PT, movimentos e sindicatos preparam atos de repúdio a atentado contra Institulo Lula

  • Rede Brasil Atual
  • 04 Ago 2015
  • 10:42h

Imagens de câmeras de segurança registraram quando uma bomba foi jogada em frente à sede do Instituto Lula, na capital paulista

O PT e movimento sindical preparam manifestação contra a intolerância e em repúdio ao atentado contra a sede do Instituto Lula, cometido na quinta-feira (30), em São Paulo. Será a primeira de uma série de manifestações contra ataques em que os alvos foram os petistas. As informações são do jornal ABCD Maior. Segundo a nota, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, informou que o primeiro ato em defesa da democracia será dia 16, em frente ao Instituto Lula, local do atentado, no bairro paulistano do Ipiranga. "A partir de agora, nós, dirigentes, vamos construir em nossas bases essa grande mobilização em defesa do Brasil, dos empregos e dos avanços sociais. E tudo isso se traduz, também, na defesa do presidente Lula", disse.

 

Para o dirigente sindical, é "inadmissível" o atentado a bomba. "É um tipo de atitude que aconteceu poucas vezes na história do nosso País e que repudiamos fortemente. Um comportamento de gente pequena, atormentada, pessoas que, com certeza, não deram um centésimo da contribuição que o presidente Lula deu ao Brasil e ao mundo", afirmou Marques. Nesta segunda-feira (3), prefeitos da região do ABC paulista, reunidos no chamado Consórcio Intermunicipal, aprovaram nota de protesto contra o ataque a bomba. "O que aconteceu com o Instituto Lula se trata de um ataque fascista e de extrema-direita. Querem criar uma instabilidade no país quando atacam nosso 'eterno' presidente Lula", disse o deputado estadual Teonílio Barba (PT). "A intolerância ultrapassou todos os limites. Cada dia mais amplia o ódio no país", acrescentou o deputado estadual Luiz Turco (PT). "Terrorista." Foi assim que o prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), chamou o ataque contra o Instituto Lula. "Se houvesse uma pessoa perto de onde jogaram a bomba sofreria ferimentos gravíssimos", protestou o prefeito. O mesmo pensa o presidente do consórcio e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB). "Fico triste com esse tipo de atitude, me envergonha. Na política, tem de discutir ideias e não partir para agressões. A bomba poderia ter matado alguém", avaliou o tucano.


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