Brumado: Prefeito questiona legitimidade da greve e espera que o bom senso prevaleça

  • 10 Out 2015
  • 13:00h

O prefeito Aguiberto e sua equipe esperam que o bom senso prevaleça nesse impasse com os servidores e professores (Foto: Brumado Urgente)

Após a confirmação de que a categoria dos professores e servidores públicos municipais iriam deflagrar uma greve, o prefeito Aguiberto Lima Dias, juntamente com o seu secretariado, avaliaram qual será a postura que será adotada visando não prejudicar os cerca de 10 mil alunos da rede pública municipal. Em contato com a imprensa o chefe do executivo brumadense iniciou explicando que “primeiramente é bom deixar bem claro que houve uma total boa vontade de nossa parte, onde fizemos todos os esforços para que fosse estabelecido um acordo, tanto que foram mais de 4 meses de negociações, com 7 reuniões, mas, infelizmente não se chegou a um denominador comum”. Dando continuidade à sua linha de argumentação, Aguiberto explicou que “os sindicatos alegam, baseados em cálculos de suas assessorias, que era possível conceder um aumento de 13,1% para os professores e 10% para os servidores, mas eles esqueceram de esclarecer que a base de cálculos utilizada por eles não é a mesma que a do TCM, que é a que utilizamos e é a que vale, na qual são incluídos os terceirizados, então houve  uma discrepância de índices, ou seja, ficou claro não poderíamos dar o reajuste que eles queriam, pois esbarraríamos no limite prudencial, já que o comprometimento com a folha é alto. Então diante disso, como não houve compreensão dessa situação, eles deixaram as negociações e partiram para a greve”. O gestor ainda argumentou que “outro dado importante é que nesse período de 4 meses das negociações também o TCM realizou alterações que acabaram dificultando ainda mais conceder um reajuste maior. Nesse contexto, adotamos um pacote de medidas de contenção de gastos, mas continuamos dando a nossa palavra que daríamos um índice satisfatório, que chegou até 6,5% para os professores e 4,5% para os servidores, mas isso não foi compreendido pelos sindicatos”. E finalizou declarando que “agora iremos analisar a legitimidade da possível greve, já que ela ainda não começou. Esperamos que a lei, que exige um mínimo legal para o funcionamento dos serviços, seja observada, ou se não a irregularidade ficará patente, mas, acima de tudo esperamos que o bom senso prevaleça”. 


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