MPT cobra R$3 milhões a granja por trabalho análogo à escravidão na BA

  • G1 Bahia
  • 26 Jan 2017
  • 12:04h

(Foto: Reprodução)

Após flagrar 15 pessoas em situação análoga ao trabalho escravo na Bahia, em novembro de 2015, o Ministério Público do Trabalho (MPT) cobra indenização de R$ 3 milhões a grupo responsável por granja localizada no município de Entre Rios, a cerca de 130 quilômetros de Salvador. O valor de indenização se refere a danos morais coletivos à sociedade. O MPT ainda solicita que o grupo responsável pela granja fique proibido de repetir as mesmas práticas que por duas vezes levaram os procuradores a instaurar inquéritos. A ação que cobra a indenização foi instaurada na terça-feira (24) pela 2ª Vara do Trabalho de Alagoinhas. Segundo o Ministério Público do Trabalho e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que trabalhavam de forma conjunta, os homens foram localizados na Fazenda Sossego, em condições desumanas. Eles estavam na fazenda há cerca de quatro meses e recebiam R$ 6 por tonelada de excremento carregada na cabeça com um balde. Além da situação precária do alojamento, os trabalhadores não tinham carteira assinada e eram obrigados a começar a jornada às 3h, sem hora para terminar.


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