Em encontro ONU cobra o Brasil sobre violação dos direitos humanos

  • 07 Mai 2017
  • 10:01h

Foto: Reprodução

Diante dos vários acontecimentos atuais o Brasil foi alvo de muitas críticas na sexta-feira passada sobre direitos humanos na Organização das Nações Unidas (ONU) e saiu do encontro com mais de uma centena de recomendações em temas como direitos dos povos indígenas, execuções policiais, conflitos no campo, perseguição contra pobres e militantes de movimentos sociais, barbárie em presídios, violência contra a mulher e população LGBTI e discriminação contra migrantes. O evento, chamado Revisão Periódica Universal, ocorre a cada quatro anos – a primeira vez foi em 2008 – e é realizado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU. No documento apresentado hoje, o governo brasileiro disse que cumpriu 60% do combinado há quase cinco anos. E citou os programas “Minha Casa Minha Vida” e o “Criança Feliz”, lançado no ano passado, bem como políticas voltadas para pessoas com deficiência e de combate à tortura. Entretanto, para organizações de direitos humanos que participaram do encontro e contribuíram para a revisão da ONU, o percentual do país [de cumprimento das recomendações anteriores] está próximo de zero. Para a Anistia Internacional (AI), uma das entidades que elaboraram relatórios por ocasião do evento, as autoridades brasileiras não apenas foram omissas, como também foram “agentes do agravamento” das violações de direitos humanos no país. 


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