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Pandemia faz disparar desigualdade na permanência de alunos na escola

  • por Paulo Saldaña e Pedro Ladeira | Folhapress
  • 20 Ago 2022
  • 08:01h

Foto: Agência Brasil

 

Além de prejuízos no aprendizado dos estudantes, a pandemia de coronavírus provocou impactos também na permanência de crianças e jovens na escola.

Indicadores oficiais de abandono escolar analisados pela reportagem revelam que, além de o problema ter aumentado na média do país, o abismo regional se intensificou.

Enquanto a taxa de abandono atingiu, no ano passado, 10,7% dos alunos de escolas públicas de ensino médio na região Norte, contra 2,6% no Centro-Oeste. Assim, a distância entre as duas regiões ficou em 8,1 pontos percentuais em 2021 --em 2019, antes da pandemia, essa diferença era de 5 pontos.

 

No ensino fundamental (que compreende do 1º ao 9º ano), os dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) mostram uma situação mais estável, mas também com ampliação da desigualdade. O Norte teve uma taxa de 2,6% no ano passado, a mesma de 2019, mas o Centro-Oeste reduziu esse indicador de 0,8% para 0,5%.
A taxa média do Brasil de abandono nas escolas públicas de ensino médio era de 5,3% em 2019 e foi para 5,6% em 2021. É a primeira alta no indicador desde 2009. No ensino fundamental, ficou em 2,6%.

Esses índices indicam que 945 mil crianças e jovens abandonaram a escola no ano passado.

O Brasil é marcado por desigualdades educacionais históricas. Do ponto de vista regional, Norte e Nordeste apresentam indicadores piores --estudantes negros, indígenas, alunos com deficiência e os mais pobres, em geral, são os principais prejudicados, embora os dados oficiais sobre a pandemia ainda não permitam análises mais definitivas.

Com a pandemia, a rotina da jovem Monica Fonseca, 17, passou a incluir o auxílio aos familiares mais novos na lição de casa, em Fercal, região administrativa do DF (Distrito Federal). Na casa, vivem ela, a mãe Verônica, o padrasto e mais 10 crianças e jovens, entre irmãos e primos.

Em uma manhã de outubro passado, quando as aulas no DF ainda estavam no modelo híbrido, Monica ajudava nas tarefas escolares com o apoio de uma pequena lousa, afixada na sala de casa. Apesar de fazer o papel de professora, ela própria abandonou os estudos após o fechamento das escolas e passou a se dedicar à venda de sorvetes em uma rua do bairro.

"Não queria mais estudar esse ano, daí eu parei. Estava na minha mente que não ia valer a pena", conta Monica. A dificuldade de acompanhar os estudos pela internet e a impressão de que não aprendeu nada colaboraram com a decisão. "Talvez eu até conseguiria passar de ano, mas passaria de ano sabendo pouco, né".

A família é uma das retratadas no documentário "Desconectados", que a Folha lança na próxima semana. A pré-estreia do longa-metragem, que teve parceria com o Instituto República, será no Espaço Itaú de Cinema nos dias 22, em São Paulo, e 24, em Brasília. As sessões serão às 20h com distribuição gratuita de ingressos no local uma hora antes.

"Desconectados" retrata o percurso entre o fechamento e o retorno à escola. Na tela, além do drama do abandono, estão as consequências emocionais e a persistência de pais e educadores. Uma realidade cujos efeitos ainda se prenunciam.

O filme surge um ano após o retorno presencial às escolas, com um diagnóstico precário sobre atual cenário educacional, e às vésperas das eleições. Lidar com os efeitos da pandemia na educação será um dos grandes desafios dos políticos eleitos em outubro.

A coordenadora da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Andressa Pellanda, diz que os retrocessos nesses indicadores comprometem o atendimento das metas do PNE (Plano Nacional de Educação).

"A desigualdade aumentou na pandemia, uma desigualdade de raça, socioeconômica e regional. Norte e Nordeste ficaram de novo mais longe, especialmente por conta da falta de infraestrutura que já existia antes da pandemia", diz ela. "Foi algo que não mudou substancialmente apesar de ter tido tempo para as escolas serem reformadas e haver recursos parados".

Também caíram os investimentos na área nos níveis federal, estadual e municipal.

Pesquisas mostraram que, no geral, a oferta de ensino remoto foi desigual e com baixa eficiência. A maioria das escolas públicas teve de apostar em atividades impressas e contatos via WhatsApp entre professores e alunos.

Os cerca de 38 milhões de alunos de escolas públicas enfrentaram 287 dias de escolas fechadas entre 2020 e 2021, segundo o Inep. A média equivale a quase um ano letivo e meio.

A pandemia foi marcada por uma ausência do MEC (Ministério da Educação) do governo Jair Bolsonaro (PL) no apoio às redes públicas de ensino. Questionados, MEC e Inep não responderam.

O país foi um dos recordistas de tempo sem aulas presenciais. "Se a gente somar alunos, professores e profissionais da educação diversos, são 50 milhões de pessoas. Então ter retornado no ápice da pandemia, significaria movimentar diariamente 50 milhões de pessoas", avalia, também no documentário, o pesquisador João Marcelo Borges.

"Se eu adicionar aqui um responsável só, não estou contando pai e mãe e já estou assumindo que os irmãos estão aqui nessa conta, são 100 milhões de pessoas. É metade da população do Brasil diretamente envolvida com a educação básica", completa ele.

Em agosto de 2021, o CNE (Conselho Nacional de Educação) recomendou, em parecer, que as redes não reprovassem os alunos sem aulas presenciais. As taxas de abandono colhidas pelo Inep mostram uma forte queda na reprovação em 2020 e índices ainda abaixo da média no ano passado.

Pesquisas educacionais mostram que a reprovação é o primeiro passo do abandono. Dessa forma, alunos retidos têm maior chance de largarem os estudos.

Levantamento da reportagem com as secretarias estaduais de educação do país mostra que as redes de ensino têm se atentado ao problema. Das 21 pastas que responderam à reportagem, 20 informaram ter projetos de busca ativa de alunos com ausências persistentes.

Somente o Distrito Federal, onde mora a Mônica e a família, não informou ter iniciativa nesse sentido entre as secretarias que responderam aos questionamentos.

Em Santa Catarina, por exemplo, o governo informou que "mais de 2.000 estudantes retornaram às escolas da rede estadual no ano letivo de 2021" pela busca ativa. As escolas públicas da região Sul, entretanto, foram as que tiveram maior alta nas taxas de abandono de 2019 a 2021, passando de 4,9% para 6,6% no ensino médio.

Também na região Norte há estados com iniciativas positivas na busca por alunos evadidos. O Tocantins informou à reportagem que conseguiu garantir que 12.684 estudantes "renovassem o vínculo educacional" em 2020 por meio da busca ativa e outras estratégias.

"O enfrentamento às desigualdades está relacionado a uma série de políticas voltadas para isso, uma política homogênea não dá conta de garantir", completa Andressa Pellanda.

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Estuda pai, estuda filho

  • ASCOM UNINTER I IRC COMUNICAÇÃO
  • 16 Ago 2022
  • 17:50h

Foto: Divulgação

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Prazo para pagar inscrição no Enem 2022 termina nesta sexta; veja como fazer

  • por Folhapress
  • 27 Mai 2022
  • 16:08h

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

O prazo para o pagamento da taxa de inscrição no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2022 termina nesta sexta-feira (27).
Os candidatos precisam pagar R$ 85 para confirmar sua inscrição e garantir a realização da prova. A taxa é cobrada de quem não conseguiu a isenção do pagamento. As inscrições já estão encerradas.

O pagamento pode ser feito por boleto (GRU - Guia de Recolhimento da União), cartão de crédito ou Pix.

O método de cobrança deve ser selecionado pelo candidato na Página do Participante, na seção "Pagamentos/Isenção".

Veja como fazer:

GRU: pagamento pode ser feito em qualquer banco, casa lotérica ou aplicativos bancários; Cartão de crédito: pagamento é feito via Mercado Pago ou PicPay, com cobrança de taxa administrativa no valor de R$ 2,54 (2,99%) por parte das operadoras; Pix: pagamento é feito por meio de QR code ou código gerado na Página do Participante; Após pagar a taxa, o candidato por conferir o status da inscrição no site.

De acordo com a página do exame, o cartão de confirmação da inscrição será liberado em "data a ser divulgada".

O cartão agrupa informações sobre a prova de acordo com as opções dos candidatos. Ele indica, por exemplo, qual o tipo de prova escolhido, se impressa ou digital, o local, dia e horário de aplicação da prova, a língua estrangeira escolhida, espanhol ou inglês, e o nome informado por pessoas transgênero que tiveram a solicitação para uso do nome social aprovada.

As provas do Enem 2022, nas versões impressa e digital, serão aplicadas nos dias 13 e 20 de novembro.

Ufba dispensa uso obrigatório de máscaras dentro das instalações e indica retomada de atividades presenciais por público mais amplo

  • g1 BA
  • 14 Mai 2022
  • 10:01h

Foto: Divulgação/UFBA

O Comitê de Assessoramento do Coronavírus da Universidade Federal da Bahia (Ufba) indicou nesta sexta-feira (13) que já há condições sanitárias seguras para a retomada das atividades presenciais por pessoas de todas as faixas etárias e portadores de comorbidades, desde que apresentem ciclo vacinal completo.

Além do retorno às atividades presenciais de modo mais amplo, o quadro sanitário indica a suspensão da obrigatoriedade do uso de máscaras em grande parte dos espaços da Universidade.

A conclusão foi tomada após a mais recente avaliação do quadro epidemiológico nas três cidades onde a universidade tem campi: Salvador, Vitória da Conquista e Camaçari.

Apesar da suspensão da obrigatoriedade das máscaras, foi recomendado o uso do item em espaços sem ventilação natural e que proporcionem situações de aglomeração. As pessoas com idade acima de 60 anos ou que tenham comorbidades também foram orientadas a manter as máscaras.

A obrigatoriedade de máscaras já não está mais em vigor na Bahia desde o mês de abril, mas a universidade havia decidido manter o uso do item de proteção. No entanto, a medida foi alterada neste mês de maio já que, conforme aponta o comitê, a atual onda de casos confirmados e óbitos pela Covid-19 encontra-se "muito próxima de se encerrar" e indica que o número registrado nas últimas semanas se aproxima do apontado no início de janeiro deste ano.

Após a nova avaliação do quadro epidemiológico, o Comitê de Assessoramento do Coronavírus da Ufba vai atualizar o Plano de Biossegurança da instituição.

A universidade informou que as normas de biossegurança e realização de atividades presenciais definidas por resolução deverão ser objeto de nova deliberação pelo Conselho Universitário.

Educação domiciliar no Brasil divide governo, defensores e especialistas

  • Folhapress
  • 10 Mai 2022
  • 17:27h

Foto: Reprodução / Poder 360

A possibilidade de que pais eduquem seus filhos somente em casa dividiu a base do governo e gerou dois projetos de lei que se antagonizam quanto ao nível de regulação que a prática teria. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em 2018 que quem quiser optar por isso não comete crime, mas tem que seguir normas que seriam definidas pelo Legislativo.

Dois projetos de lei que procuram disciplinar o homeschooling estão sendo discutidos no Congresso.

O primeiro, relatado pela deputada Luísa Canziani (PSD-PR), libera a atividade com regulações como a necessidade de matrícula em instituição de ensino e avaliações periódicas. Além disso, ele prevê a obrigatoriedade de que um dos pais da criança educada em casa tenha curso superior.

Até quem se posiciona contra o ensino em casa, por princípio, questiona as limitações aventadas no projeto de lei em apreciação no Legislativo. É o caso de Mariza Abreu, consultora em educação. "Sou contra a liberação de qualquer forma que seja, mas exigir que um dos pais tenha faculdade torna essa ideia elitista", afirma.

O outro projeto, protocolado em 2019 pelas deputadas do União Brasil Bia Kicis (PL-DF), Chris Tonietto (PL-RJ) e Caroline de Toni (PL-SC), pretende incluir um parágrafo no artigo 246 do Código Penal explicitando que educar os filhos em casa não é crime. Hoje, a punição prevista é de 15 dias a um mês de detenção, além de multa.

Ele nasceu a partir de um descontentamento de setores defensores da educação domiciliar que julgavam que o projeto de Canziani tinha regras demais para autorizar a prática.

"Temos, aproximadamente, 15 mil estudantes entre 4 e 17 anos, segundo dados da Aned (Associação Nacional de Educação Domiciliar). Ela já acontece, nós temos urgência em tratar desse assunto, as famílias estão desamparadas e contam conosco, contam com a nossa voz", explica Kicis.

O professor Ulisses Schwarz, do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), explica que o STF proibiu o que ele chama de "homeschooling exclusivo", ou seja, "aquele feito sem nenhuma supervisão ou acompanhamento do Estado, ainda que indiretamente".

O educador Carlos Roberto Jamil Cury, especialista no direito à educação, questiona o projeto de Kicis: "no mundo inteiro, em que a educação doméstica é autorizada, há cadastro, regulação e avaliação". Ele reforça que toda a luta da educação brasileira desde a Constituição de 1988 é pela universalização do acesso à escola e, assim, qualifica a liberação do "homeschooling" como um retrocesso.

"Era permitido [o ensino domiciliar] na época do Império, e foi sofrendo sanções à medida que as legislações foram evoluindo", explica. "O que está por trás desses projetos é uma ideia de que a família tem mais importância que a escola na hora de educar, mas, na verdade, são papéis complementares. O que a Constituição e a LDB [Lei de Diretrizes e Bases da Educação] propugnam é uma solidariedade entre escola e família."

A proposta de Kicis foi aprovada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara e espera para ser votada no plenário sem data definida.

A de Canziani a guarda a constituição de uma comissão temporária, segundo a Câmara.

A assessoria da deputada ofereceu informações sobre o projeto, mas negou entrevista. A demora para a tramitação da pauta já causa desconfiança em algumas lideranças pró-ensino doméstico.

Jonatas Dias Lima, presidente da Associação de Famílias Educadoras do Distrito Federal, reconhece que o projeto apresentado pelas deputadas do União Brasil ajuda as famílias que praticam educação domiciliar. "Muitos reclamam da insegurança jurídica, então é claro que é um auxílio. Mas, na nossa visão, o projeto que atende a decisão do Supremo e regulariza a nossa situação é o projeto da deputada Canziani", afirma.

Ele se queixa de uma falta de interesse em fazer a pauta andar. "O governo vive colocando a pauta nos itens prioritários, mas não se empenha de fato", lamenta.

Rick Dias, presidente da Aned (Associação Nacional de Educação Domiciliar), diz que é necessário "o mínimo de regulação possível para a educação domiciliar e estamos longe disso". Para ele, o clima político para a aprovação do projeto "não é bom".
 

De acordo com o professor Fausto Zamboni, da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), o Brasil deve se basear em experiências internacionais. "A prática é permitida em países como EUA, Inglaterra e Portugal e permite, entre outras coisas, mais liberdade para definir o que será ensinado e, portanto, uma educação mais personalizada."
 

Ele afirma que não defende um modelo específico, mas que se deve garantir o direito de as famílias optarem ou não pela educação domiciliar.
 

Schwarz, do IDP, questiona como seria o controle de quem está realmente em educação domiciliar. "Vamos fazer um concurso público para conseguir ter os fiscais? Isso vai ter custos", afirma. Para o professor, em um país com imensa desigualdade socioeconômica e educacional, crianças podem ficar ainda mais vulneráveis sem o devido controle.
 

"Vamos imaginar que uma criança, supostamente em ensino domiciliar, acabe sendo submetida a trabalho infantil, por falta da devida fiscalização dos órgãos públicos. Como vamos ter certeza disso?", questiona.
 

"Não acredito que o governo tenha uma preferência por este ou aquele projeto, eles estão na verdade utilizando uma estratégia de atirar para todo lado. Querem dar uma resposta para quem pratica educação domiciliar e apoia o governo", afirma Marcele Frossard, assessora de políticas sociais da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que é contraria ao "homeschooling".
 

Ela também ressalta que uma estratégia dos grupos defensores da educação domiciliar tem sido aprovar projetos que regularizam a prática nas assembleias estaduais, já que a decisão do STF não especificou qual ente federativo tem competência para legislar sobre o tema.

Inscrição para o Enem 2022 começa nesta terça-feira

  • CNN
  • 10 Mai 2022
  • 07:57h

Foto: GEA/Divulgação

Foram abertas nesta terça-feira (10) as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022. Os estudantes podem se registrar até o próximo dia 21.

Neste ano, além da tradicional versão presencial do exame, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizará 101.100 vagas para os primeiros participantes que optarem pela edição digital.

Tanto as inscrições para a prova impressa quanto para a digital devem ser feitas pela página do participante, no Portal do Inep.

Pré-vestibular virtual de instituto abre processo seletivo para moradores de todas cidades baianas; veja como se inscrever

  • g1 BA
  • 05 Mai 2022
  • 10:02h

Foto: Divulgação

  O Instituto Cultural Steve Biko abriu vagas para um processo seletivo com vagas para um pré-vestibular virtual. As inscrições custam R$ 25 e devem ser feitas através do site do instituto.

Podem participar do processo seletivo as pessoas autodeclaradas negras, moradores da Bahia e que tenham concluído ou que ainda cursem o ensino médio em escolas públicas.

Para se se inscrever, a pessoa interessada deve ler o editorial, preencher o formulário e enviar os seguintes documentos: RG, comprovante de escolaridade, uma foto 3x4 atual, o comprovante de residência com data de vencimento de até os últimos três meses e o comprovante de pagamento da inscrição. 

  Além do processo de documentações necessárias, o interessado precisa fazer uma redação, passar por uma análise de documentos e participar de aulas de conhecimento institucional.

As aulas serão realizadas de forma remota, de segunda a sexta, das 18h às 21h. Aos sábados, domingos e feriados, os estudos e atividades acontecerão em horários a serem determinados pela pela coordenação do curso.

O resultado e a lista de espera serão divulgados no site do instituto

Vestibular da Uesb oferece 1.264 vagas em 47 curso de graduação; saiba como se inscrever

  • g1 BA
  • 04 Mai 2022
  • 20:01h

Foto: Imagem/ TV Sudoeste

  Estão abertas até 16 de maio as inscrições para o vestibular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Estão disponíveis 1.264 vagas para o primeiro e segundo períodos letivos de 2022, nos 47 cursos da instituição.

As provas acontecem nos dias 5 e 6 de junho nas cidades de Itapetinga, Jequié e Vitória da Conquista, onde estão os campi da universidade.

Os candidatos devem efetivar as inscrições no site da seleção. Em seguida, é necessário efetuar o pagamento da taxa de inscrição dentro da data de vencimento informada no boleto. No mesmo site é possível acessar o edital do processo seletivo.

Outras informações podem ser obtidas com a Comissão Permanente de Vestibular (Copeve) pelo telefone (73) 3528-9695, pelo e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp (77) 3424-8721, em horário comercial. 

Governo da BA anuncia nova convocação e oferece mais de mil vagas do programa Partiu Estágio

  • g1 BA
  • 04 Mai 2022
  • 14:48h

Foto: Governo da Bahia

O governador Rui Costa anunciou, nesta quarta-feira (4), uma nova convocação do Programa Partiu Estágio. Através das redes sociais, ele informou que serão chamados 1.312 estudantes universitários, de 96 cursos diferentes, para atuação em órgãos e entidades da administração estadual.

Esta é a segunda convocação do edital, que já abriu mais de três mil vagas em março deste ano. A lista de selecionados pode ser consultada no site institucional da Secretaria da Administração (Saeb) e a documentação exigida deverá ser entregue no órgão público indicado até o dia 12 de maio. Quem não se apresentar neste período poderá perder a oportunidade.

Os alunos escolhidos serão comunicados por e-mail, SMS ou telefonema sobre lista de documentos, local, data, endereço e telefone do local do estágio. Em caso de dúvidas, interessados podem entrar em contato com a coordenação do programa pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (71) 3115-1714.

Do total de selecionados, 842 vão atuar em Salvador e outros 470 estão distribuídos por cidades do interior. A convocação contempla 62 municípios baianos e abrange 55 órgãos públicos estaduais – com destaque às secretarias de Educação, da Saúde e da Justiça

O estágio possui carga horária de 20 horas semanais, sendo quatro horas diárias, com bolsa auxílio de R$ 455, além de auxílio transporte, 30 dias de recesso remunerado. O contrato será feito pelo período de um ano, possibilidade de prorrogação - exceto pessoas com deficiência, que poderão estagiar até o fim do seu curso.

O programa é uma iniciativa do governo baiano para garantir oportunidades de estágio a estudantes universitários de instituições com sede na Bahia. Lançado em 2017, o Partiu Estágio já contratou mais de 15 mil universitários, desde então.

Programa do governo de internet grátis começará em seis municípios e exigirá que aluno tenha celular

  • G1
  • 03 Mai 2022
  • 10:09h

(Reprodução/Agência Brasil)

O Programa Internet Brasil, criado para dar acesso gratuito à banda larga móvel para alunos carentes de escolas públicas, atenderá inicialmente somente seis municípios e exigirá que o estudante tenha aparelho celular, segundo informações de portaria publicada na última sexta-feira (29) pelos ministérios das Comunicações (MCom) e da Educação (MEC).

Lançado em dezembro do ano passado por meio de medida provisória, o programa prevê na primeira fase fornecer chips para cerca de 700 mil alunos de seis cidades nordestinas:

  • Caicó (RN);
  • Campina Grande (PB);
  • Caruaru (PE);
  • Juazeiro (BA);
  • Mossoró (RN);
  • Petrolina (PE).

De acordo com o Ministério das Comunicações, as seis cidades foram selecionadas com base no critério de que o Nordeste é "uma região prioritária para as políticas públicas de telecomunicações devido aos índices de acesso a serviços de telecom inferiores aos de outras regiões".

A distribuição dos chips — a alunos de escolas públicas do ensino fundamental (a partir do terceiro ano, na primeira fase) ou do ensino médio — deverá começar à medida em que ocorrer a adesão ao programa de prefeituras e secretarias estaduais de educação (leia mais abaixo informações sobre a adesão).

O programa foi concebido para permitir o acesso gratuito à banda larga móvel de estudantes de escolas públicas que façam parte de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal — não há limitação de alunos por família.

Na semana passada, o Senado aprovou a medida provisória que cria o programa, que já tinha passado pela Câmara. O texto ainda aguarda sanção presidencial, mas os ministérios já publicaram a portaria com as regras para implementação do programa.

O acesso à internet será realizado por chip e pacote de dados distribuídos gratuitamente. A primeira fase do programa prevê a distribuição e manutenção de cerca de 700 mil chips com tecnologia 4G.

Segundo o Ministério das Comunicações, a franquia de dados (gigas por mês) ainda não está definida porque a contratação dos fornecedores ainda está em fase de análise.

Em nota, o Ministério das Comunicações informou que o Internet Brasil "será implantado de forma gradual, na medida da disponibilidade orçamentária e financeira, dos requisitos técnicos para a oferta do serviço e outras disposições estabelecidas pelo MCom".

Não há, entretanto, data prevista para as novas fases do programa, segundo a pasta.

"O objetivo do MCom é expandir o Internet Brasil para além das escolas listadas no projeto piloto. O cronograma de expansão do Programa ainda não está definido", informou a pasta.

Mais Futuro: prorrogadas as inscrições para o auxílio permanência de estudantes nas universidades estaduais

  • g1 BA
  • 30 Abr 2022
  • 10:06h

Foto: Divulgação/Uneb

As inscrições do programa Mais Futuro da Secretaria de Educação a Bahia, que terminariam nesta sexta-feira (29), foram prorrogadas até 11 de maio e devem ser realizadas através do site.

O programa é voltado para estudantes regularmente matriculados em curso de graduação presencial em uma das quatro intuições estaduais da Bahia , desde que não tenha concluído nenhum outro curso de nível superior, com situação de vulnerabilidade socioeconômica comprovada no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Após a inscrição, a documentação exigida será analisada e homologada pelas Comissões de Seleção, equipes correlatas, ou setor responsável pela assistência e permanência estudantil de cada universidade.

Os estudantes interessados no programa devem apresentar carteira de identidade ou documento oficial com foto, CPF, folha resumo do registro, individual ou familiar, atualizado no CadÚnico, que deverá estar carimbada e assinada pelo órgão responsável pelo fornecimento das informações, e na ausência de carimbo, o servidor responsável deverá registrar o número da matrícula funcional e assinar.

Também serão exigidos o comprovante de matrícula emitido ou disponibilizado no semestre vigente, comprovante de residência em nome do estudante, mãe, pai, avós, ou outro responsável legal e declaração de inexistência de vínculo empregatício.

É preciso ainda comprovar que não cursa e nem concluiu outro curso de nível superior.

O programa é destinado a estudantes dos seguintes perfis:

  • Perfil Básico: composto por estudantes que moram em um município localizado até 100 quilômetros do campus de matrícula e frequência do curso superior. O aluno receberá o auxílio de R$ 300.
  • Perfil Moradia: composto por estudantes que moram em município localizado a uma distância superior a 100 quilômetros do campus de matrícula e frequência do curso superior, e que mudou de domicílio para frequentar o curso. O aluno receberá o auxílio de R$ 600.
  • Perfil Complementar: composto por estudantes beneficiários de auxílio estabelecido por atos normativos de instituições de ensino superior ou entes federativos diversos que atendam aos critérios estabelecidos pelos perfis básico e moradia. O alunos receberá o auxílio variável e limitado aos valores estabelecidos.

Enem 2022: edital e data de aplicação das provas são divulgados

  • Correio Braziliense
  • 29 Abr 2022
  • 14:36h

(crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Enem) divulgou, nesta sexta-feira (29/4), o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022. Versões impressa e digital da avaliação serão aplicadas em 13 e 20 de novembro e as inscrições poderão ser feitas entre 10 e 21 de maio, pela Página do Participante, no site do Inep. 

Para quem não conseguiu isenção, a taxa de inscrição, no valor de R$ 85, deverá ser paga entre 10 e 27 de maio. O prazo final para recursos dos estudantes que tiveram o pedido de isenção da taxa de inscrição negado termina nesta sexta.

A versão imprensa do exame será aplicada em todos os estados e no Distrito Federal, nos municípios listados no sistema de inscrição e no Portal do Inep. Já para a versão digital, foram disponibilizadas 101.100 vagas nos municípios listados no edital. Nessa versão, não existe a opção de fazer o exame em casa e são 180 questões a serem respondidas digitalmente, mas com redação manuscrita.

De acordo com o Inep, todas as questões da prova serão inéditas e, este ano, serão aceitos como identificação, pela primeira vez, os documentos digitais e-Título, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) Digital e RG Digital. Mas, é preciso apresentar nos aplicativos oficiais. Capturas de telas não serão aceitas.

Universidade baiana abre mais de 300 vagas de graduação para pessoas que fizeram Enem entre 2009 e 2020; veja como concorrer

  • g1 BA
  • 26 Abr 2022
  • 07:00h

Foto: Reprodução/TV Subaé

  A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) tem 306 vagas de graduação abertas para pessoas que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre 2009 e 2020. Há opções para 33 cursos.

As oportunidades ofertadas são para o preenchimento das vagas remanescentes do Cadastro Seletivo do semestre de 2021.2.

Para se candidatar às vagas, é necessário não ter obtido nota zero em nenhuma das provas do Enem, independente de ter participado do processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

As inscrições são online e estão abertas até a quarta-feira (27). Para se inscrever, o candidato deve acessar o site do processo seletivo e preencher o formulário de inscrição. O resultado está previsto para a sexta-feira (29).

Neste processo seletivo, não haverá reserva de vagas e todos os candidatos concorrem na modalidade de Ampla Concorrência (AC). 

Enem 2022: resultado do pedido de isenção será divulgado nesta sexta

  • G1
  • 22 Abr 2022
  • 09:55h

Foto: Érico Andrade/g1

O resultado dos pedidos de isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 deve ser divulgado nesta sexta-feira (22). Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo exame, mais de 1,9 milhão de pessoas fizeram a solicitação de isenção.

Ao todo, 1.949.448 participantes submeteram pedido de isenção para a próxima edição do exame.

Tem direito à isenção no Enem 2022 quem:

    vai concluir o ensino médio em 2022, em qualquer modalidade de ensino, em escola da rede pública;

    cursou todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada;

    tem renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio (R$ 1.818);

    ou participante que declare situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda.

Quem se encaixar em algum dos critérios, mas tiver o pedido negado poderá recorrer da decisão de 25 a 29 de abril. O recurso deve ser enviado pela página do participante https://enem.inep.gov.br/participante/#.

Pesquisadores da UESB criam método para ensinar física através da produção de cachaça

  • g1 BA
  • 21 Abr 2022
  • 11:09h

Foto: UESB

Pesquisadores da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), criaram um método para ensinar conceitos físicos da termodinâmica através da produção da cachaça. A aplicação acontece em aulas para alunos do Ensino Médio.

Os professores desenvolveram uma Unidade de Ensino Potencialmente Significativa (UEPS) e ensinam os alunos conceitos termodinâmicos de calor, temperatura e pressão a partir dos processos de destilação da cana.

A ideia surgiu a partir da influência histórica e econômica da cachaça na região, que despertou a curiosidade do pesquisador Gilmar Sousa, mestre em Ensino de Física pela UESB. Em parceria com seu orientador e suborientador, a técnica foi desenvolvida e passou a ser aplicada.

Para os docentes, todo o método foi baseado na realidade dos alunos e por isso a experiência faz com que haja mais interesse pela matéria, por fugir do óbvio e comum da sala de aula. Além de desenvolver a capacidade de explicá-los e de aplicá-los em novas situações.

Os interessados ainda podem encontrar o material didático no site da Uesb