BUSCA PELA TAG "salario"

Prefeitura de Brumado irá antecipar a primeira parcela do 13º salário

  • Ascom | PMB
  • 13 Jun 2019
  • 11:27h

(Foto: Brumado Urgente)

Os reflexos da forte crise econômica que afetou o país ainda são visíveis em muitos municípios, só que em Brumado, a situação é diferenciada, pois, apesar da redução dos recursos, a austeridade administrativa empregada pela atual gestão vem dando frutos muito significativos, comprovando competência e compromisso, já que, enquanto vários municípios estão atrasando os pagamentos, Brumado está na direção oposta. Então, em decorrência disso, visando privilegiar os servidores municipais, o prefeito Eduardo Vasconcelos decidiu que irá antecipar a primeira parcela do 13º salário, o que injetará um bom volume financeiro na economia local. O pagamento será efetuado no próximo dia 20.

Professores continuam com salários cortados após decisão da Justiça, diz Aduneb

  • Redação
  • 13 Mai 2019
  • 12:32h

(Foto: Reprodução)

O prazo de 72h dado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para que o governo estadual efetuasse o pagamento dos salários dos professores, em greve desde 09 de abril, encerrou neste final de tarde de sexta-feira (10), de acordo com a Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb). “Até o presente momento, a coordenação do sindicato não tem a informação sobre o cumprimento da liminar do TJ-BA. A Aduneb lamenta mais esse desrespeito à categoria docente e ao Tribunal de Justiça. A assessoria jurídica do sindicato tomará todas as medidas judiciais cabíveis em defesa dos professores”, diz nota. Após o corte dos salários dos docentes em greve, o governo e a Secretaria da Administração, na última terça-feira (07), foram notificados sobre a liminar favorável aos professores da Uneb.

Médicas estão a caminho de serem maioria, mas ganham menos do que médicos

  • por Angela Pinho | Folhapress
  • 10 Mai 2019
  • 09:17h

(Foto: Ascom | PMB)

Enquanto a medicina se torna uma profissão cada vez mais feminina, um estudo mostra que médicas brasileiras ganham menos do que seus colegas homens mesmo trabalhando em condições semelhantes. A conclusão está em pesquisa de cinco pesquisadores da USP publicada na semana passada no periódico acadêmico BMJ Open. A partir de um levantamento telefônico, eles mapearam salários e condições de trabalho, como local, carga horária e especialidade, de uma amostra de 2.400 médicos representativa do país em 2014.

Constataram que 80% das mulheres se concentram nas três categorias inferiores de remuneração da profissão, de um total de seis. Entre os homens, essa proporção é de 50,8%.

Os dados mostram ainda que elas trabalham mais no SUS (Sistema Único de Saúde), estão mais presentes na atenção primária e fazem menos plantões, enquanto eles dominam as especialidades cirúrgicas e têm mais representantes na faixa etária a partir de 60 anos.

Para analisar a diferença de remuneração, os pesquisadores aplicaram um modelo estatístico que isolou esses fatores. O resultado mostra que, ainda assim, a disparidade persiste. A chance de um homem estar na faixa mais elevada de salário é de 17,1%; entre as mulheres, de 4,1%.

“Mesmo após ajustes de variáveis que poderiam influenciar nos ganhos, médicas ganham menos que médicos. O fato de existir discriminação salarial na medicina mostra que nem em grupo de mulheres de maior escolaridade elas estão afastadas da desigualdade presente na sociedade”, diz Mário Scheffer, professor da Faculdade de Medicina da USP e um dos autores do estudo, ao lado de Guilia Mainardi, Alex Cassenote, Aline Guilloux e Bruno Miotto.

Constatações semelhantes já haviam sido encontradas em estudos de outros países, como os Estados Unidos. No Brasil, o mesmo já foi visto em pesquisas sobre outras profissões.

A desigualdade salarial acontece em um contexto de feminização da medicina no Brasil. Enquanto os homens dominam as faixas etárias mais avançadas, elas já são maioria nas faculdades e entre os profissionais de até 34 anos. De acordo com o estudo Demografia Médica 2018, elas são 57,4% da faixa etária de até 29 anos na categoria —na de 70 anos ou mais, apenas 20,5%.

Para Denize Ornelas, médica de família e secretária geral do Simesp (Sindicato dos Médicos de São Paulo), apesar da presença numericamente crescente, os espaços de poder não se abrem no mesmo ritmo, o que pode influenciar a remuneração.

“A maioria dos diretores de hospital é homem, assim como os de faculdade e os de órgãos públicos. Não à toa, nunca tivemos uma ministra da Saúde”, afirma.

Ela aponta uma certa pressão para que médicas escolham especialidades mais ligadas à mulher e à infância. “Somos vistas como pessoas mais ligadas ao cuidado, o que é um estereótipo.”

De fato, uma comparação entre as especialidades deixa evidente a disparidade de gênero. Homens são apenas 25,2% dos pediatras, mas 91,4% dos neurocirurgiões.

Diana Santana, 36, é uma das exceções. Mulher, negra e mãe de gêmeos, ela queria ser pediatra quando era criança, mas desenvolveu ao longo do tempo um interesse cada vez maior por neurociência, que aumentou na faculdade.

“Estudei piano desde cedo e gostava de fazer bijuteria. Queria unir esse interesse em neurociência com as minhas habilidades manuais.”

Ela conta que, em uma das seleções para a residência, estranhou a pergunta de um dos entrevistadores: “Você pensa em ter filhos?”. “Ele me perguntou coisas que tinham como base o fato de eu ser mulher, não tinham a ver com a minha carreira acadêmica, minhas habilidades, meu currículo. Eram duas vagas, e fiquei em terceiro.”

Foi aprovada na USP e diz não ver problema algum em conciliar a neurocirurgia com a vida em família —nesse caso, com participação igual do marido, frisa.

“Existe essa cultura muito antiga de que as mulheres especificamente devem ter um tempo para o trabalho e um para ficar em casa, mas é uma construção social. Cabe a nós desconstruir.”

CONTINUE LENDO

Rio do Antônio: servidores municipais elevam os protestos sobre novo atraso de salário

  • Brumado Urgente
  • 06 Mai 2019
  • 11:08h

A Prefeitura de Rio do Antônio volta a ser alvo de críticas devido ao atraso de salários do funcionalismo público (Foto: Brumado Urgente)

Segundo informações colhidas pela nossa equipe, a administração municipal de Rio do Antônio voltou a atrasar os salários do funcionalismo público. O fato é recorrente e desta vez deixou os servidores ainda mais revoltados, já que muitos deles estão com vários compromissos em aberto, sem se falar no risco do corte de energia e água. A atual gestão que foi apelidada de “Deca para Mudar” vem dando, segundo os servidores, sucessivos presentes de grego, o que eleva ainda mais o clima de insatisfação. Avaliada como uma das piores gestões dos últimos tempos, recebendo constantes críticas, inclusive de aliados, o executivo municipal enfrenta uma grave crise administrativa, que vem se agravando continuamente. Estradas intransitáveis, falta de médicos e remédios, caos financeiro a ponto de ter um equipamento sequestrado por credor e uma forte crise política vem desgastando o atual prefeito José Souza Alves, o “Deca” que vem prometendo que irá dar a volta por cima e calar os seus críticos com um pacote de obras e ações que irão colocar Rio do Antônio nos trilhos do progresso. A população espera ansiosa, mas, até o momento, o que se vê, segundo os moradores são muito mais promessas do que ações. Tentamos contato com a assessoria do prefeito para saber se já existe uma previsão para o pagamento dos salários atrasados e não obtivemos êxitos, mas, informações de bastidores dão conta que ainda nessa semana o pagamento será feito.