Sindicato das escolas particulares defende retorno gradativo: “não é uma ansiedade, é necessidade”

  • Redação
  • 24 Set 2020
  • 13:31h

(Foto: Reprodução)

O diretor do Sindicato das Escolas Particulares da Bahia (SINEPE/BA), Jorge Tadeu Coelho defendeu o retorno opcional e gradativo das aulas, suspensas desde março deste anos em função da pandemia do novo coronavírus. 

“Uma pesquisa do IBGE mostrou que apenas 15% da população gostaria de voltar as aulas. Nós pegamos essa pesquisa e propusemos o seguinte, essa pesquisa não é ruim, é positivo se nós olharmos com olhos de gestores, porque se só 15% ou 20% quer voltar, deixa voltar gradativamente. Ao invés de ter um dia D de volta, você ir deixando voltar gradativamente e opcionalmente para os pais é uma forma de você não impactar com força na mesma data”, disse, nesta quinta (24), em entrevista à Zé Eduardo, na rádio Metrópole. 

Conforme ele, o protocolo se baseia em três pilares de retomada: opcional, gradual e atendendo aos protocolos de segurança. “Nós propomos que seja gradativa, para aqueles que estão precisando do retorno. Outros acompanhando as aulas remotamente, com o atendimento aos protocolos de segurança. Não é uma ansiedade, é uma preocupação porque o não retorno agora pode impactar as matrículas do ano que vem, pode gerar demissões, fora o impacto nas crianças, algumas com princípio de depressão. Não digo que é uma ansiedade, mas é uma necessidade”, argumentou. 


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