Sindicância apura liberação de remédio a médico que morreu com coronavírus

  • Redação
  • 22 Abr 2020
  • 15:32h

O médico Gilmar Calazans realizava o tratamento com hidroxicloroquina e azitromicina na própria casa | Foto: Arquivo pessoal

Uma sindicância foi instaurada para a apurar a liberação de hidroxicloroquina e azitromicina para o médico que morreu em Ilhéus, após ser diagnosticado com Covid-19. A informação foi compartilhada pelo secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, na noite desta terça-feira (21), pela rede social Twitter. De acordo com o secretário, o médico Gilmar Calazans realizava o tratamento com hidroxicloroquina e azitromicina na própria casa, e estava reagindo bem, mas sofreu um mal súbito. Gilmar tinha 55 anos, era hipertenso e diabético. Ele morreu na manhã da última segunda-feira (20). Na postagem, o secretário diz que suspeita que o mal súbito teria sido provocado pela utilização dos dois medicamentos. O secretário destaca ainda que o caso do médico não se tratou de automedicação, já que ele tinha receita para uso dos medicamentos, fornecida por um colega.


Deixando claro que NÃO SE TRATOU DE AUTOMEDICAÇÃO. Ele obteve acesso a receita emitida por um colega do hospital. A medicação foi dispensada pela farmácia da unidade, irregularmente, haja vista que o protocolo SESAB é exclusivo para internados. Uma sindicância foi instaurada.
— Fábio Vilas-Boas (@fabiovboas) April 22, 2020

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