A eleição em que a urna correu atrás do eleitor
- Levi Vasconcelos
- 17 Jul 2020
- 10:46h
(Imagem Ilustrativa)
Já se viu muita coisa invertida nestes tempos de pandemia, como turistas antes bem vindos virarem visitantes incômodos, mas o Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem de Valença virou a coisa de cabeça para baixo. Em vez de o eleitor ir às urnas, as urnas é que foram aos eleitores.
Valdir Silvestre, o presidente, candidato único, conta que desde abril, em plena pandemia, o mandato dele venceu e precisava de nova eleição. Com a pandemia, grande parte dos 128 eleitores aptos a votar avisou que não ia. Então só teve um jeito: duas urnas, uma fixa e outra itinerante, na porta da fábrica e das casas.
Catou 110 votos, 99 nas ruas e 11 no sindicato. Com um detalhe: nenhum branco, nenhum nulo, 100% nele.
— Ou eu fazia assim ou um sindicato ativo ficaria acéfalo. Foi a salvação.
Será que serve de dica para a Justiça Eleitoral?