) continua internado em São Paulo, no Hospital Sírio-Libanês, onde deu entrada no dia 26 de dezembro de 2020, para tratar da Covid-19. De acordo com o último boletim emitido pelo hospital na segunda-feira (18), último disponível, Herzem foi transferido para a Unidade Semi-Intensiva, onde faz uso de cateter nasal e apresenta um quadro clínico estável.  Ainda de acordo com o boletim médico, o gestor não tem previsão de alta. Herzem foi empossado na sexta (8), em uma cerimônia online 

Sesab busca conter avanço da Covid-19 em municípios das regiões sul e sudoeste da Bahia

  • Sertão Hoje
  • 22 Jan 2021
  • 07:42h

A reunião contou com a participação do Secretário Fábio Vilas-Boas e os Secretários de Saúde de Conquista, Jequié, Guanambi, Barra da Estiva, Itabuna e Ilhéus. (Foto: Sesab)

Com o objetivo de conter o avanço de novos casos de Covid-19 e ampliar o giro-leito nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) dos hospitais municipais e contratados, o secretário da Saúde da Bahia (Sesab), Fábio Vilas-Boas, se reuniu nessa quarta-feira (20), com seis secretários municipais de saúde das regiões Sul e Sudoeste. No encontro virtual com secretários de Vitória da Conquista, Guanambi, Barra da Estiva, Jequié, Itabuna e Ilhéus, Fabio Vilas-Boas solicitou um empenho maior dos gestores para reduzir o ritmo de crescimento da Covid-19. "Nos últimos cinco dias, tivemos um crescimento médio superior a 1% em algumas localidades, o que é preocupante. Além disso, peço um esforço adicional para fiscalizarem suas equipes e reavaliarem o perfil dos pacientes internados nas UTIs, pois há relatos de pessoas que ficam internadas por um tempo maior do que o necessário, impossibilitando que novos pacientes sejam admitidos", afirma Vilas-Boas. Atualmente as regiões Sul e Sudoeste possuem 427 leitos exclusivos para pacientes com o diagnóstico da Covid-19. Destes, 185 são de Terapia Intensiva adulto, com uma taxa de ocupação de 85%.

Pazuello nega atraso em insumos da China e diz que país terá 'avalanche' de opções de vacina

  • por Natália Cancian | Folhapress
  • 21 Jan 2021
  • 18:13h

Foto: Marcos Corrêa / PR

Com poucas doses de vacinas contra Covid disponíveis, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, negou nesta quinta-feira (21) que haja atrasos para obter insumos da China necessários para produzir mais imunizantes e disse que o país deve receber uma "avalanche de propostas de laboratórios" sobre vacinas em breve.

Sem citar inicialmente a baixa oferta de vacinas já distribuídas, que abrangem apenas 2,8 milhões de pessoas, e a dificuldade em obter 2 milhões de doses da Fiocruz, Pazuello disse que a pasta já acerta o recebimento de mais doses do Butantan, "enquanto outros apresentam suas propostas".

"Em janeiro, começo de fevereiro, vai ser uma avalanche de laboratórios apresentando propostas, porque são 270 iniciativas no mundo. Temos que ter atenção e muito cuidado para colocar todas elas disponíveis o mais rápido possível dentro da segurança e eficácia", afirmou, pedindo em seguida que as pessoas "confiem no SUS".

As declarações ocorreram em evento do Conasems, conselho que reúne secretários municipais de saúde, para lançamento de uma plataforma para capacitação de 94 mil profissionais de saúde sobre vacinas.

No encontro, Pazuello voltou a fazer ataques indiretos à imprensa e disse que o SUS mantém suas ações, que ocorrem em paralelo a "desgastes diários, fake news e pressões de todos os lados".

Ele também negou que haja atraso na obtenção de insumos da China necessários para a fabricação de mais vacinas pelo Butantan e Fiocruz e disse que o problema pode estar ligado não a uma "discussão política", mas a uma questão "burocrática".

"Estamos em negociação diplomática com a China. Conversei com embaixador chinês, e solicitei entrevista com ele, que foi feita. Ele vai fazer as gestões necessárias, e colocou pra mim que não há discussão política e diplomática, e sim burocrática, e vai ver onde está o entrave e ajudar a destravar", afirmou.

Ainda de acordo com Pazuello, o contrato do Butantan previa entrega até 10 de fevereiro, enquanto o da Fiocruz até 31 de janeiro -daí afirmar que não há atrasos.

Os dois laboratórios, no entanto, têm manifestado preocupação sobre a entrega dos insumos e dizem que a situação deve adiar a entrega de doses.

Sem responder perguntas, Pazuello disse ainda que a pasta planeja acionar a AstraZeneca, com quem a Fiocruz tem uma parceria para transferência de tecnologia e entrega das primeiras doses, apenas após esse prazo.

"No caso da Fiocruz, a previsão é 31 de janeiro. Ainda não está atrasado, mas estamos nos antecipando. Ainda não posso acionar a empresa que fizemos a encomenda, só posso acionar e acionarei no primeiro dia de atraso, que é final de janeiro", disse.

O ministro afirmou ainda que a pasta ainda não tem previsão de entrega das 2 milhões de doses previstas a serem importadas da Índia pela Fiocruz, mas que uma estimativa deve ser dada "nos próximos dias".

Chefe de gabinete que furou fila da vacinação era motorista de ambulância, diz prefeitura

  • BN
  • 21 Jan 2021
  • 11:26h

(Foto: BN)

Após críticas e questionamentos, a Prefeitura de Prado, cidade no interior da Bahia, se pronunciou sobre o caso do servidor que furou fila na vacinação contra a Covid-19. O chefe de gabinete do município, Nailton Batista de Oliva, foi um dos primeiros a ser vacinado com a Coronavac e participou até do vídeo de divulgação da administração municipal.

A escolha, no entanto, repercutiu mal, já que as poucas doses disponíveis — exatas 1.360, de acordo com a prefeitura —, são destinadas aos profissionais na linha de frente do combate ao coronavírus e a idosos em instituições de longa permanência.

Com isso, a gestão publicou uma nota nas redes sociais para esclarecer sua versão sobre os fatos e isentar os servidores envolvidos de culpa. "Não será este fato isolado que irá macular a imagem da administração municipal no combate à pandemia da Covid-19", ressalta.

No texto, a prefeitura pontua que antes de ser nomeado chefe de gabinete, no último dia 4, Oliva atuava como motorista de ambulância. "Se percebe que desde a nomeação o referido servidor sempre esteve vinculado à Secretaria de Saúde de Prado até quando passou a desempenhar a função de chefe de gabinete, recentemente".

A gestão usa esse argumento para dizer que a enfermeira Viviane Silva Jesus, "em razão de já conhecer o Sr. Nailton e considerando a longa e extensa convivência que manteve com o mesmo", decidiu aplicar a vacina nele. "Registre-se que não houve má-fé da enfermeira, não houve intenção clara e manifesta da mesma em burlar a ordem de prioridade da vacinação, nem muito menos utilizou o Sr. Nailton do referido momento para se envaidecer por ter recebido a vacina da Covid-19", defende, acrescentando que desde o início da pandemia ele esteve na linha de frente. 

"O servidor em questão trata-se de homem correto, sério e jamais recebeu qualquer tipo de reprimenda ou advertência nos seus mais de 50 anos de serviços prestados ao município de Prado", complementa a prefeitura.

Mas o fato ainda pode render dor de cabeça à gestão municipal. Isso porque passar na frente dos grupos prioritários da vacinação pode ser considerado crime. De acordo com o advogado Luiz Gabriel Neves, especialista em Direito Penal, a depender do caso, infrações do tipo podem ser enquadradas como prevaricação, corrupção ativa ou passiva. 

O prefeito de Candiba, por exemplo, furou fila com a justificativa de que pretendia "incentivar a vacinação". Ele se tornou alvo de ações de improbidade civil e pública ajuizadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Fábrica de vacinas da Oxford/AstraZeneca na Índia pega fogo

  • Redação
  • 21 Jan 2021
  • 09:50h

Incêndio ocorre no Instituto Serum, que negocia com o Brasil a importação de 2 milhões de doses | Foto: G1

Produtor das vacinas da AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, o Instituto Serum, que fica em Pune (Índia), pegou fogo nesta quinta-feira (21), de acordo com o jornal Times Of India. Informações iniciais indicam que o incêndio atingiu dois andares do Terminal 1, onde está sendo construída uma nova fábrica. Bombeiros foram encaminhados ao local para tentar conter as chamas. O Brasil está em negociação com o Instituto Serum para garantir a importação de 2 milhões de doses da Covishield, vacina desenvolvida pela AstraZeneca. Na semana passada, o governo federal preparou um avião para buscar esses imunizantes, mas o governo indiano não liberou as doses, então o avião não decolou. Nesta semana, a Índia anunciou que ia começar a exportação de vacinas, mas não colocou o Brasil entre as prioridades. Com informações do portal UOL.

Livramento: Após chegada da CoronaVac, médico Valdemir Teixeira é a primeira pessoa a receber a vacina

  • Livramento Manchete
  • 20 Jan 2021
  • 11:42h

(Foto: Livramento Manchete)

Chegou na manhã desta terça-feira (19), em Livramento de Nossa Senhora, as primeiras doses da vacina contra a Covid-19.

As doses da CoronaVac chegaram à Capital da Manga por volta das 09:50h, os imunizantes saíram da cidade de Brumado sob escolta de guarnições da Polícia Militar da 46ª CIPM. O primeiro lote com 273 doses atenderá o grupo de risco específico descriminado na Fase 1 de vacinação, a exemplo de idosos acima de 75 anos e os profissionais de saúde que atuam na linha de frente ao combate a Covid-19, atendendo os agendamentos das Unidades de Saúde da Família – USF.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Livramento, a vacinação seguirá o cronograma estabelecido pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde do Estado da Bahia – SESAB.

A SESAU comunica que os munícipes não busquem nas unidades de saúde a imunização, pois cada USF deverá realizar o agendamento dos usuários em cada localidade, de acordo com o estoque da vacina disponibilizada para o município atendendo a demanda do Ministério de Saúde. O médico Valdemir Teixeira Pessoa, que atua nas unidades de saúde, UPA 24h Dr. Marilton Tanajura Matias e Hospital Dr. Ulysses Celestino da Silva, tornou a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 em solo livramentense. Dr. Valdemir é idoso e pertence o grupo de risco, ele atua na linha de frente no combate à pandemia.

Ressaca de Réveillon? Bahia registra recorde na média móvel de casos de Covid-19

  • Rebeca Menezes / Matheus Caldas
  • 20 Jan 2021
  • 10:41h

(Foto: Reprodução)

Em meio ao início da vacinação em parte das cidades da Bahia, o estado registrou recorde em dois dias seguidos na média móvel de casos de Covid-19. Segundo dados obtidos por meio do boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), os números foram estabelecidos na segunda-feira (18) e nesta terça (19), dia do início da vacinação em Salvador e em outros municípios baianos.

Nesta terça, a média móvel ultrapassou pela primeira vez os quatro mil casos, com 4.066. Na última segunda, foram 3.795. O recorde anterior havia sido registrado apenas em 28 de julho do ano passado, quando a Sesab identificou a média de 3.781 casos.

A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número de casos do dia e dos seis anteriores. Portanto, ainda reflete notificações advindas do período pós-Réveillon, em que houve registros de aglomerações em diferentes partes do estado.

O indicativo se manteve acima dos dois mil desde o início de dezembro. Contudo, entre 23 e 30 de dezembro, retrocedeu de 3.232 para 1.940. No último dia de 2020, no entanto, o número teve um tímido aumento para 1.978 e, desde então, cresce progressivamente.

Enquanto a média móvel registra picos nunca antes vistos no estado, a imunização começa, mesmo sendo numa porcentagem reduzida da população.

Nesta terça, o governador Rui Costa (PT) iniciou, numa solenidade em Salvador, a campanha de imunização, ao lado do prefeito da capital, Bruno Reis (DEM).

A remessa com 376.600 doses da Coronavac chegou à cidade na noite da última segunda. De lá, foi distribuída para todas as regiões da Bahia. Pela manhã, parte das principais cidades baianas iniciou a vacinação, privilegiando, em sua maioria, os profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à Covid-19.

Em Salvador, o plano de imunização segue nesta quarta-feira (20). A campanha terá prosseguimento a partir das 9h, no Hospital Martagão Gesteira. Na unidade hospitalar, serão 273 profissionais imunizados.

A estimativa é que 5,3 mil doses sejam aplicadas nesta quarta, contemplando trabalhadores de 18 unidades de saúde, a exemplo de hospitais de grande porte, UPAs e gripários. Uma equipe formada por 30 vacinadores percorrerá as unidades para efetuar a imunização, que só termina por volta das 18h. 

Segundo o secretário municipal de Saúde (SMS) de Salvador, Leo Prates, o plano é finalizar a primeira parte da campanha até o sábado (22). “Já dei a missão aqui ao meu COE [Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública] para que a gente termine essa vacinação até o sábado com os nove pontos ativos”, resumiu, em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, da rádio Salvador FM 92,3, nesta terça. 

Índia anuncia exportação de vacina para 6 países; Brasil fica de fora

  • por Folhapress
  • 19 Jan 2021
  • 19:18h

Foto: Thirdman / Pexels

A Índia começará a exportar vacinas contra a Covid-19 nesta quarta-feira (20) para seis países, informou o ministério das Relações Exteriores do país. Os destinos das doses serão Butão, Maldivas, Bangladesh, Nepal, Mianmar e Seychelles. O Brasil ficou fora da lista.

O Ministério das Relações Exteriores disse que a Índia fornecerá vacinas contra a Covid-19 aos países parceiros nas próximas semanas e meses, considerando a necessidade de cada um.

O primeiro-ministro Narenda Modi disse que a Índia está aguardando a confirmação das autorizações regulatórias necessárias para enviar as doses também ao Sri Lanka, Afeganistão e ilhas Maurício. No documento divulgado no site do ministério, esses são os únicos países na lista de futuros beneficiários.

"A Índia está profundamente honrada por ser um parceiro de longa data para atender às necessidades de saúde da comunidade global. O fornecimento de vacinas contra Covid para vários países começará amanhã e mais virão nos próximos dias", escreveu Modi em uma rede social.

A Índia recebeu pedidos de dezenas de países, incluindo apelos urgentes do Brasil, para iniciar as exportações da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceira com a farmacêutica Astrazeneca. As doses são produzidas pelo Instituto Serum, maior produtor mundial de vacinas.

O primeiro lote de exportações será enviado para o Butão nesta quarta-feira, mas a quantidade de doses não foi informada. Na quinta-feira (21), 2 milhões de doses serão despachadas para Bangladesh.

O Ministério das Relações Exteriores de Bangladesh confirmou os planos, afirmando que um voo especial da Índia desembarcará em Dhaka na quinta-feira. "Bangladesh receberá 2 milhões de doses da vacina contra Covid-19 Oxford-AstraZeneca da Índia como uma doação em 21 de janeiro", disse em comunicado.

Na segunda-feira (18), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que o governo brasileiro não recebeu até o momento uma "resposta positiva" a respeito de quando será enviada da Índia a remessa de 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pela AstraZeneca, mas que isso pode ocorrer nos próximos dias desta semana.

Na semana passada, a negativa do governo da Índia em liberar as vacinas frustrou os planos da pasta, que contava com os imunizantes para o início da campanha de vacinação no Brasil.

Um avião da Azul deveria buscar as doses e era esperado para retornar ao país até domingo. Contudo, a aeronave que iria ao país asiático buscar o produto nem chegou a decolar.

Fontes diplomáticas em Brasília confirmam à coluna de Jamil Chade, no UOL, que, por enquanto, não existe uma data confirmada para que a Índia possa fornecer os imunizantes ao Brasil. Uma parcela do governo de Nova Déli defende que vizinhos asiáticos sejam atendidos antes que qualquer outro país do mundo.

No Instituto Serum, uma das previsões é de que o abastecimento ao Brasil poderia ocorrer apenas no início de fevereiro.

Enquanto o Brasil ainda aguarda as doses da vacina vindas do país asiático, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu na segunda-feira o embaixador indiano no Brasil, Suresh K. Reddy, para uma reunião no Palácio do Planalto.

Com o atraso, o Ministério da Saúde teve de recorrer à Coronavac para que os estados pudessem iniciar a vacinação. As duas vacinas --da AstraZeneca e a Coronavac -- foram autorizadas no domingo pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso emergencial.