Veja como o Presidente Temer se manifestou diante das denúncias contra ele

  • G1
  • 27 Jun 2017
  • 18:03h

Foto: Reprodução

O presidente Michel Temer afirmou na tarde desta terça-feira (27) que não há provas concretas na denúncia por corrupção passiva contra ele apresentada nesta segunda (26) ao STF pela Procuradoria Geral da República. Segundo ele, a peça acusatória é uma "ficção". Foi a primeira fala de Temer desde que a denúncia foi apresentada, na noite desta segunda. Ele fez o pronunciamento no Salão Leste do Palácio do Planalto. O presidente chegou ao local acompanhado de diversos ministros e parlamentares da base aliada, que se postaram de pé ao lado do presidente em sinal de apoio. Veja os principais argumentos utilizados pelo presidente no pronunciamento: Disse que é vítima de infâmia. Cobrou provas concretas. Afirmou que a denúncia é "frágil" e peça de "ficção". Atacou a PGR e disse que ex-procurador se tornou advogado da JBS. Disse que os acusadores reinventaram o Código Penal e criaram "denúncia por ilação". Afirmou que o "senhor grampeador" Joesley Batista é criminoso. Disse que gravação de conversa com Joesley é "prova ilícita". Criticou o fatiamento da denúncia e disse que PGR quer "paralisar o país". "Somos vítimas dessa infâmia de natureza política. [...] Fui denunciado por corrupção passiva sem jamais ter recebido valores. Onde estão as provas concretas de recebimento desses valores? Inexistem", afirmou o presidente. Na denúncia, Rodrigo Janot afirmou que as provas de que Temer recebeu dinheiro de propina são "abundantes". Antes da denúncia, em um relatório elaborado após as investigações, a Polícia Federal afirmou que as provas colhidas no inquérito indicam "com vigor" que Temer praticou corrupção.


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