Incoerências e consequências

  • Por Dr. Cleio Diniz
  • 29 Jun 2015
  • 11:15h

(Foto: Laércio de Morais | Brumado Urgente)

Um velho ditado diz que “de boas intenções o inferno está cheio”. Não entrando no mérito das intenções reais de nossos legisladores esta frase pode muito bem definir, em regra nossos legisladores. O fato é que o resultado do que tem saído a título de leis, apesar de ter por vezes princípios nobres, produzem resultados desastrosos. É certo que na maioria das vezes a cultura é do próprio 

Podemos citar como exemplo, as leis que proíbem e restringem o trabalho do menor. Uma intenção nobre, mas que causa transtornos quando este menor chega na maior idade, busca um emprego digno e se depara com a exigência da experiência. Ora, como ter experiência se antes era proibido de trabalhar? 

Para piorar, tanto a ociosidade da adolescência, quanto a necessidade financeira não alcançada nos primeiros anos de adulto tem sido responsável para empurrar estes menores para a criminalidade.

Outo conflito de leis é resultado prático visto no direito de defesa que é assegurado pela constituição, mas se defender como se existe uma lei que proíbe o porte de armas e coloca o cidadão em desigualdade ao seu algoz. Neste caso, para piorar, o Estado prega que não se deve reagir, garantindo indiretamente ao bandido a segurança para praticar seu crime.

Como vemos, leis são produzidas sem uma visão ampla de seus efeitos, e para piorar se tornou vergonhoso e sinal de derrota admitir tais erros para que os mesmos possam ser consertados.


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