Uso de 'acarajé' como nome de operação da Polícia Federal é criticado

  • 23 Fev 2016
  • 13:09h

(Foto: Reprodução)

No mínimo “infeliz”. Foi assim que o vereador Gilmar Santiago (PT) classificou o nome Operação Acarajé colocada pela Polícia Federal na 23ª etapa da Lava Jato com a justificativa de que era com o nome do bolinho de feijão frito no dendê que operadores se referiam a “propina”. Defensor do culto afro, Santiago ouviu muitas reclamações de baianas de acarajé de Salvador com a operação e deu razão às mulheres. “O acarajé é um patrimônio imaterial, faz parte da cultura baiana. Associar o acarajé a uma coisa negativa como uma operação sobre corrupção é inadequado". Na visão do vereador, as pessoas que escolhem os nomes dessas operações da PF demonstram pouca criatividade. O ofício de baiana de acarajé, que produz a tradicional iguaria, é reconhecido pelo Ministério da Cultura como patrimônio cultural imaterial.


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