A quem interessa?

  • Por Dr. Cleio Diniz
  • 08 Set 2015
  • 09:37h

(Foto: Laércio de Morais | Brumado Urgente)

Normalmente nos pegamos discutindo o porquê isto não funciona, por que aquilo é diferente do que entendemos ser de direito, por que o que é para um  não é para o outro, ou até mesmo o porquê a teoria de “dois pesos e duas medidas” aplica a casos idênticos. 

A resposta é simples. A quem interessa? A resposta a esta pergunta acaba por  responder a todas as outras, desde um interesse simples ao mais complexo, de  um interesse individual a um interesse coletivo.

Assim quando a cúpula de um dos poderes adota uma posição ou se pronuncia  sobre alguma matéria, na mais profunda realidade está satisfazendo esta  pergunta, tanto quanto um agente ao desenvolver suas funções também  atende a esta pergunta.

O interesse pode pertencer a terceiros, caso em que o resultado dos atos não  agrega vantagem a quem o produz, mas sim a um grupo ou a determinada pessoa em especial, mas o interesse também pode ser próprio, ou seja,  quando aquele ou aqueles que produzem o ato se beneficia de seu resultado,  mesmo que de forma exclusivamente satisfatória, sem ganhos materiais. 

Também pode, o interesse ser positivo ou negativo, sendo o primeiro quando  se faz o ato propriamente dito e o segundo quando se deixa de fazer o ato. 

Certo é que, antes do direito, da justiça, do moral, do correto e de qualquer  outra coisa, temos o interesse, ou melhor, dizendo, aí nos perguntamos: a  quem interessa?


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