Baianos jogaram conforme as próprias conveniências na hora do voto impresso

  • Levi Vasconcelos
  • 14 Ago 2021
  • 13:26h

Em síntese, a oposição está entre Bolsonaro lá, e João Roma e Neto cá | Foto: Reprodução

Os votos dos 39 deputados federais baianos na apreciação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que previa voto impresso obrigatório já nas eleições de 2022 foram alvos de análises ontem entre políticos, e disso resulta, de saída, duas surpresas, uma pró e outra contra Bolsonaro.

A pró: o deputado Jonga Bacelar (PL), que sempre se portou como aliado do presidente, votou contra, como, aliás todo o partido (os outros dois colegas dele, Zé Rocha e Raimundo Costa). Abílio Santana (PL) não quis contrariar o partido e sumiu. Cacá Leão (PP), filho do vice-governador João Leão, aliado de Rui Costa, votou a favor.

O placar final deu 21 a favor, 9 contra e 9 ausentes. Entre estes últimos está o deputado Sargento Isidório (Avante), que nas redes levou fama de fujão. Na real, desde o início da tarde de ontem ele está internado no Hospital Santa Isabel, onde foi operado em consequência de uma hérnia inguinal. Ainda está lá.

Neto

Também chamou atenção o pessoal do DEM, partido presidido nacionalmente por ACM Neto, que anunciou a posição da agremiação: contra.

Paulo Azi, o presidente do DEM na Bahia, não apareceu; Arthur Maia idem; mas Leur Lomanto Junior e Igor Kannário votaram a favor.

Já Elmar Nascimento, agora no PSL, mas também amigo de Neto, não apareceu.

O painel revela a indefinição federal na banda da oposição. O DEM de Neto está meio lá, meio cá; PDT dividido, com Félix Mendonça Jr., presidente estadual, contra, mas o outro parlamentar do partido, Alex Santana, a favor.

Em síntese, a oposição está entre Bolsonaro lá, e João Roma e Neto cá.


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