Bahia, Alagoas e Sergipe realizam força-tarefa para salvar o 'Velho Chico'

  • Tribuna da Bahia
  • 23 Nov 2016
  • 19:02h

Desde o dia 21 de novembro - até o fim do mês -, mais de 400 profissionais participam da Fiscalização Preventiva Integrada do São Francisco (FPI) da Tríplice Divisa, que envolve os estados de Bahia, Alagoas e Sergipe. São promotores de Justiça, procuradores da República, procuradores do trabalho e técnicos de 56 instituições e entidades que formam uma grande força-tarefa na tentativa de salvar o rio da integração nacional da depredação ao qual vem sendo exposto. Os resultados da operação será apresentado em audiência pública, no dia 01 de dezembro, em Paulo Afonso.  Coordenado pelo Ministério Público da Bahia, a força-tarefa conta com a parceria de trinta órgãos do estado, a exemplo do Comitê de Bacias Hidrográficas do São Francisco (CBHSF), Inema, Ibama, Crea, Ipac, Adab, Seagri, Sefaz, Incra, Funai, Marinha, Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, entre outros. 

A operação atua nas áreas de saneamento, fauna, propriedades rurais, mineração, loteamentos, psicultura, patrimônio cultural, patrimônio espeleológico (cavernas), combate a agrotóxicos e comunidades tradicionais indígenas e quilombolas. Na Bahia, estado pioneiro nessa ação de fiscalização, onze municípios estão sendo visitados: Paulo Afonso, Jeremoabo, Pedro Alexandre, Macururé, Abaré, Rodelas, Glória, Chorrochó, Santa Brígida, Canudos e Coronel João Sá. O objetivo é cuidar da saúde e da segurança do trabalho dos ribeirinhos e dos patrimônios natural e cultural dos municípios que integram a Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. “A união de tantos órgãos e entidades representa uma ótima oportunidade para que possamos ampliar a potencialidade de atuação na defesa da sociedade, do meio ambiente e da saúde pública. Então, a mensagem que queremos passar é que a FPI do São Francisco se apresenta como um programa continuado e permanente, que visa, especialmente, preservar a qualidade ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e a qualidade de vida do seu povo. Nossa missão é permanecer diagnosticando os danos ambientais causados contra o manancial e sua população, adotando as medidas preventivas e de responsabilização dos agentes causadores de todos esses males”, declara a promotora do MP-BA Luciana Khoury, coordenadora da FPI Bahia.


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